pelo meu reader…..

Bom, vamos a mais um post sobre o que encontrei de interessante pelo meu reader.

Para iniciar, quero compartilhar este texto “Diploma para quê?” da Ligia Fascioni. Ele não é novo e não estava na atualização de meu reader, mas fuçando no blog dela acabei encontrando-o e vale o comentário e citação neste post. Não o copiei e colei aqui pois não pedi permissão para ela, então fica aí o link. Posso copiar e colar aqui na íntegra os que eu gostar Ligia????

Ela tem muito material interessante em seu site e em seu blog que vale a pena vocês conhecer.

Hoje que percebi que ainda não tinha colocado o link do blog dela aqui no meu blogroll. Agora já está devidamente arrumada esta minha falha ok Ligia? Mais que merecida a citação de seu trabalho aqui.

Bom, com relação ao texto é aquilo que eu sempre escrevo: um diploma só – ou vários de vários níveis como ela diz no texto – não valem absolutamente nada se você não coloca todos estes conhecimentos em prática no dia a dia. Nem as revistas, nem as IES, nem eu e nem os outros blogs mentem quando dizem que a atualização e especialização profissional são importantíssimas em nossa área, porém,

“Não estão. É que, teoricamente, se você tem vários diplomas, teve acesso a vários conjuntos de informações específicas. Isso aumenta muito as suas chances de recombiná-las e criar algo que, de fato, tenha valor para o mercado. Que faça diferença na vida das pessoas. Que seja desejável a ponto de alguém poder pagar mais por isso. Quanto mais cursos, mais combustível e mais matéria prima para converter em excelência. Quem sabe aproveitar isso, ganha mais, claro.”

Leiam este texto, ele esclarece muitas coisas em poucas linhas ok?

E parabéns Lígia por mais este brilhante texto!!!

Encontrei também este vídeo no Youtube mostrando a importância do Design na nossa vida, brincando com dois mundos paralelos:

1 – com a presença do Design em todas as suas áreas

2 – sem a presença do Design

Simples, bonito e vai direto ao ponto. Foi feito, pelo que entendi, por um grupo de estudantes de Design da UFRGS.

Parabéns pela iniciativa e pelo resultado pessoal!!!

Por falar em resultados e aplicação dos conhecimentos adiquiridos em busca de algo novo, diferente, até que ponto você tem aplicado seus conhecimentos em seus projetos?

Você é daqueles que prefere especificar mobiliário de lojas ou é do time da criação personalizando seus projetos?

Pois é, tenho percebido uma grande quantidade de profissionais da área de Design de Interiores/Ambientes acomodando-se dentro de lojas de planejados e buscando as terríveis RTs.

E onde você enfia todo o conhecimento restante que adiquiriu em seu curso? Pra que então você investiu tempo e dinheiro na sua formação? Especificar modulados onde o vendedor é quem vai fazer o projeto qualquer um faz, até minha vizinha de 5 anos. Isso não faz o Designer pelo contrário, depõe contra a nossa profissão. Transformam o Designer num mero decorador ou pior, atestam o que falam e escrevem por aí que esta área é coisa de madame desocupada.

Isso inclusive reforça a visão tosca que alguns arquitetos* disseminam aos quatro cantos contra a nossa profissão sendo inclusive um dos “boatos” de que o CAU – recém aprovado e em fase de implantação – deve restringir a área exclusivamente para arquitetos. Estão usando erradamente a denominação “arquitetura de interiores” como sinônimo de Design de Interiores – o que é um erro gravíssimo e demonstra total e absoluto desconhecimento sobre as duas coisas – uma vez que muitos profissionais formados em Design de Interiores/Ambientes estão manchando a profissão com atitudes umbiguistas e equivocadas abrindo então esta brecha.

Gente, com as matrizes curriculares dos cursos de Design de Interiores/Ambientes é inadmissível que esse tipo de atitude aconteça. Buscar soluções exclusivas, criativas, inovadoras e que atendam principalmente à personalidade do cliente é fundamental. E não é numa loja de planejados ou de móveis prontos que isso vai acontecer. Não mesmo!

Nem é tão difícil assim chegar a uma solução com identidade própria. Veja este exemplo:

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Fotos: String_Gardens

Observem como uma solução simples deu um toque todo especial neste projeto. Tá, eu sei que isso não tem muito a ver com as soluções de mobiliário que eu vinha falando, mas faz parte do processo criativo.

Por falar nisso, você só projeta quando tem um cliente ou faz isso diariamente como forma de estudo, testes, aplicações, etc? Prefere deixar a sua mente atrofiar ou explora seus conhecimentos, pesquisa sobre novas coisas?

Olhem o que Robert Butkovic fez: estipulou que produziria 100 logos diferentes em 100 dias. Não foram projetos para clientes mas sim apenas uma forma de desenvolver, explorar e ampliar o seu pensamento criativo. Esse tipo de atitude serve como estudo através do qual acabaremos descobrindo e criando muitas coisas. Só temos a ganhar com esse tipo de atitude.

Outra coisa é a absurda falta de união dos profissionais. Vejo uma grande parcela olhando o colega profissional como um inimigo comercial e não como um aliado até mesmo quando o assunto refere-se a questões como a regulamentação profissional que é de interesse de todos: nós profissionais, nossos clientes e o mercado.

#ficadica: se não nos unirmos urgente a coisa vai ficar feia em pouco tempo. Vamos levar uma rasteira e depois não adianta ficar de chororô por aí não.

Então pessoal, que tal começar a levar mais a sério a profissão e trabalhar pelo coletivo em benefício de todos nós?

Vamos parar de olhar apenas para nossos umbigos quando o assunto refere-se à atuação e exercício profissional?

Pensem e reflitam seriamente sobre isso ok?

Abraços e até o próximo post.

.

*alguns arquitetos: não me refiro a todos os arquitetos mas como a expressão diz, apenas a alguns que insistem em denegrir, deturpar, desinformar, fazer denúncias vazias e atrapalhar os trapalhos desenvolvidos pelos Designers de Interiores.

como anda o seu vocabulário?

Neste final de semana tive mais um módulo da pós. Desta vez a grata surpresa foi a aula com o mestre Glaucus Cianciardi (Belas Artes-SP) no módulo Design de Interiores Residenciais.

Não preciso escrever aqui que o cara é fera, conhece e entende pacas sobre o assunto. Foi simplesmente brilhante a aula. Aos poucos vou compartilhando com vocês algumas coisas sobre este módulo.

Uma coisa que me deixou bastante feliz foi ver, no meio do material distribuído, o  meu modelo de contrato já disponibilizado para vocês aqui no blog, como modelo padrão que está sendo divulgado e distribuído a todas as turmas do IPOG.

UIA!!! Virei bibliografia, agora oficialmente ahahahaahha.

Bom, mas vamos ao que realmente interessa então neste post. Como anda o seu vocabulário profissional?

Este é um tema bastante complicado de ser apresentado pois os regionalismos e jargões profissionais existem e sempre há bastante resistência na aceitação de termos, muitas vezes, oficiais em detrimento daqueles comumente usados. E isso não deixou de acontecer aqui em Londrina neste módulo.

Os termos oficiais existem sim porém, no dia a dia das obras e contatos diversos acabamos assimilando e colocando em uso palavras mais “fáceis” ou populares. A lista abaixo eu fui anotando no meio da aula e confesso que me peguei rindo diversas vezes por causa de algumas delas comparando-as com as que eu uso. Não estão em ordem alfabética e tampouco com a definição exata pois foram sendo anotadas no decorrer da aula. Mas já dá para vocês terem uma excelente idéia. Vamos lá:

Apuí: fibra natural possível de vergar. Ela não racha ou trinca quando “entortada”.

Boiserie: Revestimento de paredes típico dos séculos XVII e XVIII. Trata-se de painéis de madeira adornados com baixos-relevos.

Lambri: a mesma coisas que bouaserie – painel de madeira na parede porém sem entalhes e baixos relevos.

Woodflex: madeira plástica.

Escabelo: banco de origem africana.

Etologia: delimitação de espaços. Pense no mesmo que um animal delimitando o seu espaço ou território. Da mesma forma, nós humanos fazemos isso em nossos lares.

Frugalidade: busca pela simplicidade.

Stimmung: criar um stimmung para o espaço. Atmosfera do espaço. O elemento primordial para a criação de um stimmung é a luz.

Mélange: ecletismo, mistura de estilos.

Vintage: peças que marcaram determinada época. São o que as revistas chamam de clássicos do design.

Baldaquim: estrutura (balaustres) sobre as camas para fixar tecidos (dosel).

Alabastro: pedra translúcida de cor amarelada, bastante usada em iluminação.

Alma: um espaço que eu deixo entre um quadro e outro ou entre objetos. Necessário para que a composição e o olhar “respirem”.

Aplique: arandela de parede de estilo clássico.

Bandeira: parte superior da porta (janela) para auxiliar na ventilação e iluminação naturais.

Bay window: janela avançada.

Chinoiserie: qualquer coisa de influência chinesa.

Blanc d’chine: branco chinês.

Chine blue: azul chinês, tendência para casas junto à água.

Botonê: botões colocados no estofado que ficam na superfície.

Capitonné: botões mais para baixo, mais afundados no estofamento.

Bordure: faixa (de acabamento) externa dos tapetes clássicos.

Border: mesma faixa mas em modelos contemporâneos.

Brise-brise: meia cortina colocada na parte metade baixa da janela. A parte de cima chama-se sanefa.

Cabuchon: (ou toseto) detalhes no piso.

Colchão grego: o que chamam de futton.

Cantaria: revestimento em pedra.

Casual: frugal, simples.

Clapboard: revestimento de parede em escamas feita com gesso acartonado na horizontal.

Clean: década de 80, limpeza formal, bastante minimalista.

Damier: piso em duas cores ou texturas com a função de gerar movimento.

Day bed: cama para área de piscina e praia com cobertura em tecido.

Dipitco: quadro em duas partes.

Triptico: quadro em tres partes.

Debrum: costura grossa (reforçada e aparente) em estofados.

Draperie: um tecido preso à parede para dar acabamento às cortinas.

Espaleta: parede geralmente usada para dar acabamento (laterais de armários por exemplo com no Maximo 50cm) mas pode ser usada também como elemento compositivo.

Faiança: é uma porcelana mais grosseira, rústica. Usada bastante no estilo provençal Francês.

Faux: ou fake – coisas falsas que imitam outras.

Ferronerie: serralheria.

Frontão: parte fronteiriça da lareira.

Roda pia ou saia: para bancadas de banheiros.

Galuchat: revestimento com pele de arraia esticada. Mais anti-ecológico impossível.

Gregas: grafismo ou desenho espiral de tendência grega.

High tech: alta tecnologia aparente, exposta.

Housse: capa de cadeira.

Japonaiserie: influência japonesa na decoração.

Kitsch: não é mau gosto e sim uma irreverência, brincadeira de bom gosto.

Loft: espaço comercial ou industrial (geralmente galpões) que passou por um processo de retrofit arquitetônico para ser tornar um espaço residencial. Nem de longe loft quer dizer estes apartamentos ou casas construídas de forma integrada que vemos hoje.

Masstige: a peça de mais prestígio, elegância e destaque da ambientação.

Óculum: abertura circular na parede que não abre como a janela.

Off White: tons de branco ou branco sujo que não o branco puro – 001.

Panejamento: um trabalho com tecido colocado nas paredes como composição. Bastante comum em festas e casamentos. Pode ser chamado também como draperie.

Peanhas: suporte afixado na parede para colocar algo em cima, mão francesa.

Peça curinga: é a peça versátil no ambiente que pode ser utilizada de varias formas devido a sua versatilidade.

Repaginar: trocar a composição interna.

Reformar: envolve a parte arquitetônica.

Retro: estilo das décadas de 50, 60 e 70.

Faux boiserie: parede falsa de madeira.

Saia e blusa: forro em duas folhas, padrão da casa colonial brasileira. Neste caso dá a sensação de descer o pé direito.

Tabica: espaço deixado entre a parede e o forro. Na verdade é a junta de dilatação. Deve ser pintado na cor da parede e não do forro para um melhor efeito.

Trompe l’oeil: enganar os olhos. Falsa perspectiva ou falsa representação de algo feita com pintura. Pode ser aplicado em paredes, tetos, pisos ou móveis. Pintura parietal.

Verdure: é o tema da tapeçaria para paredes.

Washed: efeito lavado.

Composé: é a combinação de padronagens, cores e texturas.

Incrustração: aplicação de metal sobre a madeira.

Marchetaria: junção de lâminas de madeira. Não necessariamente para formar desenhos e recortes.

Laca: é uma resina natural aplicada sobre a madeira. Nada tem a ver com o que o mercado chama de laca para mobiliário. Nem na aparência.

Plafonnier: luminária de sobrepor. É o que chamam de plafon.

Existem ainda muitos outros termos. Dentro de cada parte de um projeto existem estes termos como por exemplo no panejamento. Porém, o mais acertado é você adquirir o seguinte livro para saber certinho o que é cada um deles:

MOUTINHO, Stella Rodrigo Octavio; et alli, Dicionário de artes decorativas e decoração. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999

Lembro que devemos ter bom senso quando do uso deste vocabulário junto aos clientes que geralmente são leigos. Ao mesmo tempo em que estes podem passar uma imagem positiva do profissional, demonstrando o seu conhecimento e segurança, para outros clientes pode passar uma informação boçal, arrogante. Imagine então usar estes termos numa obra junto aos operários.

Portanto devemos conhecer os termos, seus significados e as palavras mais simples (jargões) que dizem o mesmo e também saber quando, como e com quem utiliza-los.

Espero que se divirtam fazendo biquinho para falar varias delas já que a maioria tem origem francesa.

Até o próximo post

Vantagens da luz – LD

Uma das grandes vantagens em contratar um profissional de Light Design, por um profissional devidamente capacitado e habilitado, é o aproveitamento da plasticidade e, dependendo dos equipamentos utilizados, o lado mutável, ilusório, lúdico que a luz é capaz de nos proporcionar.

Colocar-se diante do mercado, dizendo-se ser, como um Lighting Designer hoje em dia é fácil graças à web. Nela encontramos facilmente as características, fundamentos, discursos e entrevistas de profissionais reconhecidos e que ao lê-las, muitos acabam incorporando no seu discurso no dia a dia profissional. É o caso do trabalho em cenas de luz. Hoje não se ilumina mais um ambiente mas sim as possíveis cenas que nele podem ser montadas.

Porém, o grande diferencial entre um Light Designer e um iluminador é o seu conhecimento técnico e as aplicações não comerciais/comuns/usuais que vemos infinitamente repetidos nos projetos por aí. É a capacidade de leitura dos espaços, adaptar equipamentos, criar novos equipamentos quando necessário.

Muitas vezes, um projeto que um iluminador iria surtar para resolver além de ter um alto custo, um Light Designer consegue resolver num piscar de olhos. Observe as imagens abaixo da mesma fachada:

Perceba que não foi feita alteração alguma nesta fachada. Provavelmente, se um iluminador comum tivesse pego este projeto o cliente teria um alto custo com instalações elétricas, muitas luminárias espalhadas pelo plano, alto consumo energético e, muito provavelmente, ela se pareceria e muito com as fachadas vizinhas.

Já o Light Designer consegue ver além da fachada, colocar a sua pincelada artística e aplicar conceitos e equipamentos que para um iluminador comum é dificil conceber pela simples razão dele desconhecer equipamentos e aplicações.

Taí o que foi usado para esta fachada. Dois projetores de imagens, ligados a um software e só.

 

Adesivos de parede

ou tatuagens de parede, como quiser. Porém não só para paredes. Temos também para pisos, eletrodomésticos e onde mais a sua criatividade passear…

O fato é que este acessório nos permite brincar com, e alterar os ambientes quantas vezes quisermos. De fácil instalação e com uma também fácil remoção – que não estraga as paredes – os adesivos vem ganhando força e público a cada dia.

O melhor de tudo é que qualquer imagem pode ser transformada em adesivo. Até mesmo aquelas de tatuagens  e artes gráficas que encontramos em diversos sites na internet. Mas atente-se sempre para os Direitos Autorais antes de utiliza-las ok?

Encontrei dias atrás o site DizDecor, especializado em adesivos, que são vendidos através do site. Esta empresa tem produtos de designers nacionais e internacionais inspiradas na cultura POP.

Outra facilidade desta empresa é a parceria com a Camiseteria onde eles transpõem as imagens das camisetas para o vinil para que você possa aplica-los em suas paredes.

A Diz Decor também possui um blog destinado aos amantes do vinil (adesivos). Vale a pena a visita.

Os preços são bastante acessíveis.

Não sou adepto de fazer propaganda de empresa alguma uma vez que nós profissionais temos de ficar isentos de “amarras” comerciais para o bem de nosso trabalho e, principalmente, para o bem do cliente. Mas esta empresa merece sim este publieditorial gratuito não só pelo excelente trabalho desenvolvido, mas, principalmente, para mostrar a todos a diferença que faz contratar empresas sérias e que entendem realmente do assunto.

Só atentem para não cometer erros por desatenção, especialmente quando utilizar frases e textos:

Por essas e outras que é sempre imprescindível que a empresa contratada te envie um layout da aplicação antes de confecciona-lo.

Na imagem acima tem um erro gritante. Quem consegue encontra-lo?

Curta mais esta técnica disponível e acessível para valorizar e alterar os seus espaços ou de seus clientes.

Leds Orgânicos

Já havia postado aqui, bem no início deste blog uma pequena matéria sobre isso, mas vale a pena “sugar” esta da revista ABCDesign.

 

Recebo muitas sugestões de produtos aqui para a revista. A maioria é legal, mas normal.

Quando recebi esta sugestão da OSRAM, achei bem mais interessante. Leds Orgânicos ou OLEDS.

Com uma nova composição para os diodos produtores de luz, os leds orgânicos mantém as qualidades de eficiência de energia, baixa voltagem e design livre de mercúrio, mas, além disso, possui algumas propriedades impressionantes: a fonte não é uma coleção de pontos de luz individuais, mas uma superfície uniforme geradora de luz.

“Será possível usar OLEDs como fontes de luz flexíveis ou transparentes”, garante Guilherme Sartori, gerente do departamento de Semicondutores Óticos da OSRAM. “Um OLED transparente em um telhado poderá transmitir luz natural ao interior da residência durante o dia. No entanto, à noite, quando ligado, fornecerá uma iluminação artificial fascinante”.

Outra diferença em relação à iluminação convencional é a fonte que gera luz. Graças à própria estrutura, será possível não apenas produzir OLEDs muito finos, mas também escaláveis, ou seja, manipulá-los da maneira que for mais conveniente.

Seria possível transformá-los em telas de televisão com poucos centímetros de espessura, ou algumas divisórias e paredes poderão ser substituídas por OLEDs na nova Era das luzes.

“Quando um funcionário de uma empresa quiser fazer uma reunião, por exemplo, poderá acender quatro paredes inteiras de luz no meio do escritório e criar uma mini-sala, sendo que as paredes serão coloridas e ninguém, do lado de fora, enxergará o seu interior”, exemplifica Sartori.

As possibilidades vão além. Estão em estudo aplicações para estas novas fontes de luz na indústria automotiva, criando uma perfeita integração de todos os elementos que compõe a iluminação dentro do pára-brisa.

Ou seja, bem interessante…

Hoje, a utilização desse material ainda não é viável financeiramentea, mas a empresa acredita mas em um futuro próximo essa idéia deve se difundir. Especialistas prevêem que o mercado deve valer milhões em 2015. Quem está dando o primeiro passo para a utilização do OLED é o designer Ingo Maurer.

Conhecido no mundo todo por utilizar a iluminação como obra de arte, o alemão apresentou no Light&Building 2008, uma das maiores feiras de iluminação do planeta, a luminária Early Futures, que tem formato de mesa e demonstra o enorme potencial dos LEDs orgânicos. Maurer utilizou placas com uma área de 132 x 33 milímetros para uma luminosidade de 1000 cd/m2 (candela por metro quadrado).

O tempo de vida da luminária é de aproximadamente 2.000 horas. Para Maurer, “a Early Future representa um estágio importante na transição do objeto abstrato para iluminação funcional projetada”. Não há mais dúvidas, os LEDs orgânicos vieram para ficar

Obrigada ao Rubens Nogueira (assessor da OSRAM) por ter conseguido as fotos!
Sugado: Revista abcDesign