Do It Yourself (DIY) – perguntas a se fazer antes de começar uma reforma sozinho(a)

Para auxiliar os clientes a eliminar as frustrações na hora de se decidir a enfrentar um projeto de melhoria em casa sozinho(a) (Do It Yourself – DIY), ou contratar um profissional de design de interiores/ambientes, segue uma lista de perguntas para fazer a si mesmo(a) que vai ajudá-lo(a) a tomar a decisão correta.

Seja para apenas melhorar a sua sala ou redesenhar a ambientação de vários cômodos de uma só vez, isso nos obriga a prever e planejar corretamente para alcançar os resultados desejados que temos em mente. Embora você possa ter talento criativo para usar as cores em sua casa e seus amigos e familiares lhe digam que seu bom gosto para decoração são excepcionais, como você sabe realmente se quer assumir os riscos do projeto por si mesmo (DIY) ou deve contratar um profissional?

Aqui estão perguntas para ajudá-lo(a) no processo. Depois de terminar de anotar suas respostas, só você mesmo(a) pode tomar essa decisão.

1. Ao olhar para o calendário, você tem grandes blocos de tempo disponível a cada semana para as tarefas que o projeto vai exigir?

2. É fácil e natural que você coloque uma amostra da tinta que será usada na pintura ao lado de uma amostra de tecido e imagine o resultado, de como as cores e materiais ficarão depois de finalizados no ambiente que você quer modificar?

3. Quando você pensa em reformar três cômodos de sua casa, fazer as tarefas necessárias para você o(a) faz se sentir cansado(a), considerando que você terá que fazer tudo sozinho(a) (DIY)?

4. Você alguma vez já comprou tintas ou acessórios para um dos ambientes e depois já não tinha mais certeza sobre as cores e arranjos que você escolheu?

5. Você achou inspiração para reambientar um ou mais cômodos de sua casa a partir de uma foto em uma revista da moda, mas agora você não tem certeza se você gosta do estilo, se retro, eco-friendly, minimalista, tradicional ou contemporâneo?

6. Você tem dificuldade de definir-se com relação ao estilo que deseja para sua casa?

7. Você é a única pessoa tomando as decisões sobre cor e decoração ou você vive com mais pessoas que discordam totalmente ou parcialmente com as mudanças que você está prestes a realizar?

8. Seus planos incluem mais que fazer alterações com tintas, tecidos e escolha de acessórios?

9. Para alcançar seus objetivos desejados para melhorar a sua casa, será necessário derrubar paredes ou realocar fontes de água,e componentes elétricos e cabeamentos telefônicos  e de TV?

10. Você tem dinheiro disponível agora porque você estava pensando em comprar uma casa nova, mas recentemente decidiu ficar em sua casa atual em vez de se mudar para outra casa e começar tudo de novo?

11. Você vive em uma parte histórica da cidade e você gostaria de ter o interior de sua casa que refletisse a área onde você vive, mas você não tem a menor idéia por onde começar?

12. Você vive em uma parte histórica da cidade e você gostaria de ter o interior de sua casa totalmente diferente da área onde você reside, mas você não tem a menor idéia de como trabalhar questões sobre patrimônio histórico, restauração e outros assuntos e Leis relativos à  isso tudo?

13. Você conhece equipes de profissionais realmente qualificados para fazer os serviços (pintura, instalações, marcenaria, gesso, etc)?

14. Você vai alterar os móveis de um ou mais ambientes e já conversou com uma loja de planejados que prometeu o projeto “de graça”?*

Como podem observar, alterar os ambientes pressupõem vários elementos que devem ser considerados. Ainda caberiam diversas outras perguntas nesta lista mas só por estas já dá para perceber que uma simples alteração pode não ser tão simples assim.

Não basta apenas bom gosto e vontade. É necessário conhecimento técnico e uma equipe coerente e competente para a execução dos serviços agregados a um projeto de reforma ou remodelação de ambientes.

Portanto, pense seriamente sobre isso tudo antes de começar uma reforma por conta própria. Você pode acabar com prejuízos financeiros e com um resultado que não te agrade plenamente.

Fonte do texto base: http://EzineArticles.com/2704153

* Sabia que estes projetos são feitos por vendedores que na maioria das vezes não são profissionais qualificados e que a personalização depende do que está disponível no catálogo e na linha de produção da marca? E também que o custo pelo desenvolvimento do “projeto” sempre está embutido no valor do produto e não sai de graça?

Das cavernas à cadeira…

mainstream

Olhando a imagem acima que encontrei no Brainstorm9, não pude deixar de pensar sobre como vivemos hoje em dia.

Segundo a teoria da evolução, descendemos dos macacos e a evolução se deu conforme a figura. De quatro patas passamos a andar sobre nossos pés, nos colocamos em postura ereta, desenvolvemos habilidades extraordinárias com nossas mãos e corpo e, aos poucos, estamos voltando basicamente àquela posição encolhida, com movimentos mínimos baseados em cliques, coluna arqueada, cabeça abaixada, feição praticamente estática…

É, são as evoluções da vida…

De um vasto mundo cheio de coisas para fazer e descobrir, nos encontramos cada vez mais fechados em mundos particulares por vários motivos. E insistimos em dizer que estamos evoluindo, ainda…

Dentre estes mundos particulares encontramos: o mundo do trabalho, o lar, a escola, a cyber-vida-social. Tudo isso motivado por dois fatores principais: falta de segurança e busca por conforto.

A busca pelo conforto vem por reflexo do dia a dia estressante que vivemos. É mais que aceitável que busquemos o nosso cantinho de paz, onde estamos livres das loucuras do dia a dia.

A busca pela segurança tem a ver também com esta rotina louca, porém ela reflete que cada dia mais as pessoas estão isolando-se pelo simples fato de não querer se machucar ou sofrer qualquer tipo de coisa negativa; seja a violência física, a moral ou qual for. Para isso, buscamos o seguro isolamento de nossos lares.

Estes dois itens nos levam a pensar seriamente em como adequar ou melhorar os ambientes que projetamos para nossos clientes. Aliar conforto e segurança é tarefa árdua especialmente no caso de residências onde a parte física fica totalmente exposta.

Porém, apesar de complicado esta não é uma tarefa impossível. Hoje contamos com recursos e materiais que nos possibilitam realizar esta interação sem perder a estética, aliada fundamental do conforto.

Antes de transformar o projeto numa cela de segurança máxima, conseguimos através destes recursos elaborar projetos conciliatórios entre estes dois mundos necessários.

Porém, ainda penso sobre voltar a ser um ser retraído como o final da figura. Tem solução para isso? Como superar essa limitação de espaço físico e de equipamentos cada dia menores?

Estava dias atras olhando preços de notebooks para comprar e fiquei horrorizado quando tentei testar um netbook. Minhas pequenas mãos não me permitem digitar num teclado de um net de 12′ . Erro tudo, me perco naquele teclado minusculo, a tela é ridiculamente minúscula… fiquei me imaginando tentando usar um autocad nele… surtaria na certa. Optei então por um de 15 mesmo… delicia.. adoooro espaço e liberdade para me movimentar.

Assim devemos também pensar com relação aos projetos de nossos clientes. Por menor que seja o espaço, devemos procurar atender às necessidades básicas do ser humano e, depois as do cliente.

O cliente pode querer um netbook numa mesinha minuscula à frente de uma poltrona? Sim, e vai definhar pro resto da vida ali com seus movimentos robóticos, lesivos, inexpressivos.

Porém, é nosso dever convencê-lo de que o conforto está ligado não somente aos caros materiais, revestimentos e equipamentos, mas sim e antes de tudo, à manutenção e prevenção da saúde dele. E isso inclui pensar formas de fazer com que ele se movimente, interaja com o espaço.

Portanto, levante!!!

E ande!