COMERCIAL – AMBIENTES PARA A SAÚDE

COMERCIAL. ÁREAS ESPECÍFICAS OU ESPECIALIZADAS – AMBIENTES PARA A SAÚDE

Quando falamos em ambientes voltados para a saúde, certamente temos como referência os ambientes comerciais, pois assim nos foi passado na academia, levando-nos a esquecer de que na verdade trata-se, na maioria dos casos, de ambientes de serviços – uma das categorias dentro dos espaços comerciais.

Os ambientes voltados para a Saúde são espaços com necessidades bastante específicas. Não podemos trata-los como um ambiente comercial como uma loja, por exemplo. Eles merecem atenção redobrada uma vez que ali serão tratados, de uma maneira geral, portadores de alguma enfermidade, algumas encubadas – ou desconhecidas pelos portadores – e outras já manifestadas. Algumas contagiosas, outras não. Alguns portadores de doenças leves e outros graves. E ainda temos aqueles pacientes em busca de tratamentos estéticos apenas.

Independente do que buscam estes pacientes (não são clientes), as questões relativas à segurança sanitária e epidemiológica num ambiente destinado à saúde devem ser levadas muito a sério, pois nestes espaços podem ocorrer diversos tipos de infecções e tornarem-se pontos epidemiológicos graves.

Separamos estes espaços em três grupos:

  1. Alta complexidade/risco: Hospitais, Unidades Básicas de Saúde, Serviços de Diálise, Serviço de Quimioterapia, Laboratório de Análises Clínicas, Central de Material de Esterilização, Clínicas Médicas e Odontológicas (com procedimentos cirúrgicos), Medicina Nuclear, Pronto Atendimento de Urgência, Exames de Imagens Extra Hospitalares, Transportes de Emergência e Resgate (EX: SAMU), além de outros locais onde ocorram procedimentos cirúrgicos ou invasivos;
  2. Média complexidade/risco: Clínicas Médicas (apenas consultas), Postos de Saúde, Clínicas de Vacinação, Serviços de Tatuagem e Piercing, Gabinete de Podólogo, Centros de Estética, Transportes de Emergência (ambulâncias) e outros com procedimentos invasivos, mas não ocorrem procedimentos cirúrgicos;
  3. Baixa complexidade/risco: Salões de Beleza, Barbearia, Centros de Massagem, Instituições de Longa Permanência, Comunidades Terapêuticas, Laboratório de Prótese Dentária, Clínicas de Fonoaudiologia e Audiometria, Clínicas de Fisioterapia, SPAs, Lavanderias, Academias de Ginástica/Fitness e demais espaços onde não ocorrem procedimentos invasivos nem cirúrgicos.

Percebam que quando nos referimos a espaços voltados para a saúde temos uma vasta gama de ambientes e, cada um, com suas necessidades específicas que vão muito além dos aspectos ergonômicos ou estéticos. A pegada estética, na verdade, não deve ser o mote (ou elemento norteador) das diretrizes do projeto. Doenças são facilmente transmissíveis seja pelo ar ou pelo contato direto com algum objeto ou pessoa infectada.

A ANVISA e a ANS elaboram e atualizam diretrizes que devem ser seguidas em estabelecimentos que lidam com a saúde. São diversas normas e recomendações que encontramos nestes dois órgãos disponíveis em seus sites e que devem ser integralmente consideradas no momento do projeto, além daquelas relacionadas à ABNT. Há também normas complementares da Vigilância Sanitária, seja no âmbito Federal, Estadual ou Municipal. Tais normas e diretrizes visam indicar os potenciais riscos bem como os cuidados a serem tomados seja no projeto, na execução do trabalho pelos profissionais de saúde e agentes envolvidos, quanto no dos pacientes.

Em todos estes espaços existem equipamentos, utensílios e insumos que podem causar a transmissão de doenças. Estão divididos assim:

Artigos Críticos: são artigos ou produtos utilizados em procedimentos invasivos com penetração de pele, mucosas ou tecidos: alicates, tesouras, piercings. Devem ser esterilizados ou descartados após o uso.

Artigos Semicríticos: são aqueles que entram em contato com a pele não-íntegra ou mucosas íntegras, necessitam de desinfecção: cabo de navalhas, máquinas de tatuagem. Devem ser esterilizados após o uso.

Não-críticos: são aqueles que entram em contato com a pele intacta: escovas, bacias, cadeira do cliente, recipientes necessitam apenas de limpeza.”[1]

Portanto, sempre que o Designer de Interiores/Ambientes for elaborar qualquer um destes ambientes deve estar atento a estes documentos, por mais simples que seja o projeto. Contamos com o apoio também de bibliografia com recomendações de órgãos profissionais para basearmo-nos.

Facilmente encontramos todas estas normas e recomendações pela internet.

Para exemplificar, vou demonstrar esta análise pelos espaços de baixa complexidade.

Ambientes de baixa complexidade/risco.

Quando detectamos estes espaços como sendo de baixa complexidade ou risco não quer dizer que estes são imunes ou isentos da possibilidade de transmissão de doenças infecciosas. É importante lembrar que quando lidamos com ambientes onde várias pessoas trabalham atendendo muitas outras, sempre há o risco de algum problema sanitário. Vale ressaltar aqui que por mais simples que seja o procedimento realizado nestes ambientes sempre haverá equipamentos e utensílios compartilhados e que, nem sempre, são tomados os devidos cuidados na desinfecção dos mesmos, pois como descrito acima, encontraremos utensílios variados que vão dos não-críticos aos críticos.

Um exemplo bastante simples (visualmente) são os Salões de Beleza e Barbearias. Aparentemente são espaços inofensivos. Mas ao observarmos atentamente percebemos que estes, por menores que sejam, podem ser ambientes muito nocivos à saúde de seus usuários.

Cuidados básicos de saúde:

“As doenças como Hepatite B e C e a AIDS, transmitidas pelo sangue, podem passar de uma pessoa para a outra por meio de um simples sangramento ao compartilhar-se instrumentais como por exemplo, um alicate de cutícula, lâminas de barbear, etc.”[2]

Como vemos um simples alicate de cutícula ou uma lâmina de barbear podem ser grandes vilões e espalhar doenças, incluindo ainda, na lista acima, as micoses. Para tanto, o profissional de DI deve estar atento durante o briefing sobre como estes (e outros) objetos são utilizados e compartilhados no dia a dia, se há uma real preocupação com a desinfecção ou não e, não havendo, propor equipamentos específicos para este processo. Dentro de um salão de beleza ou barbearia são vários os objetos cortantes ou perfurantes que podem causar uma proliferação de doenças.

Sabemos perfeitamente que estes profissionais são constantemente treinados e alertados sobre estes possíveis riscos dentro de seus estabelecimentos. Mas não é por isso que devemos, no momento do brieffing, da análise e do projetar, deixar de dar a devida atenção a estes detalhes e, sempre que necessário, apontar estes problemas para nossos clientes.

Vale ressaltar um alerta sobre outros objetos que podem ser compartilhados e também causar infecções por causa de novas doenças como, por exemplo, o vírus H1N1, que é transmitido através de contato com mucosas e secreções do organismo infectado – por exemplo, a tosse.

Pode parecer estranho, mas os objetos utilizados por maquiadores podem sim ser transmissores de doenças por trabalharem em áreas potencialmente excretoras de secreções: os olhos e a boca. Portanto, pincéis especialmente, devem ser cuidados também. Tais objetos, quando compartilhados podem transmitir a conjuntivite e infecções, como o terçol.

Até mesmo o batom e os pincéis para aplicação podem ser foco de transmissão da herpes.

Já nas barbearias encontramos ainda o problema das lâminas como grandes vilãs. Quando me refiro a este elemento, não trato apenas delas, mas do equipamento/ferramenta em si onde elas são utilizadas. Um pequeno sangramento que, aparentemente, pega apenas na lâmina, por ser um objeto constantemente molhado ou no ato de limpa-la (seja na toalha ou na água) pode espalhar o vírus ou fungo por todo o aparelho. Portanto, lâminas sempre devem ser descartadas e o aparelho esterilizado após cada uso.

Nos dois casos há o uso de tesouras, escovas, pentes e máquinas. Como no exemplo acima do pequeno sangramento, estes também podem ser infectados e passar a transmitir doenças caso não sejam submetidos à correta desinfecção. Um pente ou uma escova de cabelos, se não higienizados corretamente, podem transmitir piolhos, foliculite e micoses.

Podem achar que estou brincando, mas vejam o que diz o Center for Disease Control and Prevention[3]:

“o vírus da hepatite B é capaz de sobreviver fora do organismo durante sete dias, no mínimo e ainda causar infecção”.

Segundo estudos, o HIV sobrevive “apenas” por uma hora fora do organismo:

“O vírus da aids é bastante sensível ao meio externo. Estima-se que ele possa viver em torno de uma hora fora do organismo humano. Graças a uma variedade de agentes físicos (calor, por exemplo) e químicos (água sanitária, glutaraldeído, álcool, água oxigenada) pode tornar-se inativo rapidamente.”[4]

Mas no espaço de apenas uma hora, dentro de um salão de beleza ou barbearia, o profissional pode utilizar os mesmos utensílios e equipamentos em mais de um cliente.

Portanto, é sim de responsabilidade também do designer observar atentamente estes detalhes durante a fase de pré-projeto.

cuidado

Bom, se num ambiente de baixa complexidade encontramos estes e outros riscos mais, o que podemos encontrar naqueles de média e de alta complexidade?

Portanto fica claro que trabalhar com este tipo de ambiente requer muito mais que bom gosto e uma análise ergonômica do espaço. O tema é bem mais profundo e a seriedade com que devemos trata-los é grande.

 

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[1] http://www.saude.rs.gov.br/upload/1358859248_APRESENTACAO%20PORTARIA%20EIS%20PORTARIA%20500.pdf

[2] Idem.

[3] http://www.cdc.gov/hepatitis/index.htm

[4] http://www.aids.gov.br/pagina/duvidas-frequentes

Que fase

Wowww… que fase foi essa que passei…

Tá amarrado em nome de Jesus!!!

Bom, como viram, perdi minha vozinha no inicio do mês passado. Apesar de já esperarmos por isso foi um baque enorme na família.

Ha exatas duas semanas perdi uma de minhas cachorras, a Maggye.

Maggye nos deixou de forma inesperada. Estávamos em casa, ela brincando normalmente e quando foi fazer o pipi o pesadelo começou. De quarta feira até o domingo foi uma luta imensa para tentar salva-la mas infelizmente não conseguimos.

Nossa mamãe nos deixou (eu, Bi e Leeloo). Gente, como dói perder um animal de estimação tão querido como ela.

Fica aqui a minha homenagem à minha pequena que tanta saudade deixou.

Neste outro blog que estou montando, vou mais que homenagea-la. Vou transformar a dor da perda dela em força para lutar e exigir das autoridades competentes que tomem as medidas prometidas em campanha.

É um absurdo uma cidade como Londrina com mais de 500.000 habitantes não dispor de um centro de controle de zoonoses e de um canil municipal. Isso apenas para começar.

Pensávamos que Maggye tinha morrido vítima da erlichiose (doença do carrapato) que está afligindo muitos cães aqui em Londrina. A cidade está infestada de carrapatos e ninguém faz nada.

No entanto, chegaram os resultados dos laudos e para a nossa surpresa: LEPTOSPIROSE. Sim, aquela doença transmitida pelos ratos.

Duas cachorras que mal saem de dentro da área do prédio pois já sofreram com a erlichiose. Como pode ter contraído isso? Onde?

Isso só mostra que Londrina está nas trevas, que a administração pública não está nem um pouco preocupada com a saúde pública (novidade…). Leptospirose está na base de qualquer secretaria de saúde municipal pois é uma doença que ataca os humanos também.

Como poderão ver nesse outro blog (ainda em fase inicial de construção), tem outros motivos que ajudaram a agravar o quadro e que também serão denunciados. Além disso, servirá como uma base de ajuda mútua entre os proprietários desses animaizinhos deliciosos que nos alegram tanto. Montaremos um banco de doadores de sangue entre outras coisas para ajudar nos momentos de emergência.

Quem for daqui da região e quiser ajudar, fique a vontade.

Seu cliente tem um “amigo”?

Como hoje a minha pimpolha (foto acima) Leeloo está completando 4 aninhos, resolvi – em homenagem à ela – escrever sobre cuidados que devemos ter ao projetar ambientes onde os bichos de estimação estão presentes. (Já dei muitos amassos e beijocas nela hoje ahahahaha)

É cada dia mais comum clientes que possuem bichos de estimação, especialmente os cães e os gatos. Então vou apresentar aqui algumas informações importantes que devem ser consideradas quando projetamos para clientes que possuem essas delícias.

Pisos

Creio que todos já ouviram o barulhinho das patinhas de cães andando dentro de casa. Quem tem um vizinho em cima que possui um cão sabe bem do que estou falando pois sabemos exatamente onde ele está por causa do som emitido pelo atrito de suas patinhas com o piso. Esse som se deve às unhas deles. Muitos acreditam que os cachorros pisam com aquelas “almofadinhas” que possuem nas patas apenas. Porém, um fato importante e que deve ser considerado é que para se equilibrar, eles usam as unhas. Agora, imagine você mulher tentando equilibrar-se sobre 20 “saltinhos altos”(unhas). O esforço muscular exigido para isso é imenso e o esforço repetitivo pode causar sérios danos, especialmente aos cães.

Os gatos, por andarem mais tranquilamente e ter maior suavidade nos passos sofrem menos com isso, mas também sofrem.

Já perceberam que quando eles tem a sensação de que vão cair de nosso colo, usam as unhas para agarrar-se? O mesmo acontece com o chão. Se o chão for liso demais eles irão ficar o tempo todo esforçando-se para equilibrar-se, não à toa que vemos muitos escorregando. As pessoas acham graça quando isso acontece, mas para eles, não tem nada de engraçado nisso e sim, é doloroso por vezes.

Assim, quando aparecer um pet no meio de seu projeto pense nisso e opte por pisos mas ásperos ou porosos, especialmente nas áreas onde eles permanecem por mais tempo.

Alturas

É também divertido e gostoso ver, especialmente os cães, saltando de um lado para o outro, de um sofá para o outro, do chão para cima da cama especialmente quando estão brincando conosco. Porém isso pode trazer sérios riscos à saúde deles, por vezes irreversíveis.

Vale aqui atentar para dois detalhes importantíssimos:

1 – quando a altura não é tão grande (ex: até a altura do assento de um sofá), independente do piso utilizado, deve-se prever um tapete com antiderrapante e razoavelmente fofo. O anti derrapante vai evitar que ele escorregue no momento da subida pois ele utiliza as unhas para firmar-se na hora do impulso. A maciez do tapete deve ser pensada para amortecer a descida.

PetEscadas

2 – Quando a altura já é elevada (ex: cama box) devemos pensar em algum elemento de suporte para evitar que eles pulem na descida. O impacto neste caso é bem forte, especialmente nos de pequeno porte. Boas dicas sobre isso e produtos já prontos vocês podem encontrar no site PetEscadas. São rampas, escadas e bases de apoio visando diminuir o esforço físico do animal e os danos.

Produtos

Assim como crianças, cães e gatos são curiosos por natureza e adoram explorar o ambiente em sua totalidade. Se eles encontram algum produto de limpeza onde o odor ou o barulho da embalagem chamem a sua atenção, fatalmente ele irá investigar e, nessa brincadeira aparentemente inocente podem ocorrer sérios envenenamentos e intoxicações. Lembrem-se sempre que a maioria dos produtos atingindo nossos olhos podem nos cegar – apesar de corrermos para lava-los – e que eles podem estar sozinhos no momento. Há também a intoxicação por ingestão ou inalação.

Então, produtos de limpeza, medicamentos e outros produtos que podem ser tóxicos devem ser guardados em caixas e fora do alcance de seus focinhos curiosos.

Vale ainda acrescentar aqui uma lista de produtos de consumo humano (alimentação) que são tóxicos para os pets:

Chocolate; Ossos cozidos (com exceção do pescoço de frango leve a moderadamente cozido); Cebola e alimentos preparados com cebola – mesmo em pequenas quantidades, o n propil dussulfito das cebolas pode provocar um tipo grave de anemia nos pets; Batatas, inhame, mandioquinha, cará crus – apresentam solamina, uma toxina que pode deprimir o sistema nervoso central e provocar distúrbios gastrointestinais; Abacate – contém persina, uma substância que pode causar desarranjos gastrointestinais; Linhaça crua – contém ácido erúcico, que pode intoxicar os pets; Açúcar e alimentos açucarados – podem levar os pets à obesidade, a ter cáries e a apresentar diabetes; Frituras; Alho – o alho é um santo remédio, mas em excesso causar anemia nos pets. Não ofereça mais do que uma fina lâminazinha (cerca de 1/6 ou 1/7) de um dente de alho cru por dia; Macadâmias – uma toxina pode causar até paralisia muscular nos cães; Chá preto; Café; Bebidas alcólicas; Batata germinada; Brotos de batata; Pimenta; Uva e uva passa – muitos cães adoram uvas e passas, mas elas possuem uma toxina não identificada que pode provocar sérios danos renais aos cães; Adoçantes; Refrigerantes; Folhas e caules de tomate; Folhas de abacate; Folhas e caules de batata; Ruibarbo; Folha de berinjela; Folha de beterraba; Sementes de frutas (podem liberar cianeto no estômago, como no caso das sementes de maçã).

Portanto, nada de especificar aquela fruteira de aberta onde estes produtos ficam expostos aos curiosos.

Meu cantinho

Devemos nos atentar a um detalhe muito importante aqui: nunca coloque a área do “pipi e totô” junto ou próximo da área de alimentação. Isso pode provocar contaminação da água e da ração.

Vale salientar ainda que a área do “pipi e totô” deve ser prevista próxima a um ralo para facilitar a limpeza.

Já a área da caminha – caso o pet nao durma na cama do dono – busque um local onde o chão não seja muito frio, especialmente se optar pelo uso das caminhas comuns. Caso o piso seja frio, prefira as caminhas elevadas.

Se possível, coloque algum revestimento na parede para evitar a friagem transmitida por ela.

Plantas tóxicas para cães e gatos

Seja num ambiente interno ou externo, se houver plantas, deve-se tomar muito cuidado ao especificá-las. Cães adoram comer plantas porém muitas delas são perigosas. Estas estão na lista negra e não devem ser utilizadas nos projetos:

Alamanda (Allamanda cathartica)- A parte tóxica é a semente.
Antúrio (Anthurium sp) – As partes tóxicas são folhas, caule e látex.
Arnica (Arnica Montana) -A parte tóxica é a semente.
Arruda (Ruta graveolens) -A parte tóxica é a planta toda.
Avelós (Euphorbia tirucalli L.) -A parte tóxica é toda a planta.
Beladona (Atropa belladona) – As partes tóxicas são flor e folhas. Antídoto: Salicilato de fisostigmina.
Bico de papagaio (Euphorbia pulcherrima Wiild.) -A parte tóxica é toda a planta.
Buxinho (Buxus sempervires) -A parte tóxica é são as folhas.
Comigo ninguém pode (Dieffenbachia spp) -As partes tóxicas são as folhas e o caule.
Copo de leite (Zantedeschia aethiopica Spreng.) -A planta é toda tóxica.
Coroa de cristo (Euphorbia milii) -A parte tóxica é o látex.
Costela de Adão (Monstera deliciosa) – As partes tóxicas são as folhas, caule e látex.
Cróton (Codieaeum variegatum) – A parte tóxica é a semente.
Dedaleira (Digitalis purpúrea) – As partes tóxicas são flor e folhas.
Espada de São Jorge (Sansevieria trifasciata) – A parte tóxica é toda a planta.
Espirradeira (Nerium oleander) – A parte tóxica é a planta toda.
Esporinha (Delphinium spp) – A parte tóxica é a semente.
Fícus (Ficus spp) – A parte tóxica é o látex.
Jasmim manga (Plumeria rubra) – As partes tóxicas são flor e látex.
Jibóia (Epipremnun pinnatum) – A parte tóxica são as folhas, caule e látex.
Lírio da paz (Spathiphylum wallisii) – As partes tóxicas são as folhas, caule e látex.
Mamona (Ricinus communis) – A parte tóxica é a semente.
Olho de cabra (Abrus precatorius) – A parte tóxica é a semente.
Pinhão paraguaio (Jatropha curcas) – As partes tóxicas são semente e fruto.
Pinhão roxo (Jatropha curcas L.) – As partes tóxicas são as folhas e frutos.
Saia branca (Datura suaveolens) – A parte tóxica é semente.
Saia roxa (Datura metel) – A parte tóxica é semente.
Samambaia (Nephrolepis polypodium). Existem vários tipos de samambaias e outros nomes científicos. Essa é apenas um exemplo, todas são tóxicas. A parte tóxica são as folhas.
Taioba brava (Colocasia antiquorum Schott) – A parte tóxica é toda a planta.
Tinhorão (Caladium bicolor) – A parte tóxica é toda a planta.
Vinca (Vinca major) – As partes tóxicas são a flor e folhas.
Fonte: Cachorro Verde

Piscinas

Em ambientes onde existe piscina temos duas opções:

1 – capas

2 – cercas

As capas podem até resolver para aqueles cachorros mais calmos. Porém, os mais levados e peraltas adoram vasculhar e fuçar, inclusive embaixo de coisas (tapetes, cobertores, etc). Assim, eles podem sentir uma certa curiosidade pelo que aquele “tapetão” está escondendo embaixo. Sabemos que estas capas deixam frestas nas bordas e é exatamente por estas que eles conseguem entrar e, infelizmente, cair dentro das piscinas.

Vale então, incorporar no projeto uma cerca. Hoje existem modelos lindos que certamente irão valorizar ainda mais o seu projeto.

Lembro também que está bastante comum clientes pedirem a instalação de piscinas. Caso isso ocorra, procure aptar por modelos como o da foto que possuem escada interna. Isso evita que o animal fique nadando em círculos, sem conseguir alcançar a borda da piscina para apoiar-se ou sair, caso caia (ou pule) na mesma sozinho.

Existem ainda outros cuidados que devem ser tomados ao projetar para clientes que possuem animais de estimação – nada existe que o Google não encontre – visando o bem estar de todos os usuários. Estas foram apenas algumas dicas a mais para vocês.

Espero que sejam úteis em seus projetos e que levem a serio estas informações ok?

Das cavernas à cadeira…

mainstream

Olhando a imagem acima que encontrei no Brainstorm9, não pude deixar de pensar sobre como vivemos hoje em dia.

Segundo a teoria da evolução, descendemos dos macacos e a evolução se deu conforme a figura. De quatro patas passamos a andar sobre nossos pés, nos colocamos em postura ereta, desenvolvemos habilidades extraordinárias com nossas mãos e corpo e, aos poucos, estamos voltando basicamente àquela posição encolhida, com movimentos mínimos baseados em cliques, coluna arqueada, cabeça abaixada, feição praticamente estática…

É, são as evoluções da vida…

De um vasto mundo cheio de coisas para fazer e descobrir, nos encontramos cada vez mais fechados em mundos particulares por vários motivos. E insistimos em dizer que estamos evoluindo, ainda…

Dentre estes mundos particulares encontramos: o mundo do trabalho, o lar, a escola, a cyber-vida-social. Tudo isso motivado por dois fatores principais: falta de segurança e busca por conforto.

A busca pelo conforto vem por reflexo do dia a dia estressante que vivemos. É mais que aceitável que busquemos o nosso cantinho de paz, onde estamos livres das loucuras do dia a dia.

A busca pela segurança tem a ver também com esta rotina louca, porém ela reflete que cada dia mais as pessoas estão isolando-se pelo simples fato de não querer se machucar ou sofrer qualquer tipo de coisa negativa; seja a violência física, a moral ou qual for. Para isso, buscamos o seguro isolamento de nossos lares.

Estes dois itens nos levam a pensar seriamente em como adequar ou melhorar os ambientes que projetamos para nossos clientes. Aliar conforto e segurança é tarefa árdua especialmente no caso de residências onde a parte física fica totalmente exposta.

Porém, apesar de complicado esta não é uma tarefa impossível. Hoje contamos com recursos e materiais que nos possibilitam realizar esta interação sem perder a estética, aliada fundamental do conforto.

Antes de transformar o projeto numa cela de segurança máxima, conseguimos através destes recursos elaborar projetos conciliatórios entre estes dois mundos necessários.

Porém, ainda penso sobre voltar a ser um ser retraído como o final da figura. Tem solução para isso? Como superar essa limitação de espaço físico e de equipamentos cada dia menores?

Estava dias atras olhando preços de notebooks para comprar e fiquei horrorizado quando tentei testar um netbook. Minhas pequenas mãos não me permitem digitar num teclado de um net de 12′ . Erro tudo, me perco naquele teclado minusculo, a tela é ridiculamente minúscula… fiquei me imaginando tentando usar um autocad nele… surtaria na certa. Optei então por um de 15 mesmo… delicia.. adoooro espaço e liberdade para me movimentar.

Assim devemos também pensar com relação aos projetos de nossos clientes. Por menor que seja o espaço, devemos procurar atender às necessidades básicas do ser humano e, depois as do cliente.

O cliente pode querer um netbook numa mesinha minuscula à frente de uma poltrona? Sim, e vai definhar pro resto da vida ali com seus movimentos robóticos, lesivos, inexpressivos.

Porém, é nosso dever convencê-lo de que o conforto está ligado não somente aos caros materiais, revestimentos e equipamentos, mas sim e antes de tudo, à manutenção e prevenção da saúde dele. E isso inclui pensar formas de fazer com que ele se movimente, interaja com o espaço.

Portanto, levante!!!

E ande!

Presente para compensar a minha ausência

E Deus disse:

Faça-se a Luz!

E fez-se a luz.

Olá pessoal, novamente passando e falando de minha correria rsrsrsr

Mas, dessa vez deixo aqui para vocês um mega presente que acabo de encontrar.

Trara-se de um documentário fa BBC sobre a Luz. Eu já o conhecia mas somente em inglês e, agora, para alegria dos preguiçosos, aí está a versão legendada.

Como são 4 episódios divididos em 7 videos cada, sugiro que assistam a 1 episódio por dia.

Espero que vocês curtam e prestem muita atenção pois, por mais que você não queira atuar especificamente em iluminação ou lighting, saber como a luz afeta o nosso dia a dia é imprescindível para projetar.

Como muitos já perceberam, o WordPress ultimamente tem sacaneado com este blog. São imagens que não aparecem, funções que não funcionam e por aí vai. Para segurança e certeza de que vocês conseguirão assistir a estes vídeos aqui vai a página no youtube onde eles estão guardados:

clique aqui

Bom, pra variar os vídeos foram excluídos…. infelizmente.