Designer? Seja bem vindo!

Bem diferente do que me aconteceu numa loja aqui de Londrina e que relatei no post “Só dizáiner?” (sic), preciso mostrar que nem tudo está perdido nesta terra. Algumas (poucas) lojas tem a coragem e a ética de enfrentar o lobby estúpido dos arquitetos que predomina por aqui.

Entre elas, destaco a MMartan do shopping Catuaí. (Rod. Celso Garcia Cid Km 377, Lj32A – Catuaí , Londrina – PR. CEP 86050-901 Tel:(43) 3339-4050 )

Estive na loja no dia 29/12/11 já ao final da noite. Inicialmente ia comprar apenas duas capaz de travesseiro e dois travesseiros. Porém, a Nadir me atendeu tão bem desde a entrada na loja que acabei levando em edredom que não estava nos planos iniciais.

Inicialmente ela estava me tratando como um cliente normal. Quando perguntei se havia algum desconto especial para especificadores ela me perguntou qual era a minha profissão. Respondi que era Designer de Interiores/Ambientes e especialista em iluminação (LD) ao mesmo tempo em que entregava-lhe o meu cartão. De pronto ela me levou até um terminal de computador para verificar a existência de meu cadastro no sistema. Eu já sabia que não existiria pois como trabalho 95% com projetos de LD, são poucas as lojas de outros produtos em que tenho cadastro aqui em Londrina.

De pronto ela fez o meu cadastro e explicou o sistema de parceria da MMartan. Em momento algum percebi preferência por esta ou aquela classe social. Até relatei à ela o ocorrido na outra loja e ela me mostrou no sistema que não há preferências: todos recebem exatamente os mesmos benefícios.

Nesse meio tempo acabei me interessando também por um edredom (luxuozérrimo!) que foi inserido na compra. Além dos descontos da promoção das peças iniciais ainda ganhei mais 10% de desconto sobre o valor total.

No caixa vi um Aromatizador de ambientes Black Casa Moysés, e comentei com meu amigo (o mesmo que presenciou a cena grotesta na casa dos Puxadores) que um amigo em comum nosso usava aquele produto em sua casa. Comentei com a Nadir que em breve voltaria para comprar para mim pois adorei o cheiro do produto. Ela então, de pronto, me presenteou com um frasco pelo meu aniversário recém passado (27/12). Fiquei pasmo na hora e agradeci muito.

Então, é este tipo de empresa, séria e ética, que temos de valorizar no nosso dia a dia profissional. É nestas empresas que devemos levar nossos clientes e tira-los daquelas que só fazem unir-se a lobbyes corporativistas mantidos por profissionais incapazes em sua área de origem e que, todos sabemos, só fazem DECORAÇÃO de Interiores por causa da grana que este mercado oferece.

Assim, vou abrir uma lista em meu blogroll para divulgar empresas sérias como a MMartan que sabem valorizar o profissional, independente de que área venha.

Parabéns à toda a rede MMartan por esta postura ímpar!!!

Revelando segredos e conquistas – I

Vocês se lembram de quando fiz este post aqui ainda em agosto deste ano?

Pois é meus leitores. Está na hora de revelar o porque de tamanha bobice minha. Realmente fiquei embasbacado, boquiaberto, abobado (mais do que já sou rsrs) e extremamente feliz com uma chamada que recebi pelo skype naquele dia. Nada podia ser revelado pois estávamos em negociação e acertos dos detalhes necessários para a efetivação disso.

Eu tenho a honra de contar com uma ávida leitora de meu blog que me cobra bastante quando fico dias sem postar nada. É a M.C. que citei no post. Na verdade ela me incita, cutuca, instiga muito sobre temas para posts.

Então é chegada a hora de revelar a vocês o porque de eu estar me sentindo mais que orgulhoso e respeitado pelo trabalho desenvolvido aqui no blog e também honrado com esse presente (que tenho absoluta certeza de que tem as mãos de Deus nisso).

Bom, vamos lá: quem for presenteado neste próximo sorteio da revista Lume Arquitetura irá receber a revista de estréia de uma coluna minha nela.

É isso mesmo que vocês leram: a partir da edição n° 53 (dez/11) sou o mais novo colunista da revista Lume Arquitetura.

A Maria Clara me falou que já vinha pensando em me convidar a algum tempo mas a pedrada mesmo veio através deste post aqui. Ele definiu o convite.

É uma honra imensa escrever para uma mesma revista onde escrevem profissionais de excelência como o Valmir Perez – com seus fantásticos textos sobre estética, arte e luz – além, claro, de todos os outros que participam de forma fixa ou esporádica na revista. Não posso deixar de citar também a seriedade e competência de toda a equipe responsável e que trabalha para fazer da Lume Arquitetura, sem sombra de dúvida, a maior e melhor revista sobre iluminação e Lighting Design do Brasil – e que agora faço parte desta excelente equipe!!!

Agradeço à Maria Clara por este convite e por acreditar na seriedade de meu trabalho.

A coluna seguirá a linha editorial deste blog e levará o título Luz e Design em foco. A diferença é que lá os textos são mais curtos (rsrsrsr) porém não perdem o foco, a ética, a crítica e a acidez com relação ao mercado de Lighting Design nacional.

Então é isso gente. Esta é a novidade para 2012.

Eu não poderia receber um presente melhor de aniversário (27/12) e Natal.

Não posso deixar de agradecer também a vocês leitores. Sem vocês (mesmo que anonimamente ou “apenas” aumentando o contador de acessos em busca de informação) esse reconhecimento dificilmente aconteceria.

Um forte abraço, recheado de agradecimento, em todos vocês!!!!

Tou no céu!!!! Alguém me belisca???

Bom pessoas, ainda estou meio anestesiado com um papo que tive a pouco via skype com M.C.. (alguém me belisca???)

Não posso dizer ainda sobre o que se trata mas posso afirmar, com certeza, que que me sinto mega, super, hiper honrado com isso.

Não esperava um dia chegar a isso mas, M.C., é com imensa alegria que recebo e aceito o convite e o desafio que o mesmo representa dada a amplitude e seriedade do mesmo e agradeço de coração por esta oportunidade. Que Deus te abençoe grandemente e te faça cada dia mais iluminada e vitoriosa, assim como tudo que você toca e faz!!!

Devo mais essa conquista a todos vocês leitores que acompanham o meu trabalho aqui no blog e, principalmente, a Deus que tem me honrado diariamente pois sabe absolutamente tudo de minha vida, de minha honestidade, seriedade e ética pessoal e profissional.

Posso dizer que trata-se da colheita do que venho semeando diariamente ha anos.

Não temas. Crê somente!!!

Aguardem pois em breve terão uma agradável surpresa ok??

Picaretagem via internet

É, tentei não escrever sobre o assunto mas diante da barbárie que o mesmo representa para o mercado e, principalmente, para a classe de profissionais sérios, não posso deixar passar em branco.

Desculpem o palavreado chulo mas, que M* é essa?

É por isso que a nossa profissão não é respeitada e valorizada nesse país.

Dá para trabalhar via internet? SIM. Nunca neguei isso. Desde que se tenha um mínimo de ética profissional e seriedade.

No entanto, enquanto assistimos aos amigos designers gráficos sérios lutarem contra empresas como a WeDoLogos – que prega um estilo de concorrência criativa à preço de banana (ou seja: você faz o projeto da logoMARCA, envia pro site e o cliente escolhe entre os trabalhos enviados. Quem leva, leva por uma ninharia absurda) – descobri dias atrás um site que não faz a concorrência criativa, porém desrespeita completamente as regras básicas de mercado na área de Design de Interiores.

Já até tinha colocado esse assunto no grupo do blog lá no facebook mas vale a pena voltar ao mesmo por aqui para alertar o mercado e até mesmo os profissionais sobre isso. Depois quando eu escrevo que o mercado está sendo invadido por um bando de prostitutas(os) que só fazem denegrir a profissão, tem gente que vem me xingar nos comentários.

Pra piorar o tal site não apresenta absolutamente nada de currículo das “profiçonaiz” envolvidas. Só uns deseinhos (nem fotos reais são) com os nomes que deixam o site mais com cara de coisa relacionada a moda que a decoração ou interiores.

Mas vejam isso que marravilha:

Valores de projetos:

‎1 Ambiente: R$ 700,000
2 Ambientes: R$ 1.260,00
3 Ambientes: R$ 1.770,00
4 Ambientes: R$ 2.220,00
5 Ambientes: R$ 2.600,00

Achou péssimo isso? As fulanas sem rosto e sem CUrrículo ainda conseguem piorar tudo…

Pois ainda tem promoção de férias no site:

2 ambientes com 5% off – de R$ 1260,00 por R$ 1197,00
3 ambientes com 10% off – de R$ 1770,00 por R$ 1539,00
4 ambientes com 15% off – de R$ 2220,00 por R$ 1887,00
5 ambientes com 20% off – de R$ 2600,00 por R$ 2080,00

Quer mais ainda? Encontrei o anúncio desse absurdo virtual no site da revista Casa Claudia. Tudo com as bênçãos dessa que diz ser a maior e melhor revista da área. LA-MEN-TÁ-VEL!!!! Depois querem que eu acredite que não existe “jabá” para figurar lá dentro…

Me poupe!!!!

Depois que lancei a coisa no facebook, olhando o site hoje, percebi algumas alterações. Dentre elas uma seção de perguntas e respostas onde em uma diz que sim, são designers reais. Logo após, em outra pergunta sobre reforma da casa toda eles dizem que para isso é necessário que a pessoa entre em contato com um escritório de “arquitetura de interiores”.

Pera lá, se realmente fossem Designers e tivessem tido uma formação séria numa universidade também séria saberiam que um Designer de Interiores/Ambientes tem conhecimento e capacidade para fazer a reforma da casa toda (incluindo aqui cozinhas, banheiros, área de serviços que eles não fazem) portanto, não indicariam um escritório real de arquitetura e sim o de um designer. Como se não bastasse o desrespeito com os valores ainda fazem o desfavor de denegrir e menosprezar a classe profissional à qual “dizem” pertencer ao se apresentarem como “dezáiners”.

Outro detalhe é que de Design de Interiores os projetos não tem nada. É apenas o trabalho que qualquer pessoa com um mínimo de bom gosto numa cidade que tenha lojas decentes de móveis e acessórios consegue fazer.

Lançar móveis prontos sobre uma planta baixa de forma “bonitinha” ou “arrumadinha” qualquer um faz. Quero ver é entrar com projeto que exija produção, intervenções mais profundas no ambiente, personalização. Com a “vitrine de parceiros” o que me vem à cabeça é o seguinte: jogam o preço do projeto lá embaixo pois ganham nas RTs dos tais parceiros e, claro, isso eles não dizem no site.

Como se não bastasse isso, a Ro (Simples Decoração) me mostrou lá no face um outro site semelhante que apresenta um tal de “Coach Decorador” – que não faço a menor idéia do que venha a ser isso – e ainda apresenta um selo de certificação de um órgão que nunca ouvi falar em lugar algum.

Pera lá gente. Assim não tem como, assim não dá. Alguém me arranja uma bazuca???

Temos de matar um leão por dia no mercado para conscientizar o mesmo da importância e seriedade de nossa profissão para, do nada, me aperecer um bando “sem cara e sem currículo” e foder – desculpe a palavra mas não cabe outra – com todo o trabalho de anos de profissionais sérios??

Trabalhar via web é possível SIM. Mas por mais distante que esteja o cliente, ao menos uma visita real você tem de fazer se quer que seu projeto seja realmente executado e que tudo saia dentro do planejado. Isso o cliente tem de ter consciência.

Se quando estamos com uma obra, visitando-a diariamente, os parceiros (pedreiros, encanadores, eletricistas, etc) já conseguem aprontar poucas e boas, imagina se você nem der a cara na obra? O que vai virar a bagaça??? 90% dos parceiros não tem leitura de planta baixa e os clientes sempre buscam os preços mais baixos destes.

Sinceramente? Cliente honesto e mercado ético não tem como levar a sério isso.

E onde está a ABD que diz representar e trabalhar em nome dos profissionais para coibir esse tipo de absurdo?

Eu aderi à ABD à convite do Jéthero – que respeito muito – que está na diretoria atual. Mas já estou arrependido pois só estou pagando, pagando e pagando pra não receber absolutamente NADA em troca.

Não se vê qualquer ação séria e efetiva da ABD para arrumar o mercado, impor normas e tampouco buscar um projeto de regulamentação profissional sério – pois o que estão tentando colocar não vai melhorar em nada e sim manter tudo na mesma zona que está.

Desde que criei este blog venho cobrando da ABD que faça a correta distinação entre decorador, designer e arquiteto porém eles comodamente e covardemente não o fazem. Antes alegavam que por eu não ser associado não tinha direito a exigir nada. Agora, como associado pagante, simplesmente não recebo resposta alguma. O resultado dessa falta de atitude e peito da ABD de enfrentar os problemas de frente? Isso que acabo de relatar neste post é apenas um dos resultados – os outros vocês já conhecem bem e encontram facilmente aqui em meu blog. Isso já é o fundo do poço para os profissionais de Design de Interiores/Ambientes.

Se você é cliente e leu isso tudo, abra seus olhos e exija do seu profissional o seu currículo acadêmico. E se ele colocar valores muito baixos, desconfie da seriedade do mesmo.

#mariabethania

Pois é gente, vocês devem ter se assustado com o teor de minha postagem de ontem a noite. Hoje quando acordei abri o blog e li e confesso que eu mesmo me assustei pela acidez na crítica.

Pensei até em mexer no texto para suaviza-lo mas uma vez postado, não seria ético altera-lo.

Aí, eis que entro no Twitter para ver o que estava rolando e dar um sinal de “ooooooiiiii pessoas, tou vivo ainda” e me deparo no TTBR com a HT #mariabethania.

 

Por gostar de algumas coisas dela e também motivado por curiosidade pois ela está desaparecida do cenario musical nacional ja ha muito tempo, fui ver o que era e…

#MURRI…

Pois é gente… sem pobreza mesmo mas apenas para os amigos do rei.

A HT #mariabethania entrou no TTBR (e permaneceu desde a manhã até agora a noite em 1° lugar entrando inclusive na lista nos TTs mundiais) depois que foi divulgado que ela acaba de receber a autorização do MinC para captar patrocinadores para montar e produzir um blog de… poesias….

#KILINDU…

Segundo o projeto, ela vai declamar 365 poesias que serão gravadas em vídeo e serão postadas uma a cada dia em seu blog.

Não tenho absolutamente nada contra o tal blog ser de poesias, não sou um amante delas mas sei o valor que as mesmas tem na cultura inclusive na personalidade das pessoas. É uma belíssima forma de expressão, quando quem as escreve sabe ao menos escrever corretamente.

No entanto o que me deixamuito #PUTODAVIDA é perceber o descaramento de que quando você é amiguinho do rei as Leis são deturpadas em favorecimento seu.

Que se dane o lixo que será produzido por você ou se isso vai gerar algum impacto positivo na sociedade, na cultura ou seja lá em que diabo de lugar for. E também se será mesmo né gente? Afinal até hoje existe muitos artistas que conseguiram esta boquinha e estão com pendências da Lei Rouanet seja por não finalizaram a prestação de contas, seja por não ter realizado o que o projeto inicial previa ou o que for. Preferem acreditar no “esquecimento” da sociedade e no encobertamento dos órgãos públicos.

Vejam bem, a minha indignação é simples de vocês entender:

Ha quanto tempo venho postando aqui nestas páginas as dificuldades em manter este blog atualizado como eu gostaria e sei que vocês leitores merecem, com postagens diárias e de qualidade, conteúdo sério, com embasamento correto e simplesmente não consigo pois tenho uma vida real a cuidar, onde tenho de cuidar de minha casa, cuidar dos projetos de meus clientes, dar atenção à família, manter o meu círculo social e de amigos e tantas outras coisas mais que não tenho como fugir disso?

Se eu paro para postar algo (pesquisar, selecionar, conversar, debater, escrever, rever, avaliar, ilustrar, linkagens, formatar, postar) perco, de brincadeira, uma hora para posts pequenos e rápidos, dos mais generalistas.

Quando o assunto é mais sério, como a Carta Aberta ao Senado Federal (e tantos outros que tem por aqui), tive de parar absolutamente tudo o que estava fazendo por 3 dias em média para conseguir focar-me no assunto e expressar-me de forma coerente e ética.

E tenho aqui vários rascunhos e esboços te posts inacabados por absoluta falta de tempo.

Esse afastar-me incluiu deixar obras abandonadas, sem a minha necessária presença para prevenir erros dos executores, por exemplo.

Também já perdi clientes por dar preferência à postagem aqui no blog – dada a importância do assunto – a encaminhar o orçamento para o cliente. Foi o tempo de uma tarde que demorei para encaminhar e já perdi o mesmo para outro profissional.

Então, como podem ver, se eu paro para atender ao blog, deixo coisas pendentes na vida real (sei que o blog hoje em dia faz parte da minha vida real também). Se me debruço demais sobre este blog, estou perdendo tempo precioso que poderia estar cuidando de projetos (vocês sabem quanto tempo leva para projetar de uma forma no mínimo, decente, alguma coisa) e, tempo é dinheiro.

Logo, deixo de ganhar dinheiro – que também é necessário para manter este blog pois o tamanho dele já superou ha muito tempo a zona FREE do wordpress.

Já percebaram também ha quanto tempo venho lutando para conseguir patrocinadores para este blog e, junto com o ED, para o Portal DesignBR?

Simplesmente não conseguimos sabem porque?

Atrair o olhar ou um mero clique apenas (mesmo que sejam milhões deles) não basta para os empresários. A única vantagem que qualquer pessoa aceita é se terá benefício financeiro em troca. E este benefício só vem através da Lei Rouanet – de renúncia fiscal – onde o montante investido em patrocínios culturais é abatido dos impostos devidos pela empresa ao Governo Federal.

Portanto, é dinheiro público sim!!!

O meu, o seu, o nosso dinheirinho sendo destinados a patrocínios de sei lá que coisas.

No caso específico da #mariabethania fica mais absurdo ainda uma vez que vemos constantemente projetos de alta relevância cultural, histórica, acadêmica e social sendo rejeitados ficando portanto, à mercê de alguma alma caridosa que os ajude a ao menos “boiar para não morrer na praia“.

De projetos de restauração de centros históricos à pesquisas de materiais, equipamentos e outras coisas que geram desenvolvimento e constóem conhecimento,  vemos incontáveis projetos sendo rejeitados e não autorizados pelo MinC a realizar a captação de recursos junto à iniciativa privada para patrocínio.

IES tentando apoio para projetos acadêmicos que terão um impacto positivo na sociedade e acabam tendo de bancar todos os custos sozinhas.

Aí me aparece uma amiguinha do rei e consegue do nada a bagatela de R$ 1.300.000,00 para produzir esse blog.

Gente, esse valor dividido por 356 (dias) – que é o que ela planejou – dá um total de R$ 3.561,44 por dia.

Quem não gostaria de receber um salario desses aí que me atire a primeira pedra!!!!

Imaginem se eu recebesse esse valor assim de mão beijada para manter este blog.

Com certeza faria deste o maior blog de design do planeta pois poderia me dar ao luxo de até mesmo rejeitar clientes e ficar com tempo livre o suficiente para cuidar deste espaço.

Se bobear poderia trabalhar apenas metade dos dias da semana e na outra metade levantar este blog acrescentando inumeras funcionalidades (que são pagas), pagando para algum designer gráfico de renome fazer um layout decente e próprio (e não ficar preso à esses gratuitos e limitados do wordpress), comprar hospedar e manter um domínio próprio, pagar digitadores ou ate mesmo algum designer para editar e manter as atualizações diárias, comprar equipamentos para filmagense gravações para produções de vídeos e reportagens mostrando na rua as coisas que escrevo aqui entre tantas outras coisas mais.

Teria condições de visitar todas as feiras nacionais e trazer para cá as novidades em primeira mão, sem ter de ficar replicando conteúdos já replicados em outros sites e blogs.

Também me dar ao luxo de  ministrar palestras por esse país todo cobrando menos pelo pró-labore e custos pois teria condições de ajudar especialmente os alunos que tentam tanto montar seminarios e congressos e não conseguem as verbas necessárias.

Enfim, seriam muitas as possibilidades.

E assim como eu, sei que muitos outros blogueiros sérios também estão indignados com essa palhaçada.

Vocês leitores sabem que existe uma rede de blogs bastante sérios e que seus autores tem de matar um leão por dia para mantê-los vivos e atualizados. E isto buscando sempre o que há de melhor em conteúdo para vocês.

São blogs que hoje servem como referência bibliográfica nos diversos cursos de Design existentes aqui no Brasil e no exterior, de onde os acadêmicos tiram idéias para as suas produções e trabalhos, pesquisas, artigos, monografias, teses, projetos.

Ou seja, são fontes de CONHECIMENTO, de cultura, de questionamentos, de debates, de conteúdos, de novidades, de pesquisa entre tantas outras coisas.

Assim sendo, não mereceríamos nós blogueiros sérios uma parcela desse bolo também?

Só para conhecimento de vocês, eu já recebi diversas respostas de empresas que contatei para patrocinar este blog ou o Portal DesignBR alegando que, não tendo a autorização do MinC, eles não podem ajudar em nada.

Ainda estou me perguntando qual é a relevância social para que este projeto seja contemplado sabendo que vivemos num país onde a maioria da população é analfabeta funcional, que mal sabem ler o próprio nome, não tem acesso à internet e tampouco fazem idéia do que seja poesia. Também me questiono sobre quais autores serão agraciados por majestosa citação? E o que eles irão ganhar com isso? Entre várias outras ainda que mantem-se entaladas em minha goela e me azedaram o dia todo hoje.

Assim, chego à conclusão de que o meu azedume ao postar ontem a noite só podia ser um pressentimento de alguma coisa ruim ou muito imbecil que estava para acontecer de alguma forma, em algum lugar, sei lá….

E BINGO!!!!

#MARIABETHANIA e #MINC

O Brasil da #putaria e da falta de bom senso descarado!!!!

*Perdão meninas e senhoras por algumas palavras mais pesadas, mas não tem como postar sobre isso usando outras na tentativa de representar com exatidão o sentimento que me toma hoje. ;-)

Carta aberta ao Senado Federal

Excelentíssimos Senadores e Senadoras da República Federativa do Brasil.

.

Venho através desta mensagem solicitar a sua atenção para a regulamentação da minha profissão: Design de Interiores/Ambientes.

Tenho visto com tristeza profissões sendo regulamentadas enquanto a minha parece ser desprezada pelo Congresso Nacional ou não sendo devidamente considerada diante de sua técnica, complexidade e seriedade.

Segundo a Lei, devem ser regulamentadas as profissões que coloquem o usuário (outrém) em risco por causa das ações de seus respectivos profissionais. No entanto tenho visto profissões como palhaços, astrólogos, DeeJays, peão de rodeio, entre outras, sendo regulamentadas desconsiderando o que a Lei determina: risco ao usuário e não ao profissional.

Medicina, engenharia, arquitetura e outras mais são profissões que foram regulamentadas exatamente por isso: colocam o usuário em risco.

Com tristeza percebo que muitos parlamentares confundem Design com Artesanato. E também confundem Design de Interiores/Ambientes com Decoração. Creio que tal confusão ocorra pela desinformação afinal é difícil encontrar tempo suficiente para estar a par de tudo de forma correta.

Gostaria então de auxilia-los corretamente na distinção destas áreas:

O Decorador é aquele profissional formado (ou não) naqueles antigos cursos de finais de semana ou de curtíssima duração (antigos do SENAC, por exemplo). Sua função é a escolha de acessórios como vasos, toalhas, almofadas e afins. Na realidade o seu trabalho acontece depois de tod o trabalho de engenheiros, arquitetos e designers ou seja, após a obra estar finalizada. Ele não está apto a especificar trocas de pisos, lidar com gesso e outros elementos que não são estruturais, mas fazem parte da estrutura ou podem vir a afetar a mesma. Sua atuação restringe-se ao espaço interno de uma edificação.

O Designer de Interiores/Ambientes, além de incorporar as atribuições do Decorador limitadas ao final do projeto, tem por competência profissional elaborar o espaço coerentemente, seguindo normas técnicas de ergonomia, acústica, térmico e luminotécnica além de ser um profissional capaz de captar as reais necessidades, explícitas ou não, dos clientes e concretizá-las através de projetos específicos. A reconstrução do espaço a ser habitado ou utilizado comercialmente através da releitura do layout, da ampliação ou redução de espaços, dos efeitos cênicos e aplicações de novidades tecnológicas, do desenvolvimento de peças exclusivas de mobiliários e acessórios entre outras tantas atribuições deste profissional. A formação acadêmica deste profissional lhe permite atuar fora dos limites internos de uma edificação podendo atuar em paisagismo e iluminação de áreas externas, concepção de praças, clubes e parques. No entanto, sua atuação nas áreas que afetem elementos estruturais, mantém-se, por segurança técnica e respeito à legislação vigente, sob a supervisão/acompanhamento de um engenheiro estrutural e/ou arquiteto.

Tais atribuições do Designer de Interiores/Ambientes constituem um fato inequívoco – mesmo que estas ainda não tenham sido regulamentadas – pois o mesmo teve em sua formação superior conteúdos curriculares suficientes que o  habilitam em conhecimentos técnico-operacionais específicos para desenvolver tais projetos. Segundo a Constituição Federal este é o principal requisito necessário para o exercício profissional.

Para que os senhores e senhoras tenham a exata noção da formação do Designer de Interiores/Ambientes, baseado nas matrizes curriculares e ementários dos cursos de nível superior oferecidos aqui no Brasil, estas são as possíveis áreas de atuação profissional do Designer de Interiores/Ambientes:

Design e decoração de Interiores:
Residencial
Comercial
Corporativo
Espaços Públicos
Eventos
Estandes (concepção e ambientação)
Show-Room
Feiras
Vitrinismo
SET Design (TV, Editoriais e Desfiles de Moda, Cenografia para Teatro)
Acompanhamento de obra

Iluminação:
Residencial
Comercial
Corporativa
Paisagística
Acompanhamento de obra

Design:
Desenvolvimento de Mobiliário
Desenvolvimento de Luminárias
Desenvolvimento de Acessórios
Comunicação Visual (concepção)
Manuais técnicos

Educacional:
Aulas
Palestras
Cursos
Seminários
Treinamentos
Desenvolvimento de material didático
Pesquisa

Porém muitas destas atribuições vem sendo tolhidas ou coibidas através de denúncias a conselhos federais de outras profissões correlatas baseadas em argumentos que demonstram claramente o desconhecimento da formação acadêmica do profissional de Design de Interiores/Ambientes, atentando contra o que prega o que prega a CF, art. 5.º, inciso XIII – “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;”.

Formação acadêmica sufuciente para o pleno exercício profissional nós temos, somente nos falta o reconhecimento Legal através da regulamentação de nossa profissão.

Esta área profissional deve ser regulamentada à parte, respeitando sua identidade própria, de forma específica, pois ela mescla elementos do Design (Desenho Industrial) e da Arquitetura não cabendo então, uma regulamentação conjunta com qualquer destas duas áreas sob risco de perda da autonomia profissional. São áreas correlatas e complementares que se sobrepõem em alguns pontos e se distanciam em outros aspectos. Por isso a necessidade da regulamentação específica e em separado.

Sobre os riscosque a Lei exige para qualquer processo de regulamentação profissional – posso citar alguns exemplos para que V.Excia compreenda a importância específica ao Designer de Interiores/Ambientes , no que tange às suas competências:

1 – SITUAÇÃO: uma residência onde há idosos: o profissional não considera as limitações naturais dos idosos e especifica um piso de porcelanato polido, liso, incluindo nos banheiros e outras áreas úmidas. Também não especifica as barras de segurança dentro do box de banho. Faz um projeto de iluminação onde a luz não é suficiente para atender às necessidades visuais do idoso e também projeta armários altos dificultando o acesso. RISCOS: quedas com fraturas de leves a gravíssimas e até risco de morte.

2 – SITUAÇÃO: uma residência onde há crianças: o profissional não considera este aspecto altamente relevante e especifica móveis com quinas secas (90°), piso liso, móveis ou tampos de vidros, projeta ou especifica mobiliário (estantes e armários) que facilitem a escalada, entre outros itens. RISCOS: quedas, lesões de leves a gravíssimas incluindo o risco de morte.

3 – SITUAÇÃO: uma loja onde há as exigências técnicas e estruturais do local (ex: shoppings e lojas de rua): o profissional não considera nem estas exigências e também despreza as normas da ABNT sobre estruturas e segurança. RISCOS: incêndios, desmoronamento de estruturas por sobrecarga, ferimentos em usuários, etc.

4 – SITUAÇÃO: alterações estruturais: o Designer de Interiores/Ambientes, apesar de possuir conhecimentos suficientes para ler e analisar uma planta arquitetônica/estrutural para conseguir propor soluções visando a melhoria dos ambientes, não tem uma sólida formação em estruturas como ocorre com os engenheiros e arquitetos. Esta prática, portanto, não é de competência do Designer de Interiores/Ambientes e convencionalmente proibida. A regulamentação do Designer de Interiores/Ambientes permite que se estabeleça as devidas competências impedindo que estas sejam ultrapassadas. Para realizar as alterações estruturais o Designer de Interiores/Ambientes deve trabalhar em parceria com engenheiros ou arquitetos que, por competência, são os responsáveis por esta parte na obra. No entanto, alguns profissionais da área de Interiores/Ambientes, não considerando os limites de suas competências profissionais (aproveitando-se da ausência da regulamentação), determinam que os pedreiros derrubem paredes e abram vãos sem o acompanhamento dos profissionais adequados. RISCOS: desabamento de partes da estrutura ou toda ela colocando os usuários em riscos até mesmo de morte.

5 – SITUAÇÃO: projeto de mobiliário: o profissional “desenha” a forma de uma cadeira e simplesmente “larga nas mãos” de algum marceneiro para execução sem atentar para questões como resistência dos materiais, segurança, normas técnicas, insumos, qualidade, etc. RISCOS: esta cadeira que o senhor ou a senhora encontra-se sentado neste momento pode ceder provocando graves ferimentos através das lascas e ferragens que ficam expostas. E isso pode acontecer com qualquer mobiliário.

6 – SITUAÇÃO: mercado de trabalho: temos percebido uma desvalorização do profissional de Design de Interiores/Ambientes por esta profissão não ser regulamentada. Esta desvalorização – e por vezes desrespeito – finca-se na questão da responsabilidade técnica sobre os projetos executados especialmente. A responsabilidade técnica é o equivalente às ARTs que os engenheiros e arquitetos são obrigados a assinar junto ao CREA. Por este documento,  no caso de haver qualquer problema futuro, a justiça irá encontrar e punir os responsáveis. Como ainda não temos um Conselho Federal que normatize e fiscalize a profissão, elaboramos contratos com cláusulas específicas sobre este assunto discriminando claramente até onde vai a nossa responsabilidade sobre o projeto. Isso torna o documento extenso demais. Ressalta-se ainda que os clientes ao perceberem que não temos um órgão fiscalizador acabam optando por arquitetos ou tentam nos obrigar a inserir responsabilidades para as quais não fomos formados e nem temos interesse em atuar profissionalmente. Sem contar que qualquer problema futuro o transtorno é bem maior para ambos os lados pois tudo deve correr dentro da justiça comum, bastante onerosa e demorada. Porém esta prática de acrescentar no contrato tais cláusulas não é uma prática de todos os profissionais. Na verdade são poucos os que agem eticamente nesse sentido.

7 – SITUAÇÃO: eventos: o profissional projeta a ambientação de um evento desconsiderando questões como acessibilidade, circulação e áreas livres de barreiras, segurança e rotas de fuga, mistura e proximidade de materiais e equipamentos, informação visual. RISCOS: incêndios, pânico na fuga, dificuldades de acesso/saída, quedas, atropelamentos, pisoteamentos, etc.

Vale salientar também que por não ser uma profissão regulamentada, somos impedidos de realizar vários projetos em outros segmentos como por exemplo:

Não existem concursos específicos para a área – uma perda considerável tanto para os profissionais quanto para os órgãos públicos e sociedade;

Não podemos lecionar nas IES públicas – pois, por um lado, a maioria das IES não considera ainda estes profissionais aptos por mero desconhecimento real sobre a profissão e, por outro lado, não se reconhece um estatuto epistemológico do Design de Interiores/Ambientes necessário para se implementar cursos de pós-graduação stricto sensu, necessários para a produção de conhecimento na área e  habilitação docente para o ensino superior;

– A grande maioria das mostras de decoração exige o registro profissional no respectivo conselho federal o que nos impede de participar e mostrar as competências e habilidades desta profissão;

– A maioria dos shoppings exigem o registro no CREA por causa das ARTs (responsabilidade técnica) o que nos faz perder clientes importantes.

A mídia não valoriza e nem respeita esta área profissional e acaba sempre colocando profissionais de outras áreas para falar sobre Design de Interiores/Ambientes;

Ainda não somos reconhecidos como pesquisadores/pensadores o que gera uma desacreditação sobre a área e sua produção acadêmica;

As bolsas para iniciação científica não contemplam ou facilitam o ingresso de projetos nesta área mantendo o Brasil praticamente fora dos ciclos científico e editorial mundiais nesta área.

Eu poderia salientar ainda várias outras situações mas creio que esta mensagem ficaria extensa demais.

Lembro também que o Design de Interiores/Ambientes não visa apenas projetos majestosos de ambientes luxuosos e caros mas também pode – e deve – ser aproveitado no social visando a melhoria da qualidade de vida dos menos favorecidos através de projetos voltados para este público. Já existem alguns exemplos deste trabalho sendo desenvolvido por algumas IES através de incubadoras de empresas ou projetos de extensão que tem conseguido resultados excelentes.

Sem a regulamentação profissional continuaremos vivendo em um mercado bastante impreciso e perigoso onde alguns profissionais, ao extrapolar os limites de sua formação e competência, acabam colocando muitas pessoas em risco além de prejudicar os profissionais que atuam corretamente e eticamente, dentro de suas delimitações.

Espero também que não sejam convidadas apenas associações profissionais para debater sobre este assunto,  mas também, e especialmente, profissionais da área, formados em Design de Interiores/Ambientes pois só assim chegaremos a uma visão real do mercado, bem além daquela pretendida pelas associações que insistem em não diferenciar os profissionais.

Assim, espero que V.Excia reflita sobre este assunto com carinho, ética e seriedade que a matéria exige pois é de grande importância para a sociedade brasileira.

Grato pela preciosa atenção, conto com a Vossa compreensão e apoio nesta matéria.

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Paulo Oliveira

Designer de Interiores/Ambientes

Especialista em Educação superior

Especializando em Lighting Design

Semana decisiva…

Pois é pessoal, entramos na semana decisiva onde teremos a eleição para a diretoria da ABD.

Já postei aqui sobre a chapa da oposição, INOVAÇÃO.

Como eu já tinha colocado no outro post, achei estranha a participação do Jéthero na chapa da situação, a CONQUISTA.

Este post me valeu um telefonema dele para explicar algumas coisas sobre a situação em que se encontra a ABD.

De início, era para ele montar uma chapa para concorrer junto a alguns profissionais que ele sabe que são corretos e justos (adoraria que isso tivesse acontecido) mas, como apareceu um outro grupo com uma chapa já montada, acabou por desistir pois iria se tornar inviável a primeira REAL eleição da ABD com chapas concorrentes, tendo 3 na disputa. Assim, analisando a situação preferiu unir-se a uma das duas.

Conversou com vários integrantes das duas chapas para verificação de propostas, planos de ações, questionou vários pontos que batem com os que questiono e acabou optando pela chapa CONQUISTA por estar mais coerente com o que pensamos.

Apesar da chapa CONQUISTA ter entre seus membros pessoas que já demonstraram não estar nem aí para qualquer coisa que não esteja girando em torno de seus umbigos, acabaram por ter de assumir um risco: o de ter o Jéthero dentro da diretoria e, caso ele se sinta pressionado ou que o que prometeram a ele não seja cumprido, ele cai fora e aí o bicho vai pegar pois teremos uma Belas Artes contra a ABD. Não creio que serão tão petulantes e arrogantes.

Transcrevo abaixo um trecho do e-mail que mandei a ele com algumas questões que já enviei várias vezes à ABD e que até agora permanecem sem respostas:

Alternando-se no poder com uma única finalidade: receber benefícios pessoais por causa do cargo ocupado. Não falo de viagens – até porque essa citada por você no e-mail eu desconhecia – mas de mídia pessoal principalmente enquanto largam os associados e não associados, tão ou melhores profissionais que eles, à deriva, órfãos de um mercado prostituído, que precisa ser regulamentado – não só através daquele projeto tosco enviado pela ABD ao Congresso – sendo diariamente pisoteado e humilhado por arquitetos – isso é muito comum aqui pelos interiores do país – além de vários outros problemas. Só os reizinhos tem direito, só os reizinhos merecem ser entrevistados e, muitas vezes, só falam porcaria, nada de útil ou que ajude ao mercado. Percebe-se sempre um umbiguismo extremado, arrogância, alter-ego.

Se há alguma ajuda jurídica esta deve ser exclusiva para os reizinhos pois são constantes as reclamações de associados que ficam esperando alguma instrução sobre algum problema sem obter qualquer tipo de resposta.(…)
O Roberto perdeu qualquer credibilidade para mim e para muitos outros profissionais quando diz que “não tem tempo” para debater em fóruns mas fica mandando livros por e-mail para algumas pessoas tentando justificar o injustificável. Porém seria muito mais salutar para a associação e para ele que, já que tem tempo de escrever e-mails particulares, que reservasse esse tempo para se fazer presente ao menos uma vez por semana nos fóruns. Mas não, prefere manter-se ausente, confortavelmente sentado em seu troninho dando risada na cara dos idiotas aqui do outro lado.
Ao contrário da Brunette que, mesmo sem tempo e com mensagens rápidas, se fazia presente e sempre dava alguma resposta, mesmo que tosca. Por sinal, foi uma coisa estranha que até hoje muitos se questionam, sobre a saída repentina dela da presidência exatamente no momento em que estávamos conseguindo fazer com que ela entendesse a importância da correta definição e separação entre decorador, designer e arquiteto. Uma amiga minha de São Paulo conversou bastante, inclusive pessoalmente, com ela sobre essa questão. Do nada ela sumiu e apareceu o salve-salve Negrette como presidente e tudo voltou à estaca zero.
Lamento que vocês tenham desistido da chapa e preferido aliar-se ao grupelho de reizinhos e majestades. No meu ponto de vista, numa democracia real, quanto mais concorrentes mais transparente será o processo. Quanto mais concorrentes, maior a chance da ética prevalecer. Não vejo uma terceira chapa como algo alienígena e sim como uma forte indicação de que a associação realmente não está bem e necessita com urgência de mudanças gerais.(…)
Como já ficou claro, mantenho minha posição apenas como um observador à espera de uma luz no fim do túnel já que não poderei votar pelo fato de que a atual gestão me nega o direito à associação.
Porém, isso não me tira o direito de criticar uma vez que aspiro por uma associação séria, ética e responsável e que realmente represente os profissionais, e não só o grupelho ou os amiguinhos do mesmo.
Isso não é associação, é um grande circo mantido com o dinheiro dos palhaços que são os associados. E, no palco, apenas as estrelinhas umbiguistas e arrogantes. Para nós profissionais, só resta o trabalho pesado de montar e desmontar a lona e servir como número nas estatísticas. Nada mais que isso.
Onde está a associação que deveria lutar por uma formação de qualidade?
Onde está a associação que deveria lutar para que os professores dos cursos de Design de Interiores/Ambientes sejam formados em Design e não em arquitetura e que, por isso só, ficam humilhando e menosprezando os alunos em sala de aulas e desqualificando o curso como o Ivan Rezende fez? Isso sem contar no reducionismo da atuação profissional através dos constantes “não pode”?
Onde está a associação que deveria lutar pelos direitos dos decoradores e designers e não só pelos dos arquitetos?
Onde está a associação que deveria lutar para extinguir essa pouca vergonha chamada RT que só faz prostituir o mercado?
Onde está a associação que deveria trabalhar junto aos lojistas de forma a eliminar a preferência por um ou outro canudo?
Onde está a associação que deveria mostrar o que é designer, o que é decorador e o que é arquiteto?
Onde está a associação que deveria trabalhar junto ao CONFEA/CREA para esclarecer o que é e o que não é exercício irregular da profissão no tocante aos designers x arquitetos?
Onde está a associação que deveria trabalhar para conscientizar os arquitetos da importância e benefícios que o trabalho em parceria com um Designer pode acrescentar aos projetos e não deixa-los nos ver apenas como inimigos e concorrentes ainda que – na visão de muitos deles – infinitamente menos qualificados que eles?
Onde está a associação que deveria realmente ser uma associação atuante e que representasse as necessidades REAIS dos profissionais?
Onde está a associação que deveria ME representar enquanto profissional? Essa ainda não existe! (…)
Estas são apenas algumas indagações num universo de várias outras. Porém essa associação desconhece essas coisas pelo simples fato de ficar ficada apenas no mercado de SP e RJ ignorando o que acontece na realidade em outras cidades e regiões onde nós profissionais temos de matar não uma, mas entrar e matar uma cova toda de serpentes peçonhentas a cada meio dia de trabalho. Até boicote de arquitetos rola por aqui caso algum designer seja convidado para alguma inauguração, coquetel, lançamento de edifícios e mostras. Acha estranho? Pois é, não sou de São Paulo nem do Rio. Sou de Londrina, interior do Paraná, uma cidade com quase 800.000 habitantes. É comum ser humilhado por arquitetos em locais públicos na frente de potenciais clientes e você não ter a quem ou onde recorrer em busca de ajuda. É nesse tipo de realidade que os profissionais tem de viver.
Jéthero, desculpe o desabafo , mas essa é a realidade dos profissionais fora do grande eixo. É por isso que não posso concordar e apoiar uma chapa da situação, cega e alheia à essa realidade.
Tenho acompanhado com tristeza muitos amigos meus profissionais abandonando a profissão por esses e tantos outros motivos. E não falo aqui de 4 ou 5 mas sim de dezenas e dezenas de profissionais frustrados por não ter uma representatividade séria e atuante e ter de enfrentar situações embaraçosas e humilhantes diariamente. (…)
Este e-mail eu mandei a ele antes da conversa que tivemos pelo telefone. No papo, ele me disse estar ciente de tudo isso pois mantém contato com vários outros profissionais de diversas cidades fora do grande eixo e que realmente constatou que não se trata de nenhuma alucinação ou boicote tentado por alguns poucos profissionais. É uma realidade sim.
Então, a sua participação na chapa está amarrada à solução destes problemas. Ou a ABD realmente trabalha em prol dos profissionais como deve trabalhar ou terá um (mais um) forte crítico. Mas desta vez, um com poder nas mãos.
Respeito muito o Jéthero e acredito em seu trabalho já desenvolvido ha anos em cima de nossa profissão. Respeito muito também a Maria do Carmo Brandine (fundadora e presidente por 2 excelentes gestões) pelo seu trabalho à frente da ABD quando ainda valia a pena ser associado e que também está na chapa CONQUISTA nas mesmas condições que o Jéthero.
Ou se trabalha decentemente ou perderão estes dois apoios fortíssimos.
Assim, única e exclusivamente por causa destes dois excelentes profissionais e pelo compromisso que o Jéthero assumiu comigo e com outros amigos – incluindo a Denise do ES – vou dar meu voto de confiança não aos integrantes da chapa, mas a estes dois que merecem todo o respeito de qualquer profissional de Design de Interiores/Ambientes.
Espero que a atual diretoria esteja ciente do que isso tudo significa.
Credibilidade não se compra, se CONQUISTA. E a da ABD está dependendo única e exclusivamente destes dois profissionais. Se os perderem será por erro próprio e então, adeus ABD.
Assim, altero sim meu voto de apoio para a chapa CONQUISTA.

E.T.= mandei novamente o meu pedido de associação através do site no dia 13/10/2009 e até agora não obtive absolutamente qualquer retorno. Já deixei claro que minha intenção não é votar nesta eleição e sim estar dentro para, como associado, ser ouvido.

Proposta de Projeto (I)

Baseado no texto “Proposta de projeto : a difícil negociação entre o arquiteto e o cliente” dos arquitetos Luís Otávio Forster e Iberê M. Campos, escrevo este texto mais voltado ao Design de Interiores/Ambientes. Como trata-se de um assunto sério e que acabou ficando um pouco longo, vou dividi-lo em três partes:

Primeira parte: apresentação geral da importância de uma proposta bem elaborada

Segunda parte: itens de uma proposta

Terceira parte: um pouco mais a fundo sobre a responsabilidade técnica.

Boa leitura.

ft-assinar

“A negociação entre o arquiteto e seu possível cliente pode ser confusa quando ambos não têm a perfeita noção do que estão fazendo. Propostas desprovidas de conteúdo e clientes que não sabem a importância do projeto são o ponto de partida para obras mal feitas e que provavelmente não atenderão às necessidades de seu proprietário.”

Isso é mais comum do que pensamos. Propostas totalmente irreais, fora de foco, de difícil compreensão. O fato é que faltam conteúdos e dados dentro da proposta para a clara compreensão por parte do cliente do que ele está prestes a adquirir. Como os clientes são, em sua maioria, leigos no assunto, torna-se muito complicada a leitura e compreensão do que aquelas linhas expressam. Com isso acabam focando sua atenção em apenas um único item: o preço.

Com isso fica de fora todo o conteúdo da proposta e ele acaba comprando uma coisa que não sabe exatamente o que é. Devemos nos lembrar que nossos “produtos” não são coisas palpáveis enquanto não estiverem concretizadas. Não passam de sonhos, desejos, vontades e, posteriormente, depois de já assinada a proposta, desenhos muitas vezes incompreensíveis.

Isso é bastante preocupante pois trata-se de um produto que será usado diariamente pelo cliente e seus familiares. E esse fator especialmente, é o calcanhar de aquiles de vários profissionais. Lançam propostas desprovidas de conteúdos, projetam, executam e depois acabam com clientes insatisfeitos. E essa insatisfação pode reverter basicamente de duas formas contra o profissional:

1 – um cliente insatisfeito fala mal para 10 pessoas…

2 – a certa “readequação” do projeto que pode levar meses… Pois não foi exatamente aquilo que o cliente pediu… também, você não perguntou e tampouco especificou corretamente na proposta.

É complicado para o cliente leigo compreender uma planta de layout. Muitos não tem a percepção espacial e de volumetria. De nada adiantará depois você encher de imagens de móveis apontando na planta baixa onde cada um ficará. Eles não conseguirão visualizar isso. Alguns, mesmo com imagens em 3D não conseguem. Por isso faz-se importantíssima a fase do brieffing do cliente. Você deve sugar a alma dele nesse momento. E, este brieffing, não deve ser feito em apenas uma etapa ou conversa/entrevista. Ele deve sim ser refeito e atualizado constantemente, a cada novo contato com o cliente.

Porém, o mais complicado em relação à proposta para o cliente é entender o que querem dizer os incontáveis itens constantes da proposta: layout, hidráulica, elétrica, alvenaria, revestimentos, direitos autorais entre vários outros e, mais recentemente, automação residencial. Essas são linguagens que eles não entendem. Daí acontecerem muitos erros, especialmente orçamentários.

“Não há como separar o preço do conteúdo de um trabalho. Embora seja óbvio, ninguém se dá conta de que serviço bem feito custa mais caro, e acabam por fazer uma comparação simples de preços sem entrar no mérito do escopo. O contratante do serviço de projeto faz cotação de preços como se estivesse ao telefone adquirindo uma geladeira, algo como ligar para uma loja de eletrodomésticos e perguntar algo como:

— “Por favor, por quanto vocês me fazem aí o projeto de uma casa de 200 m²? Quanto???? Ah, não, a outra loja me fez bem mais barato…””

Esse é um ponto muito complicado: PREÇO.

Aqui entra em cena o seu conhecimento técnico para conseguir explicar ao cliente o que vem a ser comprar um projeto de interiores/ambientes. O preço é um dos itens da proposta e este está intrinsecamente relacionado ao escopo da proposta. Não são coisas separadas. Como eles bem explicam no texto citado:

“Escopo é o objetivo do trabalho, seu conteúdo, seu propósito.

Preço é o valor a ser pago para realização e recebimento desse conteúdo.”

A sua proposta deve ser completa e clara o suficiente para permitir – até mesmo ao cliente mais leigo – que consiga realizar outras comparações quando em contato com outros profissionais. A proposta não deve conter coisas dúbias e que dêem margem à especulações e/ou dúvidas. Se ele entender de uma forma diferente uma cláusula (ou item) e vier te cobrar sobre isso, prepare-se pois ou você faz do jeito que ele quer/entendeu ou terá de enfrentar um advogado, juiz… E ele estará no direito dele.

Outra coisa: ele não pode “pechinchar” atrás de menor preço pelo m². Se o fizer, certamente cairá nas mãos de profissionais cujos projetos tem qualidade duvidosa.

Quem cobra por m² um projeto, não conhece a fundo realmente o que está fazendo. Por mais que isso seja uma “regra de mercado”, só contribui para a prostituição profissional e o acobertamento de péssimos profisionais que continuam no mercado pois competem de igual para igual com os outros.

Quem compra por m² não faz a menor idéia do que pode estar adquirindo.

Só orça por m² aqueles profissionais que não levam em consideração a complexidade que é projetar.

Só pede um “deseinho” aqueles clientes que não tem a menor noção do que é projetar ou então aqueles clientes aproveitadores e que sabem exatamente o valor e a complexidade do projetar.

No primeiro caso – leigo – vai necessitar de toda a tua atenção. Contudo, jamais tente faze-lo engolir um “projetinho de gaveta” aproveitando-se da ignorância dele. Seja honesto e transparente, atento às dúvidas, tenha paciência para explicar-lhe 10 vezes a mesma coisa enfim, oriente-o corretamente inclusive com relação à formação do preço da proposta. Explique o porque do valor, esmiúce em detalhes o que gerou aquele valor para que ele entenda que comprar um projeto da mesma maneira que se compra uma geladeira não é a melhor solução.

“Sabendo-se da inexperiência das pessoas, a proposta pode e deve ser orientativa, aproveitando para deixar claro para o contratante que não adianta conseguir um “projetinho” e colocá-lo na mão de um pedreiro que não saberá interpretá-lo e complementá-lo com tudo o que uma obra atual e útil precisa.”

Aqui entra também a sua equipe de confiança. Pedreiro, pintor, eletricista, encanador e outros necessários ao correto cumprimento do que está especificado em seu projeto. Isso deve ser repassado ao cliente também. Da mesma forma que ele não deve negociar o projeto por m², não deverá contratar estes profissionais pelo menor preço. Isso acarretará sérios problemas orçamentários e técnicos durante a execução do projeto. Os profissionais envolvidos devem ter a correta leitura e compreensão dos desenhos técnicos. Quanto mais baixo o valor cobrado, mais duvidosa é a qualidade final. E, com isso, mais pesada será a tua responsabilidade sobre as “cacas” alheias. Portanto, lembre-se também de defender com unhas e dentes a contratação de uma equipe capacitada tecnicamente.

Isso entra na questão da responsabilidade técnica do projeto. Você é o responsável técnico pelo teu projeto e isso inclui a qualidade dos serviços prestados. Portanto, essa questão da indicação dos profissionais deve levar em consideração principalmente a qualidade dos serviços prestados pelos mesmos. Nesse ponto, para garantir-se, entregue ao cliente uma lista com os profissionais que você costuma trabalhar e tem confiança no trabalho por eles desenvolvidos. E também deixe bem claro que a sua responsabilidade vai até onde começa a do outro. Ele deve assinar o recebimento de uma cópia dessa lista (“de acordo”). Em seu contrato/proposta, deixe bem claro a entrega/recebimento dessa lista e o que ela quer dizer. Caso ele opte por um profissional fora dessa sua lista e que você desconheça o trabalho do mesmo, você estará garantido quanto à má qualidade dos serviços prestados.

No entanto, você ainda assim continuará sendo o responsável técnico do projeto geral. Então a sua presença constante na obra para acompanhamento da execução se faz mais que imprescindível, nem que saia brigas entre você e o outro profissional. Você deverá ficar em cima e bater pesado quanto à correta execução do que está detalhado nos projetos e exigir a correta realização dos mesmos.  Desde um arame fino e enferrujado para fixar o gesso até a fixação porca dos revestimentos e pintura, tudo deve ser dentro dos teus padrões de qualidade e não da duvidosa do outro profissional.

Esses problemas podem ocorrer porque muitos dos profissionais envolvidos simplesmente desconhecem quem somos nós, o que fazemos, etc. Para eles, não passamos de decoradores. Portanto você deverá deixar muito claro que domina/entende a área e questão e sabe como as coisas devem ser feitas, que é apto e capacitado para tal.

Um aparte aqui: vida de obra é imprescindível exatamente por causa disso. Se você é um profissional de escritório/loja jamais vai entender a complexidade real de um projeto.

É comum vermos profissionais que tem medo de deixar claro aos seus clientes a complexidade que envolve um projeto. Em suas cabeças ocorre que o cliente pode entender isso apenas como um fator que eleva o preço final – o que pode até ocorrer de fato – e que fatalmente poderá ocorrer a perda desse cliente. No entanto, como já venho colocando desde o início deste texto, a sua capacidade de argüição estará à prova e será através dela que você conseguirá contornar esses pormenores.

Jamais caia no erro de “fazer uma plantinha” para quem quer que seja. Essa notícia é que nem erva daninha e se espalha rapidinho e aí você terá de conviver com comentários do tipo: “Ah, mas para fulana você fez baratinho aquele projeto” e por aí vai.

“A desculpa é algo como “Ora, se eu não fizer, alguém vai fazê-lo… então é melhor eu mesmo fazer e ganhar uns troquinhos por aqui mesmo.””

Errado. Absurdamente errado esse tipo de pensamento. Errado enquanto profissional e errado enquanto mercado. Como já coloquei antes da citação, você terá de arcar com o estigma de ser o profissional que cobra baratinho e faz “projetinhos da hora” e simplesinhos. Por outro lado, você estará contribuindo com a prostituição profissional. Prostituição essa que hora ou outra pode voltar-se contra você mesmo seja pela concorrência de outros prostitutos, seja por clientes/fornecedores conhecedores de sua “alma prostituta” enquanto profissional.

Cada um é cada um e sabe onde o sapato lhe aperta. No entanto, essa atitude desesperada e até mesmo desastrosa contribui e muito para o desrespeito à nossa classe profissional. Daí a desvalorização e desrespeito enquanto profissionais pelas empresas, por profissionais de áreas correlatas, da mídia e dos próprios clientes.

Nosso trabalho não é apenas lançar alguns meros rabiscos soltos sobre uma folha de papel e sim um complexo jogo de saberes, conhecimentos, competências e habilidades que farão com que o suado investimento do cliente não seja em vão. Que ele compre gato por lebre, como dizem.

Para que as edificações tornem-se cada dia mais perfeitas, confortáveis, seguras e funcionais, deve-se ter profissionais realmente capacitados e habilitados para tal. Assim como engenheiros e arquitetos cuidam da parte estrutural e arquitetônica, devemos fazer coerente e corretamente a nossa parte. Devemos sim estar no lugar certo, com as armas certas. Portanto, a comunicação profissional x cliente deve ser o mais transparente e ética possível. E os documentos assinados, idem. Devem transparecer todo esse cuidado e respeito de um pelo outro.

Diga não ao bloqueio de blogs!

Talvez você não saiba, mas seu blog está sendo bloqueado na escola de minha filha,
na faculdade onde estudo e na empresa em que minha esposa trabalha.
Mas por quê esse bloqueio?

Ponto de vista dos profissionais de TI e empresários

A função dos blogs é disponibilizar downloads de programas e filmes piratas que geralmente trazem junto com eles algum vírus ou código malicioso que infecta a rede corporativa. Por segurança tudo é bloqueado.

Ponto de vista dos blogueiros sérios

Nossos blogs não podem ser bloqueados e discriminados pagando pelos erros de pessoas sem escrúpulos que mancham a reputação de blogs de qualidade e conteúdo relevante.


O bloqueio por url é uma realidade

Uma rápida busca no Google e você encontrará vários scripts ensinando como bloquear páginas da web pela url. Em alguns fóruns você verá perguntas formuladas por profissionais querendo descobrir como bloquear o blogger pela url. Mas não para por ai, wordpress, blogspot, blog, e isso é uma pena pois existem blogs de muita qualidade que são bloqueados por esses scripts de firewall.

Veja um link que comprova que há busca por esse tipo de script na web:

* Como liberar apenas um blog no blogger

Campanha “Diga não ao bloqueio de blogs”

Por esse motivo o GF Soluções e o Informação Virtual se uniram para criar a campanha “Diga não ao bloqueio de blogs”, que tem dois objetivos principais:

1. Conscientizar os blogueiros de que empresas, bibliotecas, faculdades e escolas bloqueiam blogs com palavras específicas na url como blogger, blogspot, blog, wordpress entre outros, sem levar em conta o conteúdo desses blogs.
2. Conscientizar os administradores de rede de empresas, bibliotecas, faculdades e escolas que nossos blogs possuem conteúdo relevante para seus colaboradores e estudantes.

Como participar

Escreva um post divulgando a campanha, coloque os banners da campanha em seu blog, orkut, myspace, facebook e envie essa notícia para seus amigos que trabalham em empresas ou estudam e frequentam escolas, faculdades e bibliotecas que bloqueiam nosso conteúdo. Vamos conscientizar os administradores de rede de que possuímos conteúdo relevante para seus colaboradores e estudantes.

Pegue o banner que melhor se adapta a seu template e coloque em seu blog com um link para essa postagem.

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