Apresentando: 3DBoard

O 3D board é um novo tipo de material de decoração para interiores que vem fazendo muito sucesso em diversas mostras de decoração aqui pelo Brasil. Moderno e simples, a sua composição é totalmente natural e ecologicamente correta utilizando fibras vegetais processadas mecanicamente sem a utilização de químicos nocivos à saúde. O seu design é inspirado em obras artísticas criando ambientes vivos de texturas atraentes e cores variadas.

O 3D board pode ser aplicado em vários tipos de superfícies, em diversos ambientes, sempre trazendo a sensação de elegância e conforto ao espaço.

Criado para dar um ar mais casual a escritórios, hotéis e outros ambientes públicos e privados, o revestimento 3D board dá movimento à luz e às cores.

Por ser um produto que nos oferece um resultado final não estático, oferece ao profissional a oportunidade de criar verdadeiros murais vivos em 3D de forma simples, rápida e econômica.

Instalação fácil:
Ferramentas e Materiais para Instalacao:
Trena
Régua
Nível
Esquadro Irwin
Lixa 350
Pincéis
Cola para papel de parede
Tinta Latex (pincel ou pistola)

Efeitos:

O uso do 3D Board garante ao espaço efeitos surpreendentes. Olhem as imagens de ambientes onde o produto foi aplicado:

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Contato:
Telefones: (62) 8519-1142 / 8134-1160
E-mail: contato@3dboard.com.br
Site: http://www.3dboard.com.br

 

LD – Vamos falar dos erros? Reflexos.

É bastante comum vermos projetos na mídia em que os erros nos projetos de iluminação acabam estragando o resultado final. De erros pequenos aos grandes, a especificação errada de uma luminária ou lâmpada pode destruir o efeito esperado. Percebam como é difícil encontrar imagens que mostre o teto dos ambientes com a iluminação acesa.

Devemos nos atentar que, além de “sujar” o visual dos ambientes, os reflexos também são os responsáveis por grande parte do ofuscamento.

Um detalhe que deve ser sempre observado ao projetar a iluminação de uma ambiente é a presença de elementos e objetos reflexivos. Estes, se não forem muito bem estudados e observados podem destruir um projeto. Vidro, acrílico, metais, cromados e tantos outros materiais podem simplesmente refletir um facho de luz e estragar tudo num projeto.

Não há cor de tinta ou tipo de acabamento que elimine isso. Das cores mais escuras às mais claras aos acabamentos foscos, acetinados ou com brilho, quando o reflexo bate sobre a superfície provoca manchas.

Já mostrei alguns exemplos em outros posts, mas nenhum tão específico sobre o assunto como neste, então vamos lá. Tem gente que não gosta deste tipo de post por vê-los como um desrespeito aos autores dos projetos. Eu não vejo dessa forma e sim apenas como um exercício de observação – prática esta mais que necessária àqueles que desejam trabalhar ou trabalham com iluminação ou Lighting Design.

Vamos analisar algumas imagens a seguir. Para começar, não posso deixar de citar os reflexos provocados pela luz natural.

Observem no teto, canto direito superior da imagem. Se alguém aí me disser que isso é intencional no projeto leva uma tamancada. Se fosse algo intencional, teria sido mais explorado no ambiente e não apenas naquele pedaço de teto. Todos nós sabemos que a radiação solar provoca danos em uma grande variedade de materiais, incluindo a madeira que está neste piso. Daí a atenção aos controles de iluminação natural que existem. Observo ainda que este tipo de reflexo é um dos que mais incomoda no que diz respeito ao ofuscamento pois, vindo de baixo para cima – na direção dos olhos – faz o usuário perder o foco de onde está pisando.

Esta foto, curiosamente recebi a pouco pelo facebook através de uma consulta de uma profissional me perguntando sobre o efeito da parede, enquanto estava pesquisando imagens na web sobre reflexos. Olhem que belezura isso. Perceberam que o reflexo chegou a provocar um efeito em negativo dos vasos sobre o tampo do aparador no teto?

Fico aqui pensando: se este material colorido (provavelmente acrílico) provoca todos estes multireflexos no teto, imagine a sensação do observador tendo de fazer uma ginástica para encontrar um ponto de observação onde os reflexos não ocorram e ele consiga observar o que está exposto. Percebam também que os próprios reflexos provocam a projeção de sombras das luminárias sujando ainda mais o teto do ambiente.

Os reflexos podem ser também pequenos como neste caso. Observem a lateral da coifa. Nesta foto não dá para ver mas muito provavelmente aqueles riscos de luz estão sendo projetados em algum lugar na lateral esquerda desta cozinha.

Aqui em exemplo minusculo, mas perceptível a olhos bem treinados. Se prestarem atenção no teto sobre a bancada perceberão uma “roda de luz”. Parece uma “sujeirinha” no teto. De onde vem? provavelmente daquele elemento minúsculo cromado que está sobre a bancada.

Ah, um outro detalhe aqui nesta foto: este tipo de pendente é lindo, mas se você que trabalhar efeitos na iluminação esqueça pois ele espalha luz para todos os lados “apagando” qualquer facho ou destaque. Esse tipo de pendente acaba deixando o ambiente com uma sensação de chapado. Eu não uso isso em meus projetos.

Observem nesta foto o reflexo que está no rebaixo do gesso (direita-superior). Agora, imagine o seu cliente em pé usando esta bancada. Onde este reflexo irá pegar? Exatamente: direto nos olhos dele.

Olha lá heim, se alguém ousar falar que isso aqui foi proposital, vai a outra tamanca no meio da cara. SE e somente SE fosse proposital, este reflexo estaria centralizado no ambiente e o “desenho” formado no teto seria mais uniforme. Como se pode observar pela imagem, nenhuma das duas hipoteses são verdadeiras.

Agora, para finalizar, uma pérola que encontrei na pesquisa:

Gente, fala sério. Eu não tenho nem palavras para descrever isso aqui sem soar grosseiro. Me vem diversas palavras à mente mas se colocá-las aqui terei de alterar a classificação etária deste blog, então resumo: que diabos é isso??? Onde é que este projetista (se é que isso foi feito realmente por alguém que estudou um mínimo sobre iluminação) estava com a cabeça? O cliente aceitou esse lixo visual e ainda pagou por isso?

#FalaSério!

Como puderam ver, de pequenos objetos (bibelôs) a grandes superfícies, se a iluminação não for muito bem planejada pode estragar o resultado final do seu projeto. Por isso, muito cuidado ao iluminar ambientes com tampos de mesas e objetos feitos ou revestidos com materiais reflexivos.

Lembre-se que, além de estragar visualmente o seu projeto, podem colocar em risco o usuário por causa do ofuscamento gerado.

Bom é isso. No proximo post vou escrever sobre luz e texturas ok?

Forte abraço.

Newsletter

É…

Depois quando eu digo que a mídia mais desinforma que informa tem gente que acha ruim…

Também quando digo que existem profissionais que para tentar parecer o que não são ficam inventando frases ou repetindo coisas óbvias perdidos entre palavras toscas e da moda, tem gente que surta e vem me xingar…

Ainda mais quando vejo gente de outras áreas falando sobre – e como se fosse – design, aí ferrou de vez. É um show de asneiras que merecem ser replicadas para mostrar o quão fúteis e desinformadas são algumas pessoas e, especialmente a mídia – que se diz especializada.

Sinceramente? Tô nem aí. Falo mesmo. Não me calo e tampouco me deixo amordaçar diante de absurdos.

Recebi uma newsletter hoje e creio que bastava apenas o banner. Teriam sido muito mais felizes. Mas não. No afã de querer mostrar-se imponente e importante, acabaram colocando no corpo da mesma comentários mais que desnecessários de profissionais de renome no cenário… midiático.

Nem vou me ater demais a comentar algumas partes, minha ironia já bastará.

“A tendência é conforto, qualidade e bem estar. É a opção por ambientes para serem vividos, com a personalidade do morador.”

Sério mesmo? Será que um profissional que afirma isso pode ser considerado realmente que é formado na área? Estranho, pois se assim fosse saberia claramente que esses elementos elencados acima não são meras tendências mas itens essenciais em qualquer projeto que prime pela qualidade e pela realização dos sonhos do cliente. Com uma frase assim, tenho pena dos clientes que que são forçados à engolir projetos que não refletem sua personalidade e sim a de um projetista  qualquer que fica correndo atrás de “tendências” pra parecer “up”  e “bunito” nas mídias… UAU!!!

Descobriu as américas!!! Merece um Nobel né gente!!!

Confesso que fiquei PANTONE 18-1537 depois dessa…

“(…)o equilibrio das dimensões estão em alta. Os espaços pequenos estão sendo bem aproveitados.(…)”

Impressionante!!!

Juro que de 18-1537 fiquei 17-1612 depois dessa….

“É forte a tendência por todos os materiais que dão sensação de conforto e bem estar, passando a sensação de praticidade. (…) Tudo o que gira em torno desse conceito é tendência: o de tornar a vida mais prática. (…) e que tragam essa sensação de conforto e bem estar. (…)”

Por acaso alguém aqui se esqueceu que o bicho homem já saiu das cavernas ha muito tempo e que isso não é novidade alguma? Que ha muito tempo a praticidade, conforto, bem-estar são intens imprescindíveis seja num projeto arquitetônico, num de interiores ou ate mesmo no de um hair “dezáine”??? Olhem a repetição do mesmo discurso dentro de um mesmo parágrafo…

PAREI!

Agora virei um belo exemplar do 17-1588 da cartela PANTONE.

“A funcionalidade e a integração dos ambientes são grandes tendências para 2011.(…)”

Tudo bem, integração de ambientes nem é tão velho assim, pois há cerca de 10 anos este conceito vem sendo aplicado. Mas a funcionalidade só está entrando “na moda” agora? Pra que serviram as aulas das disciplinas que tratavam sobre fluxograma, programa de necessidades ou coisa similar?

Tou de 18-5622, gostaram do modelito?

“(…) Hoje, mas do que nunca, procuramos o material de alta qualidade. (…)”

Só hoje? Aí ferrou de vez…

Obra de Anselm Reyle

18-1012 na cabeça!

Pois é gente, é bem por aí. Desinformação pura e deslavada para quem quiser. É sem dúvida uma poderosa ferramenta promovendo a prostituição não só das áreas de arquitetura e design mas também de várias outras.

Já postei aqui sobre tendências em nossa área sendo bem realista com 99% do mercado. Seguir tendências não serve para realizar os sonhos dos clientes.

Nós, da área de Interiores, não somos modistas nem fashionistas #pelamordedeus!!!

Somos responsáveis pela criação de um lar ou de um negócio que, dentre tantas coisas, deve:

– ser durável;
– ser confortável;
– promover o bem-estar;
– e, principalmente, atender as necessidades fundamentais e reais dos clientes – e nao modismos impostos.

Também não podemos esquecer que o projeto deve refletir a personalidade do usuário e não do projetista ou de algum bam-bam-bam qualquer que fica por aí impondo modismos desnecessários e, muitas vezes, fúteis.

Tudo bem, entendo que novidades são sempre bem vindas seja numa nova cor de tinta, uma nova padronagem ou tipo de tecido e até mesmo naquele revestimento de última geração para móveis que acabou de sair do laboratório da NASA e que a indústria está desesperada para vender mas, calma lá gente. Isso tem cliente certo, não é para qualquer um e, nem todo mundo gosta dessas coisas.

Ecletismos, vintage, retrô e tantos outros nomes só devem ser aplicados se o cliente realmente gosta e se faz parte de seu estilo. Isso me lembra um trecho do livro “Terapia do Apartamento” (Maxwell Gillingham-Ryan) quando ele fala sobre os clientes que chegam com recortes de revistas dizendo querer exatamente aquilo. O que ele faz? Simples:

Primeiro o profissional deve buscar perceber do cliente o porque dele querer aquilo que deseja – se é por estar na moda ou por gosto mesmo – e, em seguida, permitir ao cliente apontar exatamente o que mais gosta no ambiente da(s) foto(s). Assim poderá captar o estilo deste cliente e, a partir disso, elaborar um projeto que realmente seja a “cara” dele, não das revistas da moda.

Quando isso não é feito, o projeto torna-se muitas vezes um terreno bem cuidado porém árido, impermeável, impessoal.

Foto: Brian Kossof

Por sinal, observem como estas tendências tem deixado os projetos com a mesma cara não é? Já pararam para analisar a mesmice que acaba predominando?

Inevitavelmente vem a dúvida: os projetistas estariam reféns de uma lógica tosca do mercado das tendências ou isso não passa de um mero ócio criativo?

Sem contar que isso também interfere de forma negativa em qualquer tentativa de regulamentação profissional de nossa área, mais que necessária e urgente hoje em dia.

Eu heim…

Feltro na parede?

Ja sabemos que o feltro tem propriedades acústica e térmica. Tudo bem que não é o material perfeito para esta finalidade mas em determinados casos ele consegue “quebrar um galho”. O duro é a cara horrível dele. Com uma textura nada agradável ou bela, este material tem ficado escondido dentro de estúdios de música principalmente certo?

ERRADO!!!

Quer dizer, não mais apenas em estúdios.

A designer Anne Kyyro mostra que, com criatividade, bom gosto e técnica é possível aplicar este material em qualquer espaço seja este residencial, comercial ou institucional.

Aliando técnicas de corte e costura, origami e outras mais, ela consegue efeitos surpreendentes com este material simples, barato e, agora, belo. Volume, luz e sombra, texturas, movimento…

Papel de parede pra que?

Texturas pra que?

Até mesmo obras de arte podem ser substituídas, dependendo do gosto do cliente.

É, pra que ficar preso aos ditames da moda ou das tendências? É isso que dá ser um designer livre e independente que não se deixa manipular.