Quinta-feira, Novembro 30, 2006
É com grande satisfação profissional que escrevo as linhas abaixo!
Ao fim de 30 anos de existência da APD e 33 dos cursos de design, finalmente o estado assume que existem profissionais de design em exercício em Portugal.
A Assembleia da República Portuguesa aprovou a colocação para o ano de 2007 da profissão de designer com o código 1336 no Código do IRS (art. 151º).
Na calha também já está um CAE (Código de Actividade Económica) específico para a actividade de Design (74100 – Actividades de Design) que permitirá a constituição de empresas do sector em Portugal especificamente para esta actividade.
A Classificação Nacional de Profissões (CNP) gerida pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional) também está praticamente pronta e irá sair em breve com o código 2456 – Designers.
Isto diz claramente do interesse que o sector tem para o estado e para Portugal e da aposta forte que Portugal faz nos designers.
Não seria possível outro caminho.
Tendo em conta que existem 88 cursos de Design em Portugal, dos quais 3 são bacharelatos, 16 são bacharelatos+licenciaturas, 41 são licenciaturas, 8 pós-graduações, 16 mestrados e 4 são doutoramentos. Tendo em conta que destes 88, 63 foram inaugurados desde 1996 (71,6%).
Destes 88 cursos , 24 (27,3%) são de Design Industrial (ou produto, ou equipamento); 6 (6,8%) são de Design de ambientes, interiores e iluminação; 19 (21,6%) são de Design Gráfico, de comunicação ou visual; 8 (9,1%) são de Webdesign ou multimédia; 4 (4,5%) são de design têxtil ou de moda; 12 (13,6%) são de “design”só e apenas; e dentro do campo ainda mais 15 (17%) em outras actividades diversas mas também do campo.
Considerando que desde 1994 foram abertas 28007 vagas (17236 – Público; 10771 – Privado) em cursos superiores de design (crescimento anual médio de 11%) – para termos uma noção de escala em Arquitectura foram 21411 com os mesmos critérios no mesmo período; neste período foram formados 11932 designers (7837 arquitectos) tendo o sector disponível anualmente em média 994 designers neste período.
Existem 35 designações diferentes dos cursos (bastam 6 ou 7) e estima-se que estejam no activo cerca de 18000 profissionais (considerando que entre 1976 e 1994 tenham saído para o mercado 6000 profissionais).
A este ritmo seremos 38000 em 2016 pois em 2006 irão sair 1600 diplomados. (FONTE: MCTES – DGES).
Assim está visto que é um sector em crescimento, que traz mais valias ao país consideráveis ao nível do reconhecimento e imagem dos nossos produtos, empresas e marcas e que de facto tem uma grande eficiência pois é uma actividade que por si só não consome recursos como a indústria e o turismo, as pescas e a agricultura, adicionando valor com poucos inputs.
É um sector que dinamiza as empresas e traz por si só inovação e que decerto, face ao talento e aos prestigiados prémios já angariados pelos designers portugueses, nos dará imensos benefícios.
Parabéns a todos os designers. Força e motivação para todos para podermos ajudar o país!
extraido de um blog de um designer português!
http://souvistologoexisto.blogspot.com/
ao Empresário Hoteleiro Finlandês: “pernunciam” não existe. Quando muito existe “prenunciam”, que significa anunciar antecipadamente. Presumo que no meio dessa ira toda que demonstra o que quis dizer foi “pronunciam”.
Não podemos ser tão radicais. Design sim, mas de qualidade. O problema está na quantidade – a formar tantos designers por ano não admira que apareçam as aberrações com que nos deparamos diariamente e FEITAS POR DESIGNERS.
É um problema análogo à arquitectura, o meu meio. Existe formação em quantidade, mas, a exigência, e, consequentemente, a qualidade dos formandos deixa muitíssimo a desejar.
Cumprimentos
O Design deveria ser tudo e concretizado por quem sabe.
Ecodesign não é uma moda, mas sim uma prioridade1
Contrate sempre um designer para a criação da sua imagem e ambiente, pessoal e empresarial.
Pedro Lunta
http://www.luntazeredo.com
+351 93 6339037
Portugal
Ainda não preceberam que o DESIGN é tudo!
Em portugal a maioria das pessoas, mesmo as elites, pernunciam DÈZAINE, porquê?.
Se todos organismos publicos e empresas privadas contratassem designers, portugal estaria muito melhor, no que diz respeito a imagens, porque a maioria dos trabalhos executados, são realizados por meros curiosos sem experiencia alguma e são esses que dão cabo do mercado, acham que o design é uma profissão de uma meia de duzia de intelectuais, não estão muito enganados, o design é uma ferramenta para a economia e a boa imagem, para que tudo funcione bem, sem ele, só existe poluição visual.
Designer Pedro Lunta & Isabel Azeredo