Lei Cidade Limpa – Londrina-PR

Muito bate-boca baseado em argumentos desnecessários tanto por parte da prefeitura quanto da ACIL e comerciantes por causa da Lei Cidade Limpa que foi (?) recém implantada aqui em Londrina. Baseada na mesma lei que foi implantada em São Paulo, aqui ela tem gerado controvérsias e brigas judiciais que, no meu ponto de vista, são totalmente desnecessárias. Está faltando diálogo no lugar de acusações.

A ACIL, que deveria agir com precaução, deixou até mesmo o corporativismo de lado e agiu de maneira inesperada e inoportuna, posso dizer até mesmo emocional e impensada demais. Seria muito mais útil se tivesse procurado informar-se com as associações das cidades que já passaram pela mesma situação e, antes de cometer os mesmos erros, antecipar-se usando a inteligência.

Do outro lado, a prefeitura que insiste em impor normas e regras sem o devido diálogo entre as partes envolvidas seja para o que for. Por sinal, enta administração e sai administração, a prefeitura continua insistindo nos mesmos erros de seus antecessores. Londrina é a única cidade do mundo que tem rotatórias em forma de “S” – o projetista certamente é um fã eufórico do Airton Senna.

Brincadeiras à parte, tem um blog aqui de Londrina sobre arquitetura e urbanismo que, ao conhecê-lo, gostei muito e acrescentei-o ao blogroll aqui ao lado pela seriedade que – aparentemente – levantava assuntos através de seus posts. Lendo meu reader hoje me deparei com mais um excelente texto de seu autor sobre este assunto da Lei Cidade Limpa e postei um comentário que – claro – deverá ser ou não aprovado pelo mesmo.

Ser aprovado ou não?

Nesse momento fui verificar se o comentário que eu tinha feito num outro post do referido blog, falando sobre as horrendas cabines-cópias-fajutas-vermelhas das cabines telefônicas de Londres – que estão querendo enfiar goela abaixo aqui em nossa cidade sob uma falaciosa historização e romantização de uma pseuda e nunca existente colonização desta minha amada terra por ingleses – tinha sido aprovado.

Para minha surpresa e espanto ele não está lá aprovado.

Então, já que meu post não foi aprovado lá, vamos à uma breve aulinha de história sobre minha amada terrinha: Londrina (que foi o conteúdo do comentário censurado).

No comentário proibido, acrescentei alguns dados REAIS sobre a verdadeira história de Londrina para complementar a excelente análise estética/urbana/climática realizada sobre as tais cabines telefônicas.

Postei com argumentos baseados em fatos também REAIS que Londrina não é nem nunca foi uma “pequena Londres” e que não foram os ingleses que colonizaram esta minha terra amada e sim que eles, através da Companhia de Terras Norte do Parana, estavam apenas abrindo novos espaços para venda terras em toda esta região. Que na vila recém aberta em meio a mata nativa permaneceram apenas sete ingleses gerenciando o escritório de vendas de terras e que, na verdade, quem construiu e fez essa cidade “vingar” foram os imigrantes japoneses, italianos e de outras etinias que migraram para cá atras de seus sonhos.

Também informei que a “Praça  da Bandeira” nada tem a ver com o desenho da bandeira inglesa salvo a triste ironia da forma de seu calçamento. Na verdade, não remete à esta bandeira e sim ao FATO de que por esta ter sido construída num momento em que o Brasil passava por um forte sentimento nacionalista, era “norma nacional ” que todos os espaços públicos onde houvessem o Pavilhão Nacional, seus acessos deveriam direcionar ao mesmo e forçar o olhar dos transeuntes para o este elemento de qualquer lado que chegassem. Por isso existem praticamente em todas as cidades, praças com formato semelhante ao da bandeira inglesa. Mas isso não quer dizer que é uma homenagem à esta. Se assim fosse, quantas “pequenas Londres” teríamos de ter espalhadas por este Brasil? Eu que não vou contar todas.

Olhem bem meu caros leitores, qual forma é melh0r que esta para permitir o acesso por todos os lados e trazer para um mesmo ponto central/focal não concordam?

Como eu sei disso tudo?

Simples: foi o meu avô quem desenhou e construiu aquela praça. Minha família chegou aqui em Londrina logo em seu “iniciozinho”. Além de meu avô que construiu e pavimentou grande parte dessa cidade – sim, os paralelepípedos que hoje se encontram sufocados embaixo de camadas de asfalto foram colocados por ele – tem também a minha bisavó que foi a primeira educadora desta vila Londrina quando ainda nem existia escolas por aqui e ela lecionava na garagem de sua residência. No entanto, nem uma escola com o seu nome existe aqui nesta cidade.

Como sempre, a VERDADE dói em alguns pois terão de assumir seus erros e mentiras. Então é melhor deixar quieto, ignorar a verdade e sufocar os que tentam mostra-la. Além de claro, pagar bem para ter matérias jornalísticas apoiando cegamente essas MENTIRAS disseminando a desinformação e deseducando a sociedade.

Mas eu tenho este meu delicioso espaço para poder compartilhar estas histórias com vocês não é mesmo? E melhor: sem sofrer censura dessa gente que só busca desinformar.

Pô prefeitura, faltou um Designer pra fazer o logo?

 

Bom, mas voltando ao tema do tópico, como não sei se meu novo comentário será aprovado lá naquele blog, então vou transcrevê-lo aqui e, claro, acrescentar mais alguns dados já que o espaço me permite isso (e sei que vocês adoram me ler demorada e longamente ahahahah).

Percebo que,

o que tenta ser imposto pelos comerciantes, pela ACIL e pelos publicitários com relação à Lei Cidade Limpa, é uma forma de acomodação. E isso é facilmente percebido pelos “argumentos” postados nos comentários em diversos sites e blogues que vem tratando do “assunto da moda” aqui por estas bandas.

O problema maior? A desinformação que forma a base dessa acomodação.

Ora meus caros, com desculpas como “atrapalhar o trânsito” ou que os clientes “não vão achar determinada loja” entre tantos outros mais no mesmo sentido, só demonstram que vocês não estão dando o devido valor e respeito nem aos seus próprios clientes nem à nossa cidade que os sustenta e abriga.

Para quem tem o costume de ir a São Paulo como eu, sabe perfeitamente que este tipo de argumento é irreal e absurdo. São Paulo continua “andando” e os clientes continuam “achando” o que procuram da mesma forma que antes da lei e sua cidade emporcalhada pelos horrendos frontões sem contudo, provocar qualquer destes “problemas” elencados por vocês  pela web.

A resposta para estas e tantas outras indagações é simples: usar das ferramentas disponíveis no mercado. Principalmente o Design (e suas vertentes lighting, interiores, gráfico e produtos)  buscando uma solução visualmente agradável e dentro da Lei em questão.

São Paulo aprendeu rápido a recorrer a esta ferramenta. Então, porque os londrinenses tem de ficar choramingando e não tratam de aproveita-la?

Não tenho visto grandes alterações até o momento. A maioria das edificações que já tiveram seus frontões retirados, acabaram desnudadas expondo o descaso “por trás das fachadas”.

 

Foto: Lilian Oyama

Para os que desconhecem, a ferramenta mais utilizada atualmente em todo o mundo é o Lighting Design (não é mera iluminação). Este, quando projetado por profissionais especializados, tem efeito muito mais atrativo tanto durante o dia quanto à noite.

Londrina tem edifícios e áreas que merecem um bom projeto de Lighting Design mas o que vemos – aos montes – são aqueles horríveis “splashes” de luzes verdes, violetas, amarelas e assim por diante como se isso desse algum valor ao negócio. Porém o efeito disso – já mostrado em pesquisas – é exatamente o contrário pois, entre outros pontos, além de ofuscar pelo excesso de luz, distorce a marca da empresa ao alterar a sua cor tornando-a, por vezes, irreconhecível.

Já locais – se existem 10 aqui em Londrina é muito – onde a iluminação foi corretamente planejada e projetada, tende a chamar a atenção dos passantes seja pelo destaque focal, pela beleza, pela suavidade, pelo elemento surpresa, pela tecnologia empregada entre tantas outras.

É claro estou aqui “vendendo o meu peixe”, como profissional especializado em Lighting Design que sou, mas sim – e acima de tudo – trazer novos horizontes e educar o mercado e seus gestores.

Também não posso deixar de observar o seguinte:

Dias atrás passando pela rua São Paulo, percebi que numa das quadras a maioria dos frontões já haviam sido retirados. Porém, o que mais me chamou a atenção não foram as fachadas nuas e horríveis pelo descuido do que estava “embaixo do tapete” e sim, a rede elétrica pública emporcalhando e que – agora sem os frontões – acabou ficando totalmente exposta, tornando-se também o ponto focal para o observador.

 

Foto: Lilian Oyama

FICA A DICA:

Se a lei prevê uma cidade limpa, menos agressiva e poluída visualmente então a prefeitura, como gestora principal, tem de fazer a sua parte também.

A ACIL e os comerciantes – mas também toda a sociedade – devem se unir e exigir a imediata (também dentro do prazo da Lei afinal a Lei é igual para todos não é mesmo?) eliminação do abastecimento “aéreo” através dos postes e fiações suspensas através de um projeto de iluminação pública eficiente ( também projetado por especialista e não por uma equipe que insiste em errar nos projetos urbanísticos) incluindo a implantação de cabeamentos subterrâneos promovendo assim o embelezamento urbano de nossa já tão sofrida e deteriorada Londrina que a Lei Cidade Limpa trata.

Se é para deixar a cidade realmente limpa e mais bonita, então que tal encerrar as guerras e dar as mãos trabalhando juntos por isso?

Certamente todos irão ganhar com isso.

Quem passou e quem passa hoje pela rua São Bento em São Paulo (na verdade pela cidade toda) sabe do que estou falando. É uma rua comercial que hoje respira e atrai muito mais clientes do que em sua fase poluída que só atraía marginais, tornando-a um local ermo dentro do centro da cidade. Hoje consegue-se olhar para cima e perceber a cidade que existe acima, coisa que antes era impossível. Também é possível ver a extensão toda da rua o que também era impossível antes. Quando passávamos por lá, a sensação de estar sufocando era constante pois os frontóes de um lado da rua quase se encontravam com os do outro lado em alguns pontos. Isso só era bom para uma coisa: esconder-se da chuva.

Porém, vejam bem nobres empreendedores: agora sem os frontões os transeuntes terão de buscar abrigo onde?

Claro, dentro de suas lojas e isso significa o que?

Heim, heim, heim?

Potenciais vendas inesperadas!!!

Querem coisa melhor que isso?

Estão percebendo como podemos transformar pedras em diamantes? Basta para isso querer e agir?

Embelezamento Urbano é uma soma de ações e, neste caso específico podemos destacar:

A despoluição visual (em todos os níveis e elementos) + A recuperação e renovação urbana + O respeito pela história local + O respeito pela cidade e seus usuários.

Tudo isso tendo como ponto principal o bem-estar e a qualidade de vida urbana.

Portanto, vamos agir com mais serenidade de ambos lados visando esta qualidade de vida que tanto sonhamos e lutamos para mante-la, ao menos, respirando?

Estou aqui à disposição para os empresários que desejarem realmente algo de qualidade e que valorizará o seu empreendimento.

Também estou à disposição da ACIL para conversar com seus diretores e associados sobre o assunto mostrando como o Design pode e deve ser utilizado como ferramenta pró-empreendedorismo e valorização empresarial.

Também estou à disposição dos publicitários para mostrar-lhes como o Design (feito por DESIGNERS REAIS) pode ajuda-los a ampliar o leque de produtos que vocês oferecem agregando qualidade e valorizando os seus produtos para que consigam cobrir as “perdas” provocadas por esta Lei.

Também estou à disposição da mídia para ajudar a apontar o que realmente vale a pena e que seja realmente importante neste e em outros assuntos relacionados à nossa cidade e, principalmente, como o Design pode e deve ser aproveitado para a melhoria e embelezamento urbano e para a vida de qualquer pessoa.

Também estou à disposição para ajudar a prefeitura e a Copel a repensar seus projetos urbanos através do Design, transformando gradualmente a nossa Londrina numa cidade referência não através de matérias elaboradas mas sim com materias que mostrem que aqui realmente se investe em qualidade de vida de forma correta e coerente.

É, estou aqui à disposição.

Natal aqui de casa – 2010

Como coloquei para vocês dias atrás neste post, eu estava em busca de inspiração para resolver a decoração de natal daqui de casa.

Como sabem, não suporto a importação do modelo de decoração natalina da Europa/EUA por alguns simples motivos:

1 – Já passei da idade de papai noel, contos de fada e histórias da carochinha.

2 – Passamos o natal debaixo de um calor infernal, em pleno verão; portanto nada tem a ver a nossa decoração ser baseada em modelos com neve, bonecos de neve, etc.

3 – O Brasil é riquíssimo culturalmente; então, nada mais justo que buscarmos em nossas raízes ou até mesmo no gosto pessoal os elementos para decorarmos o nosso natal.

Baseado nisso, aboli de vez o pinheirinho, quem sabe quando conseguir enfiar uma araucária aqui dentro do meu “apertamento” eu volte a usar algo assim.

Então, fiz uma guirlanda para a porta e um arranjo sobre o espelho da sala – básico. O presépio vai ficar num canto da sala pois não consegui deixa-lo com a cara que eu queria. Depois acrescento a foto dele montado aqui neste mesmo post para vocês verem ok?

Então seguem as três imagens, da guirlanda e do arranjo do espelho com breves descrições:

As guirlandas e arranjos de portas são elementos já tradicionais. Este ano resolvi não trabalhar a parte superior da porta e colocar apenas uma guirlanda fixada na mesma. O festão que eu usava na parte superior virou a guirlanda.

Optei por usar flores este ano na composição em tons de azul, branco e prata pois:

O azul é a minha cor predileta.

O prata traz luz, brilho – lembrando que o natal é a festa do nascimento daquele que veio para nos salvar morrendo numa cruz; Nunca penso nesta cruz como símbolo de morte e sim vejo a LUZ que dela irradia sobre nossas vidas.

E o branco, trazendo a pureza, a paz além de dar leveza ao arranjo.

Uma constatação: preciso aprender a fazer laços rsrsrrs.

Já no arranjo sobre o espelho este ano resolvi me confrontar: sempre tive receio no vermelho. É uma cor que me incomoda. Mas encarei o desafio. Também usando flores: a espírito santo que é bastante popular aqui no Brasil e sempre aparece nas decorações natalinas.

Aboli as tradicionais bolinhas e optei por estas 4 que encontrei no mesmo tom das flores pois gostei da forma e do desenho em veludo nas mesmas.

Optei por luzes brancas em LED pois se eu usasse as vermelhas ficaria pesado demais pela combinação da cor das flores e das luzes; já as tradicionais amareladinhas, não dariam o efeito que eu gosto além de consumir mais energia. Achei nas caixas que guardo as coisas de natal estes dois fios de lampadas brancas em LED que eu nem me lembrava que tinha aqui. BINGO!

Na foto as luzes acabaram explodindo pois tirei a foto sem o flash mas aqui no real o efeito ficou suave e deu o contraste perfeito que eu queria.

Espero que gostem das idéias.

E você, já preparou o seu natal?

Twittando em prol do #Design brasileiro.

Depois de mais de um ano com conta aberta e sem usar o meu twitter, @ldpaulooliveira, resolvi encarar a empreitada.
Antes não tinha muita paciência de ficar lá na página web atualizando e atualizando e atualizando além de que, pra mim, escrever em poucas palavras sempre foi uma tortura.

Até que dias atrás um amigo me indicou o TweetDeck. Meus problemas se acabaram!!! Maravilha! Ele só não escreve as mensagens por mim, mas atualiza automaticamente, tenho acesso a todas as informações que preciso sobre os perfis, etc.

Bom, comecei a usa-lo e rapidamente percebi a quantidade de candidatos que estão utilizando esta ferramenta em suas campanhas eleitorais.

Sei que este assunto (política) provoca um embróglio no estômago de muitas pessoas, e que outras preferem “não se sujar” ao se envolver com isso.

Ao mesmo tempo percebo, triste, uma quantidade absurda de designers twitando sobre jogo de futebol, cor que pintou os cabelos, que vai pra balada e mais um mundaréu de fuleirices sem noção. Tudo bem, gosto é gosto e cada um tem o seu direito de ir e vir.

Porém, entre estes que perdem tempo com blablabla infinito e inútil, encontram-se vários que reclamam da falta da regulamentação do Design aqui no Brasil.

Reclamar é fácil, dizia minha avó. Difícil é agir, dar a cara pra bater sobre algo que você acredita defendendo isso publicamente.

Novamente falo sobre os “expertus” que preferem ficar confortavelmente sentadinhos em suas poltronas esperando outros levarem porrada em seu lugar pra depois, quando a regulamentação acontecer, serem os primeiros a exigir a carteira do conselho federal.

Vamos lá pessoal, não custa nada fazer algo de bom e de útil pela profissão que vocês escolheram, ou ao menos aparentemente escolheram.

Comecei ha três dias uma série de postagens diretas aos candidatos seja de que estado for. Geralmente o texto é este:

“@srfulano, qual a sua posição com relação à #regulamentação da profissão de #designer no #Brasil? #5do11 #DesignBR”

Mando e fico aguardando.

Enquanto aguardo faço minhas outras coisas.

Quando recebo alguma resposta dou RT rapidamente para que os que me seguem por lá fiquem sabendo seja a resposta positiva ou negativa.

Se demora muito a vir a resposta, mando de novo. Faço juz ao que dizem de mim porém com ajustes: não sou chato, sou persistente e luto pelo que acredito.

De um modo geral, já consegui alguns retornos bem interessantes de alguns candidatos como por exemplo:

@Raul_Jungmann: Sou a favor da regulamentação da profissão de designer, ok?
@Raul_Jungmann: Claro, estou a disposição. Aliás, vou amanhã prá Brasília. Me mande mais informações, ok?

@SenCesar222: Caro Paulo, a profissão de Designer deve sim ser regularizada, ela q mostra cada vez mais a sua importância p a sociedade.
@SenCesar222: A profissão precisa ser regulamentada nos termos da lei, por fazer parte do nosso dia a dia com atribuições tão próprias.

@alberto_fraga: Acredito que profissões novas como #design precisam ser reconhecidas, só assim os profissionais terão reconhecimento.

@deputadoHauly: sou a favor da regulamentação sim, trabalharemos para isso. Obrigado.

@alvarodias_ sou favorável à regulamentaçao de todas as profissoes. Direitos e deveres consagrados em legislaçao apropriada
@alvarodias_ vou tentar ajudar a acelerar a tramitaçao.
@alvarodias_ vou procurar saber e opinar.Primeiro verificr com quem está parado o projeto e depois solicitar que seja colocado na pauta

@deputadocaiado Toda profissão merece ser regulamentada. Até hoje, nós, médicos, não temos a nossa regulamentada.

@edmararruda Vou verificar e estudar o assunto e responderei, certo?

Nada nada, temos alguns exemplos aí em cima de candidatos conscientes sobre o assunto e outros que disseram que vão estudar e conhecer melhor a situação.

Já um grande passo.

Além de questionar sobre a posição, convido cada candidato a acessar o portal DesignBR.ning e também mando o link do portal designbrasil direto na página sobre a regulamentação.

fonte: designcomlimao

São ações que não me custam nada e que podem vir sim contribuir para a nossa tão sonhada #regulamentação do #design aqui no nosso #Brasil.

Quem sabe no dia #5do11 teremos finalmente algo a comemorar e possamos bradar felizes que o design brasileiro conta com parlamentares conscientes e comprometidos com a nossa causa.

Faça a sua parte.

A sua profissão e seus clientes agradecem.

Brasil – vergonha e tristeza

Não, não estou decepcionado com a desclassificação da seleção na copa…

Não, não sonhava com a seleção trazendo a taça… Na verdade torcia pela desclassificação desde as eliminatórias.

Não, não consigo acreditar que um país pare por causa de futebol… educação parada, indústria parada, comércio parado, governo parado, órgãos públicos parados… todos abestados, atônitos e hipnotizados em frente a uma televisão por causa de uma bola… isso tudo enquanto nos bastidores nacional muitas coisas acontecem que não chegam ao conhecimento desses que perderam estes ultimos 90 minutos babando permitindo-se alienar por esta “paixão platônica”.

É, acho que vivo no país errado definitivamente.

Dias atrás enquanto dirigia ouvi no programa pânico um deles soltar uma frase que me surpreendeu diante da alopração generalizada que é aquilo. Foi mais ou menos assim:

“O Brasil é o único país que tem uma população extremamente crítica com relação ao técnico da seleção e absurdamente sem consciência na escolha de seus reoresentantes na política.”

Concordo 100% e assino embaixo.

Quem sabe agora com essa porrada na cara do povo, este acorde e perceba a realidade que o país está e não se deixe levar por discursinhos demagosos e dados fraudulentos impostos como se fosse verdade.

Como já sabem estou (tentando) lecionar matemática em escolas da rede pública. É bastante comum alunos relatarem a realidade em que continuam vivendo. Sim, CONTINUAM, pois apesar de alguns receber benefícios, nada mudou na verdade. A qualidade de vida continua sem qualidade, a saúde continua internada numa cama de UTI, a segurança é coisa de ficção, os auxílios não elevaram ninguem a outra classe social, a educação está cada dia mais alienante e fora de seu contexto, eles continuam sem acesso ao que era inacessível e assim por diante.

Vivemos sob um governo onde o conhecimento, a técnica, a qualidade e a qualificação profissionais são menosprezada em favorecimento do “passar de mão na cabeça dos imbecís” seja através do apadrinhamento político, através do descaso com a educação ou ainda, aquilo que nos atinge diretamente: o absurdo de continuar confundindo Design com Artesanato, atravancando assim nossa tão sonhada regulamentação profissional e demonstrando claramente que estes que dizem que estudam os projetos de Leis são bem informados são na verdade nua e crua, tão aloprados e ignorantes quanto qualquer analfabeto funcional que vem sendo formados nas escolas públicas e projetos (sic) desse (des)governo.

Portanto, eu não estou de luto por causa de uma bola furada e sim por causa de uma nação que se deixa levar e manipular facilmente, uma nação que não tem a menor noção do que seja realmente o que é ser cidadão e uma nação composta basicamente por “achistas” que se deixam levar pelo que os outros lhes dizem não analisando ou observando o mundo real à sua volta.

Quem sabe, depois dessa decepção essa nação acorde e volte seus olhos e atenção para o que realmente deve: temos uma eleição se aproximando e este passó que daremos é sério demais para se deixar ao bel prazer da sorte (seja por descaso, pelo apanhar de um santinho na entrada do local de votação, ou para não “perder” o voto baseado nas pesquisas furadas e que não representam a totalidade do pensamento nacional uma vez que as amostras são feitas com menis de 1% da população nacional) ou da venda inconsciente -ou consciente – de nossos votos, demonstrando assim o tamanho do curral eleitoral brasileiro.

É isso!

Não adianta me atacar por causa deste post. Este é o meu pensamento e a minha visão crítica do momento que vivemos. Não está baseado em “achismos” e sim em uma profunda análise REAL  e vivencial do Brasil que estamos vivendo.

Quem gostou parabéns pela abertura de olhos.

Quem não gostou só digo uma coisa: “Venha para a luz Caroline… Ainda dá tempo de ser salva Caroline…”