O Guia Verde: compras conscientes em Sampa

Marcia Bindo e Priscilla Santos são jornalistas da revista Vida Simples.  Além de dividir a mesa de trabalho, a dupla compartilha “algumas opiniões e o gosto por novidades relacionadas a uma vida urbana mais aprazível e menos agressiva ao meio ambiente”.

Assim que elas explicam O Guia Verde, um blog-site perfeito para quem não abre mão da vida na cidade grande (beem grande, como a metrópole paulista) mas não deixa de pensa no bem no planeta. “Depois de alguns anos escarafunchando o assunto, percebemos que muita gente quer ser mais sustentável, mas não sabe como colocar isso em prática. Por isso, decidimos garimpar na cidade de São Paulo onde é possível comprar alimentos orgânicos, roupas e cosméticos mais naturais, locais para reciclar o lixo e por aí vai. Tudo o que possa inspirar uma vida mais verde na cidade”, concluem.

Algumas dicas deliciosas já podem ser conferidas por lá, como um Passeio pelo Jardins (a pé, para reduzir as emissões de carbono) e o Brechó Juisi by Licquor: Enjoy Sustainable (para quem não resiste aos apelos da moda). O texto ágil das meninas torna a leitura super informativa sem cansar. Passe por lá e faça seu roteiro de eco-shopping!

O Guia Verde: www.oguiaverde.com

Tecidos ecologicamente corretos

Dias atrás a Deborah Vinci postou no design.com.br um artigo falando sobre tecidos ecologicamente corretos voltados à moda e de um selo de certificação nos mesmos moldes daqueles já empregados em madeiras e outros materiais.

Questionei em seu post sobre se ela tinha conhecimento de algum tecido voltado à nossa área de Interiores/Ambientes como tecidos para cortinas, estofados, roupas de cama, paredes, etc.

Fiquei com isso na cabeça e resolvi fazer uma breve pesquisa sobre o assunto no Google. Porém a primeira informação mais real mesmo que tive veio através da revista Casa Claudia deste mês onde encontrei a indicação do trabalho da Desiner Têxtil Claudia Araújo que trabalha com tecidos feitos de garrafas PET recicladas, entre outros materiais.

De padronagem tradicional, a sutil beleza e rusticidade dos taPETs é realçada ainda mais por sabemos que temos em mãos um produto que, se lançado na natureza, iria demorar 100 anos para ser decomposto totalmente sendo portanto, ecologicamente correto.

Uma bela apresentação do trabalho dela pode ser visto através do PDF disponibilizado em seu site ou clicando aqui para baixa-lo.

Já no Google encontrei de tudo um pouco.

Uma dupla de designers de São Paulo que desenvolveram um tecido feito com bitucas de cigarro.

Descobri também a empresa Unafibras que trabalha com reciclagem de garrafas PET e produz tecidos voltados para moda, roupas de cama, estofamentos para carros entre outros.

A Santista Têxtil também está reciclando os retalhos de seus tecidos através de um processo onde os mesmos são transformados novamente em fios e trançados. Ela também trabalha com a reciclagem de garrafas PET e confecção de tecidos usando este material. Vale a pena ressaltar que a Santista está desenvolvendo um novo tecido que não utilizará o poliéster (sub-produto do petróleo) e sim, um plástico feito de amido extraído do milho. O nome desse filho? Ingeo. Em breve nas lojas!!!

É difícil encontrarmos nas lojas etiquetas “produto ecologicamente correto”. Isso tem um fundamento já detectado pelo Akatu em uma pesquisa: o publico brasileiro não vê com bons olhos produtos reciclados. Tem em sua cabeça que estes produtos são “sujos” e com qualidade inferior por serem feitos com materiais reusados. Quanta ignorância!!!!

Cabe a nós Designers mostrarmos aos nossos clientes que estes produtos são tão bons ou até melhores que os outros.

Porém também encontrei coisas que valem a pena conhecer e que são tristes. Com a onda do Marketing Verde, muitas empresas estão tentando impor-se no mercado ecologicamente correto. Porém, muitas delas agem na contramão: usam tecidos pseudamente corretos mas não levam em consideração o processo de fabricação, como no caso dos tecidos feitos com fibras de bambu.

Nessa linha de reciclados e reciláveis que podemos (e devemos!) utilizar em nossos projetos, uma excelente fonte de pesquisa é o site do IDHEA.

Bom, como se vê, em um pequeno post já lancei várias dicas e direcionamentos. No entanto, isso não é nada perto da quantidade de links obtidos numa simples pesquisa no Google usando “tecidos reciclados”.

Faça a sua parte também!!!

Catálogo de produtos sustentáveis

O Catálogo Sustentável armazena informações sobre produtos e serviços avaliados a partir de critérios de sustentabilidade e selecionados pela equipe de especialistas do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (GVces).

Lá você encontrará informações sobre as características técnicas, os aspectos de sustentabilidade, as certificações e os fornecedores dos produtos e serviços selecionados.

 

A história das coisas

 

Aposto que muita gente já viu o videozinho The Story of Stuff, ou A História das Coisas, mas para quem não viu, VEJA.

O filme foi escrito pela ativista Annie Leonard, a mesma que apresenta o curta de 20 minutos. A animação é Aindan Fraser, produção Free Range Studios…

Mas não é isso que é importante. Nem mesmo o que a Annie fala é totalmente novidade. Consumismo, descarte, devastação da natureza, poluição, tudo isso está interligado, e com o sistema que temos, a Terra não sobreviverá muito.

A solução mais lógica é criar um ciclo de produção, consumo e descarte que leve em conta a reutilização do descarte como matéria-prima em um sistema sustentável. Hoje, muitas pessoas instituições e algumas empresas estão trabalhando nisso.

Mas o caminho é longo, árduo e vai precisar que todo mundo entre na mesma empreitada. Por isso, a iniciativa da Annie é tão legal, ela explica tudo isso de forma simples, coerente, bem fácil de entender.

Então, divulgue, comente, reflita, incentive e aja de acordo com esses princípios, ou então, tudo vai continuar igual.

Ah, o vídeo é em inglês…

 

sugado: abcdesign

Iluminação com energia solar

O Sol: uma mega-usina de energia logo ali
Em apenas 1 hora o Sol despeja sobre a Terra uma quantidade de energia superior ao consumo global de um ano inteiro. Energia gratuita, renovável e não poluente.
Então porque não aproveitá-la?
Diferente dos aquecedores solares de água comuns hoje em dia, o efeito fotovoltaico transforma a energia luminosa proveniente do Sol em eletricidade para abastecer lâmpadas, TVs, bombas e quaisquer outros equipamentos elétricos.

A crescente demanda global por energia e a importância do impacto das políticas energéticas sobre a sociedade e, principalmente sobre o meio ambiente criam a necessidade de optarmos por uma fonte de energia que possa abastecer a humanidade de forma inesgotável e que possa servir de base para um desenvolvimento sustentável. Com isso, iniciou-se também a pesquisa e o desenvolvimento de produtos ecologicamente corretos e eco-sustentáveis.

Como funciona

O efeito fotovoltaico começou a ser pesquisado em 1954 por cientistas da área espacial que buscavam uma forma eficiente de fornecer energia aos equipamentos dos satélites colocados em órbita. Desde então a energia solar fotovoltaica tem se desenvolvido de forma espetacular e se faz cada vez mais presente em regiões onde a rede elétrica convencional não chega ou não é confiável.
A Energia Solar Fotovoltaica é a energia da conversão direta da luz em eletricidade (Efeito Fotovoltaico). O efeito fotovoltaico é o aparecimento de uma diferença de potencial nos extremos de uma estrutura de material semicondutor, produzida pela absorção da luz. A célula fotovoltaica é a unidade fundamental do processo de conversão.

Atualmente o custo das células solares é um grande desafio para a indústria e o principal empecilho para a difusão dos sistemas fotovoltaicos em larga escala. Porém, a tecnologia fotovoltaica está se tornando cada vez mais competitiva, tanto porque seus custos estão decrescendo. Hoje já encontramos equipamentos com preços bastante acessíveis e, em alguns casos, mais baixos que os de equipamentos convencionais.
O atendimento de comunidades isoladas tem impulsionado a busca e o desenvolvimento de fontes renováveis de energia. No Brasil, por exemplo, 15% da população não possui acesso à energia elétrica. Coincidentemente, esta parcela da população vive em regiões onde o atendimento por meio da expansão do sistema elétrico convencional é economicamente inviável. Trata-se de núcleos populacionais esparsos e pouco densos, típicos das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte.
No Brasil a geração de energia elétrica por conversão fotovoltaica teve um impulso notável, através de projetos privados e governamentais, atraindo interesse de fabricantes pelo mercado brasileiro. A quantidade de radiação incidente no Brasil é outro fator muito significativo para o aproveitamento da energia solar.

Quais as vantagens desta tecnologia ?
A Energia Solar apresenta inúmeras vantagens, principalmente em onde o sol é soberano na maioria das regiões:
• É uma energia limpa: não gera nenhum tipo de poluição.
• Instalação muito simples: não necessita assistência técnica.
• Mínima manutenção: não há desgaste dos módulos ou placas solares.
• Vida útil dos módulos comprovadamente superior a 25 anos.
• Não consome combustíveis.
• Permite sua autosuficiência energética.
• Sem conta de luz, o sol é grátis!

Tanto nos EUA, como na Europa, o desenvolvimento subsidiado da Energia Solar está trazendo a um número crescente de pessoas a certeza de que há uma saída econômica e consciente para a questão energética através da autosuficiência e independência proporcionadas por esta tecnologia.
Graças à explosão da demanda verificada nos últimos anos, existem nesses países diversas organizações, grupos de usuários e revistas especializadas em geração independente de energia.

A Energia Solar é aplicável em quaisquer circunstâncias
Graças a sua modularidade, portabilidade e simplicidade de instalação, a Energia Solar pode ainda ser aplicada a diversas outras áreas de atividade:
• Repetidoras remotas de rádio e TV.
• Telefonia Celular convencional ou por satélite (Iridium ou Globalstar).
• Camping, motor-homes e barcos de passeio.
• Dessalinização de água.
• Iluminação pública.
• Sinalização marítima.
• Abastecimento de campos avançados militares e científicos.
• Até robôs em Marte.
 Jangada com orelhão celular em Maceió: Teleja

Fontes:
http://www.energia-solaris.com/iluminacao-energia-solar.html
http://www.ecoviagem.com.br/fique-por-dentro/noticias/ambiente/tecnologias-limpas-e-energias-renovaveis/a-energia-solar-esta-ficando-barata-e-iluminacao-em-leds-fara-parte-do-futuro–6917.asp
http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./energia/index.html&conteudo=./energia/solar.html