Palestra ABD_PR / FAG – Cascavel-PR.

Bora trabalhar em defesa de nossa profissão!

Palestra #ABD_PR na #FAG, em Cascavel – PR.

A Ana Eliza Roder França irá falar sobre a nossa regulamentação profissional (tramitação, bastidores e as conquistas para a nossa profissão através da Lei n° 13.369/2016.

Na sequência eu irei apresentar a minha palestra campeã de solicitações “Design de Interiores: N Jeitos de Atuar”, sobre os diversos nichos de mercado possíveis para nós, profissionais de Design de Interiores.

O pessoal de toda a região está convidado e serão muito bem-vindos!

Agradecimento especial à coordenadora Marieli G. Moreira, por abrir as portas da FAG para a ABD.

Mais informações e inscrições no link:
http://abd.org.br/guia-de-designers/palestra-pr-regulamentacao-profissao-fag?utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=Palestra+PR+FAG+Profiss%26atilde%3Bo+de+DI

Está pensando em cursar Design de Interiores?

Então aqui vão algumas respostas a diversas dúvidas básicas que sempre aparecem nos comentários deste blog.

  1. Quais os tipos de formação acadêmicas existentes em Design de Interiores?

Existem três tipos:

– Técnico (ensino médio);

– Tecnológico (nível superior);

– Bacharelado (nível superior).

A escolha depende do que você pretende profissionalmente para o seu futuro.

Os cursos técnicos tem uma formação bem restrita, com carga horária reduzida (em média 800 horas aulas) e, consequentemente, a aquisição de conhecimentos também é reduzida. Há também restrições relacionadas ao exercício profissional onde as atribuições dos técnicos são menores que as dos profissionais oriundos dos cursos superiores. Estes cursos não dão o direito ao aluno de participar de programas de pós-graduações (especializações, mestrados e doutorados). Para sanar as dúvidas referentes a isso, acesse o site do MEC e procure pelas diretrizes curriculares.

Já nos cursos de nível superior a formação é bem mais complexa com carga horária mínima de 2000 horas aulas para os tecnológicos e 3600 para os bacharelados. Isso possibilita mais tempo para aprender sobre os diversos aspectos que compõem um projeto de Design, mais tempo para exercitar, investigar e questionar. Os projetos desenvolvidos também são mais complexos proporcionando diversas possibilidades de atuação profissional após a formação. Incluindo, continuar na vida acadêmica através das pós-graduações visando o aperfeiçoamento profissional ou ainda a entrada para a docência nesta área.

Eu, como educador e por experiência no mercado, sempre indico a quem quer que seja optar pela maior titulação possível na formação.

  1. Quanto custa um curso de Design de Interiores?

Não há como responder esta pergunta de forma precisa por dois motivos:

– Existem cursos em Universidades Públicas: totalmente gratuitos.

– Existem cursos em Universidades Privadas: pagos.

No último caso, cada Universidade tem autonomia para cobrar quanto quiser pelo curso oferecido pela mesma. Se desejar saber quanto custa o curso, entre em contato com Universidade que você pretende cursar e pergunte diretamente na secretaria da mesma.

Lembre-se que há a possibilidade de inscrever-se através do FIES.

  1. Gostaria de saber quanto tempo demora uma faculdade de design de interiores.

Existem os cursos de nível médio (técnicos) com duração média de 1 ano.

Por outro lado, os de nível superior são mais longos: os tecnológicos duram entre 2 e 3 anos. Já os de bacharelado, 4 anos.

  1. Gostaria de saber se existe algum critério a ser analisado na grade curricular do curso antes de ingressar em qualquer faculdade.

Um dos elementos essenciais na formação acadêmica é a exigência de estágio durante o curso.

Outro ponto importantíssimo é analisar se a grade (matriz curricular) incentiva o pensar sobre a área através de disciplinas teóricas e produção de textos e artigos, ou se produz apenas robozinhos projetistas.

Também se informe sobre as tais “atividades complementares” e como estas são trabalhadas dentro da universidade. Se estas são tratadas livremente, do tipo “horas de estudo do aluno”, desconfie do curso. As atividades complementares devem ser trabalhadas visando complementar a formação acadêmica. Fiz um post sobre este assunto e você pode acessá-lo clicando aqui  e também aqui neste outro post.

Outro detalhe muito importante: busque aquela universidade que prioriza designers habilitados em Design como docentes.

  1. Encontrei um curso online. Vale a pena fazer?

Depende do curso (escola), da plataforma de aprendizagem EAD e do conteúdo.

A área de Design de Interiores possui disciplinas que sim, podem ser ministradas integralmente à distância. Alguns exemplos são: História da Arte e do Design, Estética e Estilo, Psicologia Aplicada, Expressão e Comunicação Humana, Design Thinking, Antropologia, Semiótica aplicada ao Design, Sustentabilidade, Materiais de Revestimento I, Materiais de Construção I, Tratamento Gráfico Digital, AutoCAD, SketchUP, Criatividade e Inovação, Empreendedorismo, Gerenciamento de Obras I, Marketing e todas as outras que tenham seu conteúdo fundamentalmente teórico.

Já para as disciplinas de: Projetos Residenciais, Projetos Comerciais, Projetos Institucionais, Projeto de Eventos e Cenografia, Projeto de Mobiliário, Ergonomia, Desenho (observação, perspectiva, técnico, etc.), Instalações Prediais, Estrutura Predial, Segurança Estrutural, Design de Superfície aplicado, Design Gráfico aplicado, Conforto Ambiental (térmico, acústico e luminoso), Gerenciamento de Obras II, Paisagismo, Equipamentos e Instalações, Processos Industriais, Materiais de Revestimento II, Materiais de Construção II, e outras mais técnicas como estas não acredito na formação 100% online. Na verdade estas nem devem ser oferecidas nesta modalidade dada a complexidade de seus conteúdos e a necessidade do professor estar sempre “em cima do aluno” auxiliando, dirimindo dúvidas, orientando, eliminando vícios, corrigindo e explicando o porque do erro entre diversas outras necessidades que, com a educação online, não são possíveis.

Este último grupo de disciplinas são importantíssimos para a sustentação do projeto desenvolvido e qualquer erro no mesmo, a falha está exatamente nesta fase. E quando digo risco refiro-me ao fato de colocar a vida de usuários em risco. Creio que ninguém deseja isso não é mesmo?

Tenho acompanhado alguns alunos oriundos de cursos EAD em Design de Interiores e, facilmente, encontramos problemas dos mais simples aos mais graves em seus projetos. Tudo fruto da ausência do docente para alertar sobre os mesmos.

Portanto, curso totalmente online não é uma boa opção.

Tempos atrás uma menina me questionou aqui pelo blog: “Mas professor, temos que ir apresentar os trabalhos pessoalmente todo mês ou final de módulo lá na escola”.

Mesmo assim ainda não é o suficiente, pois os vícios de projeto não são tratados nestas parcas tratativas presenciais.

  1. É preciso saber desenhar para fazer Design de Interiores?

Esta é a pergunta que não aguento mais responder. As pessoas lêem o post, mas não os comentários. Se o fizessem encontrariam a resposta para esta e várias outras questões.

Respondendo à questão, não! Não é necessário saber desenhar afinal, durante o curso, você terá diversas disciplinas que buscam ensinar o aluno a desenhar.

No entanto sempre digo que: se você entrar no curso já sabendo desenhar terá uma grande vantagem sobre os demais alunos afinal, poderá dispensar o precioso tempo das disciplinas de desenhos para aprofundar-se em outros conhecimentos.

Se possível, antes de entrar no curso procure fazer aulas de desenho em algum atelier de arte. Vai facilitar muito a sua vida.

  1. Precisa saber matemática e cálculo?

Dada a demanda sobre este assunto, eu já respondi esta questão neste post aqui: Ah essa maldita matemática.

  1. Me falaram que tem uma “Lei” proibindo os designers de atuar e que é melhor fazer Arquitetura. Isso procede?

Isso é uma MENTIRA!

O que existe é a Resolução n° 51 do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) que é meramente uma legislação INTERNA deste Conselho. Está bem longe de poder ser considerada Lei aplicável a outros profissionais que não fazem parte deste Conselho.

Esta Resolução é aplicável apenas e tão somente aos arquitetos e urbanistas.

  1. Para fazer Design de Interiores é preciso fazer Arquitetura?

Mais uma mentira deslavada. No curso de Design de Interiores você se formará designer. No curso de Arquitetura, arquiteto.

São profissões distintas e complementares, onde cada uma tem o seu espaço no mercado de trabalho e deveriam atuar juntas à exemplo do que acontece no exterior.

Portanto, se alguém lhe disser que será preciso fazer Arquitetura depois de formado(a) em Design de Interiores, dê uma risadinha e mande a pessoa ir catar coquinho.

Não há a menor necessidade disso.

O único caso da real necessidade disso é se você quiser construir, mas aí já é outra história.

  1. Não tenho condições financeiras para montar um escritório para trabalhar depois de formado(a). Gostaria de saber como eu poderia trabalhar sem tanto custo no início.

Se você não tem condições financeiras para abrir seu próprio escritório após formado(a), sugiro algumas alternativas:

– Trabalhe em casa, monte um home office.

– Invista em materiais de divulgação (cartões de visita, flyers, etc).

– Procure emprego em alguma loja antes de abrir seu próprio escritório. Assim você irá montar seu network (rede de contatos) e, consequentemente, clientes particulares começarão a aparecer.

  1. Tenho mais de 50 anos e sou apaixonado(a) pela área. É muito tarde para começar?

Nunca é tarde para correr atrás e realizar os seus sonhos.

Se joga!

  1. Tenho graduação em uma área “nada a ver” com Design ou Arquitetura. Fazendo uma especialização em Design de Interiores conseguirei atuar na área?

Não!

As especializações visam o aperfeiçoamento profissional dentro de sua área de origem. Digamos que você é formado(a) em Química. Certamente os seus conhecimentos sobre aspectos específicos de projeto são nulos. E não é em uma especialização que conseguirá adquiri-los.

O mais indicado é buscar um curso de Design de Interiores, preferencialmente de nível superior. Sim, uma nova graduação.

Para esclarecer mais dúvidas acesse este post.

É antiguinho, mas certamente irá sana-las.

#FériasLume #ComeçoRosa

Olá pessoal, faz algum tempo que não posto aqui no blog por causa da correria. Mas tenho algumas novidades. e irei postando aos poucos.

logo LUME

Bom, para começar informo que entrei num período de férias como colunista da Revista Lume Arquitetura.

Parece que não foi nada, mas foram quatro anos escrevendo a coluna Luz e Design em Foco. Foram quatro anos onde algumas vezes eduquei e outras apontei sem medo os problemas do ensino e, principalmente, do exercício profissional que vem sendo cerceado de maneira baixa pelo CAU, descortinando as ações insanas desse grupo contra os profissionais não arquitetos. Foram quatro anos de aprendizado!

E foram quatro anos de convivência com essa família linda que é formada por pessoas maravilhosas e que me acolheram com tanto carinho e confiança.

Isso não quer dizer que não escreverei mais para a revista. Apenas a coluna está em férias, mas vez ou outra vocês encontrarão textos meus na mesma.

A parceria continua a mesma de sempre!

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Como não consigo ficar parado, fui convidado pela minha prima Lênia Luz (olha o sobrenome rsrsr) para escrever para o blog dela: o Empreendedorismo Rosa. Apesar de ser tudo rosa e o início ter sido voltado para as mulheres empreendedoras, hoje TOD@S e TODAS as cores são bem vindos ao espaço.

Você é empreendedor ou tem vontade de ser? Passa por lá, leia o conteúdo publicado por diversos proseadores e participe.

Sobre o que irei escrever? Não sei. Só sei que será sobre Design.

Primeiramente irei me apresentar e escrever genericamente sobre o Design. Tem alguma dúvida? É só mandar. Pode virar um belo post por lá! Compartilhar conhecimento sempre!

São ciclos que se encerram, ciclos que são pausados e ciclos que se iniciam. A vida é assim!

Ainda bem senão ficaria tudo tão monótono, e eu adoro um desafio.

Nos vemos então aqui e lá!

PROJETO COMBOIO UNOESTE – CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES

Por:

Jader dos Santos Barbosa;

Maria Angelica Rafael Melo;

Rodrigo Wendell da Costa;

 

Projeto apresentado à disciplina de Projeto de Ambientes Institucionais e Serviços, ministrada pelo Prof. Esp. Paulo Oliveira ao 3° termo do curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores da UNOESTE.

 

O projeto terá como cliente e mantenedora a Universidade Do Oeste Paulista (Unoeste), com sede no Campus I e II, com o Campus II como local idealizador deste projeto, com endereço na Rodovia Raposo Tavares, km 572, Bairro Limoeiro em Presidente Prudente no Estado de São Paulo.

O foco do projeto será a criação de um comboio de carretas personalizadas para diversas necessidades da população. As carretas serão preparadas com o máximo de estudo de condições e estrutura de materiais, pois a maioria das cidades alvo são pequenas, afastadas e desprovidas de muitos recursos abundantes em grandes centros.

O objetivo principal será levar até esses municípios um contato com projetos transformadores de qualidade de vida, que agreguem conhecimento e habilidades práticas e que mexam com o cotidiano monótono desses lugares.

Com um comboio de atividades em carretas, nossa carreta terá como atividade um Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). O CCZ é responsável pelo controle de agravos e doenças transmitidas por animais (zoonoses), através do controle de populações de animais domésticos e sinantrópicos (que oferecem risco à vida humana por conta de sua proximidade com as habitações).

O Centro de Controle de Zoonoses envolve diversas especificações de estrutura e higiene e como trabalharemos como unidade móvel, nossa estação de serviço será somente como base de apoio para pequenas intervenções no meio de zoonoses como pequenas cirurgias e vacinações.

CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES

O que é?

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) é o órgão responsável pelo controle de agravos e doenças transmitidas por animais (zoonoses), através do controle de populações de animais domésticos (cães, gatos e animais de grande porte) e controle de populações de animais sinantrópicos (morcegos, pombos, ratos, mosquitos, abelhas entre outros).

O centro de Controle de Zoonoses foi criado com a finalidade das ações e objetivos de controle das populações animais e das providências de prevenção e controle das Zoonoses no município de Presidente Prudente.

O que faz?

O CCZ tem como objetivo diminuir o numero de cães e gatos abandonados nas cidades, além de buscar a diminuição da ocorrência de agravos e do risco de transmissão de zoonoses por essas espécies.

Como faz?

O Programa de Controle de Animal do CCZ conta com cinco pilares:

    1-Educar a população sobre a posse responsável de animais de estimação;

    2-Esterilização em massa de cães e gatos;

    3-Registro de animais e seus proprietários com implantação de chip;

    4-Adoção responsável (para os animais recolhidos nas ruas);

    5-Incentivo a criação de leis que deem suporte a essas ações.

Características Principais:

Dar recomendações para os proprietários de animais de estimação de como mante-lo domiciliado em condições saudáveis, entre as recomendações estão às vacinações anuais contra a raiva, além dessa vacina o proprietário pode se informar com o médico veterinário sobre as demais vacinas, que protegem contra doenças transmissíveis entre os animais.

Diferenciais Sociais:

Atualmente o CCZ busca proporcionar melhor atendimento a população e aumentar cada vez mais sua abrangência, e principalmente continuar na missão desenvolver trabalhos de prevenção, proteção e promoção à saúde publica, por meio de controle e vigilância de animais domésticos, de animais sinantrópicos, e educação em saúde.

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A região estudada abrange uma área do estado de São Paulo que contém os munícipios basicamente pequenos, com população retraída e sem avanços em crescimento com o decorrer dos anos. Sua renda vem em maior parte da produção agrícola de cana de açúcar, soja e milho, e da parte de serviços. Esses municípios não possuem contato e estrutura para a instalação de uma unidade de Zoonoses, que envolve medidas e objeções específicas de projeto, realizando medidas preventivas de controle de doenças e agravos através das Unidades Básicas de Saúde.

O Centro de Zoonoses (CCZ) foi criado para que se obtivesse conhecimento primordial para a realização de atividades aliadas a conhecimento e métodos específicos que ocasionassem em diminuição e controle de diversas doenças transmitidas por animais que possam conviver conosco em nosso dia-a-dia (caso dos animais domésticos), e os que vivem próximos as nossas residências e que possam trazer riscos à saúde humana, como os insetos e os animais sinantrópicos (que se adaptaram a viver junto ao homem: ratos, aranhas, escorpiões).

O projeto carreta de Zoonoses engloba um conceito que tem como base a cor tema da Unoeste, que é o verde da sustentabilidade. A sustentabilidade leva a um parâmetro de pensamento racional em que todo ser vivo se encontrará de bem-estar consigo e com os outros em seu campo de rotina diária, levando ao conceito base desta carreta, o de bem-estar animal com a vida humana.

A estrutura levará em conta primeiramente parâmetros base em um estrutura de CCZ física feita em projeto pela Fundação Nacional da Saúde (FUNASA), que conta com áreas definidas para trabalho, manuseio de resíduos biológicos e condições hábeis de atividades que envolvam vidas de animais. Os equipamentos devem ser úteis e eficientes para atividades laboratoriais, e de vacinações, e os materiais e revestimentos devem manter a higiene e não correr o risco de proliferar doenças que sem os devidos cuidados, podem se desenvolver nesses locais. Um CCZ em toda a sua atividade envolve medidas sanitárias que não podem ser aplicadas em uma carreta, sendo assim, nosso projeto será uma unidade de apoio que realiza vacinações, observações e exames.

O tipo de carreta usada será o cavalo mecânico de 3 eixos, que chega a 18 metros de comprimento, suportando o peso máximo de 45 toneladas. Como pontos de entrada de pessoas, a carreta conta com duas portas específicas: uma para uso da população e outra para uso exclusivo do pessoal preparado que trabalhará na carreta, diminuindo assim riscos de contaminação direta entre resíduos biológicos, vírus, bactérias e seres humanos.

Como fator de divisão, serão quatro salas mais banheiro e depósito. A primeira sala é a da Recepção (a única em que o público terá acesso), a segunda sala é a de Vacinação, a terceira de Diagnóstico (onde serão feitos exames laboratoriais) e a quarta e última sala é o Canil, onde animais ficarão em observação.

Os materiais usados neste projeto não devem ser porosos e rugosos (para não armazenar resíduos), e não devem ser muito rígidos por conta do transporte constante.

  • O piso será todo feito em Paviflex, que é um piso altamente durável composto resinas de PVC, minerais, pigmentos e plastificantes, garantindo resistência, impermeabilidade e não propagação de chamas.
  • As paredes terão laminado melamínico branco, também resistente, fácil de limpar e impermeável.
  • A estrutura de revestimento da carreta e de suas divisórias serão feitas com o sistema construtivo de Steel Frame que faz parte do Sistema CES – Construção Energitérmica Sustentável. A preocupação com a sustentabilidade faz parte do sistema CES, uma obra em CES gera menos de 1% de resíduos, o que representa grande economia para construtoras e proprietários de imóveis. Outro fator importante é a baixa emissão de CO², até 73% menos que a construção em alvenaria, por exemplo. A estrutura é composta por perfis leves de aço que em conjunto com as placas estruturais formam painéis estruturais capazes de resistir às cargas verticais (telhados e pavimentos), e perpendiculares (ventos). O fechamento dessa estrutura será feito com o OBS estrutural que é composto por: Tiras de madeira reflorestada; Resina fenólica (camada externa) e MDI (camada interna); as bordas são seladas com impermeabilizante e possuem aditivos à base de ciflutrina contra o ataque de cupins.
  • A carreta terá entrada e saída de ar feita por janelas basculantes aliadas a circulação interna feita com ar condicionado.

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A lista

O Código de Ética do CAU (doravante CE) proíbe que seus profissionais (arquitetos) recebam qualquer tipo de benefício, bonificações (RTs) ou prêmios por causa da especificação de produtos de marcas e fornecedores. Até mesmo um mero dia num resort ou um jantar estão proibidos e, segundo o CE, quem desrespeita-lo estará sujeito(a) às penalidades nele impostas.

A reserva técnica inscreve-se nos termos da regra 3.17: “O arquiteto e urbanista deve recusar-se a solicitar, aceitar ou receber quaisquer honorários, proventos, remunerações comissões, gratificações, vantagens, retribuições ou presentes de qualquer tipo, sob quaisquer pretextos, de fornecedores de insumo aos seus contratantes sejam constituídos por consultorias, produtos, mercadorias ou mão de obra.”” (fonte: http://www.caubr.gov.br/?p=14464)

Diante disso, tempos atrás uma pessoa entrou em contato comigo e “quase” me convenceu a elaborar uma lista de todas as premiações existentes no Brasil, incluindo nomes dos arquitetos premiados, fornecedores e lojistas que continuam beneficiando seus vendedores (ops! Arquitetos) e encaminha-la na forma de denúncia ao CAU/BR. Seria algo como uma “Caixa de Pandora”.

Fonte: palavraaberta

Fonte: palavraaberta

Sim, concordo que isso deva ser mesmo feito.

MAS NÃO POR MIM. NÃO SOU EU QUEM DEVE FAZER ISSO.

Não tenho obrigação alguma de dar um passo que vai, fatalmente, reforçar a fama de inimigo dos arquitetos em minha imagem. Sim, pois se eu fizer isso, automaticamente ganharei algumas centenas de inimigos “premiados” diretos e mais alguns milhares indiretos: os colegas, amigos e familiares destes.

Denúncias desse tipo devem ser feitas por aqueles que são do mesmo grupo profissional e repudiam tais praticas ou por aqueles que “dizem nos representar” (grupo do qual a pessoa que me solicitou a lista faz parte).

E também não vou disponibilizar a minha lista, já bem extensa, nem para A e nem para C. Na verdade acabei de apaga-la, pouco antes de começar a escrever este texto.

Mas caso o CAU – ou o grupo que me solicitou – queira, posso indicar algumas pessoas que sei que foram convidadas para estes prêmios, pois certamente terão mais informações a dar que eu que nem fiquei sabendo dos mesmos. A coisa toda está tão errada que até mesmo as notícias da que inundavam as mídias desapareceram após o CE, pois ferem o mesmo e eles sabem muito bem disso.

E mais uma vez digo ao CAU: está aí mais uma prova de que, antes de bulir na casa dos outros, deveria sim é organizar e limpar a própria casa.

E, mesmo depois de tudo certo em sua própria casa, ter ciência de que não tem direito algum de bulir na casa dos outros afinal, designers não são seus filhos e não lhes devem qualquer obrigação e satisfação.

A fama: origens, mitos e fatos

Carrego uma fama, nas redes sociais, de “odiar os arquitetos”, também de “tê-los como inimigos e rivais mortais e eternos”.

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Fonte: insideyt

Quem me conhece sabe muito bem a dimensão desta MENTIRA!

Portanto, esclareço alguns fatos.

A primeira vez que essa história surgiu, ainda na época do Orkut, saiu dos dedos de uma pessoa, ligada a um determinado grupo, que deturpou tudo o que eu escrevi por pura má fé baseada na sua falta de argumentação. No entanto, destaco que esta mesma pessoa já estava ligada ao processo de regulamentação do Design e que seu discurso era de que não deveríamos afrontar o CREA (na época arquitetos ainda estavam lá dentro e seus representantes sedentos de sangue com a possibilidade de criação do CAU) e as entidades da Arquitetura, pois tinham medo de retaliações e prejuízos. E essa mentira, esta mesma pessoa passou a desseminar pelas comunidades de Arquitetura que fazia parte. Fato é que parte deste grupo se acomodou num discurso “oco” de negociações enquanto o CAU e outras entidades da Arquitetura continuaram destruindo o Design brasileiro dia a dia através de politicagens.

Eu NUNCA ataquei arquitetos(as) gratuitamente. Ataquei sim ALGUNS POUCOS que vieram me atacar. E como todos, tenho o direito de responder à altura quem quer que seja. Ao contrário, ataquei – e ataco sempre que necessário – seus “representantes” (as instituições) que são os verdadeiros responsáveis por todo o dano que o Design brasileiro vem sofrendo nos últimos anos. A maioria dos profissionais nada tem a ver com as ações impostas por estes órgãos bem como rejeitam a maioria delas. Raros são os que conhecem o inteiro teor do relatório da AAI e, se conhecessem, certamente iriam sentir nojo daquilo tudo e repudia-lo publicamente.

Outro detalhe que destaco diz respeito a alguns poucos profissionais de Arquitetura, cegos e encabrespados, que distorcem tudo o que escrevo. Talvez por a carapuça lhes servir direitinho. E estes também atuam nessa vibe de manter esta fama colada à minha imagem.

Também NUNCA ataquei a Arquitetura (área). Ataquei sim movimentos realizados aqui no Brasil (por estes mesmos representantes, entidades e academia) que desvirtuaram a Arquitetura brasileira, distanciando-a da Arquitetura PURA, bem como empurraram a Arquitetura brasileira para a beira de um precipício seja este educacional, profissional ou mercadológico. Foram as ações equivocadas destes que corroeram a Arquitetura brasileira. Foram as ações equivocadas e arrogantes destes que impuseram um “status-cus” na Arquitetura brasileira que a transformou num produto de luxo, para poucos (tanto que a maioria dos profissionais sobrevive de projetos de Decoração, raros fazem Arquitetura) e desprezado até mesmo pelo Estado (administração pública) em suas políticas e ações. E foram estas ações equivocadas que transformaram a Arquitetura brasileira na única comparável à uma colcha de retalhos (bem longe de um patchwork, que é chique) onde nem eles mesmos sabem mais o que um arquiteto faz.

Duvida?

Faça um paralelo (análise) sobre a Arquitetura europeia, japonesa e norte-americana com a brasileira e o que estas vêm produzindo desde a academia com a Arquitetura brasileira e verá o quão contraditória e desfocada é esta área aqui, em terras tupiniquins.

Hackear a cidade? #ÉNOIS

Estava navegando pelo meu face e me deparei com uma postagem com este título. Curioso fui assistir ao vídeo e me surpreendi com a qualidade do material, a clareza das informações e a disposição em mostrar e apontar caminhos possíveis apresentados pela a jornalista Natália Garcia, especialista em planejamento urbano.

No primeiro vídeo ela fala sobre “Como hackear a cidade”.

Calma, nada tem a ver com atividades marginais ou visando prejudicar alguém ou algo. Ela explica o conceito da ideia e dá dicas de como podemos – e devemos – mudar nosso olhar sobre o lugar onde vivemos.

https://www.youtube.com/watch?v=bHagymDQENA

Já no segundo vídeo, ela nos apresenta um novo olhar sobre “O Que É Cidade?”.

Precisamos entender como esse lugar funciona. Nesta aula, explica um conceito de cidade adorado por muitos e odiado por algun$$.

https://www.youtube.com/watch?v=NK_RoGAwkSw

No terceiro vídeo, “Que problemas você quer atacar?”, nos faz refletir sobre como escolher um problema para ser resolvido ou destacado em nossa cidade. Como ela mesma afirma, a cidade é um complexo sistema, cheio de engrenagens. E todo sistema é composto por diversos problemas, dos micro aos mega. Aqui ela deixa pistas claras do que é um briefing e como ele deve ser tratado. Briefing não são apenas anotações e rabiscos e sim muita atenção, observação, reflexão, interação, etc. #FicaDica

https://www.youtube.com/watch?v=r26kPu-2PAo

Já no último vídeo – ou módulo – ela fala sobre “Como agir?”. Exemplificando com intervenções urbanas realizadas em vários lugares do mundo, nos dá dicas pra você montar seu próprio projeto e melhorar sua cidade.

Muito além da superfície, ele nos traz a tona elementos que vem sendo ignorados em nossa sociedade. Entre estes destaco a CIDADANIA, muito falada, e pouco praticada.

Parabéns à Natália por este projeto mais que importante para o nosso país.

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Dos ogros, invejosos e mal resolvidos…

Vejam bem como são as coisas minha gente. Um amigo me pediu para escrever um texto falando sobre briefing relacionado à marcenaria. Ele havia publicado um vídeo falando sobre isso e notei alguns pontos errados no seu entendimento do que é o briefing realmente. Conversando com ele, me solicitou que escrevesse um texto explicando o que eu havia conversado com ele inbox no facebook. Segue o texto:

“Briefing na marcenaria? (Parte I)

À pedido do Luiz Mariano vou tentar descrever o processo relativo à busca e ao entendimento sobre o que o cliente deseja, na visão da marcenaria.

Primeiramente, já afirmo que não consigo ver o “briefing” (na exata concepção da palavra) como uma ferramenta de marcenaria. Vejo sim, no lugar deste, algo semelhante ao programa de necessidades – que é bem diferente.

O briefing é uma ferramenta bastante complexa que não tem um momento para começar e, tampouco, para terminar. É um processo em andamento, evolução e adaptação constantes. Não é algo que se faz em uma ou duas reuniões com o cliente.

Para esta minha abordagem devo, antes de tudo, fazer uma distinção entre o Design de Produtos e a Marcenaria (por serem os mais próximos).

Quando o designer é chamado para criar um novo produto a sua análise (briefing) sobre o problema em busca das possíveis soluções, vão muito além do “querer” de um determinado cliente. Esta análise passa, entre outros pontos, pela análise de mercado, pesquisa de materiais, capacidade de produção (seriação) e distribuição, concorrência, diferenciação, prototipagem, avaliação, ajustes, etc. Processos que não acontecem na Marcenaria.

Já sei, alguns já estão pensando: então os designers de interiores também não utilizam o briefing!

ERRADO!

Utilizam sim e muito, apesar desta ferramenta ser ensinada de forma errada na academia quando colocam o programa de necessidades como se fosse o brieffing. A diferença entre o trabalho sobre um determinado espaço feito pelo Design de Interiores daquele desenvolvido pela Marcenaria é bem diferente. Enquanto o Design de Interiores se preocupa com diversas variáveis que comporão o espaço no total (mobiliário sob medida e pronto, uso e usuários, acessibilidade e ergonomia plenas, luz, texturas, conforto ambiental, “stimmung”, problemas, estética, etc), a Marcenaria lida com aspectos específicos de mobiliários sob medida para solucionar determinado problema.

O mais correto, no meu ponto de vista, é a Marcenaria adotar a abordagem mais próxima do programa de necessidades (lembrando que este é apenas uma etapa do briefing). Explico:

Digamos que você, marceneiro(a), foi chamado por um cliente para fazer o closet. O primeiro ponto a levantar é o espaço disponível. Aí pode-se conversar com o cliente enquanto analisa este espaço em busca de informações estético-funcionais. Porém, o problema maior não é este e sim “o que e quanto” terei que acomodar nos armários. Pense num casal de advogados, como exemplo. Ele tem diversos ternos, sapatos, camisas, gravatas, outras roupas, cabans e sobretudos, etc. ela tem diversos tailleurs (terninhos), incontáveis sapatos (4 pares de botas cano alto-duro)e bolsas, jóias e bijoux, vestidos longos, saias, outras roupas, etc. Aliado a isso, vale lembrar que os closets sempre acabam servindo também para guardar outras coisas, como por exemplo, enxoval.

E aí, quanto espaço cada um deve ter para acomodar tranquilamente suas coisas? Quanto espaço deve ser destinado para o enxoval? Você sabe quanto espaço (volume) essas coisas todas ocupam? Você tem idéia de quanto espaço 5 jogos de cama king, completos, ocupam quando guardados? UM edredom queen ao menos?

Não entendeu ainda? Passemos então para a cozinha da vovó.

Estes são sempre os ambientes mais complexos para dimensionar. E para isso devemos saber exatamente TUDO o que será guardado ou exposto além, é claro, do que está por ser comprado ainda. Pegando um apartamento atual (raros dispõem de despensa), qual o volume necessário para guardar todos os talheres e utensílios, as panelas, vasilhas, travessas, baixelas e caçarolas, os jarros, copos, taças, xícaras, os aparelhos de jantar, chá e café, os potes plásticos, os mantimentos e temperos, os equipamentos como forno, fogão, micro-ondas, geladeira e exaustor/coifa, utilitários como batedeira, liquidificador, triturador, centrífuga e cafeteira entre tantos outros objetos e “coisas” que temos dentro de uma cozinha?

Qual o volume de um aparelho de jantar completo para 12 pessoas (incluindo os talheres, copos e taças) para que sejam guardados sem o risco de danos às peças (por empilhamento) ou acidentes pessoais por lotação de compartimento dos armários?

Aliado a esta análise, entra todo o conhecimento de vocês, marceneiros(as), sobre o material mais adequado às necessidades físicas do móvel e do modo e processo de montagem dos mesmos. O encaixe tipo escama para uma cabeceira de cama pode não ser a melhor opção pois a mesma pode deslocar-se bem como, existem diversos tipos de dobradiças, algumas bem específicas e também os pistões que não devem ser utilizados apenas porque estão na moda.

Assim, fica claro que o uso do termo briefing aplicado à Marcenaria é equivocado.

Espero, através de exemplos, ter contribuído um pouco com este debate.

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 Pois bem, escrevi este texto como uma parte introdutória apenas. Com o tempo iria escrever a sequência baseado nos questionamentos levantados pelos membros de seu grupo para complementar o assunto. Iria ser um “be-a-ba” mesmo.

Mas sempre existem os ogros, os mal intencionados, os invejosos, os maledicentes, os recalcados e ignorantes. Bastou que o Luis Mariano postasse o texto para estes aparecerem vomitando toda a sua ignorância, em estado pleno e em êxtase.

De pronto já desviaram o foco do texto impondo, como seu tivesse escrito, que briefing é apenas uma ferramenta para diplomados. Outro ogro chegou até mesmo a questionar se marceneiros poderiam utilizar autoCAD e outros programas.

Como não faço parte do grupo, que é secreto, muitos que me bajulam em público aproveitaram a oportunidade para descer o porrete em mim e distorcer a cada novo comentário o meu texto. Argumentação? ZERO!

Passaram então a me atacar questionando a minha capacidade profissional seja como designer, lighting designer, educador além, é claro, de minha pessoa. Termos como arrogante, entre outros, permearam os ataques pessoais. Ataques estes vindos de um bando de baba ovo de um invejoso e mal resolvido que adora me perseguir pelas redes sociais e não mede esforços em me citar de maneira pejorativa, com ataques grosseiros, vis e baixos.

Não vou me estender por aqui sobre este assunto, mas fato é que não vou dar continuidade nesta ajuda que estava dando a um amigo meu. Prefiro voltar minha energia e fritar meus neurônios com meus livros que estou escrevendo.

Uma coisa muito séria que aprendi, especialmente ano passado, é que quando o outro lado não está disposto a entender de nada adianta suas tentativas, nem desenhando. Também que pessoas mal intencionadas são incapazes de ler qualquer coisa sem fazê-lo através de sua régua interna distorcendo, deturpando, desviando, relativizando e inserindo palavras que não existem no discurso alheio. Cada um entende o mundo de acordo com a sua capacidade intelectual (ou falta dela) e isso, como docente, sei muito bem como funciona. Especialmente quando estes dois aspectos se cruzam numa mesma mente doentia.

Mas, gargalhando, percebo que todos aqueles não passam de ogros mal resolvidos.

Sinto pena? Não!

Sinto dó? Também não!

Sinto compaixão? Menos ainda…

DESPREZO TOTAL E ABSOLUTO. SIMPLES ASSIM.

Fato é que eu nunca precisei pisar em ninguém, humilhar quem quer que seja, atacar pessoas e fazer qualquer outra ação típica de recalcados invejosos para ser quem eu sou hoje. Fiz meu nome profissional, ganhei respeito no meio acadêmico e fora dele sem precisar fazer nada disso, mesmo quando estive sobre ataques pessoais.

Sempre fui (e continuo sendo) combativo na argumentação. O problema é quando o outro lado perde o argumento e deixa aflorar seu lado barraqueiro partindo para o lado pessoal. Desses, só rio.

Diante disso tudo, sou convidado constantemente para os maiores eventos de minha área aqui no Brasil e, tenho certeza, isso é apenas um dos elementos que faz com que estes invejosos se contorçam, com seu veneno corroendo suas vidinhas medíocres e pobres em todos os sentidos. O convite para ser colunista da Revista Lume Arquitetura também não foi comprado e tampouco precisei disputa-lo com ninguém > é um presente em reconhecimento da competência e credibilidade de meu nome profissional.

E este blog, com quase 2 milhões de acessos, também não ganhou o respeito internacional e tornou-se referência bibliográfica à toa ou na base de chantagens, baixarias e fofoquinhas.

Então, fica aqui a dica para estes pobres coitados:

bitch

Façam por merecer se querem, algum dia, serem respeitados.

E vão sonhando.

Podem até delirar silenciosamente

“AH, EU QUERO SER PAULO OLIVEIRAAAAA!!!”

Só que não é assim que conseguirão. Sejam, no mínimo, gente decente.

E me dêem licença bando de BITCHES,

I’M PAULO OLIVEIRA!!!!!

Exercício de observação – vídeoclipe

Sempre digo que um excelente (e gostoso) exercício é a análise de fotos e vídeos. Os videoclipes evoluíram muito em vários aspectos, dentre eles, cenografia e iluminação.

Para fazer este tipo de exercício devemos:

– assistir a primeira vez apenas para “curtir” e dar uma geral no clipe.

– a segunda e subsequentes vezes, buscando informações visuais ali presentes. Aqui você pode separar os elementos. Primeiro observe a cenografia quantas vezes forem necessárias. Depois a iluminação e assim por diante.

Pois bem, vamos então analisar o vídeo “Dance Again”, com Jennifer Lopez ft. Pitbull.

Descontem a beleza e sensualidade sublime da Jennifer e a força masculinidade do Pitbull ok? rsrsrs

Então respondam às seguintes questões:

Cenografia:

1 – Quantos cenários (estruturas) temos neste clipe?

2 – Qual deles é o cenário principal?

3 – O primeiro cenário tem estrutura fixa ou móvel?

4 – Quais os elementos decorativos existentes no primeiro cenário em que a Jennifer aparece?

5 – Quais os revestimentos ou materiais deste cenário?

6 – Quais os elementos decorativos que aparecem no primeiro cenário que o Pitbull aparece?

7 – Quais os revestimentos ou materiais deste cenário?

8 – Qual a intenção (ou relação com o que) daquele teto cheio de figurantes?

9 – Qual o material utilizado para a parte onde ela está deitada (parece areia)?

10 – No cenário da dança, quais os elementos decorativos e materiais utilizados?

11 – Há um cenário com duas portas que aparece rapidamente. Quais os elementos decorativos e materiais nele empregados?

12 – No final do vídeo aparece um elemento que parece ser um vidro de perfume. Qual a relação dele com a cenografia?

13 – No cenário da dança, qual o tipo de fundo utilizado?

Screen-shot-2012-04-05-at-10.08.30-PM

 

Iluminação:

1 – Quais os tipos de luminárias existentes no primeiro cenário em que a Jennifer aparece?

2 – Quais os tipos de efeitos destas luminárias e temperatura de cor?

3 – Quais os tipos de luminárias que aparecem no primeiro cenário que o Pitbull aparece?

4 – Quais os tipos de efeitos destas luminárias e temperatura de cor?

5 – Em iluminação cênica, qual efeito predomina em todos os cenários?

6 – No cenário principal há interferência da iluminação cênica. Qual o tipo de efeito e porque ela se destaca sem “apagar” a outra?

7 – No cenário que tem aquele “glitter” voando, quais as cores das luzes?

8 – No cenário da dança, quais as cores das luzes?

Bom exercício!!!

PROMO: assinatura da Lume Arquitetura

Olá pessoal, vamos à mais uma promo no blog?

Bom, está valendo uma assinatura da Revista Lume Arquitetura.

logo LUME

Para participar é fácil:

1 – Curta a minha página no facebook;

2 – Curta a página da Lume Arquitetura no facebook;

3 – Escreva aqui nos comentários porque você precisa ganhar a assinatura.

O sorteio será realizado dia 15/12/2012, às 20:00 horas (Brasília) através do random.org.

Tá fácil!!!

Boa sorte a todos!!!

;-)

_______8888________

Bom pessoal, tive problemas com a conexão desde ontem, por isso só estou realizando o sorteio agora.

E, quem ganhou a assinatura da Lume Arquitetura foi:

lume2012_17 Dec. 16 16.05

Renata Dantas

Renata, favor entrar em contato com a Kátia (katia@lumearquitetura.com.br) para formalizar a sua assinatura. Mas faça rápido pois eles vão entrar em férias coletivas ok?

Parabés e espero que seja de grande valia essa assinatura para você.

Aos demais, valeu a participação. Ano que vem tem mais sorteios da Lume Arquitetura para vocês.

Abraços!!!

 

 

Top 100!!!

Pois é pessoal, surpreendeu-me meu blog aparecer entre os 100 finalistas do Top Blog 2012.

Fiz minha inscrição neste prêmio a vários anos atras e nunca me importei em divulga-lo. Assim, fiquei realmente surpreso ao ver meu blog entre os 100 deste ano.

UAU!!!

Então, já que estamos lá, que tal ajudar este blog a chegar na reta final???

Para isso é fácil, é só clicar neste link ou na imagem ali ao lado e votar através de seu e-mail, Facebook ou Twitter.

Depois de votado no site, você receberá em seu e-mail um link de confirmação de voto. É só clicar no link e pronto!!

Valeu pessoal. Na surdina, sem qualquer divulgação – e sem eu saber – vocês me colocaram entre os 100 melhores blogs do Brasil em 2012.

Agradeço a confiança em meu trabalho!!!

Excelente ação acadêmica

O vídeo à seguir é uma ação realizada por Guillaume Reymond NOTsoNOISY e a Trivial Mass Production.

A torre de 11 andares do HESAV (Saúde High School de Vaud) foi animada como uma tela rudimentar cujos pixels são, de fato, as janelas e persianas.

Alunos, funcionários e amigos abriram e fecharam estas janelas e persianas durante horas para a realização deste projeto.

Vale a pena ver o vídeo, curtir a idéia!!!

Workshop online: LEDs – Origem, atualidade, aplicações e futuro

O Portal LightingNow traz para vocês mais um workshop online: LEDs – Origem, atualidade, aplicações e futuro

Objetivo:

O Workshop on-line tem por objetivo, desvendar os mistérios da Iluminação com LEDs, abordando o tema com uma linguagem simples, clara e objetiva, facilitando seu entendimento.

Público-Alvo:

Profissionais e Estudantes da área de Arquitetura, Decoração, Design e Iluminação.

Certificado:

O workshop emitirá ao final um certificado de Participação On-Line.

Formato e Disponibilidade:

O workshop será ministrado no formato de apostilas em PDFe estará dividido em 4 módulos com início em 01/10 e vai até 26/10 (4 semanas).Todo o conteúdo ficará disponível 24 horas por dia até o final previsto. Será disponibilizado na própria tela do Workshop, um link “Tira Dúvidas” diretamente com o Professor Mauri Luiz.

O Programa    

Introdução
Fontes de Luz (Tipos)
Incandescência e Descarga
Eletroluminescência
LED
Para melhor entender os LEDs
Grandezas Luminotécnicas
Grandezas Elétricas
LEDs (História)
Características construtivas
Fatores Determinantes da eficiência
Influência do Calor
LEDs na atualidade
– Durabilidade (Vida útil)
– Temperatura de cor
– Reprodução de cores
– Uso externo
Equipamentos auxiliares
– Fontes (Drivers)
– Dimerização
– Ligações
– Controles
Ótica
Normas Internacionais
Certificação Compulsória no Brasil
Tipos de produtos de LEDs   
– LED Componente  
– Módulos 
– Lâmpadas
– Luminárias
LEDs na Iluminação em Geral
Residencial 
Comercial
– Escritórios
– Bancos
– Lojas
– Hoteís
– Hospitais
Industrial
Estacionamentos
Esportiva
Iluminação Pública
Iluminação Externa
OLEDs (LEDs Orgânicos)
LEDs são ecológicos
Principais dúvidas sobre o tema
O Futuro da Iluminação a LEDs

IMPORTANTE:

O workshop será ministrado no formato de apostilas em PDF e está dividido em 4 módulos com início em 01/10 e vai até 26/10 (4 semanas). A cada segunda -feira será disponibilizado um novo módulo que o participante pode assistir on-line ou baixar para acompanhar posteriormente nos dias e horários que mais lhe for adequado. Durante a semana, o participante pode tirar suas dúvidas sobre o conteúdo exposto com nosso especialista pelo próprio site. Todas as aulas ficarão disponíveis para consulta até o final do último módulo.

O Instrutor:

MAURI LUIZ DA SILVA

– Especialista em Iluminação; – Ex. gerente Regional da OSRAM (Trabalhou 39 anos com lâmpadas e iluminação); – Colaborador de Revistas e Sites, escrevendo sobre a luz e seus efeitos; – Palestrante com mais 1000 palestras sobre iluminação para os mais diversos públicos; – Professor na Escola PROJETHA em Porto Alegre-RS sobre Iluminação Artificial;

Autor dos Livros:

– Luz, Lâmpadas & Iluminação

– Iluminação: simplificando o projeto

– LED: a luz dos novos projetos

Serviço:

LEDs – Origem, atualidade, aplicações e futuro Data: de 01/10 a 26/10

Onde: Evento On-Line (internet)

Valor: R$ 60,00 (Cartão de Crédito ou Boleto Bancário pelo PagSeguro)

Para participar, faça a sua inscrição clicando aqui.

N Jeitos – Ô trem bão!!!

É, o NDesign em BH foi um evento daqueles que nos fazem pensar “Ô trem bão sô”!!!!

Foi tão bão, mas tão bão que ninguém queria que acabasse…

Foi tão bão, mas tão bão que ouvi de alguns organizadores dos próximos eventos que o NJeitos complicou a vida deles pois vão ter de trabalhar muito para ao menos igualar o nível do evento.

No Open Space (atividade em grupos para pensar os próximos eventos), antes da plenária final, decidi participar para aproveitar e colocar mais atenção sobre a nossa área, Interiores/Ambientes, nos próximos eventos.

Acabei falando antes da plenária final, parabenizando-os e incitando (energizando) todos os presentes. Pena que eu não tinha conhecimento deste vídeo, senão teria pedido para passar antes do encerramento:

The Wayseer Manifesto – Visionarios do Caminho (Legendado)
watch?v=hlSX3e6Kbx0&feature=player_embedded

Tem tudo a ver com o espírito do evento, dos participantes e dos Designers!!!

Então propus aos presentes o seguinte desafio daqui para a frente:
“Antes do designer, vem o DESIGN.”

Para os próximos eventos dei a idéia de que no primeiro dia, as primeiras atividades não foquem em nenhuma área específica e sim, apenas no DESIGN. Que seja apenas uma palestra, mesa redonda, bate papo onde o “apartheid”, a segregação não estejam presentes. Derrubar os preconceitos entre áreas já de início. Após “abrir a mente” dos participantes, parte-se para as especificidaders.

Antes de eu ser designer de ambientes, a minha raiz, base, estrutura está no DESIGN. Uma idéia para quebrar barreiras, derrubar paradigmas, eliminar os guetos profissionais e dos departamentos…

Se você é de produto, não interaja apenas com o pessoal do seu curso, não leia apenas sobre produtos, não produza apenas sobre produtos, não pense apenas em produtos. Isso é um paradigma imposto pelo sistema que precisa ser questionado até ser derrubado.

Promovam a interação entre os departamentos de design nas universidades estudando como um segmento pode contribuir, colaborar, somar com os outros.

Ampliar a mente, expandir a visão e o foco. Somos multi, pluri, trans e megadisciplinares.

E nunca pedir informação sobre ambientes para um gráfico. Faça isso diretamente a um de ambientes.

O N Jeitos trouxe uma nova forma de ver o Design, várias atividades foram multifacetadas (inter-áreas). Não deixem isso morrer.

Como falei no encerramento, o nome “N Jeitos” foi uma sacada genial da organização. Já derrubaram inúmeras barreiras só através do nome escolhido.

Também elogiei o pessoal que está organizando o RDesign de Curitiba (acho que em outubro próximo): 360°.

É isso, abram suas mentes, ampliem seu mundo, nosso campo visual é em média de 150° e com isso, deixamos de perceber o restante que fica escondido nos 210°.

Me esqueci de falar na hora mas tinha um grupo bem na minha frente e o nome do R é bem isso: Revolução!!!

Revolucionem, não se contentem, não aceitem pacificamente tudo que lhes é imposto. Que a partir do N Jeitos, esse pensamento de inovação, inquietação, indignação, inspiração, integração esteja presente não só nas organizações dos próximos eventos mas, principalmente, na cabeça de todos.

Como falei, estou a disposição de todos para auxiliar, indicar, propor, participar enfim, ajuda-los a construir os proximos eventos. É só entrar em contato que terei o maior prazer em ajuda-los.

Afinal, somos parte dos “Visionários do Caminho”!!!

Valeu pessoal!!!

NDesign 2012 – N Jeitos – BH

Bom, pra quem perdeu e para aqueles que não fazem a menor idéia do que são os NDesign, taí o vídeo que foi apresentado no encerramento do N Jeitos para que vocês vejam e sintam um pouquinho do que foi, o que rolou, como é…

watch?v=YTy4oC-MFRc&feature=player_embedded

Gente, vocês não fazem idéia do quanto me senti honrado em participar como convidado deste evento e como estou mega feliz com o resultado positivo da inserção da nossa área de Design de Ambientes dentro da grade oficial.

Pensei que eu fosse o único professor que não suporta ficar na sala dos professores nas horas livres e curte muito ficar no meio dos alunos interagindo, mas percebi que os outros convidados também adoram fazer isso.

Interagir, contribuir, compartilhar, construir, instigar, direcionar sem o uso de rédeas, derrubando muralhas e levantando em seu lugar pontes.

É isso.

 

 

N Jeitos – conteúdos

Foi realizado entre os dias 15 a 21 de julho, na cidade de Belo Horizonte, o N Design 2012. O tema deste ano foi N Jeitos.

N Jeitos de fazer, pensar, aplicar, estudar, atuar, produzir, formar, enfim, N Jeitos de sair do quadradinho.

Pela primeira vez a minha área ganhou espaço e recebeu o devido respeito dentro de um evento de Design. Digo isso, pois em outros eventos quando aparece alguma atividade em minha área, ela não recebe a mesma prioridade das outras e para piorar a situação, sempre convidam designers ou outros profissionais de outras áreas para falar sobre. O resultado é sempre a distorção e a disseminação da desinformação.

Tanto é verdade que estamos fora do processo de regulamentação do Design porque os membros do comitê não entendem Interiores/Ambientes como área do Design. Porém só firam buscar informações dentro dos grupos de arquitetura e, pior ainda, da ABD.

Mas desta vez, quem esteve presente como convidado foram pessoas realmente comprometidas com a profissão, com formação na área, que sabem muito bem o que estão afirmando e mostrando tornando possível a eliminação do “achismo” que impera sobre a nossa área e acima de tudo, são Designers de formação específica na área.

Dentro do projeto original de construção do N Jeitos os pilares foram:
– Foco no processo
– Integração com outras áreas (não só do Design)
– difusão do conhecimento.

Dentro desse espírito foi lançada a grade de atividades. Dêem uma olhada em tudo que rolou (palestras, oficinas, workshop, plenárias, atividades, exposições, sepas, bazar, etc.) através deste link:

http://www.ndesign.org.br/2012/atividades/

Como podem perceber, foi muita coisa, cobrindo todas as áreas do Design e muitas ainda mostrando como o Design pode e deve contribuir com outras profissões.

Em Design de Interiores/Ambientes tivemos:

MESA REDONDA
Dedo de Prosa – Design de Ambientes
Mediador: Viviane Gomes Marçal
Com
Paulo Oliveira e Samantha Cidaley
Era para ser uma mesa redonda e acabamos fazendo um bate papo onde a Viviane também pudesse participar mais ativamente, expondo seus pontos de vista e opinar afinal, ela também é uma profissional e educadora da área.

PALESTRA
Design de Interiores/Ambientes – N Jeitos de atuar
Palestrante: Paulo Oliveira
Descrição da Atividade:
Falará sobre os diversos segmentos onde o profissional de design de ambientes/interiores pode vir a atuar no mercado, esclarecendo sobre nichos específicos e as áreas já tradicionais. Apresentará a multidisciplinaridade e amplitude da área mostrando muito mais do que é mostrado em salas de aulas nas universidades.

SEPAS

“As SePAs, ou Seminários de Produção Acadêmica, são espaços destinados à apresentação de trabalhos e pesquisas acadêmicas. Atividade tradicional no N Design, é, desta vez, adaptada para se adequar melhor à proposta N Jeitos. As SePAs serão divididas em Mercado, Universidade e Pesquisa, de forma a melhor orientar o encontrista no momento de sua escolha.” E dentro desta parte tivemos especificamente em Design de Interiores/Ambientes:

Agencia bancaria referencia: valorização da interação ambiente-usuário (Thabata Regina de Souza) – A pesquisa propôs estudar a interação dos usuários com o ambiente das agencias bancárias, tendo como cliente o grupo Santander.

Experiências sensoriais em ambientes interiores (Maryana Mondini) – Este trabalho traz um tema para a reflexão dos ambientes interiores atuais. Partindo de um novo conceito em ambientes: o branding design.

Consultoria participativa para demanda popular no Design de Ambientes: método de Livingston (Talita Marques Soares) – Metodologia participativa que pode ser aplicada no Design de Ambientes, o método Livingston, que abrange técnicas, recursos e práticas de consultoria destinadas a parcelas pobres da população.

A identidade corporativa e o uso do Design de Ambientes para o seu reforço: o caso Google. (Juliana Rizola) – A essencialidade da inserção do design nos ambientes corporativos e de como eles interagem na relação da sociedade com as empresas.

GT – GRUPO DE TRABALHO DESIGN DE AMBIENTES

Esta atividade surgiu por solicitação dos participantes após a mesa redonda: um grupo de trabalho onde pudéssemos pensar ações visando a melhoria da formação acadêmica, a acreditação e afirmação da área como integrante sim do Design e para promover a visibilidade da área. Tudo isso combatendo de forma positiva a informação imperante, desvinculando-a da arquitetura e decoração.

(tema de mais um post MEU que provavelmente gerará uma guerra declarada com a ABD e minha expulsão da mesma. Tou nem aí, basta!)

OUTROS

Senti falta de oficinas específicas na área, porém diversas das de outras áreas puderam ser aproveitadas pelos acadêmicos de Design de Ambientes.

Vale ressaltar também algumas outras atividades que aconteceram e me chamaram a atenção como, por exemplo, a SEPA Transdisciplinaridade do Design (Deborah Maeda Brasil) que expôs como o Design se relaciona com outras áreas de conhecimento, o que o caracteriza como transdisciplinar. (falarei mais sobre isso em outro post).

Nas oficinas, Design Social – o Designer a favor da sociedade (Fabricio Silva Albuquerque). O Designer e a Economia Criativa (Barbara Schrage e Rômulo Pellizzaro).

Passando por gestão, produção, pensamento, educação/formação enfim, por tudo, cada componente da grade do N Jeitos foi altamente positiva.

Surpreendeu-me também a quantidade de acadêmicos da área participando do evento vindo de diversos cantos do país. Mas os acadêmicos de nossa área devem participar mais e mais sim.

Portanto fica o recado para os cursos de Design de Interiores/Ambientes: fiquem atentos aos RDesign que acontecem na sua região e ao próximo NDesign que em 2013 será realizado em Salvador-BA.

OPEN SPACE

Foi uma atividade criada pela organização e lançada no N Jeitos que foi realizada antes da plenária de encerramento.

São formadas mesas onde cada um pode propor um tema e os interessados se reúnem e debatem, propõem idéias e ações visando o NDesign do próximo ano e os próximos Rs. De assuntos, palestras, eventos, oficinas até a parte organizacional, estrutural e de conteúdos.

Uma sacada genial deles e que deu muito certo. Foi bastante produtiva, interativa.

Quem esteve presente e eu fiquei doido porque não consegui acompanhar nenhuma de suas atividades foi, simplesmente, Jum Nakao. Óbvio que terminou com um desfile dele, mas rolou palestra e oficina. Além de ser, no meu ponto de vista. O “the Best” em moda aqui no Brasil, o cara é antes de tudo Designer. Mostrou que não é porque é da moda que deve ficar preso ali no seu quadradinho.

Eu, Samantha e Viviane também batemos nessa tecla no dedo de prosa e reforcei novamente na palestra, depois no GT e também no Open Space. Vou escrever um post específico sobre isso.

Como podem ver, o N Jeitos apresentou o Design antes das áreas. Tanto que isso surgiu bastante forte nos assuntos do Open Space.

Porém, o melhor de tudo foi perceber, por parte do pessoal de outras áreas (participantes e convidados), a receptividade e um melhor entendimento do porque Interiores/Ambientes é sim Design. Até mesmo um dos convidados que já tive debates com ele onde ele não aceitava e nem admitia (categoricamente) nossa área como parte do design. Após a mesa redonda e a palestra ele veio conversar comigo e me pedir desculpas pelas vezes em que ele foi ate mesmo grosseiro comigo pelos fóruns da web. Hoje ele entende sim a nossa área como Design e não mais como arquitetura ou decoração.

Bom, como primeiro post sobre o N Jeitos, acho que já deu para vocês perceberem que foi “bão demais!”, em todos os sentidos.

À organização (vou escrever um post específico sobre isso), os meus parabéns pelo conteúdo transdisciplinar e abrangente. Também agradeço (em nome de todos os estudantes e profissionais) o espaço que finalmente uma organização deu à minha área.

Até o próximo post sobre o N!!!

Expolux 2012 – impressões

Bom, é mais que necessário fazer algumas considerações sobre a Expolux. Então vamos ao trabalho:

1 – Crescimento da feira

Para quem visitou as edições anteriores pode notar como esta feira cresceu. Ótimo isso pois é um sinal claro de que o mercado da iluminação está sólido e crescendo. Confesso que me assustei um pouco com o crescimento, mas no sentido positivo pois pude constatar que sim, o mercado de iluminação já está independente.

Para quem não foi, acesse esse link e veja a planta da feira, com os expositores.

2 – Divisão na feira

Um dos pontos positivos – e que eu sempre torci para que acontecesse – é a separação da Expolux da Feicon. Digo isso pois esta separação é sadia para o mercado de iluminação e mostra o quanto este segmento vem crescendo e tornando-se independente.

A feira amarrada à Feicon, acontecendo nos mesmos dias e no mesmo espaço, sempre atrapalhou a visitação de quem foi atras de equipamentos de iluminação.

Tudo bem que alguns aleguem que comercialmente é melhor pois aproveita o fluxo de visitantes da Feicon que é bem maior. Mas essa suposta vantagem é irreal pois quem vai atras de cimento não vai atras de fios, lâmpadas, luminárias, etc.

Conheço muitas pessoas que foram à Feicon e nem entraram na área da Expolux. Viram que tinha essa outra feira colada (separada apenas pela cor do carpete) mas não entraram.

Portanto, por causa desse pensamento burro, algumas empresas não participaram da Expolux 2012.

Bom, só posso dizer uma coisa: perderam!!!

Perderam a oportunidade de estar num espaço onde todos os visitantes estavam focados no mercado de iluminação.

Perderam a oportunidade de ajudar na solidificação da nossa área e mostrar que sim, hoje temos vida própria e independente.

Perderam a oportunidade de calar a boca e não ficar provocando a cizânia, afastando outros possíveis expositores.

É uma pena que algumas empresas que eu trabalho com seus produtos tiveram esta visão burra. Sinal de um departamento de marketing mais burro ainda e falido.

Espero que na próxima edição isso não volte a acontecer e que todas as empresas estejam ali na feira. Que a administração da Expolux tenha percebido a importância desta separação física da Feicon para o mercado de iluminação e mantenha assim.

As empresas que boicotaram a Expolux só deixaram espaço livre (estandes) para os chineses e seus produtos…

3 – Chinesas

Sinceramente eu me assustei com a quantidade de empresas chinesas na feira. Vou pontuar algumas coisas sobre isso:

– impossibilidade de comunicação: com todo o barulho, ficou impossível tentar conversar com qualquer um deles que, só falavam inglês ou chinês.

– disputa: me senti um frango numa arena sendo caçado por todos eles, disputado no tapa… você estava conversando com um e o outro do lado já tentando te puxar para o estande dele…

– 25 de março: pois é, foi assim que me senti… numa grande 25 de março da iluminação… uma mega variedade de produtos e muita tecnologia de ponta mas, visivelmente, sem qualidade alguma…

#EuHeim

=0

4 – Cópias

Me assustou também a quantidade de cópias descaradas de designs famosos e vencedores de prêmios internacionais… Para piorar a situação algumas cópias muito mal feitas e com materiais de péssima qualidade.

O Brasil precisa rever com urgência questões sobre direito autoral e patentes. Assim como está não dá.

5 – Clientes

Algumas coisas me deixaram extremamente irritado na Expolux. O que é um “cliente”? Vou narrar um acontecido num dos estandes de uma marca famosa.

Cheguei e fui recebido por uma recepcionista sorridente com um “bem-vindo”. Comentei que eu era profissional e precisava do catálogo da marca e ela me direcionou a um balcão no centro do estande. Ali dois atendentes de prontidão.

Cheguei ao rapaz, me apresentei e solicitei um catálogo. A resposta:

– Pois não senhor, qual o cnpj de sua loja?

Respondi que eu não era lojista e sim projetista. Ele me cortou a fala com um:

– O nosso catálogo é só para clientes.

Já imaginando onde tudo iria parar, respondi que eu era cliente da marca pois sempre especifiquei os produtos dela em meus projetos e ele me cortou novamente, porém com cara de desdém e impaciência:

– O nosso catálogo é apenas para clientes.

Respondi então que eu sou cliente, afinal sou eu quem especifica os produtos para o consumidor final e ele me cortou novamente já bem grosseiro:

– Eu já falei que não tem catálogo pra você pois são apenas para clientes.

Aí soltei em alto e bom som dentro do estande:

– Parabéns! São ações idiotas como a sua que fazem uma empresa como essa perder clientes.

Virei as costas e fui saindo quando fui abordado pela recepcionista perguntando o que estava acontecendo. Expliquei o acontecido, quem eu era e que fiquei extremamente irritado com aquela situação. Descaso total com os profissionais pro uma empresa que se diz séria. Ela então chamou o responsável pelo estande e expliquei novamente toda a situação. Desta vez, dei uma carteirada nele quando dei-lhe meu cartão e disse que sou colunista da Lume Arquitetura além de blogueiro reconhecido e respeitado. Qual a resposta?

– Lamento senhor Paulo, mas o nosso catálogo é só para clientes.

Isso porque o fulano é um diretor da empresa…

Outra nesse estilo:

Num outro estande de uma empresa que está crescendo bastante, fiquei impressionado com os produtos. Belos, práticos, versáteis…

Um rapaz veio me atender, me apresentei e ele ficou me mostrando algumas peças mais específicas, os carros chefe da coleção. Até aí tudo bem.

Depois de uns 15 minutos dentro do estande, solicitei o catálogo. Ele me disse que estavam sem catálogo ali pois a gráfica tinha atrasado a entrega. Continuamos a conversa e ele então se apresentou corretamente como sendo o designer responsável pelas criações.

Nisso, chegou um outro rapaz do estande, cortou a nossa conversa e tascou:

– Fulano, pega um catálogo para este cliente (apontando para outro cara).

Ele me pediu licença, saiu e voltou com um catálogo e entregou para o outro cara.

Fiquei olhando para ele sem dizer uma única palavra até ele se tocar e se lembrar do que tinha acabado de me falar menos de 3 minutos antes…

Aí veio a frase:

– Olha senhor Paulo, o nosso catálogo é apenas para clientes…

Virei as costas e saí do estande.

Bom, vamos analisar essa situação:

Clientes não são apenas os lojistas. No rol de clientes existem também os profissionais, projetistas que são quem especifica as peças para o consumidor final comprar onde? Nas lojas.

Assim, eu, como projetista e especificador, sou um cliente das marcas também. O catálogo impresso é de extrema importância para que apresentemos os produtos para os nossos clientes (consumidores finais deles) bem como para termos acesso às informações técnicas dos produtos – item fundamental para projetarmos.

Mas infelizmente existem empresas que tem um departamento de marketing idiota que não vêem assim. Para estes departamentos, clientes são apenas os vendedores lojistas.

Vale lembrar que, nos dois casos, nenhum consumidor final vai chegar numa loja e comprar um candeeiro de cristal, que custa boas dezenas de milhares de reais, para colocar sei lá onde, sem o acompanhamento de um especificador.

6 – Catálogos

Infelizmente muitas empresas estão eliminando os catálogos impressos. Agora o que mais se ouve é:

– Acesse o nosso site e lá encontrará todas as informações sobre os nossos produtos.

Isso ao mesmo tempo em que nos entregam um panfletinho mequetrefe e mal feito… Essa frase parece que foi criada em conjunto pois ouvi isso em vários estandes…

Porém devo ressaltar que o catálogo impresso é de extrema importância para o projetista. É muito mais fácil estarmos com um catálogo aberto sobre a mesa enquanto projetamos pois ali temos todas as referências sobre o produto que são necessárias para a especificação. Imagine você com AutoCAD aberto, mais a planilha de especificação, mais um monte de páginas de fabricantes tendo de ficar rodando e rodando e rodando atras daquela peça…

É bem diferente do lojista que abre o site e pesquisa uma peça específica para um cliente.

Se existe vida inteligente nesses departamentos de marketing eles deveriam rever essa posição e fazer as diretorias serem menos sovinas, mão de vaca, e voltarem a fornecer estes catálogos impressos.

7 – Decoração

Infelizmente, apesar de muita coisa linda, o que predominou nos estandes foi a iluminação decorativa. Ótimo para decoradores, arquitetos…

Mas muito pouco se viu de iluminação técnica, aquela que realmente interessa para nós Lighting Designers. Vou fazer alguns posts durante a semana apresentando algumas coisas técnicas que vi por lá.

Algumas empresas investiram sim pesado nesse segmento e apresentaram peças excelentes. Porém o domínio da parte técnica ficou com as indústrias de lâmpadas.

Mas o domínio foi para a iluminação decorativa.

8 – Encontros

Durante a visita pude me encontar com diversos amigos e profissionais..

Acácia Caitano (Philips)

Wilson Sallouti (Fasa)

Maria Clara De Maio (Lume) e Malu Junqueira

Valmir Perez (LabLuz/Unicamp) – infelizmente a foto não saiu..

Jamile Tormann (IPOG) – fugiu antes de tirar foto comigo rsrsrs

Alexandre (LightingNow) – vou fazer um post específico sobre o estande rsrsrs

Tinha muita gente legal que encontrei por lá.

Valeu por encontra-los, todos vocês! Pelos papos rápidos ou conversas mais extensas.

9 – Lume Arquitetura

Como é bom estar em família!!!!

Um espaço lindo, mais que agradável, onde pude me encontrar com diversos profissionais de respeito além, é claro, de finalmente conhecer pessoalmente esta minha nova família: a equipe da Lume Arquitetura.

Maria Clara, Nelson, Kátia… Enfim, este pessoal todo que já faz parte de minha vida e que amo de paixão!!!

Destaco também a presença do Valmir Perez que estava lá lançando o seu livro “LUZ e ARTE – Um Paralelo Entre as Ideias de Grandes Mestres da Pintura e o Design de Iluminação”. É claro que adquiri um para mim e recebi uma bela dedicatória dele.

O mais engraçado é que, tanto o Valmir quanto a Maria Clara e o pessoal da Lume, apesar de não nos conhecermos pessoalmente, a sensação é que já éramos amigos pessoais e reais de longa data.

Também tive a oportunidade de conhecer pessoalmente a Malu Junqueira, uma mega profissional, queridíssima, que passou pelo estande e pudemos bater um excelente papo sobre associações, profissão, formação, etc.

Agradeço todo o carinho com que fui recebido no estande da Lume Arquitetura por essa equipe brilhante que faz a maior e melhor revista sobre LD do país!!!

10 – Reconhecimento

Confesso que me assustei um pouco em alguns estandes com isso. Foram vários os que entrei e, sem me apresentar, vinha alguém me cumprimentar com frases como:

– Seja bem-vindo senhor Paulo Oliveira, colunista da Lume!

O tratamento que recebi em vários estandes foi bárbaro.

Carinho, atenção, respeito, reconhecimento, elogios…

Nossa, não imaginam como isso me fez bem!!!

Bom, é isso pessoal.

Estas são as minhas impressões que eu precisava compartilhar com vocês sobre a Expolux 2012.

Museu da Lâmpada

Bom, chegando de Sampa, vamos às news!!!!

Tive o imenso prazer de ir conhecer o Museu da Lâmpada.

Apesar de ser um espaço ainda pequeno posso afirmar que é bárbaro!!! Uma grande contribuição e ferramenta para o conhecimento!!!

E importantíssimo ressaltar que é o 1° Museu do gênero da América Latina!!!

Uma breve história:

Dois sócios, Gilberto Pedroni e Wladimir Pedroni, abriram ha 24 anos atrás a Gimawa Materiais Elétricos. Empresa séria e consolidada no mercado paulistano.

Com o comércio de lâmpadas surgiu a curiosidade e paixão pelas lâmpadas. E, na lida com os fornecedores e fabricantes começaram a aparecer as “velhinhas” e a coleção.

Sentindo a falta de um espaço que tratasse com a seriedade e o respeito que este elemento tão importante nas nossas vidas merece, surgiu um sonho de cria-lo. Assim nasceu o Museu da Lâmpada, dentro da própria empresa Gimawa, que é a mantenedora e patrocinadora do Museu.

A marketóloga Bruna Alves, responsável pelo departamento de eventos da Gimawa, é quem assumiu o Museu. Toda a parte de pesquisas, a criação dos vídeos, eixo temático, programação visual enfim toda a parte expositiva e documental ficou sob sua responsabilidade. E cumpriu o papel com primor!!! Olha eu e ela aqui:

Apresentados os responsáveis, vamos rodar pelo Museu da Lâmpada.

Nada mais justo que as estrelas do Museu tenham a sua própria calçada da fama!!! Ficou muito bom isso!!! ;-)

Bom, e tudo começou onde?

Pois é gente!!! Tudo começa lá atrás, ainda na época dos homens das cavernas quando dominaram o fogo. Na verdade,a relação dos seres vivos com a luz sempre existiu. O bicho-homem e outros bichos sempre dependeram da luz natural seja ela a luz da lua, a luz do sol, a luz das estrelas ou a luz do fogo. Esta última foi a que o homem na época conseguiu dominar – com muito trabalho, observação, medo e ferimentos – e nos trouxe ao hoje.

Mas para chegar ao hoje, passamos por muitas fases, tochas, fogueiras, apetrechos, velas, lamparinas, óleos, e um monte de coisas…

Tudo isso (além das várias peças expostas tem muito mais nos vídeos dos diversos monitores espalhados pelo espaço) chegamos ao nosso mestre e “pai” Thomas Edison que está ali presente com a sua lâmpada:

Arrepiantemente hipinotizante olhar para esta lâmpada ao vivo….

Bom, na sequência, viajamos pela evolução da lâmpada até chegarmos aos dias de hoje. A evolução é mostrada por tipo de lâmpada. Temos desdeas primeiras incandescentes até as últimas; das primeiras halógenas até as mais recentes; das primeiras fluorescentes até as mais recentes e assim por diante além de expor todos os tipos de lâmpadas:

Um elemento bastante interessante é o expositor sobre o IRC. Temos três nichos, cada um iluminado por uma lâmpada com um IRC:

Observando-os (na foto não ficou muito visível a diferença) você consegue perceber claramente a importância do bom IRC. Mas tirei essa outra foto mostrando dois deles:

Você sabe dizer qual braço está sendo iluminado por uma lâmpada com maior IRC?

Outro elemento que chama muito a atenção é uma lâmpada fluorescente tubular desenvolvida pela Philips especialmente para o Museu. Trata-se de uma lâmpada comum, porém ela está sem o revestimento de fósforo (aquela “capa” branca que vemos). Assim, quando acesa vemos o fluxo (um risco) do raio ultravioleta em seu interior:

Gente, isso é “lindo de doer”!!!! É para ficar parado na frente dela, olhando, e olhando, e olhando e viajando… Não faz parte da linha de produção e tampouco encontra-se à venda. Também SE – se somente SE – fôssemos aplica-la num projeto, seria para algo meramente decorativo…

Tem também toda a parafernália LED e fibra ótica exposta onde o visitante tem a possibilidade de conhecer o equipamento e visualizar produtos aplicados pelo espaço:

E, claro que não poderia faltar, um espaço para nos fazer refletir sobre a importância da reciclagem das lâmpadas e sobre a sustentabilidade afinal, lidamos e convivemos com produtos agressivos e/ou nocivos ao meio ambiente e à nossa vida:

Enfim, este Museu mostra claramente que A LÂMPADA É

Pois, quem aqui consegue imaginar a humanidade vivendo sem a luz?

Acesse o site do Museu da Lâmpada, agende a sua visita e deleite-se nesse espaço feito para conhecer e para o conhecimento!!!

A Bruninha (olha a intimidade ahahaha) irá recebê-los com esse sorriso lindo e uma simpatia ímpar!!!

E já vou avisando: a Bruna entende muito mais de lâmpadas e iluminação do que muitos profissionais da área rsrsrsrs.

Ah, claro que eu não poderia deixar de citar que o projeto de LD foi feito pelo Everton Cordeiro, projetista da Gimawa.

Um outro detalhe: o sucesso do Museu é tanto que ele mal nasceu e já está prestes à ser ampliado!!!!

Pensam que acabou??

Que nada!!!

Tem mais!!!

A Gimawa, junto com o Museu da Lâmpada ainda montou um auditório onde estão sendo oferecidos cursos de iluminação!!!

Para vocês terem uma idéia, a Philips que teve o LAC (espaço físico) desativado, está começando a oferecer seus cursos lá, a Fasa fibra ótica também e adivinhem???

Fui convidado para ministrar cursos lá também!!!

(UEBAAAA!!!!)

Para ver a grade de cursos já disponíveis acesse esse link.

Finalizando, gostaria – e é mais que necessário – deixar uma nota:

Em nosso mercado brasileiro onde temos empresas (lojistas, fabricantes, etc) nacionais e multinacionais, que movimentam milhões de dólares – algumas mensalmente – ver uma ação desta importância surgir de uma empresa de pequeno porte (se comparada às grandes) deve ser motivo de orgulho não só para ela, para mim, para as revistas e para os visitantes.

Isso deve ser, com urgência, reconhecido pelos governos estadual e federal e também, principalmente, pelas Universidades dando um Título Honorífico à Gimawa Materiais Elétricos dada a importância deste empreendimento que é, aberto ao público e não cobra ingresso, apenas um pré-agendamento pelo site.

Para mim, a Gimawa merece um prêmio diamante, uma distinção de honra e todo respeito e louvor de todos nós cidadãos brasileiros!!!

É motivo de orgulho nacional!!!

Outro detalhe: se você tem filhos em idade escolar e é de São Paulo, a Bruna me falou que eles estão começando a agendar visitas monitoradas para escolas, principalmente as públicas. É só conversar com os professores e direção da escola e pedir para entrer em contato com ela para agendar.

Bom, é isso gente. Não tinha como fazer um post menor. Espero que tenham gostado!!!

Reader: cores e mais cores

É, resolvi fazer um post mais leve baseado em meu reader já que andam me chamando de ranzinza (ah ah ah). Vamos então a um post sobre o uso de cores e outros detalhes interessantes que encontrei em meu reader hoje. Quem vai gostar é a minha amiga mega colorida Joyce Diehl:

foto 1 – woodmat1

Simples, alegre, divertido, customizável nas cores. Adorei!!!

foto 2 – Corian Loves Missoni

Quem já trabalhou com este material conhece bem suas características físicas como a sua resistência e durabilidade. Isso possibilita a sua aplicação em áreas perigosas e problemáticas como os banheiros. Porque não tornar os banheiros mais alegres, usar e abusar dos geometrismos na paginação?

foto 3 – Hot Paper Restaurant

Eu simplesmente amei o detalhe da parede com built-in.

Podemos chamar este elemento de “sanca de parede”?

Para facilitar as coisas, sim.

Como podem perceber, é um ambiente sóbrio. Mas a cor entra sutilmente neste elemento de parede quebrando a seriedade do espaço tornando-o mais leve.

foto 4 – Acne Store

Gritante e berrante sobreposição de tons de vermelhos.

Achou pesado?

Eu não.

Na verdade eu amo estas ousadias que, infelizmente, poucos clientes permitem.

foto 5 – house beautful banheiro

Perceberam a leveza desta cor aplicada neste banheiro? Relaxante e suave.

Outro detalhe é a brincadeira gráfica do revestimento das paredes.

Show!!!

foto 6 – quarto Contemporary Condo

E quem falou que o preto não é cor? (tou brincando ok teóricos chatos de plantão!)

Quem estudou comigo e teve aulas com um determinado professor vai entender esta frase:

“Olhem o lilás das flores….. que lindo… perfeito… é o ponto focal…”

AHAHAHAHARRRRRRRRRRRGH!!!

Agora, parando de brincadeira, sim o preto é cor pigmento. Sóbrio e sério como o perfil de muitos clientes. Porém, culturalmente, aqui no Brasil ele ainda é relacionado com um lado não muito agradável da vida: a morte, o doloroso luto (credo, que incoerência entre os termos vida e morte).

Mas ele é “chique no úrtimo” e a garantia de espaços lindíssimos. Outra prova disso vocês podem ver neste post sobre o ateliê do artista plástico Jadir Battaglia.

Eu adoro!!!

foto 7 – a arte dos dedos mágicos de Judith Ann Braun

Não consigo expressar tamanha surpresa e admiração ao descobrir esta artista. Sugiro que visitem o site dela para conhecer outros trabalhos e mais detalhes sobre a sua arte “digital”

foto 9 – Sala

A beleza está nos detalhes que alegram e personalizam os ambientes.

;-)

As fotos à seguir vieram do excelente Retail Design Blog by Artica que conheci este final de semana. Já entrou para meu reader e para o blogroll aqui do blog!!!

Foto 10 – “SUPER by Dr. Nicholas Perricone” store by Janis Bell Design, Malibu

Duas considerações sobre este projeto:

1 – a deliciosa mistura de cores tem tudo a ver com a empresa: se observarem atentamente irão perceber que cada cor utilizada nos módulos é a mesma que está presente na embalagem dos produtos expostos em cada um deles.

2 – a perfeição do IRC do projeto de iluminação garantindo a fidelidade exata da reprodução das cores do ambiente e das embalagens/produtos.

PERFECT!!!

;-)

foto 11 – Etch Web lamp by Tom Dixon

Luz e texturas ou luz e sombra brincando, dialogando numa perfeita interação.

foto 12 – Aurelia lamp by QisDesign

Luz e cor ou, luz é cor. Não importa.

Observando bem percebemos que esta é uma luminária que, apesar de ter a luz mais aberta (espalha-se pelo ambiente) não interfere tanto em outros efeitos que podemos utilizar no restante do ambiente.

foto 13 – Luxury cladding collection by Lithos Design

Olha o preto aí de novo, mas desta vez sem o seu fiel escudeiro branco e sim acompanhado do dourado…

Confesso que demorei um pouco para entender o que é este revestimento mesmo observando as fotos mas próximas.

Pelo que entendi (em meu inglês nem tão perfeito), trata-se de placas cerâmicas pretas e os círculos dourados são, na verdade, “entalhes”.

Possuem duas opções de cores: preto com dourado e preto com prata.

Vertiginosamente lindo!!!

fotos 14, 15 e 16 – Dent Cube by Teruo Yasuda for Inax

Quando vi este produto me lembrei na hora do revestimento da TWBrazil que usei na mostra e que agora está aqui em casa num painel de TV na sala.

Só que este não é de madeira. Porém ele é um produto muito versátil podemdo ser aplicado de diversas formas e pode ser customizado em suas cores como podem observar nas duas fotos a seguir:

Para os que buscam possibilidades em paisagismo vertical.

Para os que buscam mais alegria e cor nos ambientes.

Finalizando, deixo alguns vídeos para apreciação de vocês.

Primeiro, três vídeos do The Creators Project:

E agora vejam este desfile. Passarela limpa, estrutura simples e um elemento excelente como pano de fundo:

Aproveito para deixar um exercício de observação: estes quadros no piso da passarela, do lado direito, são o que? Projeção, elemento físico (algum material aplicado) ou o que?

Espero que tenham gostado.

Até o próximo post!!!

;-)

IPOG> Percepção Visual

Bom pessoal, infelizmente eu perdi a oportunidade de assistir ao módulo Percepção Visual aqui em Londrina, agora ministrado pela excelente professora Vivian Ritter (a figuraça da foto à seguir:

Fui no domingo pela manhã até o hotel onde a turma Londrina2 está tendo aulas para pegar uma encomenda com o Sandro e descobri que o módulo era o dela. Fiquei doido pois queria e muito assistir novamente a este módulo.

Para quem não sabe, a Vivian entrou substituindo o antigo professor. Em menos de um ano de casa (IPOG) ela conquistou o primeiro lugar na avaliação geral entre todos os professores do IPOG. Pouco competente a loira aí heim??? ^^

Como estava para começar a apresentação dos trabalhos dos grupos, o Sandro me chamou para assisti-las. Entrei e me surpreendi muito com tudo que vi.

A começar com a forma das apresentações que foi totalmente diferente do que a minha turma fez. Algo bem mais leve porém com um foco preciso não apenas na percepção visual, mas sim, em todos os 5 sentidos humanos.

Não foram trabalhos focados apenas na percepção visual da arquitetura ou da iluminação mas sim trabalhos que exigiam a aplicação de elementos que favorecessem aos usuários a utilizar – consciente ou inconscientemente – seus 5 sentidos.

Por aí já deu para perceber a grande diferença e na qualidade extra que o curso ganhou ao chamar a Vivian para ser professora.

Após o final da aula fomos almoçar (o Sandro como sempre correndo foi voar para Curitiba). Eu, Vivian, a arquiteta e aluna do curso Carina Müller e o Bianco.

Passamos um bom tempo ali no Mercado Palhano papeando sobre assuntos diversos e nos conhecendo um pouco melhor. Idéias surgindo, planos para colocá-las em prática e dando altas gargalhadas.

Com certeza irei à Curitiba assistir à aula dela daqui uns dois meses mais ou menos.

Assim que eu receber o material dela vou degustá-lo e farei um post sobre.

E, Vivian, quero e muito uma entrevista com você aqui no blog ok?

Além de uma mega profissional, é gente boa pacas!!!

Valeu e muito conhecê-la pessoalmente! Daquelas gratas surpresas que a vida nos guarda!!!