NDesign 2012 – N Jeitos – BH

Bom, pra quem perdeu e para aqueles que não fazem a menor idéia do que são os NDesign, taí o vídeo que foi apresentado no encerramento do N Jeitos para que vocês vejam e sintam um pouquinho do que foi, o que rolou, como é…

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Gente, vocês não fazem idéia do quanto me senti honrado em participar como convidado deste evento e como estou mega feliz com o resultado positivo da inserção da nossa área de Design de Ambientes dentro da grade oficial.

Pensei que eu fosse o único professor que não suporta ficar na sala dos professores nas horas livres e curte muito ficar no meio dos alunos interagindo, mas percebi que os outros convidados também adoram fazer isso.

Interagir, contribuir, compartilhar, construir, instigar, direcionar sem o uso de rédeas, derrubando muralhas e levantando em seu lugar pontes.

É isso.

 

 

Promo #DAC! e De Maio Editora

Pois é, conforme prometido mais uma promo exclusiva para meus leitores.

Desta vez o presente é o livro do meu amigo Valmir Perez, que acaba de ser lançado durante a Expolux.

Para quem não sabe, o Valmir é o coordenador do Laboratório de Iluminação da Unicamp. Um mestre na arte de iluminar com uma visão ímpar sobre iluminação e claro, muito conhecimento técnico e estético.

O livro

O livro “Luz e Arte, Um paralelo entre as ideias de grandes mestres da pintura e o design de iluminação”, de autoria de Valmir Perez, reune nesta obra os 20 artigos da série Luz e Arte, publicados na Revista Lume Arquitetura ao longo de três anos e de grande repercussão entre seus leitores.

Posso garantir que é um livro de primeira grandeza pois li todos os artigos e sempre que possível voltava a algum deles para degustar conhecimento e viajar junto com o Valmir pela história da arte e da iluminação.

Com este livro a De Maio Editora – que publica a Revista Lume Arquitetura há 10 anos – oferece aos profissionais de arquitetura e lighting design, entre tantos outros que se dedicam a luminotécnica, mais um material de relevância didática. Seu conteúdo histórico e inspirador o torna também um livro mais abrangente, alcançando ainda os admiradores da arte, estudantes e professores.

Com mais este livro a editora dá continuidade a sua missão de contribuir para a formação e atividade dos profissionais da área e o desenvolvimento da cultura de iluminação no Brasil.

Conheça o hotsite do livro.

O sorteio

Para participar do sorteio você terá de cumprir as seguintes etapas:

a- Participe do grupo Design: Ações e Críticas no Facebook.
b – Participe do grupo Lighting Design Brasil, no Facebook.
c – Curta a página da Revista Lume Arquitetura no Facebook.

Depois disso responda nos comentários aqui embaixo, em poucas linhas,  uma das duas perguntas:

1 – Qual a importância da iluminação para a arte?

Ou

2 – Qual a importância da arte para a iluminação?

Você escolhe.

O sorteio será no dia 20/05/2012 às 20 horas, através do site http://www.random.org.br

Tenho certeza de que este presente será de grande valia para quem o ganhar.

Boa sorte a todos!!!

;-))

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E quem levou o livro foi:

Cassia Macarenhas.

Parabéns!!!

Entre em contato com a Kátia (katia@lumearquitetura.com.br) para passar seus dados e receber seu livro aí em sua casa!!!

;-))

Expolux 2012 – impressões

Bom, é mais que necessário fazer algumas considerações sobre a Expolux. Então vamos ao trabalho:

1 – Crescimento da feira

Para quem visitou as edições anteriores pode notar como esta feira cresceu. Ótimo isso pois é um sinal claro de que o mercado da iluminação está sólido e crescendo. Confesso que me assustei um pouco com o crescimento, mas no sentido positivo pois pude constatar que sim, o mercado de iluminação já está independente.

Para quem não foi, acesse esse link e veja a planta da feira, com os expositores.

2 – Divisão na feira

Um dos pontos positivos – e que eu sempre torci para que acontecesse – é a separação da Expolux da Feicon. Digo isso pois esta separação é sadia para o mercado de iluminação e mostra o quanto este segmento vem crescendo e tornando-se independente.

A feira amarrada à Feicon, acontecendo nos mesmos dias e no mesmo espaço, sempre atrapalhou a visitação de quem foi atras de equipamentos de iluminação.

Tudo bem que alguns aleguem que comercialmente é melhor pois aproveita o fluxo de visitantes da Feicon que é bem maior. Mas essa suposta vantagem é irreal pois quem vai atras de cimento não vai atras de fios, lâmpadas, luminárias, etc.

Conheço muitas pessoas que foram à Feicon e nem entraram na área da Expolux. Viram que tinha essa outra feira colada (separada apenas pela cor do carpete) mas não entraram.

Portanto, por causa desse pensamento burro, algumas empresas não participaram da Expolux 2012.

Bom, só posso dizer uma coisa: perderam!!!

Perderam a oportunidade de estar num espaço onde todos os visitantes estavam focados no mercado de iluminação.

Perderam a oportunidade de ajudar na solidificação da nossa área e mostrar que sim, hoje temos vida própria e independente.

Perderam a oportunidade de calar a boca e não ficar provocando a cizânia, afastando outros possíveis expositores.

É uma pena que algumas empresas que eu trabalho com seus produtos tiveram esta visão burra. Sinal de um departamento de marketing mais burro ainda e falido.

Espero que na próxima edição isso não volte a acontecer e que todas as empresas estejam ali na feira. Que a administração da Expolux tenha percebido a importância desta separação física da Feicon para o mercado de iluminação e mantenha assim.

As empresas que boicotaram a Expolux só deixaram espaço livre (estandes) para os chineses e seus produtos…

3 – Chinesas

Sinceramente eu me assustei com a quantidade de empresas chinesas na feira. Vou pontuar algumas coisas sobre isso:

– impossibilidade de comunicação: com todo o barulho, ficou impossível tentar conversar com qualquer um deles que, só falavam inglês ou chinês.

– disputa: me senti um frango numa arena sendo caçado por todos eles, disputado no tapa… você estava conversando com um e o outro do lado já tentando te puxar para o estande dele…

– 25 de março: pois é, foi assim que me senti… numa grande 25 de março da iluminação… uma mega variedade de produtos e muita tecnologia de ponta mas, visivelmente, sem qualidade alguma…

#EuHeim

=0

4 – Cópias

Me assustou também a quantidade de cópias descaradas de designs famosos e vencedores de prêmios internacionais… Para piorar a situação algumas cópias muito mal feitas e com materiais de péssima qualidade.

O Brasil precisa rever com urgência questões sobre direito autoral e patentes. Assim como está não dá.

5 – Clientes

Algumas coisas me deixaram extremamente irritado na Expolux. O que é um “cliente”? Vou narrar um acontecido num dos estandes de uma marca famosa.

Cheguei e fui recebido por uma recepcionista sorridente com um “bem-vindo”. Comentei que eu era profissional e precisava do catálogo da marca e ela me direcionou a um balcão no centro do estande. Ali dois atendentes de prontidão.

Cheguei ao rapaz, me apresentei e solicitei um catálogo. A resposta:

– Pois não senhor, qual o cnpj de sua loja?

Respondi que eu não era lojista e sim projetista. Ele me cortou a fala com um:

– O nosso catálogo é só para clientes.

Já imaginando onde tudo iria parar, respondi que eu era cliente da marca pois sempre especifiquei os produtos dela em meus projetos e ele me cortou novamente, porém com cara de desdém e impaciência:

– O nosso catálogo é apenas para clientes.

Respondi então que eu sou cliente, afinal sou eu quem especifica os produtos para o consumidor final e ele me cortou novamente já bem grosseiro:

– Eu já falei que não tem catálogo pra você pois são apenas para clientes.

Aí soltei em alto e bom som dentro do estande:

– Parabéns! São ações idiotas como a sua que fazem uma empresa como essa perder clientes.

Virei as costas e fui saindo quando fui abordado pela recepcionista perguntando o que estava acontecendo. Expliquei o acontecido, quem eu era e que fiquei extremamente irritado com aquela situação. Descaso total com os profissionais pro uma empresa que se diz séria. Ela então chamou o responsável pelo estande e expliquei novamente toda a situação. Desta vez, dei uma carteirada nele quando dei-lhe meu cartão e disse que sou colunista da Lume Arquitetura além de blogueiro reconhecido e respeitado. Qual a resposta?

– Lamento senhor Paulo, mas o nosso catálogo é só para clientes.

Isso porque o fulano é um diretor da empresa…

Outra nesse estilo:

Num outro estande de uma empresa que está crescendo bastante, fiquei impressionado com os produtos. Belos, práticos, versáteis…

Um rapaz veio me atender, me apresentei e ele ficou me mostrando algumas peças mais específicas, os carros chefe da coleção. Até aí tudo bem.

Depois de uns 15 minutos dentro do estande, solicitei o catálogo. Ele me disse que estavam sem catálogo ali pois a gráfica tinha atrasado a entrega. Continuamos a conversa e ele então se apresentou corretamente como sendo o designer responsável pelas criações.

Nisso, chegou um outro rapaz do estande, cortou a nossa conversa e tascou:

– Fulano, pega um catálogo para este cliente (apontando para outro cara).

Ele me pediu licença, saiu e voltou com um catálogo e entregou para o outro cara.

Fiquei olhando para ele sem dizer uma única palavra até ele se tocar e se lembrar do que tinha acabado de me falar menos de 3 minutos antes…

Aí veio a frase:

– Olha senhor Paulo, o nosso catálogo é apenas para clientes…

Virei as costas e saí do estande.

Bom, vamos analisar essa situação:

Clientes não são apenas os lojistas. No rol de clientes existem também os profissionais, projetistas que são quem especifica as peças para o consumidor final comprar onde? Nas lojas.

Assim, eu, como projetista e especificador, sou um cliente das marcas também. O catálogo impresso é de extrema importância para que apresentemos os produtos para os nossos clientes (consumidores finais deles) bem como para termos acesso às informações técnicas dos produtos – item fundamental para projetarmos.

Mas infelizmente existem empresas que tem um departamento de marketing idiota que não vêem assim. Para estes departamentos, clientes são apenas os vendedores lojistas.

Vale lembrar que, nos dois casos, nenhum consumidor final vai chegar numa loja e comprar um candeeiro de cristal, que custa boas dezenas de milhares de reais, para colocar sei lá onde, sem o acompanhamento de um especificador.

6 – Catálogos

Infelizmente muitas empresas estão eliminando os catálogos impressos. Agora o que mais se ouve é:

– Acesse o nosso site e lá encontrará todas as informações sobre os nossos produtos.

Isso ao mesmo tempo em que nos entregam um panfletinho mequetrefe e mal feito… Essa frase parece que foi criada em conjunto pois ouvi isso em vários estandes…

Porém devo ressaltar que o catálogo impresso é de extrema importância para o projetista. É muito mais fácil estarmos com um catálogo aberto sobre a mesa enquanto projetamos pois ali temos todas as referências sobre o produto que são necessárias para a especificação. Imagine você com AutoCAD aberto, mais a planilha de especificação, mais um monte de páginas de fabricantes tendo de ficar rodando e rodando e rodando atras daquela peça…

É bem diferente do lojista que abre o site e pesquisa uma peça específica para um cliente.

Se existe vida inteligente nesses departamentos de marketing eles deveriam rever essa posição e fazer as diretorias serem menos sovinas, mão de vaca, e voltarem a fornecer estes catálogos impressos.

7 – Decoração

Infelizmente, apesar de muita coisa linda, o que predominou nos estandes foi a iluminação decorativa. Ótimo para decoradores, arquitetos…

Mas muito pouco se viu de iluminação técnica, aquela que realmente interessa para nós Lighting Designers. Vou fazer alguns posts durante a semana apresentando algumas coisas técnicas que vi por lá.

Algumas empresas investiram sim pesado nesse segmento e apresentaram peças excelentes. Porém o domínio da parte técnica ficou com as indústrias de lâmpadas.

Mas o domínio foi para a iluminação decorativa.

8 – Encontros

Durante a visita pude me encontar com diversos amigos e profissionais..

Acácia Caitano (Philips)

Wilson Sallouti (Fasa)

Maria Clara De Maio (Lume) e Malu Junqueira

Valmir Perez (LabLuz/Unicamp) – infelizmente a foto não saiu..

Jamile Tormann (IPOG) – fugiu antes de tirar foto comigo rsrsrs

Alexandre (LightingNow) – vou fazer um post específico sobre o estande rsrsrs

Tinha muita gente legal que encontrei por lá.

Valeu por encontra-los, todos vocês! Pelos papos rápidos ou conversas mais extensas.

9 – Lume Arquitetura

Como é bom estar em família!!!!

Um espaço lindo, mais que agradável, onde pude me encontrar com diversos profissionais de respeito além, é claro, de finalmente conhecer pessoalmente esta minha nova família: a equipe da Lume Arquitetura.

Maria Clara, Nelson, Kátia… Enfim, este pessoal todo que já faz parte de minha vida e que amo de paixão!!!

Destaco também a presença do Valmir Perez que estava lá lançando o seu livro “LUZ e ARTE – Um Paralelo Entre as Ideias de Grandes Mestres da Pintura e o Design de Iluminação”. É claro que adquiri um para mim e recebi uma bela dedicatória dele.

O mais engraçado é que, tanto o Valmir quanto a Maria Clara e o pessoal da Lume, apesar de não nos conhecermos pessoalmente, a sensação é que já éramos amigos pessoais e reais de longa data.

Também tive a oportunidade de conhecer pessoalmente a Malu Junqueira, uma mega profissional, queridíssima, que passou pelo estande e pudemos bater um excelente papo sobre associações, profissão, formação, etc.

Agradeço todo o carinho com que fui recebido no estande da Lume Arquitetura por essa equipe brilhante que faz a maior e melhor revista sobre LD do país!!!

10 – Reconhecimento

Confesso que me assustei um pouco em alguns estandes com isso. Foram vários os que entrei e, sem me apresentar, vinha alguém me cumprimentar com frases como:

– Seja bem-vindo senhor Paulo Oliveira, colunista da Lume!

O tratamento que recebi em vários estandes foi bárbaro.

Carinho, atenção, respeito, reconhecimento, elogios…

Nossa, não imaginam como isso me fez bem!!!

Bom, é isso pessoal.

Estas são as minhas impressões que eu precisava compartilhar com vocês sobre a Expolux 2012.

Museu da Lâmpada

Bom, chegando de Sampa, vamos às news!!!!

Tive o imenso prazer de ir conhecer o Museu da Lâmpada.

Apesar de ser um espaço ainda pequeno posso afirmar que é bárbaro!!! Uma grande contribuição e ferramenta para o conhecimento!!!

E importantíssimo ressaltar que é o 1° Museu do gênero da América Latina!!!

Uma breve história:

Dois sócios, Gilberto Pedroni e Wladimir Pedroni, abriram ha 24 anos atrás a Gimawa Materiais Elétricos. Empresa séria e consolidada no mercado paulistano.

Com o comércio de lâmpadas surgiu a curiosidade e paixão pelas lâmpadas. E, na lida com os fornecedores e fabricantes começaram a aparecer as “velhinhas” e a coleção.

Sentindo a falta de um espaço que tratasse com a seriedade e o respeito que este elemento tão importante nas nossas vidas merece, surgiu um sonho de cria-lo. Assim nasceu o Museu da Lâmpada, dentro da própria empresa Gimawa, que é a mantenedora e patrocinadora do Museu.

A marketóloga Bruna Alves, responsável pelo departamento de eventos da Gimawa, é quem assumiu o Museu. Toda a parte de pesquisas, a criação dos vídeos, eixo temático, programação visual enfim toda a parte expositiva e documental ficou sob sua responsabilidade. E cumpriu o papel com primor!!! Olha eu e ela aqui:

Apresentados os responsáveis, vamos rodar pelo Museu da Lâmpada.

Nada mais justo que as estrelas do Museu tenham a sua própria calçada da fama!!! Ficou muito bom isso!!! ;-)

Bom, e tudo começou onde?

Pois é gente!!! Tudo começa lá atrás, ainda na época dos homens das cavernas quando dominaram o fogo. Na verdade,a relação dos seres vivos com a luz sempre existiu. O bicho-homem e outros bichos sempre dependeram da luz natural seja ela a luz da lua, a luz do sol, a luz das estrelas ou a luz do fogo. Esta última foi a que o homem na época conseguiu dominar – com muito trabalho, observação, medo e ferimentos – e nos trouxe ao hoje.

Mas para chegar ao hoje, passamos por muitas fases, tochas, fogueiras, apetrechos, velas, lamparinas, óleos, e um monte de coisas…

Tudo isso (além das várias peças expostas tem muito mais nos vídeos dos diversos monitores espalhados pelo espaço) chegamos ao nosso mestre e “pai” Thomas Edison que está ali presente com a sua lâmpada:

Arrepiantemente hipinotizante olhar para esta lâmpada ao vivo….

Bom, na sequência, viajamos pela evolução da lâmpada até chegarmos aos dias de hoje. A evolução é mostrada por tipo de lâmpada. Temos desdeas primeiras incandescentes até as últimas; das primeiras halógenas até as mais recentes; das primeiras fluorescentes até as mais recentes e assim por diante além de expor todos os tipos de lâmpadas:

Um elemento bastante interessante é o expositor sobre o IRC. Temos três nichos, cada um iluminado por uma lâmpada com um IRC:

Observando-os (na foto não ficou muito visível a diferença) você consegue perceber claramente a importância do bom IRC. Mas tirei essa outra foto mostrando dois deles:

Você sabe dizer qual braço está sendo iluminado por uma lâmpada com maior IRC?

Outro elemento que chama muito a atenção é uma lâmpada fluorescente tubular desenvolvida pela Philips especialmente para o Museu. Trata-se de uma lâmpada comum, porém ela está sem o revestimento de fósforo (aquela “capa” branca que vemos). Assim, quando acesa vemos o fluxo (um risco) do raio ultravioleta em seu interior:

Gente, isso é “lindo de doer”!!!! É para ficar parado na frente dela, olhando, e olhando, e olhando e viajando… Não faz parte da linha de produção e tampouco encontra-se à venda. Também SE – se somente SE – fôssemos aplica-la num projeto, seria para algo meramente decorativo…

Tem também toda a parafernália LED e fibra ótica exposta onde o visitante tem a possibilidade de conhecer o equipamento e visualizar produtos aplicados pelo espaço:

E, claro que não poderia faltar, um espaço para nos fazer refletir sobre a importância da reciclagem das lâmpadas e sobre a sustentabilidade afinal, lidamos e convivemos com produtos agressivos e/ou nocivos ao meio ambiente e à nossa vida:

Enfim, este Museu mostra claramente que A LÂMPADA É

Pois, quem aqui consegue imaginar a humanidade vivendo sem a luz?

Acesse o site do Museu da Lâmpada, agende a sua visita e deleite-se nesse espaço feito para conhecer e para o conhecimento!!!

A Bruninha (olha a intimidade ahahaha) irá recebê-los com esse sorriso lindo e uma simpatia ímpar!!!

E já vou avisando: a Bruna entende muito mais de lâmpadas e iluminação do que muitos profissionais da área rsrsrsrs.

Ah, claro que eu não poderia deixar de citar que o projeto de LD foi feito pelo Everton Cordeiro, projetista da Gimawa.

Um outro detalhe: o sucesso do Museu é tanto que ele mal nasceu e já está prestes à ser ampliado!!!!

Pensam que acabou??

Que nada!!!

Tem mais!!!

A Gimawa, junto com o Museu da Lâmpada ainda montou um auditório onde estão sendo oferecidos cursos de iluminação!!!

Para vocês terem uma idéia, a Philips que teve o LAC (espaço físico) desativado, está começando a oferecer seus cursos lá, a Fasa fibra ótica também e adivinhem???

Fui convidado para ministrar cursos lá também!!!

(UEBAAAA!!!!)

Para ver a grade de cursos já disponíveis acesse esse link.

Finalizando, gostaria – e é mais que necessário – deixar uma nota:

Em nosso mercado brasileiro onde temos empresas (lojistas, fabricantes, etc) nacionais e multinacionais, que movimentam milhões de dólares – algumas mensalmente – ver uma ação desta importância surgir de uma empresa de pequeno porte (se comparada às grandes) deve ser motivo de orgulho não só para ela, para mim, para as revistas e para os visitantes.

Isso deve ser, com urgência, reconhecido pelos governos estadual e federal e também, principalmente, pelas Universidades dando um Título Honorífico à Gimawa Materiais Elétricos dada a importância deste empreendimento que é, aberto ao público e não cobra ingresso, apenas um pré-agendamento pelo site.

Para mim, a Gimawa merece um prêmio diamante, uma distinção de honra e todo respeito e louvor de todos nós cidadãos brasileiros!!!

É motivo de orgulho nacional!!!

Outro detalhe: se você tem filhos em idade escolar e é de São Paulo, a Bruna me falou que eles estão começando a agendar visitas monitoradas para escolas, principalmente as públicas. É só conversar com os professores e direção da escola e pedir para entrer em contato com ela para agendar.

Bom, é isso gente. Não tinha como fazer um post menor. Espero que tenham gostado!!!

Apresentando: Baldanza iluminação Conceito

Pois é pessoal. Graças à interatividade do facebook consegui mais uma empresa parceira para o blog.

Trata-se da Baldanza iluminação Conceito.

Numa mistura muito bem casada entre arquitetura, design de produtos, design de moda e iluminação, a baldanza conseguiu chegar à um conceito exclusivo para a sua linha de luminárias.

Sempre cheias de estilo, as referências são encontradas em nosso dia a dia.

Os produtos da Baldanza estão classificados em 05 categorias:

Vista Sua Luminária

Já pensou em trocar a roupa de sua luminária?

Pois é! As peças desta categoria dão a possibilidade de trocar os vestidos delas. Descontração total.

Assim, no lugar de uma luminária, você pode ter várias, dependendo da quantidade de vestidos que comprar.

Uma deliciosa brincadeira para a sua casa!!

Especialidades

Uma linha já mais estruturada onde as peças realmente marcam presença pela beleza de suas formas e acabamentos.

O Designer é você

Aqui você tem s possibilidade de escolher os tecidos para as cúpulas de seus abajoures. Você escolhe entre as bases, modelos de cúpulas e tecidos.

Dá pra brincar bastante e soltar a sua imaginação e criatividade.

Projetos Especiais

Aqui, o profissional cria uma luminária e a Baldanza a produz com a possibilidade ainda de entrar para o catálogo.

É sem sombra de dúvida, um serviço mais que especial oferecido pela Baldanza aos profissionais.

Um exemplo? A luminária desenvolvida para o Restaurante Ponto G:

e Técnico

São as luminárias mais técnicas mas que mantém o conceito da marca em sua aparência.

Os responsáveis por essa novidade no mercado brasileiro são a Lise e o Robison.

Visite e curta a página no facebook.

Ou baixe o catálogo da Baldanza clicando no link abaixo:

BALDANZA-LANÇAMENTOS.2012.01

Parabéns, sucesso e grato pela nossa parceria!!!

Reader: cores e mais cores

É, resolvi fazer um post mais leve baseado em meu reader já que andam me chamando de ranzinza (ah ah ah). Vamos então a um post sobre o uso de cores e outros detalhes interessantes que encontrei em meu reader hoje. Quem vai gostar é a minha amiga mega colorida Joyce Diehl:

foto 1 – woodmat1

Simples, alegre, divertido, customizável nas cores. Adorei!!!

foto 2 – Corian Loves Missoni

Quem já trabalhou com este material conhece bem suas características físicas como a sua resistência e durabilidade. Isso possibilita a sua aplicação em áreas perigosas e problemáticas como os banheiros. Porque não tornar os banheiros mais alegres, usar e abusar dos geometrismos na paginação?

foto 3 – Hot Paper Restaurant

Eu simplesmente amei o detalhe da parede com built-in.

Podemos chamar este elemento de “sanca de parede”?

Para facilitar as coisas, sim.

Como podem perceber, é um ambiente sóbrio. Mas a cor entra sutilmente neste elemento de parede quebrando a seriedade do espaço tornando-o mais leve.

foto 4 – Acne Store

Gritante e berrante sobreposição de tons de vermelhos.

Achou pesado?

Eu não.

Na verdade eu amo estas ousadias que, infelizmente, poucos clientes permitem.

foto 5 – house beautful banheiro

Perceberam a leveza desta cor aplicada neste banheiro? Relaxante e suave.

Outro detalhe é a brincadeira gráfica do revestimento das paredes.

Show!!!

foto 6 – quarto Contemporary Condo

E quem falou que o preto não é cor? (tou brincando ok teóricos chatos de plantão!)

Quem estudou comigo e teve aulas com um determinado professor vai entender esta frase:

“Olhem o lilás das flores….. que lindo… perfeito… é o ponto focal…”

AHAHAHAHARRRRRRRRRRRGH!!!

Agora, parando de brincadeira, sim o preto é cor pigmento. Sóbrio e sério como o perfil de muitos clientes. Porém, culturalmente, aqui no Brasil ele ainda é relacionado com um lado não muito agradável da vida: a morte, o doloroso luto (credo, que incoerência entre os termos vida e morte).

Mas ele é “chique no úrtimo” e a garantia de espaços lindíssimos. Outra prova disso vocês podem ver neste post sobre o ateliê do artista plástico Jadir Battaglia.

Eu adoro!!!

foto 7 – a arte dos dedos mágicos de Judith Ann Braun

Não consigo expressar tamanha surpresa e admiração ao descobrir esta artista. Sugiro que visitem o site dela para conhecer outros trabalhos e mais detalhes sobre a sua arte “digital”

foto 9 – Sala

A beleza está nos detalhes que alegram e personalizam os ambientes.

;-)

As fotos à seguir vieram do excelente Retail Design Blog by Artica que conheci este final de semana. Já entrou para meu reader e para o blogroll aqui do blog!!!

Foto 10 – “SUPER by Dr. Nicholas Perricone” store by Janis Bell Design, Malibu

Duas considerações sobre este projeto:

1 – a deliciosa mistura de cores tem tudo a ver com a empresa: se observarem atentamente irão perceber que cada cor utilizada nos módulos é a mesma que está presente na embalagem dos produtos expostos em cada um deles.

2 – a perfeição do IRC do projeto de iluminação garantindo a fidelidade exata da reprodução das cores do ambiente e das embalagens/produtos.

PERFECT!!!

;-)

foto 11 – Etch Web lamp by Tom Dixon

Luz e texturas ou luz e sombra brincando, dialogando numa perfeita interação.

foto 12 – Aurelia lamp by QisDesign

Luz e cor ou, luz é cor. Não importa.

Observando bem percebemos que esta é uma luminária que, apesar de ter a luz mais aberta (espalha-se pelo ambiente) não interfere tanto em outros efeitos que podemos utilizar no restante do ambiente.

foto 13 – Luxury cladding collection by Lithos Design

Olha o preto aí de novo, mas desta vez sem o seu fiel escudeiro branco e sim acompanhado do dourado…

Confesso que demorei um pouco para entender o que é este revestimento mesmo observando as fotos mas próximas.

Pelo que entendi (em meu inglês nem tão perfeito), trata-se de placas cerâmicas pretas e os círculos dourados são, na verdade, “entalhes”.

Possuem duas opções de cores: preto com dourado e preto com prata.

Vertiginosamente lindo!!!

fotos 14, 15 e 16 – Dent Cube by Teruo Yasuda for Inax

Quando vi este produto me lembrei na hora do revestimento da TWBrazil que usei na mostra e que agora está aqui em casa num painel de TV na sala.

Só que este não é de madeira. Porém ele é um produto muito versátil podemdo ser aplicado de diversas formas e pode ser customizado em suas cores como podem observar nas duas fotos a seguir:

Para os que buscam possibilidades em paisagismo vertical.

Para os que buscam mais alegria e cor nos ambientes.

Finalizando, deixo alguns vídeos para apreciação de vocês.

Primeiro, três vídeos do The Creators Project:

E agora vejam este desfile. Passarela limpa, estrutura simples e um elemento excelente como pano de fundo:

Aproveito para deixar um exercício de observação: estes quadros no piso da passarela, do lado direito, são o que? Projeção, elemento físico (algum material aplicado) ou o que?

Espero que tenham gostado.

Até o próximo post!!!

;-)

Reader 20/03/12

Vamos dar uma geral pelo meu reader?

1) Olhem que barato essas prateleiras:

Ela é apenas um dentre tantos novos itens da italiana B-line que serão apresentados no Salone Internazionale del Mobile in Milan.

2) A Eletrolux está lançando um novo modelo de geladeira com várias divisões:


O design é assinado por Stefan Buchberger.  Através destas divisões elimina-se o problema de contaminação (cheiro/sabor) de produtos por outros que venham a estragar. Consiste em uma base e mais quatro módulos superiores separados.
Todas as seções são removíveis e customizáveis.

3)Berndnaut Smilde (artista plástico) criou algumas peças interessantes em forma de nuvens. Claro que não é para qualquer ambiente pois tratam-se de instalações artísticas, mas adorei o efeito leve. Observem:

4) Uma coisa que eu não entendo…

Quem projeta esse tipo de cuba certamente nunca teve de limpar uma…

É bonito? SIM! Porém fico imaginando o limbo e as bactérias se proliferando nas reentrâncias e o prazer de quem tiver de limpar isso aí semanalmente ou diariamente…

#AFF

5) O estúdio de design polonês WAMHOUSE criou a mesa e cadeira rajtuzy.

Lindas, porém principalmente a cadeira, passam uma sensação de insegurança plena. A impressão é: sentou, caiu…

Mas vale a visita ao site deles, tem peças fantásticas!!!!

6) Adoro quando a ousadia se faz presenta na arquitetura através do uso de peles nas fachadas.

7) Que projeto fantástico da Vértice Arquitectos:

O escritório manda muito bem com um estilo arrojado e tem projetos excelentes. vale a pena visitar o site deles e conhecer o portfolio.

8) Gente, por favor muita atenção na imagem abaixo:

Conseguiram entender a imagem acima???Não, não se trata de 3D mal feito não, é uma imagem real…

Pois é, eu também levei um tempinho para conseguir assimilar tudo isso. Pior que são banheiros de um espaço comercial…

Então gente, MUITO CUIDADO COM OS EXCESSOS!!!

9) Do excelente blog Chega de Demolir SP! ressalto dois importantes posts:

Notícia boa: Antigo quartel do Parque D. Pedro II será restaurado

Tombamento de imóveis demora até 20 anos em São Paulo

10 – Um estande green para a LG:

A LG Hausys em parceria com o designer francês Patrick Nadeau criaram para a feira IDEO BAIN em Paris este interessante estande.

E, finalizando este post, não tem nada a ver com meu reader mas tem e muito a ver com o mercado em que atuamos. Estava lendo hoje pela manhã a revista “Cafofo da Cráudia” – aquela que mais desinforma que informa – e me deparei com uma matéria entitulada “Feras da decoração contam o que faz a diferença em seus projetos”.

Ok, tem algumas dicas interessantes sim – para quem está começando na área ou para quem é adepto do DIY. Porém, são sempre os mesmos profissionais consultados como se no Brasil só existissem eles, como se só eles produzissem algo de bom, útil ou decente.

Mas devo destacar um detalhe que a matéria e eles esconderam de maneira vergonhosa: a gorda conta bancária de seus clientes.

Gente, qualquer um que pegar um cliente com um orçamento poupudo é capaz de fazer milagre com um barracão. Assim fica fácil!!!

Difícil e uma verdadeira prova de competência profissional é conseguir fazer o verdadeiro milagre com os orçamentos apertadíssimos de 90% dos clientes que compõem o mercado real.

Adoraria ver qualquer uma destas ditas e pseudas “feras da decoração” dando pitis com clientes normais que não dispõem da dinheirama que poucos tem para seus projetos.

AH AH AH! Pago pra ver!!!

Materiais: madeirados e lenhosos II

Dando sequencia à série de posts sobre materiais, vamos finalizar esta parte sobre madeiras e derivados.

Diante de algumas necessidades e demandas do mercado, outros produtos foram sendo desenvolvidos tendo como base a madeira maciça. De questões como valor (barateamento) aos ligados diretamente à sustentabilidade, vários foram os que moveram a indústria à desenvolver novos materiais.

Dentre os principais derivados da madeira atualmente temos:

AGLOMERADO

O aglomerado é uma chapa com miolo composto de resíduos de madeira como pó e serragem. No processo de fabricação são adicionados resina e cola. Após a prensa se transforma em painel de madeira.

Não possui um acabamento dos mais bonitos mas pode receber qualquer tipo de revestimento.

É bastante utilizado na fabricação de móveis de baixa qualidade. Geralmente a montagem é feita com cavilhas e cola pois o uso de pregos e parafusos não é recomendado devido ao risco de ocorrerem rachaduras.

Encontramos no mercado chapas no tamanho-padrão de 2,75 m x 1,83m e espessuras que variam de 0,6 mm a 30 mm .

Material com baixíssima resistência à água.

MDF

MDF é a abreviação de Medium Density Fiberboard ou Fibra de Média Densidade.

É um painel de fibras de madeira e tem composição homogênea em toda a superfície e em seu interior. Bastante resistente e estável, características que tornam possível obter excelentes acabamentos onde quer que este material seja aplicado.

Dentre as chapas, é o material que mais se aproxima da madeira maciça com relação às possibilidade de manuseio e uso, que são muitas: pode ser pintado, laqueado, cortado, lixado, entalhado, perfurado, colado, pregado, parafusado, encaixado, moldurado. Apesar de todos estes processos que ele pode vir a passar, permite sempre um excelente acabamento tanto com equipamentos industriais quanto com ferramentas convencionais para madeira.

Encontramos no mercado chapas que variam em espessura (3, 6, 9, 18, 20, 25, 30 e 35mm). Cada uma tem uma aplicação específica e seu uso depende da observação das características e propriedades de cada fabricante.

O MDF tem nas faces maior densidade que a camada interna.

Se você não sabe como ele é produzido, este vídeo da Masisa irá te mostrar:

De um modo geral temos propriedades em comum entre todos os fabricantes:

Flexão Estática: O mesmo processo da madeira maciça. (ver post anterior)
Tração Perpendicular: O mesmo processo da madeira maciça. (ver post anterior)
Tração Superficial: quando submetemos a superfície à uma força de tração aplicada perpendicularmente ao plano da face, para promover o arranque de uma determinada área da camada superficial.
Arranque de Parafuso: É a resistência que um corpo oferece ao arrancamento de um parafuso, colocado na superfície ou topo, quando submetido a uma força de tração. No entanto, arrancamanto não deve ser confundido com espanamento. Com o tempo, por ser um material poroso, é normal que o buraco comece a aumentar ante o esforço.

Importante:

Este é um material que não resiste à ação da água e nem aos cupins.

Ao absorver a água, as fibras que compõem a chapa incham. Se este for um processo permanente ou que ocorra sistematicamente o material certamente será danificado.

Se o ambiente onde o móvel for instalado estiver contaminado por cupins, estes certamente irão atacar o móvel também pois trata-se de madeira.

O MDF não é mais ou menos resistente que os outros materiais derivados da madeira maciça. O que pode torna-lo mais ou menos resistente são detalhes técnicos: projeto do móvel, execução e ferragens utilizadas.

Como todo material, o MDF também sofre interferências de fatores externos.  Calor e frio provocam o inchamento e achatamento do material. Portanto, muito cuidado ao projetar grandes áreas. Para evitar aberturas nas juntas de placas, o ideal é que se projetem juntas de dilatação ou a aplicação de frisos para escondê-las.

O MDF é encontrado com ou sem revestimento:
– Com revestimento melamínico em Baixa Pressão (BP)
– Com revestimento Finish Foil (FF)
– Ou sem revestimento, pronto para aplicação de Lâminas de Madeira, Laminados de Alta-Pressão ou Pintura e Impressão.

MDP

MDP é a abreviação de Medium Density Particleboard, ou Painel de Partículas de Média Densidade.

Difere-se do MDF por ser formado por partículas de madeira em camadas, ficando as mais finas nas superfícies e as mais grossas no miolo. O processo de fabricação é o mesmo que o do MDF.

O consumo de madeira para a fabricação do MDP é menor que na fabricação do MDF tornando-o, portanto, mais ecologicamente correto.

Suas principais características são:

– Alta densidade das camadas superficiais, garantindo acabamento superior nos processos de impressão, pintura e revestimentos;
– Produção através de 3 camadas: colchão de partículas no miolo e camadas finas nas superfícies;
– Homogeneidade e grande uniformidade das partículas das camadas externas e interna;
– Propriedades mecânicas superiores: melhor resistência ao arrancamento de parafuso e menor absorção de umidade e empenamento; Porém não é imune à ação da água.

O MDP é especialmente indicado para a produção de móveis de linhas retas ou com formas orgânicas, desde que não exijam usinagens em baixo relevo, entalhes ou cantos arredondados. Para estes casos o melhor é o MDF.

Principais aplicações: Portas retas, laterais de móveis, prateleiras, divisórias, tampos retos, tampos pós-formados, base superior e inferior, frentes e laterais de gavetas.

Também não é resistente à água e pode sofrer contaminação por cupins.

O MDP é encontrado com ou sem revestimento:

– Com revestimento melamínico em Baixa Pressão (BP)
-Com revestimento Finish Foil (FF)
– Ou sem revestimento, pronto para aplicação de Lâminas de Madeira, Laminados de Alta-Pressão ou Pintura e Impressão.

OSB

OSB significa Oriented Strand Board, ou Painel de Tiras de Madeira Orientadas. É um produto de grande resistência mecânica, versatilidade e qualidade absolutamente uniforme. Por suas características é tratado como um painel estrutural.

O OSB é um painel de madeira impregnado com resina sintética, feita de três camadas prensadas com tiras de madeira ou strands, alinhados em escamas, de acordo com a EN 300 OSB (Norma Européia).

Dependendo do tipo da liga, ele pode ser usado em condições secas (OSB/2) ou úmidas (OSB/3 e OSB 4), de acordo com o DIN 68800-2 (Norma Alemã) que fala sobre a preservação da madeira. A aplicação de cola líquida assegura um equilíbrio do conteúdo de umidade similar à umidade predominante de 8 +/- 3%.

Vantagens que o OSB oferece:

– inexistência de espaços vazios em seu interior;
– inexistência de nós soltos ou fendilhados;
– sem laminação;
– qualidade consistente e uniforme;
– tem espessura perfeitamente uniforme e calibrada (menos perdas);
– maior resistência a impactos;
– excelentes capacidade de isolamento termo-acústico;
– rigidez instantânea no uso para  “steel-framing construction”;
– preço mais competitivo e atrativo;
– visual esteticamente atrativo  e agradável.

Principais aplicações: paredes, tetos, base de pisos para a aplicação de carpetes, pisos de madeira, ladrilhos, etc; tapumes e barracões de obras; Pallets tipo container.

Encontramos no mercado algumas variedades (de chapas para diferentes aplicações) deste produto. A empresa Global Wood, por exemplo, disponibiliza as seguintes variações:

LP TechShield são painéis de LP OSB revestidos em uma das faces com foil de alumínio que garante uma menor absorção do calor proveniente dos raios solares. O LP TechShield pode ser aplicado sobre telhados ou em paredes, melhorando o desempenho térmico das construções.
Top-Form é um painel OSB específico para uso em fôrmas de concreto. Bitolado e esquadrejado, apresenta resistência mecânica e baixos índices de inchamento.
OSB Canteiro tem o aspecto natural do OSB. Sua alta resistência, à ação das chuvas, assegura durabilidade e boa aparência durante toda a obra.
OSB tapume é utilizado na montagem de tapumes, barracões de obras e bandejas de proteção.
OSB Indu-Plac é um painel produzido com resinas potentes. Apresenta uma variedade de espessuras que permitem diversos usos.
OSB Home Plus Estrutural possui bordas seladas com impermeabilizante, garantindo maior resistência à umidade. Otimiza materiais e mão-de-obra, tendo a opção de encaixe macho-fêmea e garantia estrutural de 20 anos para o sistema steel-framing, além da garantia anti-cupim por 10 anos.

As espessuras das chapas variam de acordo com o tipo das mesmas. Mas de uma maneira geral encontramos chapas de 8 a 30mm.

LAMINADO

Vou deixar para falar sobre eles no post sobre pisos ok?

É bom sempre ressaltar que para a durabilidade da aplicação destes produtos temos de considerar sempre:

– condições térmicas e de umidade do ambiente projetado
– qualidade do projeto
– qualidade e especialização da equipe de produção
– ferragens utilizadas (um dos próximos temas desta série de posts)

Bom pessoal, por hora é isto. Espero que ajude vocês em seus projetos.

Até o próximo post onde falarei sobre os seguintes revestimentos:

– laminado melamínico
– laminados AP, BF e FF
– laminado formplast !!!

See you!!!

;-))

LD> + e + erros

É, vamos analisar mais algumas imagens para entender onde estão os erros cometidos nos projetos de iluminação dos mesmos?

Porém desta vez vou colocar também imagens de projetos nacionais que encontrei pela web. Vou começar a também usar imagens de projetos nacionais pois tem mais a ver com a nossa realidade.

Começando…

Tudo bem que o quarto é grande e blablabla… Mas este mega lustre aí não tem nada a ver (à não ser com frivolidades e falta de bom senso). Fico imaginando a empregada metendo a cabeça nele toda vez que vai arrumar a cama… Além de que, para um quarto, este tipo de lustre gasta um pouquinho demais de energia elétrica. Aliás, aficiência não é o forte deste projeto, basta olhar as luminárias (se conhece-las bem) e perceber as lâmpadas que elas usam…

Ainda sem sair do quarto, esta outra imagem mostra o erro mais comum que deixa claro que o profissional não entende muito bem sobre conforto lumínico e, consequentemente, projetos de iluminação. Já falei várias vezes sobre este erro aqui no blog. Onde está?

*Respondo no final do post (1)

Como estávamos falando, lá no quarto, sobre eficiência energética, não posso deixar de colocar esta imagem aqui neste post. A altura de instalação das luminárias está legal pois não atrapalha a visualização do outro lado da mesa mesmo com as pessoas em pé. No entanto, vocês contaram quantas luminárias tem sobre esta mesa? 4X5=20 luminárias!!! Cada uma com uma lâmpada bipino. Pelo catálogo da Philips, cada lâmpada dessa consome 40W ou 60W.

Logo, temos um consumo de 800W ou de 1.200W, dependendo de qual delas foi usada, apenas sobre esta mesa!!!! Totalmente absurdo!!!

Vamos dar uma chegadinha até o banheiro?

Bizarro isso!!! Bizarramente descuidado e irresponsável!!!

Lembro que as lâmpadas halógenas esquentam demais atingindo temperaturas absurdas durante o funcionamento. É só chegar perto de uma luminária qualquer que use halógena e perceberão isso. E a pessoa que projetou este banheiro vem e coloca uma cortina de tecido a centímetros da luminária… Depois, quando acontece um incêndio a responsabilidade certamente será do eletricista que instalou mau e porcamente a luminária e provocou um curto né??

#AFF

Vamos pras salas???

Qual a lâmpada destas luminárias???

Exato! AR111.

Coitada da pessoa que se sentar nesta cadeira para apreciar a paisagem ou ler um livro… Pode ser uma boa para quem está em busca de “bronzeamento artificial” ganhando, de bônus, um belo câncer de pele…

Não conhecer o funcionamento dos fachos das lâmpadas bem como não se atentar à questões estéticas e técnicas (especialmente afinação da iluminação) resulta nesse tipo de… de… absurdo estético, pra ser bem legal e nada desrespeitoso…

Ok, o projeto de interiores está lindo!!! Mas aqui, a sanca está (apesar de não parecer na foto) causando um sério problema: ofuscamento. É só olhar para ela e imaginar-se sentado numa daquelas cadeiras.

Esta imagem me lembrou de uma matéria que saiu na Lume Arquitetura, na edição n° 52, falando sobre o uso das cores nos projetos. Aqui, além da cor alterar a obra do artista plástico (certamente sem o seu consentimento), os fachos das lâmpadas distorcem a percepção da obra ao criar pontos luminosos onde, originalmente, não existem. Devemos considerar também a ausência da afinação que percebemos ao olhar o alinhamento dos fachos sobre o quadro e no chão.

Reflexos e mais reflexos, e também, reflexões…

Observem, especialmente, o resultado da iluminação sobre o papel de parede metalizado…

Observem também o foco na tela…

Achou pouco? Tem esta outra foto do mesmo ambiente que mostra mais reflexos:

Como se pode ver, um belo projeto de um decorado nacional, destruído por erros crassos de iluminação… A quantidade de reflexos manchando o teto é absurda!!! E quais os materiais que refletem a luz??? Já escrevi sobre isso várias vezes.

De novo, problemas com materiais reflexivos manchando o teto, estragando o projeto. Outro detalhe: impossível não prestar atenção nas sombras projetadas das telas…

Aqui, de cara, já percebemos dois erros: reflexo no teto e ofuscamento na parede atrás da mesa. Ou dminui-se a quantidade de luz que sai da sanca e banha a parede, ou escureça a parede um pouco para quebrar o ofuscamento. Talvez, se a luz tivesse TC um pouco mais baixa essa sensação não aconteceria pois ficaria mais suave.

Bora cozinhar??

Perceberam que não existe um foco de luz direcionado sobre o fogão? Não, a luz embutida sob os armários não é suficiente. Outro detalhe é a luminária sobre a pia certamente, para dar uma “bossa a mais” ao projeto. No entanto, fico pensando no uso de água quente, o vapor subindo e pegando diretamente na lâmpada e na luminária…

Perceberam também que não há uma iluminação geral para facilitar a limpeza do ambiente?

hum…

O terror da falta de noção sobre fachos, estética e afinação da luz…

#EuHeim!!! =0

E para encerrar, um ambiente comercial…

As sancas e os embutidos já resolveriam o ambiente tranquilamente se tivessem uma luz mais baixa. Mas não, o “proficionau equisperti” (sim fui irônico pois percebe-se que não se entende nada de luz nesse projeto) e que quer ganhar mais ainda em cima dos clientes através das RTs, tem de inventar de meter uma “bossa a mais” no projeto e enfiam mais gastos com peças e acabam chegando a um resultado inútil esteticamente e visualmente. Não percebeu? Outra foto:

Agora, volte na imagem anterior e localize estas luminárias. Percebe como o efeito simplesmente desapareceu? Sabe o porque disso? Uma ampla luz banhando a parede onde estão as luminárias (na verdade são balizadores aplicados de outra forma).

#Fail

É, tá difícil convencer os clientes da importância de um BOM projeto de iluminação (LD) e, principalmente, feito por ESPECIALISTAS, quando as referências que eles encontram na web e nas mídias ditas especializadas ou “as melhores ou maiores” apresentam essas cacas como “o must”.

#AAAAAAAAAAAAFFFFF

*Resposta:

(1) deite-se na cama e olhe para o teto…

 

Ofício encaminhado à Reitoria da Uel sobre o Cine Teatro Ouro Verde

Londrina, 14 de fevereiro de 2012.

Magnífica Reitora
Prof. Dra. Nádina Aparecida Moreno
Universidade Estadual de Londrina
Londrina – Paraná

Senhora Reitora,

Assunto: Doação de Projeto de Lighting Design para a Reconstrução do Cine Teatro Ouro Verde.

Lamentavelmente fomos surpreendidos com o incêndio que destruiu boa parte de nosso Teatro Ouro Verde neste último domingo, dia 12 de fevereiro p.p. A tristeza afetou a todos os moradores desta cidade, pois reconhecemos que este Teatro apresenta um significado importante da história de nossa cidade e ponto fundamental para a cultura: é nosso patrimônio histórico e cultural que não devemos deixar desmoronar.

Na qualidade de neto e bisneto de pioneiros que construíram esta cidade por meio de seu trabalho braçal, compreendo que este é um momento de solidariedade, parceria e união de esforços para além de interesses pessoais.

Recordo-me do orgulho de meu avô, Lauro Jorge Tramontini, o qual com seu pai e seus irmãos, foram os responsáveis por todo o antigo calçamento de paralelepípedos e também pela construção das primeiras praças desta cidade, especialmente a Praça Mal. Floriano Peixoto, esta desenhada e construída pelo meu avô. Orgulho de reconhecer sua participação na construção da cidade de Londrina. É justamente este testemunho pioneiro e cidadão que me move a escrever e apresentar minha proposta de colaborar gratuitamente, oferecendo meus serviços e competência profissional, na reconstrução do Teatro Ouro Verde. Quero ter a oportunidade de sentir o mesmo orgulho de meu avô!

Resido na cidade de Londrina. Sou Designer de Interiores/Ambientes especializado na elaboração e execução de projetos de iluminação ou, como é denominado internacionalmente, Lighting Design. Mantenho um blog bastante respeitado e renomado na Internet sobre as áreas de Design e Iluminação que, com menos de quatro anos de existência está para atingir a marca dos um milhão de acessos.

Também, atualmente, sou um dos colunistas da revista Lume Arquitetura, referência em Lighting Design no Brasil.

Assim sendo, em respeito à história de nossa cidade e como cidadão consciente da responsabilidade ética, solidária e profissional, eu me disponho a empreender todos os esforços que forem necessários – exclusivamente a título de doação – para elaborar sem quaisquer ônus para a Universidade o projeto completo de Iluminação (Lighting Design) para a reconstrução do nosso Teatro Ouro Verde, que envolve fachada da edificação, salas administrativas, áreas comuns e de circulação, auditório, palco, coxias, camarins e demais espaços de uso privativo e público.

Reforçando a seriedade desta proposta, a renomada iluminadora Jamile Tormann (vide currículo e contatos abaixo) se dispôs a também realizar o projeto de iluminação do palco, junto comigo, de forma gratuita para a reconstrução deste nosso patrimônio histórico.

Também a editora da Revista Lume Arquitetura, Srª Maria Clara De Maio, já me ofereceu uma matéria reservada na revista assim que a reconstrução e implementação de meu projeto estiver pronto.

Em seguida, para corroborar a seriedade de minha proposta, apresento abaixo um elenco de referências profissionais da área constituído por profissionais de renome nacional e internacional, dentre os quais, destacam-se aqueles que, na forma de parceria, querem se unir para colaborar com a implementação desta proposta que ora apresento a Vossa Magnificência:

JAMILE TORMAN
Arquiteta pela USU (RJ) com Licenciatura Plena em Artes Visuais pela FADM (DF), especialista em Iluminação e Designer de Interiores pela UCB (RJ) e Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela UNB (DF). Coordenadora Pedagógica e Professora de Iluminação Cênica no Curso de Pós-graduação em Iluminação e Design de Interiores pelo IPOG. Autora do livro Caderno de Iluminação: arte e ciência. Editora Música e Tecnologia – RJ, 2006. É Sócia fundadora da Associação Brasileira de Iluminação Cênica – AbrIC, e Associação Brasileira de Iluminação – ABIL e ABRIP – Associação Brasileira de Iluminação Profissional.
jamile@jamiletormann.comhttp://www.jamiletormann.com/html/index.php
(61) 3208 4444 / 78124442

FARLLEY DERZE
Doutorando em Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo. Professor de História da Iluminação do IPOG. Especialista em História da Arte. Membro do Núcleo de Estética e Semiótica da UnB (DF). Diretor de Gestão e Pesquisa da Empresa Jamile Tormann Iluminação Cênica e Arquitetural LTDA. Colunista da Revista Luz & Cena (RJ).
farlley@ipog.edu.br

MARIA CLARA DE MAIO
Editora da Revista Lume Arquitetura (www.lumearquitetura.com.br)
mariaclara@lumearquitetura.com.br

Na certeza de sua atenção e no aguardo de uma resposta, expresso meu apoio e minha consideração.

Atenciosamente,

___________________________________
      PAULO OLIVEIRA
Lighting Designer e Designer de Ambientes
Associado: ABIL / ABD / AsBAI

Ofício protocolado em:

15/02/2012

Às 09:28:28 horas

Sob o número 2863.2012.97

Na Divisão de Protocolo e Comunicação da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Abaixo o Splash!

Este ia ser o tema de uma de minhas colunas futuras na revista Lume Arquitetura. Mas diante de alguns acontecimentos recentes resolvi cortá-lo da revista para dar espaço a um outro texto mais sério e contundente. Portanto segue aqui no blog o texto sobre o uso do “Splash” na iluminação.

Para quem não sabe, o termo “splash” é utilizado pelos designers gráficos para designar um elemento gráfico que os clientes deles (especialmente os comerciantes) adoram colocar em suas peças:

É isso mesmo… esse espirro que geralmente vem com inscrições como:

– Imperdível!

– Oferta!

– Grátis!

– Promoção!

Dentre outras palavras ou conjunto de palavras que sempre “puxam o olhar e a atenção do observador”. Não podemos negar que realmente chama, mas isso deve-se a vários fatores dentre os quais podemos destacar:

– busca do cliente pelo menor preço;

– aos olhos mais “esteticamente treinados”, pela bizarrice desse elemento.

Sim, é bizarro, feio, emporcalha e estraga o material. Em Design, um elemento mal planejado ou pensado pode estragar todo o projeto. É o caso do “splash”.

Mas o que isso tem a ver com iluminação? Simples, explico: costumo usar este termo para indicar aquelas aplicações de projetores que lavam as fachadas. Verdinho, lilás, azul, vermelho enfim, seja a cor que for deveriam proibir este tipo de iluminação.

Não, “splash” é bastante diferente do “wall-wash”. Splash estraga enquanto o wall-wash valoriza.

Mais que modismo, isso virou uma praga nas cidades. De empresas privadas a espaços públicos, temos assistido ao aumento vertiginoso deste tipo de aplicação. O resultado disso? O enfeiamento das urbes e o descaso com o meio ambiente. E, para piorar a situação, o “projeto” e instalação disso geralmente foi feito por algum eletricista. Mas tem também muito profissional de engenharia, arquitetura e design implantando este lixo pelas cidades.

Observem atentamente a imagem acima. Onde foram parar os relevos e detalhes arquitetônicos desta construção? Perceberam como a construção ficou “chapada”, esmagada pela luz que não valoriza sua volumetria?

Outro detalhe a destacar é o desperdício de energia elétrica e a poluição luminosa que este tipo de iluminação provoca. É só olhar a potência das lâmpadas normalmente utilizadas nos refletores e projetores  que promovem este efeito. Observe também a quantidade de luz vazando para fora do espaço iluminado e afetando o entorno.

Devemos considerar também o risco de acidentes aos usuários afinal, pela alta potência destas lâmpadas, a temperatura das luminárias é sempre muito alta.

Mais um péssimo exemplo do emprego do “splash”. Porém nesta mesma foto percebe-se um elemento interessante sobre o uso desta técnica: observem a parte mais colorida (azul/lilás). Aqui temos um excelente exemplo do que diferencia o “splash” do “wall-wash”: o posicionamento das luminárias e o direcionamento da luz.

Perceberam como a parte alta da edificação está chapada, lisa? E perceberam como na parte baixa conseguimos – mesmo à distância – perceber melhor seus relevos e formas?

Geralmente o “splash” vem de iluminação aérea (aquela instalada em postes pegando a construção de frente) mas não somente assim. É óbvio que qualquer elemento com volume perderá a sua percepção ao olhar pois as sombras desaparecerão. Já no caso de luminárias instaladas lateralmente ou no chão, o excesso de luz pode distorcer as formas.

É bem diferente deste caso:

Conseguem perceber como, apesar da explosão de luzes e cores, conseguimos perceber a volumetria e texturas das árvores? Isso é a técnica do wall-wash aplicada ao paisagismo.

Nesta outra imagem, conseguem perceber a textura do reboco da parede apesar da quantidade de cores? Isso é wall-wash.

Não há a menor necessidade de fazer uma construção explodir em luz para que ele fique perceptível ou bela à noite afinal, a sombra faz parte da iluminação e o olhar necessita dela para perceber as formas.

Assim, proponho com urgência o movimento ABAIXO O SPLASH!

de novo…. então é Natal…..

Eu até acho que ja postei isso por aqui mas tou sem tempo de procurar.
Todo ano é a mesma repetição de postagens sobre o Natal. Encontramos imagens e mais imagens pela web e fica cada dia mais difícil definirmos o que faremos em nossa casa (não faço a menor idéia ainda aqui para a minha casa). O assunto vem à tona novamente com a ligeira proximidade do Natal.

Mas, não sou adepto dos natais tradicionais. Ok, para quem tem crianças ainda vá lá incentivar a fantasia porém, porque temos de reforçar uma imagem nada a ver com a nossa identidade e cultura brasileiras (considerando ainda a nossa realidade climática) ao usarmos simbolos que não tem a menor relação conosco?

Tradição? Tudo bem. Estas são feitas para serem quebradas. No mais, elas só servem realmente para as sociedades que as criaram.

Então, que tal deixarmos essa utopia para os shoppings e lojas e assumirmos que somos brasileiros? (gostou do plágio Elenara? ahahaha). Que tal rechearmos a nossa festa com elementos típicos de nossa cultura?

Wilma Camargo – compositora curitibana – é a culpada por esta minha visão realista e patriota com relação ao Natal. Assisti uma vez em Curitiba o Natal do Palácio Avenida e as crianças cantaram uma de suas músicas: Natal verde e amarelo. Diz a letra (pena que não tou encontrando o áudio ou um vídeo decente):

“Feliz Natal,
Natal brasileiro, sem nada estrangeiro,
Calor de dezembro sem neve e sem frio.
Natal todo nosso, com sinos tocando,
Nas velhas matrizes do nosso Brasil.

Feliz Natal,
Na hora da ceia não sirva peru,
Sirva um bom café, vatapá, caruru.
Família reunida, contente da vida,
Que bom festejar, festejar o Natal a cantar.

“Não há, oh gente, oh não…”
Natal tão bonito, Natal tão azul,
Luar do sertão e o Cruzeiro do Sul,
A iluminar o Brasil por inteiro.

Eu quero este ano,
ver Papai Noel de verde e amarelo,
Chegar alta noite e em cada chinelo deixar
O orgulho de ser brasileiro.”

Refiro-me especialmente às imagens de renas, flocos e bonecos de neve e o tal Papai Noel (que todos sabemos é um simbolo meramente comercial) que não tem absolutamente nada a ver com o Brasil especialmente nesta data quando estamos em pleno verão enfrentando temperaturas médias de 35 a 40°C.

Gosto demais de trabalhar com as bolas (tem umas maravilhosas) e claro, abusar nas luzes. Também sempre tenho o meu presépio montado: este sim é o verdadeiro sentido do Natal.

Vejamos algumas imagens que encontrei com idéias:

1) Lembro-me saudosista da época em que aconteciam os concursos de fachadas e áreas públicas decoradas. As cidades ficavam lindas, alegres… Hoje poucas cidades investem nesses concursos. Muitas tentam mas oferecem premios tão ridículos que não compensa o esforço e investimento dispensados.


2) Decoração de casa: eu particularmente não tenho mais paciência para todo o processo envolvido nisso (pegar as caixas, desempacotar tudo, montar, limpar a sujeira, depois de um tempo fazer o processo inverso, limpando a sujeira no final). Prefiro decorações diferenciadas, simples ou sofisticadas,e  isso depende de vários fatores. E porque tem de ficar no enjoado verde, vermelho e dourado? Algumas idéias:

Para quem não tem muito espaço...

Para quem não tem muito espaço... adesivos

Para os minimalistas

Já pensou em algo semelhante para o seu jardim???

Que tal usar acrílico e luz para montar a sua árvore?

Para os roqueiros

No entanto eu gosto demais dos elementos decorativos, especialmente os bem diferentes. Cores não somente neles, sua casa pode ter renovado o ar com a simples pintura das paredes para fundo da decoração natalina que pode ficar depois.

Ok, tem rena e flocos de neve. Mas observem o contraste da cor da parede.

Como já falei, adoro as bolas e as infinitas possibilidades de uso delas.

Porque não usar e abusar dos tons de roxo e lilás?

 

Olhem que idéia genial. Mas claro que algo bem montado e decorado, não esse "baguio" aí da foto rsrsrs

Bolas e mais bolas....

... e mais bolas...

... e mais bolas ainda...

O que me fez definir que vou aproveitar o globo espelhado que usei na bilheteria da mostra e que ele será o ponto de partida da decoração deste ano aqui de casa.

Sorte que não vou precisar comprar outros dois beams para conseguir o efeito (já que me roubaram os meus dois na desmontagem da mostra e agora ninguém é responsável por isso e tenho de morrer com esse prejuízo) e posso contar com lâmpadas e luminárias que tenho aqui em casa mesmo.

Bom é isso. Idéias lançadas. Vamos ver o que vai dar.

;-)

Casa Conceito 2011 – Passeio

Demorei, a mostra já foi encerrada, mas aqui está o ambiente “Passeio” que fizemos na Casa Conceito 2011 aqui em Londrina.

Trata-se da calçada frontal da residência.

A avenida onde a casa está implantada é de grande fluxo e importância para a cidade porém não vemos nada que se destaque, falando sobre muros.

Se passamos na avenida durante o dia vemos uma sequencia de nada ou salpicados de alguma coisa copiada de qualquer lugar (era, tijolinhos, pintura ou falta dela, etc). Se passamos durante a noite, é tudo cinza, escuro e sem vida (incluindo a péssima iluminação pública).

Calçada e muro - antes

Outro fator a destacar é que nas mostras (e na vida real) dificilmente as pessoas dão o devido valor à este elemento que faz parte da edificação. Costumam dizer que o Hall de entrada é o cartão de visitas da casa.

NÃO MESMO. Sempre digo que o muro e a calçada frontal é que o são, afinal eles são os primeiros contatos dos visitantes com a edificação.

Assim pensamos num projeto que desse o devido destaque à estes elementos da construção, chamando a atenção do público. E acredito piamente que conseguimos pois com todos os visitantes que conversei perguntavam se o muro “era meu” e parabenizavam.

O projeto original foi pensado já desde o início para utilizar as esculturas de parede do Jadir Battaglia. Apesar dos riscos envolvidos (vandalismo e roubos) ele aceitou ceder as peças pois nunca tinha realizado uma aplicação nesse sentido de suas peças. Isso nos levou a fechar parceria também com a empresa de segurança Digitemp que colocou um sistema de alarme magnético nas esculturas e nas luminárias.

O projeto inicial era esse:

As molduras em EPS da Decorpol formariam os “quadros” e a “tampa” do muro. Em uma semana a empresa enviou o produto. O detalhe é que eu precisava de um modelo que proporcionasse a instalação de fita ou mangueira LED para iluminar as esculturas. Fiz o desenho, encaminhei e recebi o produto exato, como eu precisava.

Porém, com o passar do tempo este projeto começou a gerar dúvidas: não tínhamos contato direto com a proprietária da casa para verificar a necessidade de alterações pós-mostra e também começamos a perceber que estávamos caindo no óbvio, na aplicação comum. Também o detalhe que na escultura da direita, bem nesse espaço, há o relógio de luz da Copel e este não poderia ficar inacessível. O projeto em si não atrapalhava em nada o acesso a ele, porém ele estragava o visual do projeto. Resolvemos então alterar radicalmente o projeto.

Como estávamos precisando de algo para a parede do Lounge Externo por causa da sacanagem do fornecedor da cobertura, optamos por retirar uma escultura do muro e colocá-la lá. Buscamos então uma linguagem mais clean e contemporânea, algo inexistente aqui em Londrina.

Alteramos o projeto de LD, o paisagismo, as cores e a disposição dos elementos do muro. Com isso ganhamos muito esteticamente. Mantivemos o volume que desejávamos desde o início e o destaque de dia e/ou noite.

Foto oficial by Ruffino

Sim, chapamos uma tinta branca em todo o muro e abusamos com os números (também feitos sob encomenda em EPS pela Decorpol) em vermelho.

Para esconder (ou ao menos suavizar esteticamente) o quadro de luz, optamos por vasos com samambaias afixados acima dele onde, as folhas, não atrapalham o acesso ao mesmo. Este mesmo elemento aplicamos em outros pontos do muro para não chamar a atenção justamente em cima do problema. Poucas pessoas perceberam que tinha um quadro de luz ali.

Pra ajudar, na noite anterior à inauguração da mostra, enquanto estávamos tentando finalizar o Lounge um caminhão saindo acabou por enroscar o seu baú no portão e nos fez esse favor:

Isso porque já eram mais de 23:00hs. Quiseram jogar a responsabilidade disso sobre nós mas, como viram que eu tinha tudo devidamente registrado (fotos, vídeos e testemunhas), desistiram. Porém o portão ficou lá danificado durante toda a mostra e ainda está. Será entregue assim à Luciane, proprietária da residência?

Sobre este portão, vale ainda ressaltar que tentaram nos forçar a pinta-lo. Relutei fortemente contra isso pois trata-se de madeira bruta (peroba rosa), bastante antiga que não merece essa infelicidade. Sim sou contra este tipo de destruição. Este portão, assim como o deixamos, nos conta a sua história. Se soltássemos uma camada de tinta sobre ele, não seria mais ele. Também perderia o seu valor material.

Fundamental foi a parceria com a Arte Flores e Paisagismo M.E., através de seu proprietário Fabiano, na parte de paisagismo que nos forneceu as plantas, elementos e insumos necessários e também a Madeplast que forneceu o deck de madeira plástica (que infelizmente não saiu na foto oficial pois não estava instalado ainda). Também temos a parte de iluminação com o apoio da Eletroville, da GE Iluminação e do Renaldo.

Por falar em iluminação, neste projeto pensamos numa forma de atingir os objetivos estéticos e dar o devido destaque aos elementos aliado ao baixo consumo energético. Apesar de termos trabalhado com lâmpadas halógenas, o alto rendimento das luminárias nos permitiu isso.

Está aí, um belo projeto, bastante elogiado e destacado na CasaConceito 2011 aqui de Londrina.

Casa Conceito 2011 – Entrée Vernier

Este ambiente foi idealizado pela coordenação da Casa Conceito e fui chamado para fazer a iluminação.

Consta da bilheteria e do espaço da concessionária  Vernier Citroen (patrocinadora do ambiente).

É um mega gramado vazio (que eu brincava antes que dava pra fazer um campo de futebol) e que foi o espaço escolhido para fazer a bilheteria e acesso à mostra.

Utilizamos um container médio, palets e iluminação. A Vernier Citroen colocou três carros em exposição no gramado. Obrigatoriamente todos os visitantes circulam os carros.

A LaCasa Design forneceu o mesa de atendimento para a Citroen.

Os equipos de iluminação são todos projetores LD ligados numa mesa DMX.

Bilheteria:

Um espaço bastante minimalista  e poderia dizer até mesmo brutalista. Procuramos não esconder os defeitos do container já bastante surrado. Apenas lançamos uma demão de tinta branca. Para iluminar a Jamile,  gerente da Via Light aqui de Londrina, nos forneceu duas arandelas de cristais bem clássicas cada uma com duas velas. Complementei lançando um efeito através de dois spots beam (LED) projetando sobre um globo espelhado colocado no chão bem na entrada. Mesmo com as arandelas acesas, os reflexos ficam visíveis dentro do container. Também temos uma tela maravilhosa cedida pela Roni Brunetto que fechou impecavelmente o ambiente. Utilizei uma sobra das molduras em EPS que a Decorpol mandou para o muro e fiz um barrado na entrada do container.

Imagens:

Espaço Vernier:

Ocupa a maior parte do gramado. Foram dispostos os palets para fazer o caminho de acesso e locados os tres carros que a Vernier Citroen está expondo.

A iluminação foi feita com 10 projetores LED ligados numa mesa DMX para iluminar os carros e 8 espetos com lâmpadas PAR20 para iluminar o caminho. Foram horas afinando a iluminação para eliminar o ofuscamento dos diversos pontos por onde os visitantes passam.

Nos carros busquei a melhor luz para as cores dos veículos (vermelho, cinza e branco). O branco foi exigência minha para poder brincar com o efeito RGB sobre ele. No cinza lancei luz verde e no vermelho branco frio. Em todos os casos, pela pureza da luz LED os cromados estão “acesos” e visíveis de longe.

Lembro que a Casa Conceito 2011 está aberta diariamente nos seguintes horários:
Segunda à sexta das 16:00hs às 22:00hs
Sábados, domingos e feriados das 14:00hs às 21:00hs.
Aqui em Londrina-PR na Avenida Adhemar Pereira de Barros, 555 – à beira do Lago Igapó I.

Vamos ao Reader…

O que tá rolando de interessante pelo meu Reader:

1. Cienna Lounge by Bluearch:

Muito interessante a solução para o projeto de iluminação usando RGB.

Iluminação geral feita pelas sancas que não interfere no todo.

Iluminação mais pontual sobre as mesas.

Destaque também para o belo trabalho feito no balcão com iluminação built-in em cor contrastante com o entorno.

Muito bom o projeto.

2. Plenty of colour – RGB wallpapper:

Muito bom esse trabalho. O uso da luz em RGB e de tintas especiais favorecendo a mutabilidade do ambiente.

Se a luz branca reflete todas as cores, o que aconteceria se usássemos cores específicas com pigmentos que reagem à elas?

Está aí o resultado.

3. Rock

Apesar de alguns reflexos. mo geral este é um belo exemplo de projeto tanto de interiores quanto de iluminação.

Destaque para o elemento suspenso sobre o balcão acompanhando o desenho.

4. dilicias para ter em casa:

Olhem que delicia de mimo para ter em casa. Mega fácil de fazer e com um efeito surpreendente.

Adorei!!!

5. decoração floral através da luz:

Genial essa idéia para usar a luz rebatida.

Não fica uma luz agressiva e tampouco cansativa.

Esse projeto me fez lembrar de um outro que vi a algum tempo atrás usando o mesmo princípio:

Um outro recurso que gosto muito é o de desenhar com a luz. Um bom exemplo desse tipo de trabalho:

Mas percebam que este elemento não fica visível de forma direta aos olhos dos usuários, portanto não oferecem risco de ofuscamento.

E há também o recurso dos vitrais para a iluminação diurna, especialmente:

Além de embelezar as paredes, os vitrais oferecem a possibilidade de colorir os ambientes independente da cor das paredes. Percebam que nessa foto a parede é em concreto puro e mesmo assim a cor dos vitrais traz vida à frieza do material.

6. Aura Spa at the Park Hotel / Khosla Associates:

Um ambiente desse, com uma musiquinha zen de fundo… Precisa de algo mais???

Agora, observem que fantástica esta escultura e o efeito que ela causa no ambiente quando iluminada:

Apenas dois spots embutidos no teto iluminam esta peça. Revestidas com aqueles espelhinhos quadriculados, refletem a luz para o ambiente.

Agora tentem imaginar esta peça iluminada por 4 spots ligados num sequencial, acendendo um de cada vez, dimerizados. Cada facho irá gerar um efeito diferente, dinamizando o ambiente.

7. Vidros adesivados.

Bom, vi vários tipos e aplicações, aqui vai uma idéia:

Puckapunyal Military Area Memorial Chapel / BVN Architecture

Olhem que idéia bárbara para fazer no insufilm. Esse aqui foi feito em chapas mas dá pra fazer em insufilm e aplicar nos vidros. O efeito da luz que passa direto pelos vãos podem gerar e tudo vai depender do desenho e da luz que atinge diretamente o ambiente.

Mas também pode ser usado em panos de vidro que dividem ambientes com diferentes niveis e tipos de iluminação.

8. DIY (Do It Yourself)

Do blog de minha amiga Elenara uma idéia bárbara que me fez viajar na maionese aqui:

É, são moedas antigas… Ah se meu pai sonha com minhas reais intenções com relação à coleção de moedas que ele guarda que herdou de meu avô, que herdou de meu bisavô…

Mais DIY: Tol Dot é um imã  bastante resistente ideal para pendurar objetos mais pesados. De fácil aplicação, basta usar a criatividade para atender as necessidades.

Vi no Bem Legaus!

9. Banco para jardim?

Da série#EuQuero…

Olhem que delicia de banco (rede, sei lá) para sentar, deitar e relaxar…

10. Customizar?

Aí sim!!!

Estas cadeiras são cópias portanto a idéia é mais que bem vinda para personalizar os ambientes.

Nada de sair fazendo isso com móveis originais ok pessoal?

As cópias existem para isso mesmo ;-))

Via: Chair Blog

11. Chuva de luz

O que muitos cristais, fibra ótica, criatividade e  extremo senso estético podem fazer? Isso:

Fala sério… #EuQuero

E o que luminárias muito bem construídas e aplicadas podem fazer? Isso:

12. Aeronaves: interiores

Prestem atenção nas soluções. O ambiente não é grande – coisa mais que comum nos projetos que realizamos hoje em dia.

Bom, acho que já deu, acabou virando um mega post e não coloquei tudo.

Posto mais durante a semana.

Abraços.

Análise da iluminação… mais do mesmo: erros

Bom, vamos lá analisar mais algumas imagens de projetos.

(E foda-se se são ambientes de pseudas estrelinhas das revistas).

Começando por erros crassos cometidos com o uso das lâmpadas AR111 e 70.

Vocês acreditam realmente que estas plantas (especialmente as orquídeas e bromélias) não irão sentir essa luz e tudo que ela carrega em si (radiação e calor)? Fala sério… Sem contar ainda que o “destaque” pretendido não foi alcançado (prefiro acreditar nisso que na péssima estética projetual) seja por erro de especificação de luminária/lâmpada ou de instalação.

Bah, num ambiente desse, com esse pé direito, apresentar um projeto desse porte carregado de AR111 é de doer heim? Não digam que é por ser uma mostra e que o “conceito” é que manda pois esse erro é cometido repetidas vezes em diversas obras por aí.

Já disse e repito: sim, a luz das ARs é linda e os efeitos alcançados com o uso delas é único. Porém, creio que cliente algum deseja ter o seu inve$$timento destruído ou manchado em pouco tempo por causa de danos provocados por uma iluminação errada. Isso sem contar que o ambiente fica insuportavel, especialmente onde a luz incide diretamente sobre os usuários.

Conseguiram perceber a belezura da luminária sobre a mesa???

DEZ (10) AR111 sobre essa mesa… Talvez não seja uma mesa e sim um fogão ou forno… É só colocar os pratos ainda crus ali em cima, deixar por algumas horas e depois chamar o povo pra sentar-se e comer. Seria isso um conceito sobre a facilidade que a vida atual exige??? Também a família e convidados aproveitam para “pegar um bronze” enquanto se alimentam… Vai saber…

Depois acham ruim quando o cliente liga reclamando que as peças que são expostas estão ficando manchadas, desbotadas ou os tecidos enfraquecidos, queimados, etc… Ah, os manequins também estão “entortando”… Sempre tem um cheiro estranho de queimado dentro da loja, etc etc etc etc etc…

Essa está ÓTEMAAAA!!!!

Descontando a quantidade de reflexos, fico imaginando como estes materiais – especialmente as imagens – estarão daqui a uns 6 meses…

Saindo das ARs, vamos a outros erros também crassos:

Gente do cecéu!!! Quem vai limpar a gordura e sujeira que fatalmente vão emporcalhar estas peças???

.

Ai, pelamor!!! Luzinha verdinha na plantinha???

Pior que isso só isso aqui ó:

Pra quê essa mistureba de cores??? Pra que alterar de forma tão estúpida a cor natural das plantas? Pra que essa variedade de cores???

Mas tem gente que ainda consegue fazer pior:

Splash de luz já é ridículo, pior ainda quando usa a mesma luz para iluminar as plantas.

Mas tem quem consiga fazer pior que isso:

O splash numa cor já é ridículo, usando duas então…  Irão dizer que isso é um walwash em uplight?

Noooooooooooooooo!!!! Olhem os refletores no chão. É splash mesmo!!!

Melhor nem escrever mais nada sobre essa foto…

Esse tipo de coisa só contribui para o EMPORCALHAMENTO URBANO!!!.

Olhem isso agora:

Que efeito, digamos, interessante não? (Uma bosta mesmo!)

Que é isso???

Ah, não posso deixar de apontar também as ARs…

“Ah, são peças caras…”

Problema do cliente que escolheu isso por conta própria ou pior: do projetista que especificou isso.

Quer “status-cús” ou gordas RTs, dá nisso…

Por falar em gordas RTs, o que dizer disso:

Aham… montar um projeto chiqueterrérrimo desse é fácil quando os clientes são cheios da grana e querem ambientes pra esfregar na fuça dos “amigos”. E também para o projetista encher os bolsos com poupudas RTs.

Energeticamente ineficiente, ergonomicamente instável, com relação à manutenção é bastante complicado e ao uso volto à velha questão: sentado até que tudo bem (tirando o peso sobre a cabeça das pessoas) mas em pé, são obstáculos visuais para lados opostos da mesa.

Luz direta sobre os travesseiros???

G-Zuiz!!!

Bom, paro este post por aqui… Tem ainda várias fotos que eu poderia colocar neste post mas fica para os próximos ok?

Observem as imagens. Atentem para as críticas que faço e as relacionem com o uso. Imaginem as pessoas usando estes ambientes no dia a dia.

Como bem colocou o Oz Perrenoud nesse ultimo modulo da pós (este exercício que faço tem tudo a ver com este modulo), pensem a iluminação já no inicio do projeto, se possível, iniciem pela luz e o seu uso diário.

JAMAIS deixem a iluminação para o final e muito menos se deixem seduzir pelo “status” de luminárias.

É a luz que tem de ser SENTIDA, PERCEBIDA pelo usuário e não a luminária cara. Deixe o caro, o “status” para mobiliarios, revestimentos, etc.

Só assim estes erros serão eliminados nos projetos.

E claro, muito conhecimento sobre iluminação.

Abraços e até o próximo post!!

Concepção e Crítica da Iluminação – pós

Pois é, tive nesse final de semana este módulo na pós com o Oz Perrenoud.

A aula foi bem diferente do que eu imaginava inicialmente.

Como ando numa fase meio estranha em minha vida, confesso que foi bastante complicado este modulo. Por incrível que pareça, não consegui desenvolver um texto corrido no trabalho e parti para responder à lista de itens.

Tivemos de analisar o filme “Moça com brinco de Pérola” que retrata parte da vida do pintor holandês Johannes Vermeer, mais especificamente, o período da pintura do quadro “Girl with a pearl earring” (1665) que empresta o nome ao filme.

Eu já tinha assistido este filme logo em seu lançamento portanto, quando foi passado na sala de aulas pude fixar a minha atenção nos detalhes exigidos na lista.  Pura observação da luz no filme todo – tanto a natural quanto a artificial. É estranho observarmos como a nossa luz natural, diurna ou noturna, é diferente da existente na europa ou em qualquer outro local do planeta. Vamos nos dando conta de detalhes que geralmente passam despercebidos quando assistimos a filmes.

Já na iluminação artificial, especialmente em filmes de época, isso também ocorre. No entanto percebem-se detalhes que nos tiram daquela realidade.

Um exemplo é a iluminação artificial daquela época que era baseada no fogo: velas, toucheiros e lanternas. Por vir do fogo, a luz deveria ser toda trêmula mas percebem-se em diversas cenas que esse detalhe fica apenas no cenário. As personagens sempre são iluminadas por luz complementar o que acaba deixando a luz chapada e fixa.

Porém neste filme especificamente, isso não tira totalmente a beleza e realismo das cenas por um detalhe técnico: o angulo de incidência da luz. O projeto da iluminação foi muito bem elaborado refletindo com precisão isso nas cenas. São raras aquelas onde isso não ocorre.

Naquela época, como já coloquei acima, a luz era produzida através de candelabros, velas, tochas. Quase não existiam lustres pela dificuldade em ficar acendendo e apagando ou trocando as velas – estes resumiam-se a grandes áreas. Então, a luz vinha ou de um plano semi baixo (candelabros nas mesas, lareiras, etc) ou de um plano médio (tochas = arandelas). Assim, a sombra das personagens é essencialmente paralela à sua altura ou levemente mais alta que ela.

Já na iluminação natural o que impressiona – especialmente para nós dos trópicos – é a tonalidade da luz mais branca e por vezes azulada. Não vemos a luz amarelada que temos naturalmente por aqui. Esta última só aparece nas cenas de outono mas não nos espanta pois já estamos acostumados com as belas fotos retratando o outono europeu e mesmo assim, é diferente da nossa pois é um pouco mais carregada de séphia.

Mas o interessante é a percepção exata dos ângulos de incidência dessa luz natural nas diversas cenas do filme, tanto diurna quanto noturna. Muito bem feito.

Além da iluminação tivemos de analisar outros itens como cenografia, estética, cor, texturas, etc. Foi um trabalho exaustivo onde detalhes mínimos tiveram de ser observados, com o controle do DVD player na mão adiantando, voltando, pausando, ajustando imagem, zoom e etcéteras para conseguir obervar com detalhes toda esta bela obra dirigida p/ Peter Webber.

Para quem não assistiu é uma excelente dica pois vale cada cena.

#FicaDica

;-)

LD – Vamos falar dos erros? Reflexos.

É bastante comum vermos projetos na mídia em que os erros nos projetos de iluminação acabam estragando o resultado final. De erros pequenos aos grandes, a especificação errada de uma luminária ou lâmpada pode destruir o efeito esperado. Percebam como é difícil encontrar imagens que mostre o teto dos ambientes com a iluminação acesa.

Devemos nos atentar que, além de “sujar” o visual dos ambientes, os reflexos também são os responsáveis por grande parte do ofuscamento.

Um detalhe que deve ser sempre observado ao projetar a iluminação de uma ambiente é a presença de elementos e objetos reflexivos. Estes, se não forem muito bem estudados e observados podem destruir um projeto. Vidro, acrílico, metais, cromados e tantos outros materiais podem simplesmente refletir um facho de luz e estragar tudo num projeto.

Não há cor de tinta ou tipo de acabamento que elimine isso. Das cores mais escuras às mais claras aos acabamentos foscos, acetinados ou com brilho, quando o reflexo bate sobre a superfície provoca manchas.

Já mostrei alguns exemplos em outros posts, mas nenhum tão específico sobre o assunto como neste, então vamos lá. Tem gente que não gosta deste tipo de post por vê-los como um desrespeito aos autores dos projetos. Eu não vejo dessa forma e sim apenas como um exercício de observação – prática esta mais que necessária àqueles que desejam trabalhar ou trabalham com iluminação ou Lighting Design.

Vamos analisar algumas imagens a seguir. Para começar, não posso deixar de citar os reflexos provocados pela luz natural.

Observem no teto, canto direito superior da imagem. Se alguém aí me disser que isso é intencional no projeto leva uma tamancada. Se fosse algo intencional, teria sido mais explorado no ambiente e não apenas naquele pedaço de teto. Todos nós sabemos que a radiação solar provoca danos em uma grande variedade de materiais, incluindo a madeira que está neste piso. Daí a atenção aos controles de iluminação natural que existem. Observo ainda que este tipo de reflexo é um dos que mais incomoda no que diz respeito ao ofuscamento pois, vindo de baixo para cima – na direção dos olhos – faz o usuário perder o foco de onde está pisando.

Esta foto, curiosamente recebi a pouco pelo facebook através de uma consulta de uma profissional me perguntando sobre o efeito da parede, enquanto estava pesquisando imagens na web sobre reflexos. Olhem que belezura isso. Perceberam que o reflexo chegou a provocar um efeito em negativo dos vasos sobre o tampo do aparador no teto?

Fico aqui pensando: se este material colorido (provavelmente acrílico) provoca todos estes multireflexos no teto, imagine a sensação do observador tendo de fazer uma ginástica para encontrar um ponto de observação onde os reflexos não ocorram e ele consiga observar o que está exposto. Percebam também que os próprios reflexos provocam a projeção de sombras das luminárias sujando ainda mais o teto do ambiente.

Os reflexos podem ser também pequenos como neste caso. Observem a lateral da coifa. Nesta foto não dá para ver mas muito provavelmente aqueles riscos de luz estão sendo projetados em algum lugar na lateral esquerda desta cozinha.

Aqui em exemplo minusculo, mas perceptível a olhos bem treinados. Se prestarem atenção no teto sobre a bancada perceberão uma “roda de luz”. Parece uma “sujeirinha” no teto. De onde vem? provavelmente daquele elemento minúsculo cromado que está sobre a bancada.

Ah, um outro detalhe aqui nesta foto: este tipo de pendente é lindo, mas se você que trabalhar efeitos na iluminação esqueça pois ele espalha luz para todos os lados “apagando” qualquer facho ou destaque. Esse tipo de pendente acaba deixando o ambiente com uma sensação de chapado. Eu não uso isso em meus projetos.

Observem nesta foto o reflexo que está no rebaixo do gesso (direita-superior). Agora, imagine o seu cliente em pé usando esta bancada. Onde este reflexo irá pegar? Exatamente: direto nos olhos dele.

Olha lá heim, se alguém ousar falar que isso aqui foi proposital, vai a outra tamanca no meio da cara. SE e somente SE fosse proposital, este reflexo estaria centralizado no ambiente e o “desenho” formado no teto seria mais uniforme. Como se pode observar pela imagem, nenhuma das duas hipoteses são verdadeiras.

Agora, para finalizar, uma pérola que encontrei na pesquisa:

Gente, fala sério. Eu não tenho nem palavras para descrever isso aqui sem soar grosseiro. Me vem diversas palavras à mente mas se colocá-las aqui terei de alterar a classificação etária deste blog, então resumo: que diabos é isso??? Onde é que este projetista (se é que isso foi feito realmente por alguém que estudou um mínimo sobre iluminação) estava com a cabeça? O cliente aceitou esse lixo visual e ainda pagou por isso?

#FalaSério!

Como puderam ver, de pequenos objetos (bibelôs) a grandes superfícies, se a iluminação não for muito bem planejada pode estragar o resultado final do seu projeto. Por isso, muito cuidado ao iluminar ambientes com tampos de mesas e objetos feitos ou revestidos com materiais reflexivos.

Lembre-se que, além de estragar visualmente o seu projeto, podem colocar em risco o usuário por causa do ofuscamento gerado.

Bom é isso. No proximo post vou escrever sobre luz e texturas ok?

Forte abraço.

Pra não dizer que não falei… dos erros…

Bom gente, sempre que escrevo aqui sobre iluminação e LD, escrevo sobre erros absurdos que os profissionais não especializados nesta área fazem em seus projetos. Muita gente me escreve cobrando “provas” do que escrevo…

Fui dias atrás no Catuaí Londrina e fiz questão de entrar numa das lojas para fotografa-la para provar aos críticos de plantão o que escrevo.

A loja da Vivo é um show de abuso, desconhecimento técnico e falta de noção sobre iluminação. Vejam as imagens:

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Numa das fotos eu apareço de propósito para mostrar a vocês a distância em que as lâmpadas AR111 foram instaladas. É impossível permanecer embaixo destas por mais de 30 segundos – especialmente para aqueles que como eu, são desprovidos de “telhado”…

Outro detalhe é que se você for pegar algum dos aparelhos expostos na ilha central perceberá que os mesmos estão quentes – e não é por estarem ligados carregando não…

Perceberam a quantidade de luminárias enfileiradas? Pra que isso tudo???? Onde é que fica a sustentabilidade, a conservação de energia, etc????

E a mistureba de K das diferentes lâmpadas instaladas?

Notaram o cuidado com o ofuscamento? Claro que não perceberam, pois não houve esse cuidado neste projeto.

No close que dei na fileira das ARs, perceberam a diferença de K entre elas? Claro, muito provavelmente não foi repassado ao cliente um Manual do Usuário com as especificações corretas de cada lâmpada o que levou o cliente a comprar qualquer AR para substituir a queimada pois não tinha em mãos as especificações técnicas (facho, TC, IRC, etc).

Outro detalhe é que a loja é toda branca. Olhem bem as fotos e percebam como as paredes e mobiliário estão manchados de branco e amarelo de uma forma nada proposital.

Pois é, taí a PROVA do que eu sempre escrevo alertando vocês.

Abraços corretamente iluminados.