Acessibilidade é um dos temas mais atuais e importantes no setor da construção civil. O assunto não é aplicado apenas na arquitetura e urbanismo mas, nesse campo, é cada vez mais discutido e deve ser tratado com seriedade. De modo geral, trata-se de permitir às pessoas com deficiência, definitiva ou temporária, participarem de atividades que incluem o uso de edifícios, produtos, serviços e informação.
Na arquitetura e no urbanismo, a acessibilidade tem sido uma preocupação constante nas últimas décadas. Atualmente estão em andamento obras e serviços de adequação do espaço urbano e dos edifícios às necessidades de inclusão de toda população. Construções adaptadas e equipadas para garantir o máximo conforto e segurança aos moradores da terceira idade, por exemplo, têm tido estudos recentes no Brasil, mas já permitem referências suficientes para a concepção de espaços adequados à dinâmica de vida doméstica de todos.
Banheiros com barras de apoio, pisos planos e anti-derrapantes, boa iluminação das áreas de circulação, botões de emergência nos cômodos são itens que merecem atenção para moradias que atendem à essa faixa etária e, na maioria dos casos, podem ser executados com baixos investimentos.
Incentivar a sociabilização familiar, proteger a saúde e a integridade física promovendo o seu bem-estar são alguns dos objetivos alcançados quando se leva em consideração a questão de acessibilidade nos projetos.
Lar, doce lar
Uma casa é mais do que uma reunião de tijolos, cimento, telhas e tantos outros materiais. É o lugar de nossos sonhos, símbolo de status, espaço privado em que nos reabastecemos para enfrentar a vida “lá fora”.
É, antes de tudo, nosso ninho e, como tal, o lugar mais seguro e aconchegante do mundo. Ou pelo menos deveria ser, mas há riscos nem sempre visíveis. Podemos nos sentir bem em nossas casas mas, dependendo da forma como foram planejadas podem vir a causar acidentes, limitações e desconforto.
No Brasil, a questão econômica sempre foi fator decisivo, principalmente quando o assunto é a casa. Como não podemos nos mudar, cada vez que uma necessidade nova surge –– nascimento de filhos, problemas de saúde, idade avançada — precisamos transformá-la em um lugar em que possamos viver e desfrutar de todas essas fases de forma segura, prática e agradável.
Prevenção de Acidentes: cuidando do ambiente
As crianças e os idosos são os dois grupos que mais sofrem acidentes em casa. As crianças, por não terem total controle de suas ações, e os idosos, devido às limitações naturais do envelhecimento. É preciso ter atenção redobrada para que os riscos que eles corram sejam os menores possíveis.
Além disso, em geral, os acidentes ocorrem por causa das condições do ambiente combinadas com mais dois fatores: limitações físicas e hábitos pessoais dos moradores. Assim, um ambiente não adequado pode aumentar em muito a chance de ocorrências desses acidentes. Quedas, queimaduras, envenenamento por gás ou medicamento, lesões quando a pessoa bate forte em móveis são algumas ocorrências comuns no cotidiano e que se agravam em construções mal planejadas.
Apesar da diversidade de fatores que podem causar incidentes numa moradia, o profissional responsável pelo planejamento de uma obra deve ter em mente tudo isso. Com relação aos imprevistos causados em virtude das condições do ambiente, podemos destacar:
• O uso ou a instalação de pisos escorregadios,
• Falta de apoios,
• Tapetes soltos,
• Iluminação inadequada,
• Mobiliário leve ou solto,
• Fios e extensões descascados,
• Falta de manutenção em equipamentos,
• Irregularidade do piso,
• Armários muito altos,
• Escadas sem corrimão,
• Vaso sanitário e lavatório em altura inadequada,
• Falta de iluminação,
• Rota de fuga obstruída,
• Torneiras sem controle de temperatura,
• Fogões e churrasqueiras mal protegidas,
• Instalações elétricas sobrecarregadas ou com defeito,
• Área de armazenamento de produtos de limpeza e medicamentos sem trancas,
• Panelas com cabos soltos.
Prevenção de Acidentes: erros mais comuns entre os deficientes e doentes
Além dos fatores relacionados ao ambiente e seus objetos, há também acidentes cuja causa está relacionada aos hábitos das pessoas. Entre estes, podemos destacar:
• Andar muito rápido,
• Carregar muito peso, acima de sua capacidade;
• Não acender as luzes e andar no escuro,
• Usar calçados inadequados ou andar só de meia,
• Manter animais dentro de casa,
• Usar roupas muito longas,
• Usar cadeiras e banquinhos para alcançar lugares altos,
• Uso inadequado de medicamentos, deficiência nutricional por alimentação inadequada,
• Carregar líquidos quentes,
• Uso inadequado de panelas,
• Tomar banho com água muito,
• Usar produtos inflamáveis para limpeza,
• Mal uso de equipamentos elétricos,
• Manter o hábito do fumo,
• Fazer duas atividades ao mesmo tempo, e
• Armazenar remédios de maneira inadequada e sem indicações de uso.
Tipos de deficiência permanente ou transitória
Um arquiteto, engenheiro ou decorador, quando planeja uma obra, já deve ter em mente que as pessoas podem ter ou vir a ter diversos tipos de problemas. Entram aí os fatores pessoais, a serem considerados também pelo construtor antes da execução da obra, tais como:
• Ossos ou musculatura enfraquecidos,
• Agilidade diminuída,
• Equilíbrio reduzido,
• Incontinência urinária,
• Má adaptação a mudanças de intensidade de luz,
• Reações lentas,
• Baixa resistência física,
• Coordenação motora comprometida,
• Flexibilidade diminuída,
• Tendência a exaustação,
• Sensibilidade nas articulações,
• Não perceber diferentes distâncias,
• Postura instável e/ou vertigem,
• Memória reduzida,
• Visão diminuída, aem perceber detalhes,
• Audição diminuída (leva a desatenção),
• Tato reduzido,
• Falta de percepção dos riscos,
• Perda de interesse e confusão mental,
• Olfato reduzido, entre outros relacionados, quase sempre, às condição físicas e psíquicas das pessoas.
Uma casa para ser considerada segura e confortável deve ser organizada de modo a evitar acidentes domésticos, tão comuns, e que muitas vezes podem comprometer física e psicologicamente as pessoas. E é nesse aspecto que a acessibilidade já é uma realidade e deve ser tratada como fator primordial antes da execução de uma obra.
<!– Instituto Brasil Acessível
Se você é profissional do setor não pode deixar de acompanhar o trabalho de uma organização preocupada com a questão da acessibilidade na área da construção civil. Trata-se do Instituto Brasil Acessível (IBA), fundado em 2004 e comandado pela arquiteta Sandra Perito, especialista no assunto. Segundo ela, o custo benefício da aplicação deste conceito é inestimável, pois possibilita uso pleno e independente em qualquer situação, mantendo o cidadão integrado à sua comunidade e garantindo uma boa qualidade de vida.
“O que parece faltar é a conscientização dos arquitetos para que se aplique esse conceito cada vez mais fundamental para construirmos um país melhor, adequado às necessidades da população, com uma boa qualidade residencial”, comenta a arquiteta.
O IBA desenvolve diversos diversos trabalhos dessa área, dos quais podemos destacar: o Projeto Nova geração, que aplica conceitos de Universal Design; Projeto Vovô Querido, direcionado aos idosos para uso pleno e seguro do ambiente onde residem; além do Projeto Moradia Segura, que alerta os usuários para fazerem uso seguro de suas moradias. –>
Fonte: http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=32&Cod=144
Sou deficiente fisico, meu nome é Raimundo, sou presidente dessa entidade, denominada AMAD – Associação Matogrossense de Apoio ao Deficientes, na cidade de São José dos Quatro Marcos, MT. Nosso objetivo é auxiliar os mesmos sobre seus direitos e deveres perante a sociedade, direito, ao trabalho, educação, acessibilidade etc., quero parabenizar todos por essa iniciatica, de se levar conhecimentos a todos sobre a importancia da acessibilidade dos portadores de deficiencias, no meio cultural e a sua inclusçao social… Muito obrigado…
ola amigos boa tarde venho por meio desta parabenizar e solicitar materiais que venham a me fortalecer nos meus projetos que desenvolvo aqui na cidade sobre acessibilidade aos deficientes aqui da minha cidade itapira principálmente nas questoes de transportes que nao sao adaptados desde ja agradeço e aguartdo respectivos materiais e leis sobre este assunto abraços
Olá doutor,
bom coo pode observar este artigo não é de minha autoria e sim da arquiteta Sandra Perito e foi publicado no site Forum da Construção ( http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=32&Cod=144 ).
Entre em contato com eles para verificar sobre esta possibilidade ok?
Saudações
Paulo Oliveira
BOM DIA!
SOU UMA PESSOA COM NECESIDADES ESPECIAIS, ESCREVI UM LIVRO INCLUSAO SOCIAL E GOSTARIA QUE VOCE ME ENVIASSE A AUTORIZAÇÃO VIA E-MAIIL DIZENDO QUE AUTORIZA O DOUTOR LUIS ANTONIO DA SILVA, A PUBLICAR ESSA MATERIA EM SEU LIVRO ESSA MATERIA DE VOCEIS ACHEI MUITO INTERESSANTE E GOSTARIA DE COLOCAR ALGUNS TRECHO COMO ESTÁ ABAIXO:
ATENCIOSAMENTE:
DOUTOR LUIS ANTONIO DA SILVA.
FONE: 92513198
A MATERIA QUE QUEIRO PUBLICAR EM MEU LIVRO É: ACESSIBILIDADEE SUA IMPORTANCIA NOS PROJETOS DE HOJE E DO FUTURO.
AGUARDO A RESPOSTA
muito bom. sou apenar curiosa em assuntos de arquitetura e decoração. porém convivo com esse problema da acessibilidade e achei de uma sensibilidade incrível as observações da arquiteta Sandra Perito, além, é claro, da competência.