Fonte: Revista Lumière – Setembro/2008
Brasil – A partir de 1° de fevereiro de 2009, nenhuma lâmpada incandescente ou fluorescente compacta poderá ser fabricada ou importada no Brasil sem seguir as especificações do Programa Brasileiro de Etiquetagem, do Instituto Nacional de Normalização, Metrologia e Qualidade Industrial (Inmetro).
As lâmpadas deverão trazer na embalagem o selo indicando a sua eficiência energética, que levará em conta o consumo de energia da lâmpada, a luminosidade e sua vida útil. Os resultados serão divididos em seis categorias: A, B, C, D, E e G, sendo a A a categoria mais eficiente e a G a menos econômica. Segundo o gerente de regulamentação do Inmetro, Gustavo Kuster, os resultados das lâmpadas brancas sempre serão melhores. “A mais eficiente das incandescentes não é melhor que a pior das fluorescentes”, explica.
O objetivo é mostrar ao consumidor que, apesar de serem mais caras, em longo prazo as lâmpadas fluorescentes valem mais a pena. De acordo com o critério, todas as incandescentes terão classificação abaixo das lâmpadas brancas. “Se fizéssemos uma classificação para cada tipo de lâmpada, o consumidor poderia achar que a incandescente A fosse equivalente ao A da fluorescente”, explica Kuster.
Os lojistas só serão obrigados a vender os produtos etiquetados a partir de 12 de agosto de 2009. O prazo de fevereiro a agosto será para que os estoques sejam escoados. Estão fora do programa de etiquetagem as lâmpadas fluorescentes maiores, normalmente usadas em escritórios, pois ainda estão em fase de estudos, e as decorativas. Apesar disso, Kuster já está satisfeito com o resultado do programa. “Nós já estamos abrangendo 95% do mercado de lâmpadas do Brasil”, comemora.