“A luz em si é invisível, o que vemos é o objeto iluminado e a fonte luminosa. A luz depende totalmente da matéria e reage de forma diferente com cada tipo de material”
“Há fabricantes que copiam formas mas não outras qualidades do produto, como ótica, engenharia, cálculos, tipo de anodização, curvaturas que refletem ou dispersam a luz e a especificidade do material”
Guinter Parschalk.
“Isso é positivo porque dispensa o rotineiro e ajuda a conquistar avanços a cada projeto”
“É preciso ter uma clara identificação do que e como será iluminado”
Antônio Carlos Mingrone.
“A integração dos projetos é fundamental”
Gilberto Franco.
“Algumas luminárias bonitinhas só servem para disfarçar a falta de um trabalho de luz”
Esther Stiller.
ETAPAS DE UM PROJETO
Esther Stiller trabalha com três parâmetros básicos que se aplicam a todos os seus projetos, mudando apenas o peso que cada um tem conforme as necessidades do ambiente e as expectativas do usuário:
1) O aspecto emocional, que inclui atração visual, é prioridade em espaços como lojas ou restaurantes.
2) O conforto visual – controle de reflexos, brilhos e ofuscamento, além de cuidados com contrastes – é fundamental em locais onde as pessoas permanecem por horas seguidas.
3) A economia de energia, que ganhou maior importância após a crise energética de 2001. Mas mesmo fora das crises, a conservação de energia é fundamental em projetos de maiores dimensões ou de grandes redes, de forma que o somatório do consumo tenha menor impacto no conjunto.
Compreender o universo do projeto
· Atentar para as condições de visão dos usuários
· A linguagem luminotécnica deve ser compatível com a arquitetura
· Observar restrições decorrentes de sistemas embutidos nos forros
· Observar restrições decorrentes das características do meio ambiente
· Avaliar as condicionantes de custo de implantação e de operação
Conceber o sistema
· Conhecer as expectativas dos usuários
· Definir requisitos luminotécnicos segundo as funções exercidas em cada ambiente
· Utilizar recursos da informática para prever os cenários, com perspectivas de cada ambiente
· Definir os fachos luminosos que desenharão o cenário
· Checar a adequação dos fachos quanto aos requisitos luminotécnicos
· Checar a conveniência do custo unitário do equipamento ao custo global da obra
· Checar a eficácia do equipamento segundo requisitos operacionais
· Definir um repertório de equipamentos que possa ser aplicado em todo o projeto
Projetar o sistema
· Calcular o sistema somente depois de ter avaliado todas as questões anteriores
Acompanhar a implantação do sistema
· Etapa importante para que tudo saia conforme o esperado
Avaliar os resultados
· Conheça os erros e acertos na execução de um trabalho
QUESITOS BÁSICOS
1. Desenvolver um projeto atribuindo o devido peso a três fatores básicos: conforto visual, luminotécnica e economia de energia.
2. Avaliar se a quantidade de luz (iluminância, medida em lux) é adequada às atividades exercidas no ambiente
3. Promover a correta distribuição das iluminâncias no campo visual para garantir conforto ao usuário
4. Promover o controle de brilhos de fontes luminosas e superfícies iluminadas para não causar deslumbramento (excesso de brilho que reduz a capacidade visual) e evitar reflexões veladoras
(reflexo da lâmpada no papel ou na tela do computador)
5. Quando o projeto exigir contrastes de luz e sombra, cuidar para que haja uniformidade de luminância sobre superfícies de trabalho, como caixa de loja ou balcão de demonstração
6. Tomar cuidado ao trabalhar com contrastes e zonas de sombra
Fonte: Esther Stiller
Sugado: ArcoWEB