Escolhendo a cadeira ideal

Olha só gente, mais uma matéria diretamente de meu Reader que achei simples, porém bastante interessante por tratar de ergonomia:

.

Escolhendo a cadeira ideal

Por: Eder L. Marques

.

É fato. Na era da informação, passamos mais tempo sentados que em qualquer outra posição. Seja ao computador, em uma reunião, almoço ou jantar, são horas a fio nesta posição antifisiológica.

Segundo estudos, a pressão em nosso disco intervertebral é 50% maior do que quando estamos em pé. Não é de estranhar que tenhamos dificuldade em permanecer por muito tempo na mesma posição.Problemas com a postura Por causa de uma má postura, podemos desenvolver vários problemas.

Mas será que estamos dando a devida atenção a isso?


Vimos no artigo anterior alguns cuidados que podemos tormar para evitar os problemas causados por LER/DORT. Iremos agora conhecer os principais aspectos a serem observados para que possamos escolher uma cadeira adequada para o nosso dia-a-dia, e que não prejudique nossa coluna.

O que devemos levar em conta

  • Beleza ou preço não é sinônimo de qualidade: De nada adianta combinar o estofado com a decoração de seu escritório ou encontrar “aquela” promoção se a cadeira não respeita as minímas condições ergonômicas. O melhor é deixar esse aspecto em segundo plano. Ao encontrar a cadeira ideal, provavelmente ela estará disponível em várias cores.
  • Observe as normas existentes: Prefira cadeiras que respeitem e sejam certificadas pelas normas Técnicas estabelecidas pela ABNT. A norma em vigor é a NBR 13 962/2002.
  • Não se preocupe com o status: Uma cadeira “mais elegante” que as dos subordinados não garante uma melhor saúde no trabalho. É preferível utilizar o mesmo mobiliário – desde que seja adequado – do que procurar se diferenciar apenas por questões de hierarquia.

Problemas mais comuns

Entre os principais problemas de um mal mobiliário estão:

  • assento demasiado alto e não regulável, responsável por cansaço e dores no quadril.
  • assento não moldado segundo as depressões do corpo (curva das pernas, principalmente), o que pode provocar dores musculares e até varizes.
  • falta de regulagem da altura e do ângulo do encosto, provocando dores nas costas e na regial renal.
  • Apoio para os braços mal projetado, dificultando a apŕoximação à mesa e levando à posturas incorretas.

Escolhendo cadeira ideal

Como as mudanças de funcionários são maiores que as de mobiliário, as cadeiras do escritório precisam ser as mais ajustáveis possíveis. Além disso, entre as principais qualidades que devemos observar em uma cadeira utilizada em nosso dia-a-dia, estão:

  • Possuir uma mola amortecedora, para evitar impactos bruscos na base da coluna.cadeira2.jpg
  • O assento deve ser regulável, possuir um bom estofamento, bordas arredondadas, com uma pequena inclinação para trás e possuir depressões (escavações). Isto evita problemas de circulação, entre eles as temidas varizes.
  • Encosto regulável e côncavo, de modo a acompanhar a curvatura do dorso no sentido horizontal. A região renal deve ficar completamente apoiada, assim como as costas.
  • O apoio para os braços deve ter altura e largura reguláveis, de modo a não restringir a aproximação entre a cadeira e a mesa.
  • A altura da cadeira também deve ser regulável, de modo que quem irá sentar fique com os pés completamente apoiados no chão.
  • A cadeira deve permitir o relaxamento, através da mudança da posição sentada, quando desejado.

Tenha em mente que por mais que a cadeira seja confortável e respeite as normas brasileiras de ergonometria, se não adotarmos uma melhor postura, de nada adiantará. Portanto, junto com o novo mobiliário, tente adquirir uma nova postura!

Via: Administrando.net – Seu blog sobre gestão, marketing e finanças. Dicas e truques diários para melhorar a sua carreira. Agradeço ao Eder pela autorização para postar este post aqui.

Como Cães e Gatos…

Ja ha algum tempo quero postar algo sobre este assunto pois sou apaixonado por cães. Tenho duas meninas lindas aqui em meu apartamento. São da raça Schnauzer. Maggye com quase 4 anos e Leeloo – filha da Maggye – com quase 2 anos.

É bastante comum encontrarmos clientes que possuem cães, gatos ou outros pets e isso deve ser levado em consideração na hora de projetar.

Não vou escrever sobre as dicas de cuidados com os cães como passeios e outras coisas mas sim, quero me ater à parte prática do dia a dia para o relacionamento homem x cão. Vou escrever sobre cães, mas as dicas podem ser usadas também para gatos e outros pets.

A partir do momento em que você descobre que seu cliente tem ou pensa em ter um cão, este deverá fazer parte do brieffing. Incluem-se aqui as características gerais do cão como raça, tamanho, adestramento, obediência, comportamento, higiene, idade, etc. Com estes dados você vai perceber que todo o projeto deverá ser trabalhado levando em consideração também o cão.

Se o cão tem um temperamento normal, quieto, brincalhão. Se a raça derruba muitos pêlos. Se a raça tem cheiro. Se tem aquela “baba” caracteristica de algumas raças. Se o cachorro fica muito tempo sozinho em casa ele poder ser um “destruidor” de coisas. Não por maldade. Isso ocorre porque os cachorros são muito ativos e curiosos e precisam ocupar-se com alguma atividade. Se não encontram brinquedos, tratam rapidamente de encontrar algum em algum lugar. E é aí que começam os problemas e perigos.

Armários devem ser todos com portas e com fechamento seguro que o cão não consiga abri-los. Eles são curiosos e xeretas, adoram explorar os espaços. Basta um saco de plástico fazer algum barulho dentro de um armário que eles já começarão a rodear, cheirar tentando descobrir o que pode ser aquele barulho. Digamos que esse cão consiga abrir o armário e o saco plástico é de sabão em pó. Você imaginou a bagunça que isso iria virar não é mesmo? Porém, isso pode afetar a saúde do cão também. Pois ele vai rasgar o pacote, espalhar o conteúdo e nessas ações, acabará por inalar e engolir parte dessa química toda. Todos os produtos para limpeza são potencialmente tóxicos e podem levar à morte.

O faro deles é muito desenvolvido e o que passa despercebido por uma criança, para eles não. O faro deles é seletivo e com isso conseguem perceber os odores separadamente. Digamos que você jogou no lixo um resto de um refogado com repolho, cebola, alho, carne, cenoura e condimentos. Ele consegue detectar cada um desses odores separadamente ao contrário de nós que sentimos apenas o odor do “bouquet” – o aroma da mistura toda. Certamente a carne vai chamar a atenção dele e ele irá procurar onde está e, encontrando, fazer a bagunça. E nesta bagunça pode acabar encontrando alguma outra coisa dentro do lixo que pode vir a fazer muito mal a ele. Lixeiras sempre com tampas com travas anti-patinhas!

Alem desses problemas, temos de tomar muito cuidado com as nossas comidas e guloseimas. Cães não se dão bem com açúcares e gorduras. Portanto, chocolates e doces devem ser guardados fora do alcance das patas. Assim como outras comidas. Apenas 85g de chocolate pode levar um cão de 8kg à morte. As nozes também são perigosas aos cães por seu excesso de gorduras. Para cães, apenas ração e guloseimas apropriadas, próprias para eles.

Outra coisa muito perigosa são os nossos remédios e venenos. As pílulas ao caírem no chão acabam fazendo barulho e rolando ou pulando. Na tem coisa melhor para chamar a atenção deles. E, engolida pode causar sérios problemas ao cão e até mesmo leva-lo à morte. Já os venenos, especialmente as iscas, chamam a atenção do animal por causa do cheiro. Remédios e venenos, sempre muito bem acondicionados e também fora do alcance das patas e bocas!

Portanto, todo projeto para clientes que possuem cães devem ser pensados em eliminar estes riscos. Produtos sempre no alto, fora do alcance das patas. Parece que estou escrevendo sobre crianças não é mesmo?

Por falar em crianças, temos de tomar cuidados também com as instalações elétricas. Muitos cães gostam de roer coisas – na falta de brinquedos próprios. E dentre as coisas que eles podem vir a roer estão os fios de equipamentos. Além do choque que pode ou não ser letal, tem todo o gasto com o conserto do equipamento.

Por falar em roer, haja quinas de móveis, sapatos, vassouras e outros objetos para cães que não tem seus brinquedinhos. Portanto, pense muito bem e planeje muito bem mobiliário e espaços para guardar estes objetos. Sapatos expostos e ao alcance, nem pensar. Vassouras, rodinhos e pás ao alcance? Idem. Desenvolva o mobiliário de forma a evitar que o cão consiga fuçar dentro dos armários.

Outro ponto a ser observado são as quinas de móveis. A minha pequena Leeloo é super brincalhona e vira e mexe está correndo pela casa com seus brinquedinhos. Tive de eliminar todas as quinas pois ela acabou se machucando duas vezes em meio às brincadeiras. Já no caso de estofados e camas do tipo box, procure desenvolver algum elemento que sirva para descanso dos pés dos usuários mas que também sirvam como um degrau para diminuir o impacto nos saltos para subir ou descer.

Já os pisos são bastante problemáticos para os cães. Por suas características lisas e escorregadias acabam por fazer o animal forçar excessivamente as musculaturas das pernas e patas levando a tendinites. Pisos menos lisos e tapetes são essenciais para diminuir este tipo de problema.

Já para a escolha dos tecidos para revestir os moveis busque aqueles que evitam que coisas fiquem grudadas ou acabem penetrando na trama e também aqueles com tratamento anti-manchas.. Pêlos e migalhas de guloseimas comumente grudam nos tecidos.

Plantas também podem ser letais para nossos amigões. E é comum à raça canina comerem plantas – ajuda no aparelho digestivo, especialmente a grama. Mas várias outras plantas contém substâncias tóxicas. Então, analise muito bem as plantas de seus clientes à procura das tóxicas e, na impossibilidade de troca-las por outras, coloque-as sempre no alto, fora do alcance da boca deles.

Se for uma residência e houver jardim, busque formas de afastar o cão das plantas. Hoje existem equipamentos próprios para isso como cercados. Caso não deseje inserir estes cercados, assim como as plantas internas, procure afastar do alcance da boca deles estas colocando-as em locais altos.

Plantas venenosas:
Caule e folhas: comigo-ninguém-pode, filodendro, caládio, inhame, azaléias, holly berries, hortênsias, ligustro, alfenas, espirradeira, hera, jasmim e glicínia.
Bulbos: narcisos, junquilhos, jacintos e íris são venenosos também. , bem como.

Onde montar a casinha do cão?

Se seu cliente mora em um apartamento, o ideal é utilizar a área de serviços para servir de banheiro e refeitório. Porém atente-se para o fato de que nenhum animal come e faz suas necessidades no mesmo espaço. Uma coisa num canto e a outra no outro. Atente-se também para definir a área de banheiro próxima do ralo da área de serviços para facilitar a limpeza.

Já a caminha vai depender do cão e dos donos. Existem raças que são muito grudadas aos donos e acabam por dormir ou no mesmo cômodo ou próximo a eles. Na verdade, os cães – como chefes de matilha – tem de ter a sua no seu campo de visão para garantir a segurança do grupo.

Se seu cliente mora em uma residência, o local ideal para colocar a casinha tem de ter sombra, ser fresco. Sombra no verão e ser protegido no inverno. Pode-se optar por uma casinha ou mandar fazer um canil. Em ambos os casos, procure levantar um pouco a área de dormir do chão pois isso garante isolamento extra e maior conforto ao animal.
Em qualquer um dos casos, preste muita atenção ns dimensões do cão. A casinha ideal tem de ter espaço para que ele fique em pé, estique-se, vire, role e ande dentro da casinha.

Os cães necessitam do sol assim como nós seres humanos. Então procure sempre – no caso de apartamentos – deixar uma área ventilada e onde o sol incida direto para que ele possa tomar seus banhos de sol tranquilamente. Isso vai te fazer pensar inclusive sobre isolamentos para pó caso de chuvas.

Faz-se necessário também pensar num espaço para cuidados com o cão. Muitas raças necessitam de escovação e outros cuidados diários/semanais e pensar esta questão é fundamental para isso. Em apartamentos, procure projetar uma bancada na área de serviços que atenda às necessidades do espaço e também sirva para isso.

Estas são apenas algumas dicas e cuidados básicos que devemos considerar mas existem muitas outras ainda. Então, assim como prestamos muita atenção em nossos clientes na hora do briefing, devemos inserir o cão como membro da família e brifa-lo também.

O amigão de seu cliente merece também carinho e conforto.