Dicas para o ecocidadão

São Paulo – Secretaria do Meio Ambiente de SP lança livro com informações sobre aquecimento global, preservação de fauna e flora, reciclagem e ações para evitar problemas ambientais, como o desperdício de água e energia. A Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo lançou, na semana passada, em cerimônia realizada no Centro de Referência em Educação Ambiental (Crea), em São Paulo, o livro Ecocidadão. Com 110 páginas impressas em papel reciclado e com dezenas de ilustrações, a obra, escrita pelas técnicas da Coordenadoria de Educação Ambiental da secretaria Denise Scabin Pereira e Regina Brito Ferreira, é destinada a professores e pesquisadores das áreas de ecologia e meio ambiente.

Em linhas gerais, o livro mostra como o cidadão comum pode se mobilizar para evitar ou amenizar os problemas ambientais como o desperdício de água e energia, geração de lixo, ruídos, aquecimento global e preservação da fauna e flora. Mostra ainda quais materiais podem ou não ser reciclados e também apresenta um glossário com termos técnicos mais utilizados por especialistas em meio ambiente. Com tiragem de 30 mil exemplares, em um primeiro momento a publicação será distribuída para a rede oficial de ensino fundamental e médio do estado, bibliotecas e outras instituições de ensino e pesquisa interessadas.

O livro oferece ainda uma lista com nomes de especialistas brasileiros que podem ajudar os docentes a tirar dúvidas antes de trabalhar a temática ambiental na sala de aula. O Ecocidadão é o segundo título da série Cadernos de Educação Ambiental, iniciada pela secretaria em novembro de 2008 com a obra As Águas Subterrâneas do Estado de São Paulo. Ao todo serão lançadas 19 publicações que abordarão temas como agricultura sustentável, biodiversidade, consumo e ecoturismo, a fim de serem trabalhadas em salas de aula e também servirem de suporte a pesquisadores, técnicos e ambientalistas. As instituições de ensino e pesquisa interessadas em adquirir a obra devem encaminhar solicitação para a Coordenadoria de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente pelo e-mail cea@ambiente.sp.gov.
Fonte: Envolverde – 31.03.2009

Tecidos ecologicamente corretos

Dias atrás a Deborah Vinci postou no design.com.br um artigo falando sobre tecidos ecologicamente corretos voltados à moda e de um selo de certificação nos mesmos moldes daqueles já empregados em madeiras e outros materiais.

Questionei em seu post sobre se ela tinha conhecimento de algum tecido voltado à nossa área de Interiores/Ambientes como tecidos para cortinas, estofados, roupas de cama, paredes, etc.

Fiquei com isso na cabeça e resolvi fazer uma breve pesquisa sobre o assunto no Google. Porém a primeira informação mais real mesmo que tive veio através da revista Casa Claudia deste mês onde encontrei a indicação do trabalho da Desiner Têxtil Claudia Araújo que trabalha com tecidos feitos de garrafas PET recicladas, entre outros materiais.

De padronagem tradicional, a sutil beleza e rusticidade dos taPETs é realçada ainda mais por sabemos que temos em mãos um produto que, se lançado na natureza, iria demorar 100 anos para ser decomposto totalmente sendo portanto, ecologicamente correto.

Uma bela apresentação do trabalho dela pode ser visto através do PDF disponibilizado em seu site ou clicando aqui para baixa-lo.

Já no Google encontrei de tudo um pouco.

Uma dupla de designers de São Paulo que desenvolveram um tecido feito com bitucas de cigarro.

Descobri também a empresa Unafibras que trabalha com reciclagem de garrafas PET e produz tecidos voltados para moda, roupas de cama, estofamentos para carros entre outros.

A Santista Têxtil também está reciclando os retalhos de seus tecidos através de um processo onde os mesmos são transformados novamente em fios e trançados. Ela também trabalha com a reciclagem de garrafas PET e confecção de tecidos usando este material. Vale a pena ressaltar que a Santista está desenvolvendo um novo tecido que não utilizará o poliéster (sub-produto do petróleo) e sim, um plástico feito de amido extraído do milho. O nome desse filho? Ingeo. Em breve nas lojas!!!

É difícil encontrarmos nas lojas etiquetas “produto ecologicamente correto”. Isso tem um fundamento já detectado pelo Akatu em uma pesquisa: o publico brasileiro não vê com bons olhos produtos reciclados. Tem em sua cabeça que estes produtos são “sujos” e com qualidade inferior por serem feitos com materiais reusados. Quanta ignorância!!!!

Cabe a nós Designers mostrarmos aos nossos clientes que estes produtos são tão bons ou até melhores que os outros.

Porém também encontrei coisas que valem a pena conhecer e que são tristes. Com a onda do Marketing Verde, muitas empresas estão tentando impor-se no mercado ecologicamente correto. Porém, muitas delas agem na contramão: usam tecidos pseudamente corretos mas não levam em consideração o processo de fabricação, como no caso dos tecidos feitos com fibras de bambu.

Nessa linha de reciclados e reciláveis que podemos (e devemos!) utilizar em nossos projetos, uma excelente fonte de pesquisa é o site do IDHEA.

Bom, como se vê, em um pequeno post já lancei várias dicas e direcionamentos. No entanto, isso não é nada perto da quantidade de links obtidos numa simples pesquisa no Google usando “tecidos reciclados”.

Faça a sua parte também!!!