Palestra ABD_PR / FAG – Cascavel-PR.

Bora trabalhar em defesa de nossa profissão!

Palestra #ABD_PR na #FAG, em Cascavel – PR.

A Ana Eliza Roder França irá falar sobre a nossa regulamentação profissional (tramitação, bastidores e as conquistas para a nossa profissão através da Lei n° 13.369/2016.

Na sequência eu irei apresentar a minha palestra campeã de solicitações “Design de Interiores: N Jeitos de Atuar”, sobre os diversos nichos de mercado possíveis para nós, profissionais de Design de Interiores.

O pessoal de toda a região está convidado e serão muito bem-vindos!

Agradecimento especial à coordenadora Marieli G. Moreira, por abrir as portas da FAG para a ABD.

Mais informações e inscrições no link:
http://abd.org.br/guia-de-designers/palestra-pr-regulamentacao-profissao-fag?utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=Palestra+PR+FAG+Profiss%26atilde%3Bo+de+DI

PROJETO COMBOIO UNOESTE – CARRETA ARTISTÍCA

Por:

Lisleângela de Carvalho Leite

Luís Otávio Sanches Barreto

Maísa Bianchi Vieira

 

Projeto apresentado à disciplina de Projeto de Ambientes Institucionais e Serviços, ministrada pelo Prof. Esp. Paulo Oliveira ao 3° termo do curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores da UNOESTE.

 

BRIEFING

  • Empresa: Instituição Unoeste;
  • Finalidade: Levar conhecimento/cultura para cidades da região em um caminhão;
  • Tipo de caminhão: Caminhão Truck, bitrem.
  • Estilo: Artístico (teatro, música e dança);
  • Publico alvo: Moradores de cidades com carência de cultura;
  • Sexo: Feminino e masculino;
  • Idade: todas as idades;
  • Classe social: Todas as classes sociais com foco nas menos favorecidas;
  • Escolaridade: Todas as escolaridades, com foco nas menos favorecidas;
  • Programação visual: adesivagem no baú;
  • Conceito: Arte;
  • Modelo de palco: Palco tipo Italiano;
  • Capacidade de assento de lugares : 236 lugares;
  • Camarins: capacidade para 08 pessoas, no mínimo;

PROBLEMA

O trabalho refere-se ao projeto de um caminhão truck onde seu baú deverá ser adaptado para atender todas as necessidades de um Teatro móvel, o qual também terá apresentações de música e dança. A Instituição UNOESTE visa levar com seu truck das Artes cultura para todas as cidades da região.

Este trabalho busca apresentar procedimentos para o tratamento acústico de baú buscando analisar o uso adequado de materiais acústicos e condições que permitam à a inteligibilidade e audibilidade plateia, relatando formas e tamanhos adequados de aberturas, utilização de elementos decorativos com aplicações corretas de materiais difusores e absorventes, localização adequada caixas de som e mesa de som e iluminação, tempos de reverberação em relação a volume e finalidades especificas para a atividade a ser desenvolvida.

O QUE É?

Teatro

O termo teatro deriva do grego theatrón, que significa “lugar para contemplar”. O teatro é um dos ramos da arte cénica (ou performativa), relacionado com a atuação/interpretação, através do qual são representadas histórias na presença de um público (a plateia). Esta forma de arte combina discurso, gestos, sons, música e cenografia.

É uma forma de arte na qual um ou vários atores apresentam uma determinada história que desperta na plateia sentimentos variados. Imprimir dramaticamente às próprias palavras e/ou atitudes, para suscitar comoção ou interesse.

Pode expressar a realidade. Neste caso, torna-se instrumento de divergência, advertência, ensinamento, documentação e instrução. As formas pelas quais se desempenha essa missão são diferentes e variadas.

Dá-se o nome de dramaturgia à arte de escrever peças de teatro, sendo o dramaturgo a pessoa responsável pela composição dos textos.

Existem muitos gêneros de teatro, dentre os quais destacam-se: auto, comédia, drama, fantoche, ópera, musical, revista, tragédia, tragicomédia.

Dança:

É a arte de movimentar expressivamente o corpo seguindo movimentos ritmados, em geral ao som de música. O significado da dança vai além da expressão artística, podendo ser vista como um meio para adquirir conhecimentos, como opção de lazer, fonte de prazer, desenvolvimento da criatividade e importante forma de comunicação. Através da dança, uma pessoa pode expressar o seu estado de espírito. A dança pode ser acompanhada por instrumentos de percussão ou melódicos, ou ainda pela leitura de diferentes textos.

Música:

É a combinação de ritmo, harmonia e melodia, de maneira agradável ao ouvido. No sentido amplo é a organização temporal de sons e silêncios (pausas). No sentido restrito, é a arte de coordenar e transmitir efeitos sonoros, harmoniosos e esteticamente válidos, podendo ser transmitida através da voz ou de instrumentos musicais.

A música é uma manifestação artística e cultural de um povo, em determinada época ou região. A música é um veículo usado para expressar os sentimentos.

A música evoluiu através dos séculos, resultando numa grande variedade de gêneros musicais, entre eles, a música sacra ou religiosa, a erudita ou clássica, a popular e a tradicional ou folclórica. Cada um dos gêneros musicais possui uma série de subgêneros e estilos.

NECESSIDADES

Espaço cênico: O assunto principal deste elemento é o Palco. A primeira parte desta série de matérias será sobre os diferentes tipos de palcos e suas histórias.

Cenografia: Cria e transforma o espaço cênico. Técnica que organiza os elementos que representarão os lugares onde acontecem as cenas, as ações.

Iluminação: Parte técnica muito importante para o teatro, pois através dela é possível ambientar as cenas e ampliar as emoções que estarão contidas nas mesmas.

Sonoplastia: Técnica que une um conjunto de sons (vocais ou instrumentais) para destacar ações de uma cena. A música tem função semelhante à iluminação: enfatizar cenas, emprestar-lhes maior ou menor conteúdo dramático e reforçar os sentimentos expressos pelos atores.

Figurino: Conjunto de acessórios e vestimentas, usados pelos atores em cena, que facilita a compreensão dos personagens. Possui funções específicas no contexto, como marcar a própria presença, chamar a atenção e dar destaque a determinadas partes do corpo.

Maquiagem: Elemento fundamental, que faz parte da composição do espetáculo, auxiliando na criação do personagem e na transformação estética dos atores, servindo também para fazer modificações da aparência do rosto ou de partes descoberta do corpo, a fim de adequar essa aparência aos efeitos singulares das luzes de cena.

CORRELATOS

O presente projeto utilizou ambientes arquitetônicos de teatros, bem como teatros móveis para entender as necessidades das atividades que ocorrem nesses espaços. Foi observado que tais atividades exigem ambientes específicos, tais como: caixa cênica, coxia, camarins, plateia, equipamentos de som e luz, entre outros.

Esses espaços dependem de materiais que ajustem os efeitos de forma flexível, pois trata-se de espetáculos culturais que envolvem a necessidade acústicas de forma inteligível em situação itinerante.

Entretanto, os projetos de tetros móveis observados utilizam pequenos espaços e de forma improvisada.

Nota-se que através de estudos e análises, o profissional de Design de Interiores pode atuar de forma a atender as necessidades desses ambientes móveis, sem perder a qualidade oferecida nos ambientes arquitetônicos.

Assim, o presente projeto teve como desafio ajustar o baú do truck para ganhar espaço nos ambientes. Por maior que fosse o baú escolhido ainda não atingia a proporção desejada nesse projeto. Através do sistema hidráulico pode-se alcançar a expansão desejada da caixa cênica e demais espaços.

Para isso, foi necessário estudos de sistemas hidráulicos, trilhos, formas de aberturas com embasamentos em empresas especializadas em maquinas que existe uma variedade de suportes nesse sentido, o que demonstra ser possível e viável tal utilização no presente projeto. Ressalta-se que são necessários profissionais competentes da área de engenharia elétrica e mecânica para executar tal projeto juntamente com o Design de Interiores.

Portanto, este projeto utilizou as experiências já realizadas nesse sentido e adequou de forma ousada, flexível e segura atingindo assim resultados satisfatórios quanto ao atendimento das necessidades oriundas das atividades artísticas desse projeto.

DIFERENCIAIS SOCIAIS

Para o público alvo de Prudente e região temos gostos ecléticos, mas o sertanejo e a moda de viola estão ligados às raízes das famílias que viveram no campo e da cultura agropecuária, assim como, eventos regionais influenciaram com musicas de axé (trio elétricos). Em algumas localidades ou bairros afastados, há também a predominância do funk e Rap. No caso de público infantil, teatro, danças e musicas que levam conhecimento em geral, os folclores e clássicos infantis.

O teatro pode se desenvolver em vários níveis: na socialização, criatividade, coordenação, memorização, vocabulário. Ajuda a expressar, comunicar, e também a perceber traços da personalidade, do comportamento individual e em grupo, do seu desenvolvimento. O teatro também ajuda na cooperação e na socialização, pois envolve o grupo inteiro.

Pode ser um instrumento para educar, preparar para a vida prática na sociedade e ao mesmo tempo proporcionar lazer.

A música propicia a abertura de canais sensoriais, facilitando a expressão de emoções, ampliando a cultura geral e contribuindo para a formação integral do ser.

No que diz respeito à dança, esta não se resume em aquisição de habilidades, mas sim, contribui para o aprimoramento de habilidades básicas, no desenvolvimento das potencialidades humanas e sua relação com o mundo. Segundo os PCNs ( 2003), a dança é uma forma de integração e expressão tanto individual quanto coletiva, em que o aluno exercita a atenção, a percepção, a colaboração e a solidariedade. Ela atua como elemento transformador, pois, sem dúvida, promove em quem dela participa a aceitação de si mesmo e uma maior receptividade nos relacionamentos com os outros, mediante o envolvimento que se estabelece num trabalho prático.

 

OBJETO BASE DO PROJETO

Bitrem ou treminhão:

01

É uma combinação de veículos de carga composta por um total de seis eixos, que permite o transporte de um peso bruto total de 57 toneladas. Os semirreboques dessa combinação podem ser tracionados por um cavalo-mecânico trucado.

O baú do projeto terá comp. 14m, alt. 3,37m e larg. 2,60m. O primeiro baú terá um sistema de gaveta hidráulica horizontal que amplia a largura total do mesmo para o lado esquerdo, que por sua vez, abre outra gaveta, no sentido vertical, dando altura para a caixa cênica (para o palco). Esses deslocamentos serão dados pelo sistema hidráulico. haverá também o deslocamento horizontal da lateral direita para proporcionar mais profundidade e condições de alocar adequadamente a cozia e os camarins.

Escolheu-se esta carreta para nosso tema, teatro, por haver a necessidade de espaço para acoplar todos os materiais necessários para os efeitos (tanto em comprimento, largura e altura). E como utiliza-se materiais muito pesados, pensou-se na que melhor suportaria esta carga. A escolha de um bitrem (segundo baú) é dada pela necessidade de um baú para guardar as arquibancadas retráteis, e o material que usará como piso para a mesma, caixas de som, tenda, dentre outras necessidades.

MEMORIAL TÉCNICO

O tema deste projeto é a Arte onde engloba o Teatro, a música e a dança, onde serão adaptados os baús de um bitrem com comp. 14 m, alt. 3,37 m e larg. 2,60m. O primeiro baú terá uma “gaveta” de 10 m centralizada que se abrirá para o lado esquerdo ganhando profundidade e outra dentro desta, abrindo-se para cima proporcionando a altura para a caixa cênica. Os dois metros intactos do baú que sobram para os lados estarão os banheiros no mesmo sistema dos de ônibus. Para a abertura que dá largura para os camarins tem-se a mesma ideia da abertura do palco, abre-se como outra gaveta na lateral direita do baú, com a mesma medida de 10 m. Esses deslocamentos serão todos dados por sistemas hidráulicos. Ainda lembrando-se que na traseira do baú tem-se uma porta com altura total do mesmo (descontando-se as medidas do piso e de teto) e sua largura de 1,48 m. A fixação destas aberturas é dada pela plataforma tucklift horizontal o qual é formado por um sistema hidráulico compacto e provido de válvula de segurança. Observe as imagens para entender o sistema:

A

Baú fechado.

Palco: etapa 1.

Palco: etapa 1.

Palco: etapa 2.

Palco: etapa 2.

Palco: etapa 3.

Palco: etapa 3.

Palco aberto: Vista superior.

Palco aberto: Vista superior.

Camarins: baú fechado.

Camarins: baú fechado.

Camarins: etapa 1.

Camarins: etapa 1.

Camarins abertos: Vista superior.

Camarins abertos: Vista superior.

Escolheu-se esta carreta para tal tema, por haver a necessidade de espaço para acoplar todos os materiais necessários para os efeitos (tanto em comprimento, largura e altura). E como utiliza-se materiais muito pesados, pensou-se na que melhor suportaria esta carga. A escolha de um bitrem é dada pela necessidade de um segundo baú para guardar as arquibancadas retráteis, o material que usará como piso portátil, caixas de som, tenda, dentre outras necessidades.

Valendo-se ressaltar que o projeto teve parceria de engenheiro mecânico para analisar a proposta da parte estrutural da carreta.

Fazendo parte da composição do teatro tem-se os Mecanismos Cênicos, onde as varas de iluminação, cenário e vestimentas são movimentados para a montagem de cada apresentação, fixação de cenários, refletores, etc. Esses mecanismos de suspensão são constituídos em sistemas motorizados, pois apresenta maiores condições de segurança e operabilidade. O sistema de motorização consiste em varas ajustáveis através de motores e tambores de recolhimento de cabos, que são simplesmente comandadas por um quadro touch-screen. Juntamente com esta motorização, fez-se a automação dessas varas tornando-se um sistema seguro, onde qualquer peso excedente faz com que o sistema inteiro pare. Esses mecanismos ajudam na fácil configuração e instalação do espaço cênico para abrigar uma variedade de espetáculos.

A Vestimenta Cênica tem como destaque protegendo o palco a cortina de boca e o lambrequim. A cortina de boca é instalada na abertura da boca de cena, podendo ser utilizadas diversas formas de aberturas de acordo com o tipo de apresentação que será realizada. O lambrequim tem um corte reto e é ajustável em sua altura para ajudar a esconder da plateia os equipamentos instalados no teto e dando também o acabamento a cortina de boca. Dentro da caixa cênica já estão os reguladores, que se dividem em horizontal e vertical, cuja função é definir a altura e largura da boca de cena em cada apresentação. Em seguida temos as pernas que estão localizadas nas laterais do palco e escondem o que acontece nos espaços da coxia. Já as bambolinas que são penduradas em varas de cenotecnia ocultam da plateia as varas de cenário quando recolhidas, ou as varas de luz. Essas varas de cenotecnia se dividem basicamente em 3 tipos: as varas de iluminação, responsáveis por comportar os refletores de luz; as varas de cenário, e as varas de vestimenta cênica que se subdividem em: as bambolinas, as pernas laterais, a rotunda e o ciclorama. A Rotunda consiste em um pano de fundo com a função de delimitar a profundidade do espaço cênico no palco, e o Ciclorama que consiste em uma tela branca que tanto pode ser usada para efeitos com luzes, como para ser projetados filmes e imagens a partir de um sistema de reprodução. E por fim tem-se a concha acústica constituída por peças de madeira em que se encaixam com sistema macho-fêmea com a finalidade de refletir o som para plateia.

O tratamento da qualidade sonora interna é denominado tratamento acústico e incide no acabamento que é dado às paredes com o intuito de diminuir a reflexão das ondas sonoras dentro do ambiente interno, (fenômeno de reverberação) com o desígnio de melhorar a inteligibilidade do som. Sendo assim, foi utilizada como revestimento de chão para o palco, local das apresentações feitas, a madeira freijó, uma madeira resistente e ao mesmo tempo não muito dura. Para instalação construiu-se uma estrutura metálica para a colocação dos barrotes e eventualmente do assoalho. Já para as áreas da coxia e camarins foram dispostos o carpete, qual preenche duas funções: para revestir pisos e para absorver o som, assim evitando que toda a correria interna não venha a chegar à plateia. A capacidade do carpete em absorver sons (música, vozes) é de até 10 vezes maior a dos outras espécies de revestimentos. Além disso, consegue-se diminuição de ruídos de superfície (impacto de quedas, arrastar, andar) o que faz do carpete um ótimo isolante acústico. Eles são também muito seguros, evitam escorregões e deslizamentos que podem provocar quedas com efeitos mais ou menos sérios. E, mesmo que elas ocorram a sua capacidade de amortecer é superior a dos outros tipos de revestimentos.

Outro elemento que compõe os bastidores são as placas acústicas utilizadas nas paredes e teto. Elas proporcionam uma ótima acústica e são sustentáveis. As referidas placas harmonizam a nitidez das palavras e o conforto, reduzindo os níveis de ruídos dos ambientes. A sua geometria superficial adapta a difração do som, ou seja, reduz a distorção das ondas causadas por obstáculos, enquanto sua estrutura celular promove absorção sonora através do atrito. Sua excelente capacidade de absorção é graduada pelas diferentes espessuras, dando a redução de ruído e conforto acústico.

Comumente, o tratamento acústico interior é feito com materiais leves e porosos, com boa idoneidade de absorção, tais como espuma, tecido ou carpete, por contraste com os materiais pesados usados para isolamento acústico. Estes materiais em geral são eficientes para absorver agudos, por terem tamanhos de onda pequenos, e assim qualquer pequena irregularidade do material é capaz de atenuar a energia da onda sonora. Já no caso dos graves, é necessário designar dispositivos compatíveis com os tamanhos de ondas grandes, o que é feito com painéis específicos de amortecimento que vibram com os graves e também concentram a energia dessa vibração, não retornando a onda ao espaço.

Quanto mais perto as caixas de som estiverem com o publico, menor será a necessidade de aumentar o volume do equipamento, sem dizer que o publico também abafará uma boa parte do som emitido pela fonte sonora. O som se propaga em linha reta em todas as direções, sendo assim, o lugar deve ser estudado para a locação ideal das caixas de som, as quais devem ser dispostas e norteadas de forma a diminuir a vazão do som.

Outro componente de suma importância é o tratamento feito a partir da cabine de comando, capaz de regular de várias maneiras as configurações de áudio do palco e da plateia, deixando configurações pré-determinadas.

A Cabine de Comando é composta por mesas de comando de luz cênica e som, os equipamentos de áudio e os painéis de controle da luz da plateia.

É essencial a iluminação aplicada no espaço cênico, devendo ser inteiramente controlável e flexível, de forma que se habituem às mais diversas apresentações que o espaço puder comportar. Por isso, a dimerização dos pontos de iluminação cênica é imprescindível. Os dimmers são unidades de potência que proporcionam o controle da luz com intensidades variáveis em todos os refletores, a cada cena. Estes são programados e controlados diretamente da cabine de comando durante uma apresentação.

Outro elemento indispensável são estruturas metálicas para dois outros elementos usados nos teatros. A primeira delas é a varando de palco, que são estruturas metálicas levantadas nas laterais e nos fundos do palco para manobra e manutenção na parte elevada do palco. A outra é a passarela, que são construídas em estruturas metálicas acima da plateia, tendo como emprego permitir o acesso às varas de iluminação e os refletores de luz.

PROJETO COMBOIO UNOESTE – CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES

Por:

Jader dos Santos Barbosa;

Maria Angelica Rafael Melo;

Rodrigo Wendell da Costa;

 

Projeto apresentado à disciplina de Projeto de Ambientes Institucionais e Serviços, ministrada pelo Prof. Esp. Paulo Oliveira ao 3° termo do curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores da UNOESTE.

 

O projeto terá como cliente e mantenedora a Universidade Do Oeste Paulista (Unoeste), com sede no Campus I e II, com o Campus II como local idealizador deste projeto, com endereço na Rodovia Raposo Tavares, km 572, Bairro Limoeiro em Presidente Prudente no Estado de São Paulo.

O foco do projeto será a criação de um comboio de carretas personalizadas para diversas necessidades da população. As carretas serão preparadas com o máximo de estudo de condições e estrutura de materiais, pois a maioria das cidades alvo são pequenas, afastadas e desprovidas de muitos recursos abundantes em grandes centros.

O objetivo principal será levar até esses municípios um contato com projetos transformadores de qualidade de vida, que agreguem conhecimento e habilidades práticas e que mexam com o cotidiano monótono desses lugares.

Com um comboio de atividades em carretas, nossa carreta terá como atividade um Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). O CCZ é responsável pelo controle de agravos e doenças transmitidas por animais (zoonoses), através do controle de populações de animais domésticos e sinantrópicos (que oferecem risco à vida humana por conta de sua proximidade com as habitações).

O Centro de Controle de Zoonoses envolve diversas especificações de estrutura e higiene e como trabalharemos como unidade móvel, nossa estação de serviço será somente como base de apoio para pequenas intervenções no meio de zoonoses como pequenas cirurgias e vacinações.

CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES

O que é?

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) é o órgão responsável pelo controle de agravos e doenças transmitidas por animais (zoonoses), através do controle de populações de animais domésticos (cães, gatos e animais de grande porte) e controle de populações de animais sinantrópicos (morcegos, pombos, ratos, mosquitos, abelhas entre outros).

O centro de Controle de Zoonoses foi criado com a finalidade das ações e objetivos de controle das populações animais e das providências de prevenção e controle das Zoonoses no município de Presidente Prudente.

O que faz?

O CCZ tem como objetivo diminuir o numero de cães e gatos abandonados nas cidades, além de buscar a diminuição da ocorrência de agravos e do risco de transmissão de zoonoses por essas espécies.

Como faz?

O Programa de Controle de Animal do CCZ conta com cinco pilares:

    1-Educar a população sobre a posse responsável de animais de estimação;

    2-Esterilização em massa de cães e gatos;

    3-Registro de animais e seus proprietários com implantação de chip;

    4-Adoção responsável (para os animais recolhidos nas ruas);

    5-Incentivo a criação de leis que deem suporte a essas ações.

Características Principais:

Dar recomendações para os proprietários de animais de estimação de como mante-lo domiciliado em condições saudáveis, entre as recomendações estão às vacinações anuais contra a raiva, além dessa vacina o proprietário pode se informar com o médico veterinário sobre as demais vacinas, que protegem contra doenças transmissíveis entre os animais.

Diferenciais Sociais:

Atualmente o CCZ busca proporcionar melhor atendimento a população e aumentar cada vez mais sua abrangência, e principalmente continuar na missão desenvolver trabalhos de prevenção, proteção e promoção à saúde publica, por meio de controle e vigilância de animais domésticos, de animais sinantrópicos, e educação em saúde.

    02

A região estudada abrange uma área do estado de São Paulo que contém os munícipios basicamente pequenos, com população retraída e sem avanços em crescimento com o decorrer dos anos. Sua renda vem em maior parte da produção agrícola de cana de açúcar, soja e milho, e da parte de serviços. Esses municípios não possuem contato e estrutura para a instalação de uma unidade de Zoonoses, que envolve medidas e objeções específicas de projeto, realizando medidas preventivas de controle de doenças e agravos através das Unidades Básicas de Saúde.

O Centro de Zoonoses (CCZ) foi criado para que se obtivesse conhecimento primordial para a realização de atividades aliadas a conhecimento e métodos específicos que ocasionassem em diminuição e controle de diversas doenças transmitidas por animais que possam conviver conosco em nosso dia-a-dia (caso dos animais domésticos), e os que vivem próximos as nossas residências e que possam trazer riscos à saúde humana, como os insetos e os animais sinantrópicos (que se adaptaram a viver junto ao homem: ratos, aranhas, escorpiões).

O projeto carreta de Zoonoses engloba um conceito que tem como base a cor tema da Unoeste, que é o verde da sustentabilidade. A sustentabilidade leva a um parâmetro de pensamento racional em que todo ser vivo se encontrará de bem-estar consigo e com os outros em seu campo de rotina diária, levando ao conceito base desta carreta, o de bem-estar animal com a vida humana.

A estrutura levará em conta primeiramente parâmetros base em um estrutura de CCZ física feita em projeto pela Fundação Nacional da Saúde (FUNASA), que conta com áreas definidas para trabalho, manuseio de resíduos biológicos e condições hábeis de atividades que envolvam vidas de animais. Os equipamentos devem ser úteis e eficientes para atividades laboratoriais, e de vacinações, e os materiais e revestimentos devem manter a higiene e não correr o risco de proliferar doenças que sem os devidos cuidados, podem se desenvolver nesses locais. Um CCZ em toda a sua atividade envolve medidas sanitárias que não podem ser aplicadas em uma carreta, sendo assim, nosso projeto será uma unidade de apoio que realiza vacinações, observações e exames.

O tipo de carreta usada será o cavalo mecânico de 3 eixos, que chega a 18 metros de comprimento, suportando o peso máximo de 45 toneladas. Como pontos de entrada de pessoas, a carreta conta com duas portas específicas: uma para uso da população e outra para uso exclusivo do pessoal preparado que trabalhará na carreta, diminuindo assim riscos de contaminação direta entre resíduos biológicos, vírus, bactérias e seres humanos.

Como fator de divisão, serão quatro salas mais banheiro e depósito. A primeira sala é a da Recepção (a única em que o público terá acesso), a segunda sala é a de Vacinação, a terceira de Diagnóstico (onde serão feitos exames laboratoriais) e a quarta e última sala é o Canil, onde animais ficarão em observação.

Os materiais usados neste projeto não devem ser porosos e rugosos (para não armazenar resíduos), e não devem ser muito rígidos por conta do transporte constante.

  • O piso será todo feito em Paviflex, que é um piso altamente durável composto resinas de PVC, minerais, pigmentos e plastificantes, garantindo resistência, impermeabilidade e não propagação de chamas.
  • As paredes terão laminado melamínico branco, também resistente, fácil de limpar e impermeável.
  • A estrutura de revestimento da carreta e de suas divisórias serão feitas com o sistema construtivo de Steel Frame que faz parte do Sistema CES – Construção Energitérmica Sustentável. A preocupação com a sustentabilidade faz parte do sistema CES, uma obra em CES gera menos de 1% de resíduos, o que representa grande economia para construtoras e proprietários de imóveis. Outro fator importante é a baixa emissão de CO², até 73% menos que a construção em alvenaria, por exemplo. A estrutura é composta por perfis leves de aço que em conjunto com as placas estruturais formam painéis estruturais capazes de resistir às cargas verticais (telhados e pavimentos), e perpendiculares (ventos). O fechamento dessa estrutura será feito com o OBS estrutural que é composto por: Tiras de madeira reflorestada; Resina fenólica (camada externa) e MDI (camada interna); as bordas são seladas com impermeabilizante e possuem aditivos à base de ciflutrina contra o ataque de cupins.
  • A carreta terá entrada e saída de ar feita por janelas basculantes aliadas a circulação interna feita com ar condicionado.

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CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL E EDIFICAÇÃO EFICIENTE

Mais um excelente artigo da Mestre Viviam para vocês:

CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL E EDIFICAÇÃO EFICIENTE: UMA BREVE INVESTIGAÇÃO SOBRE PREÇO E VALOR

RITTER, Vivian Fetzner (1)

 

As construções sustentáveis e edificações eficientes, onde se inserem, por exemplo, o controle do uso do solo, a aplicação eficiente dos recursos hídricos, a eficiência energética, a gestão dos resíduos sólidos, a preocupação com o ciclo de vida das edificações, com as energias renováveis, a iluminação sustentável e suas aplicações nas edificações, tem relação direta com a busca da eficiência e a conseqüente minimização do consumo de energia, e tais aspectos, antes de um modismo, estão efetivamente relacionados com o futuro da arquitetura, da construção civil e por que não dizer, com o futuro do planeta.

Atualmente entendemos como mera opção as questões vinculadas à sustentabilidade e às possíveis alternativas de construções sustentáveis, algo que não poderá perdurar por muito tempo. Num futuro bem próximo (2), seremos obrigados a projetar as edificações pautadas na sustentabilidade e eficiência energética. Assim, cogitando, como exemplo, o fim anunciado das lâmpadas incandescentes, outras leis deverão legitimar mudanças urgentes e necessárias, apontando para uma necessária alteração de paradigma.

Imediatamente conscientes da maneira pouco sustentável que a maioria orienta suas condutas no âmbito pessoal e profissional, vislumbramos a virada. Virada esta a nos alertar da necessidade de efetivamente mudar nossas atitudes perante o meio ambiente e todos serão chamados a fazer a sua parte. É preciso – e é possível – começar logo, através de atitudes sustentáveis no escritório, na rua, no trabalho, nas obras, nas nossas casas, nos nossos espaços. Uma mudança de concepção. Os erros do passado precisam ser sepultados. Muitos profissionais se vêem desestimulados e acreditam que a sustentabilidade somente poderia ser adotada nas construções totalmente sustentáveis, as auto- sustentáveis. Um equívoco. Uma construção mais sustentável, onde o “mais” é o fio condutor do projeto. Articular, pensar e repensar quais as lacunas latentes e passíveis de intervenção através da engenharia e da arquitetura capazes de tornar determinada construção mais sustentável e energeticamente mais eficiente.

Especificar este “mais” sustentável fará a diferença.

São infindáveis as alternativas que se apresentam, desde a utilização de placas fotovoltaicas nas construções, as válvulas de descarga com fluxo duplo, o reuso da água, a utilização consciente da iluminação natural e as alternativas para diminuir o consumo de energia através dos aparelhos de ar condicionado, cogitar a ventilação cruzada, atentar para o acionamento e desligamento das lâmpadas fluorescentes preservando, assim, sua vida útil. Enfim, definitivamente, há uma multiplicidade de práticas possíveis de serem adotadas pelos profissionais e por todos os quais desfrutam das benesses da natureza, que deveriam ser respeitadas.

Em razão disso, a atividade dos arquitetos, dos engenheiros e dos designers de interiores é de significativa importância na busca de alternativas concretas para alterar a perspectiva sombria derivada da falta de conscientização no sentido da adoção de boas práticas direcionadas à sustentabilidade. Não basta mais o cidadão ter a preocupação de separar seus resíduos domésticos, algo que ainda não foi adotado pela maioria.  É necessário, cada vez mais, que todos se envolvam na busca de soluções para a matriz energética, com a construção de edificações sustentáveis e eficientes vinculadas à preservação do meio ambiente, onde o consumo dos bens legados pela natureza necessita de preservação imediata e efetiva.

O futuro irá depender, sem dúvida, das escolhas que fizermos, pois “[…] enquanto houver a presença da família humana no planeta Terra. Em todo o tempo que durarem as relações homem-natureza, esta questão estará presente, embora num processo contínuo de mudanças e adaptações” (3).

O crescimento da escassez dos recursos encontrados no meio ambiente (4) requer o desenvolvimento de novas técnicas para a sua administração, com o objetivo de evitar o fim dos recursos disponíveis. Nesse sentido, o aumento da escassez exige um crescimento econômico vinculado ao uso ponderado de recurso não havendo dúvida de que o homem, desde os primórdios da humanidade, está destinado ao crescimento econômico (5).

Trata-se de adotar, com consciência, uma visão multidisciplinar que, apesar de alguma complexidade, integra diversas áreas do conhecimento, a fim de reeditar a diversidade que compõe o próprio mundo onde são indispensáveis conhecimentos de arquitetura, das engenharias, do design, dentre outras.

O crescimento da escassez requer o desenvolvimento de novas técnicas para a sua administração, com o objetivo de evitar o fim dos recursos disponíveis. Nesse sentido, o aumento da carência exige um crescimento econômico vinculado ao uso ponderado de recurso não havendo dúvida de que o homem está submetido ao desenvolvimento econômico.   Por isso, na discussão de preço e valor, que envolve, por exemplo, a escolha de uma lâmpada incandescente ou uma lâmpada led, não afasta a logicidade da opção pela segunda, seja por deixar de contribuir com o aquecimento global, proporcionar uma economia de energia de aproximadamente 70% a 80% em relação ao consumo de uma lâmpada incandescente, pela manutenção, por sua durabilidade, insumos estes inerentes ao conceito de sustentabilidade.  Assim, o preço a ser pago por uma construção pautada pela sustentabilidade e eficiência energética, a curto e médio prazo será muito mais econômica, eficiente e adequada à preservação do meio ambiente.

Partindo de tais premissas, concluímos ser fundamental a adoção de componentes teóricos e práticos possíveis de fomentar alternativas destinadas à otimização na utilização dos recursos naturais, com respeito senão absoluto pelo meio ambiente, ao menos próximo daquilo que as demais gerações, num futuro não muito distante, irão agradecer.  Não se pode olvidar que a natureza, como se pode perceber das inúmeras catástrofes, decidiu cobrar um preço que, talvez, por não termos dado o devido valor ao meio ambiente, nunca estejamos preparados para pagar. Quem sabe não seja esta a diferença entre “preço” e “valor” que nunca soubemos administrar.

Vivian Ritter

 (1) Doutoranda em Filosofia, Mestrado em Educação, Especialização em Iluminação e Design de Interiores, graduação em Design de Interiores, Professora de Pós-Graduação perante o IPOG, Coordenadora do MBA em Construção Sustentável e Edificação Eficiente pelo IPOG, graduanda em Direito.  
(2) Por exemplo, o Programa Brasileiro de Etiquetagem em Edificações (PBE Edifica), que avalia as construções  (residenciais, comerciais e prédios públicos) quanto à eficiência energética, como já acontece com os eletrodomésticos da linha branca, e já possui parceria com o Inmetro e com a Adene, empresa de Portugal, exemplo no referente à eficiência energética, hoje facultativa, num futuro próximo irá se tornar uma obrigatoriedade.  
(3) COIMBRA. José de Ávila Aguiar. In Curso de Gestão Ambiental: Arlindo Philippi Jr., Marcelo de Andrade Romero, Gilda Collet Bruna editores – Barueri, SP: Manole, 2004, p. 527.  
(4) Por meio ambiente se considera um conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural, e incluem toda a vegetação, animais, microorganismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais que podem ocorrer em seus limites. Meio ambiente também compreende recursos e fenômenos físicos  como ar, água, e clima, assim como energia, radiação, descarga elétrica, e magnetismo. Para as Nações Unidas, meio ambiente é o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas.
 (5) PINHEIRO PEDRO, Antonio Fernando e all. Direito Ambiental Aplicado, obra citada, p. 619.

Novo parceiro: Fasa Fibra Ótica

Bom meus amigos, conforme escrevi aqui tempos atrás, tenho novidades para vocês:

Logo_blogA Fasa Fibra Ótica agora é parceiríssima deste blog.

Eu já conhecia a Fasa a bastante tempo e sempre admirei muito todo o trabalho realizado por eles. E essa admiração aumentou quando conheci pessoalmente o mestre Wilson Sallouti e aumentou mais ainda quando tive o prazer de tê-lo como professor em um dos módulos da pós em iluminação (uma perda imensurável a retirada deste módulo da pós do Ipog).

A Fasa é a mais tradicional empresa especializada de iluminação com fibra ótica aqui no Brasil. Foi fundada em 1990 e hoje conta com uma estrutura própria para a fabricação dos sistemas de iluminação com fibra ótica e uma equipe de profissionais capacitados.

Ao longo dos anos a Fasa vem acumulando diversos prêmios:

– Prêmio Abilux 2010 Design de Luminárias

– Prêmio Senai-SP Excellence 2010

– Prêmio Abilux Empresarial de Design 2007

– Prêmio Via Design 2005

– Prêmio Abilux Empresarial de Design 2004

– Prêmio Best Mex de Mídia Exterior

– Prêmio Abilux Empresarial de Design 2002

– Prêmio Top of Business

A Fasa é responsável pelos mais expressivos projetos com fibra ótica no Brasil em diversos segmentos: museus, entretenimento, paisagismo, comunicação visual, e outros.

Vejam algumas imagens:

fasa_fo02

fasa_im12

fasa_im02

fasa_im05

fasa_im07

Clique aqui e aqui para ver imagens do Museu Carlos Costa ìnto – Salvador/BA

Clique aqui para ver imagens do Museu Homem do Nordeste – Recife/PE

Clique aqui e aqui para ver imagens do Museu Dom Bosco (Museu do Índio) – Campo Grande/MS

Clique aqui para ver um espaço zhen lindo! É, a fibra ótica pode e deve ser aplicada também em piscinas, spas e outras áreas com água!!!

E engana-se quem pensa que a fibra ótica solta luz apenas pela ponta. Olhem esse exemplo de sidelight.

Pode ser usada também para dar um UP no comércio de seus clientes. Olhe aqui e aqui.

O melhor da fibra ótica é que você pode soltar a sua imaginação e criar, criar e criar. Ela dá conta do recado sempre!!!

E fiquem atentos pois vão rolar promos aqui durante este ano tendo como prêmios kits de iluminação doados pela Fasa!!!

Além das promos, o Wilson se predispôs a escrever também aqui para o blog falando sobre a Fibra Ótica.

E que venha 2013!!! Iluminado agora com a Fibra Ótica da Fasa!!!

Quer conhecer mais sobre a Fasa?

Acesse o site> http://www.fibraotica.com.br/

Retrospectiva 2012

Bom pessoal, sei que escrevi muito pouco neste ano, mas vale ressaltar aqui o que de melhor rolou por estas páginas:

2012a

Janeiro:

E EU QUE PENSAVA….

Vale relembrar também o PDF com a excelente entrevista do Francesco Iannone, publicada em 2007 na revista Lume Arquitetura.

Fevereiro:

Aproveitando-se da histeria coletiva

Negativista?

Março: neste mês este humilde blog virou 1 milhão de acessos!!! ;-)

COMO PRECIFICAR PROJETO, CONSULTORIA E ACOMPANHAMENTO DE OBRAS?

As matérias sobre materiais madeirados e lenhosos I e II.

Abril:

é… estamos ferrados???

Mais do mesmo de sempre

Maio:

=\

Iluminação comercial x iluminação técnica

Junho:

AsBAI e reserva ilegal de mercado

Julho:

A “bendita” e mal intencionada reserva de mercado

Antes do designer, vem o Design.

E, claro, a cobertura de minha participação no NJeitos que vocês podem ler aqui, aqui e aqui.

Agosto:

sumido e consumido…. Expoflora 2012

Setembro:

Iluminação cênica x arquitetural

Tendências em projetos de Ambientes e Decoração.

Uma questão de bom senso…

Outubro:

ABD e a tentativa de golpe na Regulamentação

PROPINA

Sites de decoração online

Novembro:

The Gangs

Já deu, agora basta ABD.

Defesa da área como DESIGN

Dezembro:

Sejamos honestos?

Desassociação!

Vale ressaltar também – e agradecer – as minhas participações em eventos acadêmicos e profissionais:

NJeitos

Eita!

Semana Acadêmica de Design da UFSM

Design na Brasa

Além das palestras ministradas.

Agradeço também ao Portal LightingNow pela oportunidade da realização do 1° workshop online e a todos os participantes!!!

Também devo agradecer à Maria Clara De Maio por me aguentar como membro da família Lume Arquitetura rsrs

E agradeço também de coração a todos vocês que me acompanham aqui pelo blog ou pelas redes sociais por mais este ano cumprindo o meu papel: informar e educar sem usar máscaras.

2012 foi um ano louco, mas sobrevivemos, o mundo não acabou e que venha 2013 mais que iluminado para todos nós!!!

Workshop online: LEDs – Origem, atualidade, aplicações e futuro

O Portal LightingNow traz para vocês mais um workshop online: LEDs – Origem, atualidade, aplicações e futuro

Objetivo:

O Workshop on-line tem por objetivo, desvendar os mistérios da Iluminação com LEDs, abordando o tema com uma linguagem simples, clara e objetiva, facilitando seu entendimento.

Público-Alvo:

Profissionais e Estudantes da área de Arquitetura, Decoração, Design e Iluminação.

Certificado:

O workshop emitirá ao final um certificado de Participação On-Line.

Formato e Disponibilidade:

O workshop será ministrado no formato de apostilas em PDFe estará dividido em 4 módulos com início em 01/10 e vai até 26/10 (4 semanas).Todo o conteúdo ficará disponível 24 horas por dia até o final previsto. Será disponibilizado na própria tela do Workshop, um link “Tira Dúvidas” diretamente com o Professor Mauri Luiz.

O Programa    

Introdução
Fontes de Luz (Tipos)
Incandescência e Descarga
Eletroluminescência
LED
Para melhor entender os LEDs
Grandezas Luminotécnicas
Grandezas Elétricas
LEDs (História)
Características construtivas
Fatores Determinantes da eficiência
Influência do Calor
LEDs na atualidade
– Durabilidade (Vida útil)
– Temperatura de cor
– Reprodução de cores
– Uso externo
Equipamentos auxiliares
– Fontes (Drivers)
– Dimerização
– Ligações
– Controles
Ótica
Normas Internacionais
Certificação Compulsória no Brasil
Tipos de produtos de LEDs   
– LED Componente  
– Módulos 
– Lâmpadas
– Luminárias
LEDs na Iluminação em Geral
Residencial 
Comercial
– Escritórios
– Bancos
– Lojas
– Hoteís
– Hospitais
Industrial
Estacionamentos
Esportiva
Iluminação Pública
Iluminação Externa
OLEDs (LEDs Orgânicos)
LEDs são ecológicos
Principais dúvidas sobre o tema
O Futuro da Iluminação a LEDs

IMPORTANTE:

O workshop será ministrado no formato de apostilas em PDF e está dividido em 4 módulos com início em 01/10 e vai até 26/10 (4 semanas). A cada segunda -feira será disponibilizado um novo módulo que o participante pode assistir on-line ou baixar para acompanhar posteriormente nos dias e horários que mais lhe for adequado. Durante a semana, o participante pode tirar suas dúvidas sobre o conteúdo exposto com nosso especialista pelo próprio site. Todas as aulas ficarão disponíveis para consulta até o final do último módulo.

O Instrutor:

MAURI LUIZ DA SILVA

– Especialista em Iluminação; – Ex. gerente Regional da OSRAM (Trabalhou 39 anos com lâmpadas e iluminação); – Colaborador de Revistas e Sites, escrevendo sobre a luz e seus efeitos; – Palestrante com mais 1000 palestras sobre iluminação para os mais diversos públicos; – Professor na Escola PROJETHA em Porto Alegre-RS sobre Iluminação Artificial;

Autor dos Livros:

– Luz, Lâmpadas & Iluminação

– Iluminação: simplificando o projeto

– LED: a luz dos novos projetos

Serviço:

LEDs – Origem, atualidade, aplicações e futuro Data: de 01/10 a 26/10

Onde: Evento On-Line (internet)

Valor: R$ 60,00 (Cartão de Crédito ou Boleto Bancário pelo PagSeguro)

Para participar, faça a sua inscrição clicando aqui.

sumido e consumido…. Expoflora 2012

É, muitas pessoas tem me perguntado o porque de eu estar tão sumido aqui do blog. A resposta é simples:

Muito trabalho, graças à Deus!!!

Bom, mas esta última semana especialmente muitos sentiram a minha ausência inclusive no facebook. O caso é que eu estava montando junto com a Marcia Nassrallah e o Marco Frossard um ambiente na Expoflora 2012.

Escolhemos um jardim externo bem amplo. Como é ponto de passagem obrigatória para os visitantes (além de ser uma das áreas mais visitadas da feira) elegemos um ponto fundamental para a conceituação do projeto: ergonomia.

Dentro da ergonomia encontram-se a acessibilidade e a segurança. E foi daí que partimos o projeto.

Também pensamos na questão da sustentabilidade e preservação ambiental. Como já havia no ambiente algumas espécies de grande porte e bem formadas decidimos mante-las, pois a retirada delas poderia danifica-las ou até mesmo levar à perda das plantas. Então buscamos trabalhar com vegetação média/baixa.

Dentro do elemento segurança, escolhemos plantas com baixa ou nenhuma toxidade e também cuidamos para escolher aquelas que não causa ferimentos (laminas, espinhos, etc).

Também optei por realizar um projeto de iluminação que não colocasse os visitantes em risco. Toda a área proxima à circulação está iluminada com luminárias solares (em led) fornecidas pela PedLed, ou seja, não há fiação elétrica no entorno do caminho e nas áreas acessíveis aos visitantes. A parte elétrica ficou no lado oposto do lago (inacessível) e afixada no beiral da cobertura do restaurante.

Também, ainda na sustentabilidade, busquei junto à PedLed projetar utilizando essencialmente Leds promovendo a eficiência energética. O gasto total energetico do ambiente todo é de aproximadamente 650W. Lembro que são em média, 350m² de área.

Foram utilizados os seguintes materiais, plantas e equipamentos para a montagem do espaço:

Materiais:

Plantas: Lírios True Emotion, Kalanchoe Dobrado EVITA, Spathiphyllum, Musgo Cushion moss,  Musgo Cushion moss Yellow, Musgo Club moss, Planta Ovo, Ageratum, Laranjinha, Hera roxa, Grama Azul, Chifre de Veado, Véu de Noiva, Aspargus, grama.

Vasos de fibras vegetais celulósicas recicladas, com minerais oriundos da própria natureza; Painel Jardim Vertical; Vasos Trapézio MMD; Substrato; Irrigação; Tintas e materiais para pintura

Moveis e acessórios:

Móveis para área externa em alumínio, fibra sintética e estofamento; Lareira à alcool; Deck  de Madeira ecológica; Mesa tronco de eucalipto; Vasos, cachepôs e adornos

Arte:

Escultura Eikonox by Jadir Battaglia; Arte em madeira by Hidéia; Aramados (gaiolas e adornos) by Só Art’s.

Iluminação:

Luminaria solar inox decorativa espeto led; Luminaria solar pvc spot espeto led branco; Luminaria solar pvc decorativa gancho led branco; Mangueira led branca frio; Fita led branco morno; Fita led cor vermelha; Espetos externos; Lâmpadas par20; cordão de natal LED azul; SpotBeam LED; Hallucination.

O resultado desse árduo trabalho você poderão visualizar durante a Expoflora 2012.

Aqui, uma pequena amostra do que fizemos com o espaço:

Para a montagem deste espaço contamos com os seguintes fornecedores:

Jandewit  – Veiling Holambra – www.veiling.com.br   www.jandewit.com.br
Grupo Swart –  www.swart.com.br
Spathiphyllum Viva Flora 
Okubo Flores
Horizonte Flores e Plantas – www.veiling.com.br
Viveiro Viviane
Caputo Casa Idea – www.caputocasaidea.com.br
Jadir Battaglia – www.jadirbattaglia.com.br
LaCasa Design  – www.lacasadesign.com.br
Suvinil – www.suvinil.com.br
Ecoxim – www.ecoxim.com.br
Pepled – www.pedled.com.br
Guaporé Pisos e Revestimentos
Mundo Metal Design – www.mundometaldesign.com.br
Casa Bela Café, Bar e Restaurante – www.casabelarestaurante.com.br
Casa Bela Decorações – www.casabelaimportadora.com.br
Base Soluções em Substrato
Agrolink – www.agrolinkholambra.com.br
Só Art’s Ateliê – www.soarts.com.br

E contamos ainda com o apoio de:

Toninho e equipe de jardinagem
Anaí Hereman
Bruna Bentivoglio Pires
Zuleide do Carmo Oliveira
Pollyana Gonçalves de Oliveira
Gera Diniz
Marcelo Edgard

A Expoflora estará aberta de 30 de agosto à 23 de setembro, de quinta à domingo das 9:00 às 19:00 horas.

Aguardamos a sua visita em nosso espaço!!!

;-))

LD> Workshop presencial em Londrina

Dias:
6, 20 e 27 de outubro (sábados).

Carga horária:
20 horas/aula

Ementa:
Este workshop tem como objetivo corrigir a cultura sobre o Lighting Design, levando a informação correta sobre esta especialidade. Mostrar as diferenças entre iluminação e Lighting Design. Conscientizar sobre a necessidade da especialização na área e a cultura de parcerias profissionais para a construção de uma comunidade criativa.

Através de estudos de casos, mostrar os erros mais comuns cometidos nos projetos de iluminação. Demonstrar como um projeto de Lighting Design pode agregar valor e qualidade a qualquer projeto, empreendimento, produto enfim, onde houver luz.

Também apresentar como o Lighting Design deve ser inserido no contexto público seja pela melhoria da qualidade de vida nas cidades, seja por questões de eficiência, segurança. Embelezamento.

Com metodologia teórico-conceitual-prática. Pensar, analisar, criar, manipular a luz.

Público alvo:
Estudantes e profissionais das áreas de arquitetura, engenharia (civil e elétrica), design (produtos, gráfico, moda, interiores/ambientes), cênicas, publicidade e propaganda, marketing, fotografia, comunicação, gestores públicos (urbanismo, cultura, etc).

Conteúdo:

Modulo 1 – 06/10  (14:00 às 18:00 horas)
– Introdução – Diferenças entre Iluminador e Lighting Designer
– Cultura de parcerias profissionais na Economia Criativa
– Erros I.

Modulo 2 – 20/10
Manhã (08:00 às 12:00 horas):
– Erros II.
– Produtos e Pesquisas
Tarde (14:00 às 18:00 horas):
– A valorização dos ambientes através da iluminação.
– Softwares para iluminação

Modulo 3 – 27/10
Tarde (13:30 às 17:30 horas):
– Tópicos de Ética
– Manipulando a luz – prática
– Lighting Guerrilha I – o que é?
Noite (18:30 às 22:30):
– Afinação
– Lighting Guerrilha II – prática

Turma:
Mínimo 20 alunos
Máximo 50 alunos

Valores:
Profissionais: R$ 400,00
Estudantes: R$ 200,00
Bônus para as primeiras 20 inscrições:
Profissionais: R$ 250,00
Estudantes: R$ 150,00

Informações e inscrições:

Aldeia Coworking Londrina

(43) 3028-2882

E-mail: londrina@aldeiaco.com.br

Realização:

Aldeia Coworking Londrina

Apoio:

Via Light Iluminação

Lume Arquitetura

LightingNow > workshop online

É pessoal, à convite do Alexandre, gestor do Portal Lighting Now, vou ministrar um workshop online em junho/julho.

Trata-se do workshop “Lighting Design: mitos, verdades e erros frequentes em projetos de iluminação”.

Objetivo:

Este Workshop On-Line tem por objetivo, trazer à discussão o papel do Ligthing Designer no cenário brasileiro, evidenciando suas qualificações, relações entre profissionais, atividades projetuais complementares e desmistificando o projeto luminotécnico, apontando o que é Mito e o que é Verdade quando o assunto é luz.

Todos estes pontos, além dos Erros mais frequentes nos projetos de iluminação, serão tratados de forma simples, clara e objetiva junto aos profissionais do mercado, buscando um melhor entendimento sobre o assunto e promovendo cultura orientada à qualificação e diferenciação em seus projetos.

Público-Alvo:

– Profissionais da área de Arquitetura, Decoração e Iluminação;
– Contratantes de projetos e serviços correlatos que precisam de maiores conhecimentos sobre o assunto;
– Estudantes e pesquisadores das áreas acima citadas.

Formato:

O workshop será ministrado no formato de apostilas em PDFe está dividido em 4 módulos com início em 18/06 e vai até 13/07 (4 semanas).

A cada semana (segunda -feira) será disponibilizado um novo módulo que o participante pode assistir on-line ou baixar para acompanhar posteriormente nos dias e horários que mais lhe for adequado.

Durante a semana, o participante pode tirar suas dúvidas sobre o conteúdo exposto comigo pelo próprio site.

Todas as aulas ficarão disponíveis para consulta até o final do último módulo.

O Programa

1º Módulo – 18 a 22/06
Introdução
Cultura de parcerias profissionais (importância das parcerias)
Comunidade criativa
Diferenças entre Iluminador e Lighting Designer

2º Módulo – 25 a 29/06
Erros mais comuns e frequentes em projetos de iluminação
Estudos de casos
É mais caro consertar do que iniciar certo

3º Módulo – 02 a 06/07
A valorização da arquitetura e dos ambientes através da iluminação
Intervenções urbanas
Desenvolvimento de produtos

4º Módulo – 09 a 13/07
Pesquisa
Mitos e verdades
Tira dúvidas

Maiores informações:

Workshop Lighting Design com Paulo Oliveira
Data: de 18/06 a 13/07
Onde: Evento On-Line (internet)
Valor: R$ 49,90 (Cartão de Crédito ou Boleto Bancário pelo PagSeguro)

Inscrições: clique aqui para inscrever-se.

Expolux 2012 – impressões

Bom, é mais que necessário fazer algumas considerações sobre a Expolux. Então vamos ao trabalho:

1 – Crescimento da feira

Para quem visitou as edições anteriores pode notar como esta feira cresceu. Ótimo isso pois é um sinal claro de que o mercado da iluminação está sólido e crescendo. Confesso que me assustei um pouco com o crescimento, mas no sentido positivo pois pude constatar que sim, o mercado de iluminação já está independente.

Para quem não foi, acesse esse link e veja a planta da feira, com os expositores.

2 – Divisão na feira

Um dos pontos positivos – e que eu sempre torci para que acontecesse – é a separação da Expolux da Feicon. Digo isso pois esta separação é sadia para o mercado de iluminação e mostra o quanto este segmento vem crescendo e tornando-se independente.

A feira amarrada à Feicon, acontecendo nos mesmos dias e no mesmo espaço, sempre atrapalhou a visitação de quem foi atras de equipamentos de iluminação.

Tudo bem que alguns aleguem que comercialmente é melhor pois aproveita o fluxo de visitantes da Feicon que é bem maior. Mas essa suposta vantagem é irreal pois quem vai atras de cimento não vai atras de fios, lâmpadas, luminárias, etc.

Conheço muitas pessoas que foram à Feicon e nem entraram na área da Expolux. Viram que tinha essa outra feira colada (separada apenas pela cor do carpete) mas não entraram.

Portanto, por causa desse pensamento burro, algumas empresas não participaram da Expolux 2012.

Bom, só posso dizer uma coisa: perderam!!!

Perderam a oportunidade de estar num espaço onde todos os visitantes estavam focados no mercado de iluminação.

Perderam a oportunidade de ajudar na solidificação da nossa área e mostrar que sim, hoje temos vida própria e independente.

Perderam a oportunidade de calar a boca e não ficar provocando a cizânia, afastando outros possíveis expositores.

É uma pena que algumas empresas que eu trabalho com seus produtos tiveram esta visão burra. Sinal de um departamento de marketing mais burro ainda e falido.

Espero que na próxima edição isso não volte a acontecer e que todas as empresas estejam ali na feira. Que a administração da Expolux tenha percebido a importância desta separação física da Feicon para o mercado de iluminação e mantenha assim.

As empresas que boicotaram a Expolux só deixaram espaço livre (estandes) para os chineses e seus produtos…

3 – Chinesas

Sinceramente eu me assustei com a quantidade de empresas chinesas na feira. Vou pontuar algumas coisas sobre isso:

– impossibilidade de comunicação: com todo o barulho, ficou impossível tentar conversar com qualquer um deles que, só falavam inglês ou chinês.

– disputa: me senti um frango numa arena sendo caçado por todos eles, disputado no tapa… você estava conversando com um e o outro do lado já tentando te puxar para o estande dele…

– 25 de março: pois é, foi assim que me senti… numa grande 25 de março da iluminação… uma mega variedade de produtos e muita tecnologia de ponta mas, visivelmente, sem qualidade alguma…

#EuHeim

=0

4 – Cópias

Me assustou também a quantidade de cópias descaradas de designs famosos e vencedores de prêmios internacionais… Para piorar a situação algumas cópias muito mal feitas e com materiais de péssima qualidade.

O Brasil precisa rever com urgência questões sobre direito autoral e patentes. Assim como está não dá.

5 – Clientes

Algumas coisas me deixaram extremamente irritado na Expolux. O que é um “cliente”? Vou narrar um acontecido num dos estandes de uma marca famosa.

Cheguei e fui recebido por uma recepcionista sorridente com um “bem-vindo”. Comentei que eu era profissional e precisava do catálogo da marca e ela me direcionou a um balcão no centro do estande. Ali dois atendentes de prontidão.

Cheguei ao rapaz, me apresentei e solicitei um catálogo. A resposta:

– Pois não senhor, qual o cnpj de sua loja?

Respondi que eu não era lojista e sim projetista. Ele me cortou a fala com um:

– O nosso catálogo é só para clientes.

Já imaginando onde tudo iria parar, respondi que eu era cliente da marca pois sempre especifiquei os produtos dela em meus projetos e ele me cortou novamente, porém com cara de desdém e impaciência:

– O nosso catálogo é apenas para clientes.

Respondi então que eu sou cliente, afinal sou eu quem especifica os produtos para o consumidor final e ele me cortou novamente já bem grosseiro:

– Eu já falei que não tem catálogo pra você pois são apenas para clientes.

Aí soltei em alto e bom som dentro do estande:

– Parabéns! São ações idiotas como a sua que fazem uma empresa como essa perder clientes.

Virei as costas e fui saindo quando fui abordado pela recepcionista perguntando o que estava acontecendo. Expliquei o acontecido, quem eu era e que fiquei extremamente irritado com aquela situação. Descaso total com os profissionais pro uma empresa que se diz séria. Ela então chamou o responsável pelo estande e expliquei novamente toda a situação. Desta vez, dei uma carteirada nele quando dei-lhe meu cartão e disse que sou colunista da Lume Arquitetura além de blogueiro reconhecido e respeitado. Qual a resposta?

– Lamento senhor Paulo, mas o nosso catálogo é só para clientes.

Isso porque o fulano é um diretor da empresa…

Outra nesse estilo:

Num outro estande de uma empresa que está crescendo bastante, fiquei impressionado com os produtos. Belos, práticos, versáteis…

Um rapaz veio me atender, me apresentei e ele ficou me mostrando algumas peças mais específicas, os carros chefe da coleção. Até aí tudo bem.

Depois de uns 15 minutos dentro do estande, solicitei o catálogo. Ele me disse que estavam sem catálogo ali pois a gráfica tinha atrasado a entrega. Continuamos a conversa e ele então se apresentou corretamente como sendo o designer responsável pelas criações.

Nisso, chegou um outro rapaz do estande, cortou a nossa conversa e tascou:

– Fulano, pega um catálogo para este cliente (apontando para outro cara).

Ele me pediu licença, saiu e voltou com um catálogo e entregou para o outro cara.

Fiquei olhando para ele sem dizer uma única palavra até ele se tocar e se lembrar do que tinha acabado de me falar menos de 3 minutos antes…

Aí veio a frase:

– Olha senhor Paulo, o nosso catálogo é apenas para clientes…

Virei as costas e saí do estande.

Bom, vamos analisar essa situação:

Clientes não são apenas os lojistas. No rol de clientes existem também os profissionais, projetistas que são quem especifica as peças para o consumidor final comprar onde? Nas lojas.

Assim, eu, como projetista e especificador, sou um cliente das marcas também. O catálogo impresso é de extrema importância para que apresentemos os produtos para os nossos clientes (consumidores finais deles) bem como para termos acesso às informações técnicas dos produtos – item fundamental para projetarmos.

Mas infelizmente existem empresas que tem um departamento de marketing idiota que não vêem assim. Para estes departamentos, clientes são apenas os vendedores lojistas.

Vale lembrar que, nos dois casos, nenhum consumidor final vai chegar numa loja e comprar um candeeiro de cristal, que custa boas dezenas de milhares de reais, para colocar sei lá onde, sem o acompanhamento de um especificador.

6 – Catálogos

Infelizmente muitas empresas estão eliminando os catálogos impressos. Agora o que mais se ouve é:

– Acesse o nosso site e lá encontrará todas as informações sobre os nossos produtos.

Isso ao mesmo tempo em que nos entregam um panfletinho mequetrefe e mal feito… Essa frase parece que foi criada em conjunto pois ouvi isso em vários estandes…

Porém devo ressaltar que o catálogo impresso é de extrema importância para o projetista. É muito mais fácil estarmos com um catálogo aberto sobre a mesa enquanto projetamos pois ali temos todas as referências sobre o produto que são necessárias para a especificação. Imagine você com AutoCAD aberto, mais a planilha de especificação, mais um monte de páginas de fabricantes tendo de ficar rodando e rodando e rodando atras daquela peça…

É bem diferente do lojista que abre o site e pesquisa uma peça específica para um cliente.

Se existe vida inteligente nesses departamentos de marketing eles deveriam rever essa posição e fazer as diretorias serem menos sovinas, mão de vaca, e voltarem a fornecer estes catálogos impressos.

7 – Decoração

Infelizmente, apesar de muita coisa linda, o que predominou nos estandes foi a iluminação decorativa. Ótimo para decoradores, arquitetos…

Mas muito pouco se viu de iluminação técnica, aquela que realmente interessa para nós Lighting Designers. Vou fazer alguns posts durante a semana apresentando algumas coisas técnicas que vi por lá.

Algumas empresas investiram sim pesado nesse segmento e apresentaram peças excelentes. Porém o domínio da parte técnica ficou com as indústrias de lâmpadas.

Mas o domínio foi para a iluminação decorativa.

8 – Encontros

Durante a visita pude me encontar com diversos amigos e profissionais..

Acácia Caitano (Philips)

Wilson Sallouti (Fasa)

Maria Clara De Maio (Lume) e Malu Junqueira

Valmir Perez (LabLuz/Unicamp) – infelizmente a foto não saiu..

Jamile Tormann (IPOG) – fugiu antes de tirar foto comigo rsrsrs

Alexandre (LightingNow) – vou fazer um post específico sobre o estande rsrsrs

Tinha muita gente legal que encontrei por lá.

Valeu por encontra-los, todos vocês! Pelos papos rápidos ou conversas mais extensas.

9 – Lume Arquitetura

Como é bom estar em família!!!!

Um espaço lindo, mais que agradável, onde pude me encontrar com diversos profissionais de respeito além, é claro, de finalmente conhecer pessoalmente esta minha nova família: a equipe da Lume Arquitetura.

Maria Clara, Nelson, Kátia… Enfim, este pessoal todo que já faz parte de minha vida e que amo de paixão!!!

Destaco também a presença do Valmir Perez que estava lá lançando o seu livro “LUZ e ARTE – Um Paralelo Entre as Ideias de Grandes Mestres da Pintura e o Design de Iluminação”. É claro que adquiri um para mim e recebi uma bela dedicatória dele.

O mais engraçado é que, tanto o Valmir quanto a Maria Clara e o pessoal da Lume, apesar de não nos conhecermos pessoalmente, a sensação é que já éramos amigos pessoais e reais de longa data.

Também tive a oportunidade de conhecer pessoalmente a Malu Junqueira, uma mega profissional, queridíssima, que passou pelo estande e pudemos bater um excelente papo sobre associações, profissão, formação, etc.

Agradeço todo o carinho com que fui recebido no estande da Lume Arquitetura por essa equipe brilhante que faz a maior e melhor revista sobre LD do país!!!

10 – Reconhecimento

Confesso que me assustei um pouco em alguns estandes com isso. Foram vários os que entrei e, sem me apresentar, vinha alguém me cumprimentar com frases como:

– Seja bem-vindo senhor Paulo Oliveira, colunista da Lume!

O tratamento que recebi em vários estandes foi bárbaro.

Carinho, atenção, respeito, reconhecimento, elogios…

Nossa, não imaginam como isso me fez bem!!!

Bom, é isso pessoal.

Estas são as minhas impressões que eu precisava compartilhar com vocês sobre a Expolux 2012.

Reader: cores e mais cores

É, resolvi fazer um post mais leve baseado em meu reader já que andam me chamando de ranzinza (ah ah ah). Vamos então a um post sobre o uso de cores e outros detalhes interessantes que encontrei em meu reader hoje. Quem vai gostar é a minha amiga mega colorida Joyce Diehl:

foto 1 – woodmat1

Simples, alegre, divertido, customizável nas cores. Adorei!!!

foto 2 – Corian Loves Missoni

Quem já trabalhou com este material conhece bem suas características físicas como a sua resistência e durabilidade. Isso possibilita a sua aplicação em áreas perigosas e problemáticas como os banheiros. Porque não tornar os banheiros mais alegres, usar e abusar dos geometrismos na paginação?

foto 3 – Hot Paper Restaurant

Eu simplesmente amei o detalhe da parede com built-in.

Podemos chamar este elemento de “sanca de parede”?

Para facilitar as coisas, sim.

Como podem perceber, é um ambiente sóbrio. Mas a cor entra sutilmente neste elemento de parede quebrando a seriedade do espaço tornando-o mais leve.

foto 4 – Acne Store

Gritante e berrante sobreposição de tons de vermelhos.

Achou pesado?

Eu não.

Na verdade eu amo estas ousadias que, infelizmente, poucos clientes permitem.

foto 5 – house beautful banheiro

Perceberam a leveza desta cor aplicada neste banheiro? Relaxante e suave.

Outro detalhe é a brincadeira gráfica do revestimento das paredes.

Show!!!

foto 6 – quarto Contemporary Condo

E quem falou que o preto não é cor? (tou brincando ok teóricos chatos de plantão!)

Quem estudou comigo e teve aulas com um determinado professor vai entender esta frase:

“Olhem o lilás das flores….. que lindo… perfeito… é o ponto focal…”

AHAHAHAHARRRRRRRRRRRGH!!!

Agora, parando de brincadeira, sim o preto é cor pigmento. Sóbrio e sério como o perfil de muitos clientes. Porém, culturalmente, aqui no Brasil ele ainda é relacionado com um lado não muito agradável da vida: a morte, o doloroso luto (credo, que incoerência entre os termos vida e morte).

Mas ele é “chique no úrtimo” e a garantia de espaços lindíssimos. Outra prova disso vocês podem ver neste post sobre o ateliê do artista plástico Jadir Battaglia.

Eu adoro!!!

foto 7 – a arte dos dedos mágicos de Judith Ann Braun

Não consigo expressar tamanha surpresa e admiração ao descobrir esta artista. Sugiro que visitem o site dela para conhecer outros trabalhos e mais detalhes sobre a sua arte “digital”

foto 9 – Sala

A beleza está nos detalhes que alegram e personalizam os ambientes.

;-)

As fotos à seguir vieram do excelente Retail Design Blog by Artica que conheci este final de semana. Já entrou para meu reader e para o blogroll aqui do blog!!!

Foto 10 – “SUPER by Dr. Nicholas Perricone” store by Janis Bell Design, Malibu

Duas considerações sobre este projeto:

1 – a deliciosa mistura de cores tem tudo a ver com a empresa: se observarem atentamente irão perceber que cada cor utilizada nos módulos é a mesma que está presente na embalagem dos produtos expostos em cada um deles.

2 – a perfeição do IRC do projeto de iluminação garantindo a fidelidade exata da reprodução das cores do ambiente e das embalagens/produtos.

PERFECT!!!

;-)

foto 11 – Etch Web lamp by Tom Dixon

Luz e texturas ou luz e sombra brincando, dialogando numa perfeita interação.

foto 12 – Aurelia lamp by QisDesign

Luz e cor ou, luz é cor. Não importa.

Observando bem percebemos que esta é uma luminária que, apesar de ter a luz mais aberta (espalha-se pelo ambiente) não interfere tanto em outros efeitos que podemos utilizar no restante do ambiente.

foto 13 – Luxury cladding collection by Lithos Design

Olha o preto aí de novo, mas desta vez sem o seu fiel escudeiro branco e sim acompanhado do dourado…

Confesso que demorei um pouco para entender o que é este revestimento mesmo observando as fotos mas próximas.

Pelo que entendi (em meu inglês nem tão perfeito), trata-se de placas cerâmicas pretas e os círculos dourados são, na verdade, “entalhes”.

Possuem duas opções de cores: preto com dourado e preto com prata.

Vertiginosamente lindo!!!

fotos 14, 15 e 16 – Dent Cube by Teruo Yasuda for Inax

Quando vi este produto me lembrei na hora do revestimento da TWBrazil que usei na mostra e que agora está aqui em casa num painel de TV na sala.

Só que este não é de madeira. Porém ele é um produto muito versátil podemdo ser aplicado de diversas formas e pode ser customizado em suas cores como podem observar nas duas fotos a seguir:

Para os que buscam possibilidades em paisagismo vertical.

Para os que buscam mais alegria e cor nos ambientes.

Finalizando, deixo alguns vídeos para apreciação de vocês.

Primeiro, três vídeos do The Creators Project:

E agora vejam este desfile. Passarela limpa, estrutura simples e um elemento excelente como pano de fundo:

Aproveito para deixar um exercício de observação: estes quadros no piso da passarela, do lado direito, são o que? Projeção, elemento físico (algum material aplicado) ou o que?

Espero que tenham gostado.

Até o próximo post!!!

;-)

2ª Expo Virtual de Iluminação Sustentável – LightingNow

O nosso parceiro Portal LightingNow está lançando a segunda edição da sua Exposição Virtual. Isso demonstra o grande sucesso desta idéia tanto junto aos fornecedores quanto ao público.

A idéia é simples: fornecedores adquirem seus estandes virtuais, montam os mesmos e o público visitam a feira através de sites elaborados especificamente para este fim. Veja um exemplo de estande virtual aqui.

Não há necessidade de instalação de nenhum software. A Expo pode ser acessada de qualquer equipamento conectado a internet, seja ele um computador, tablet ou celular. E ainda tem mais: ela fica disponível 24h por dia!!!

Para vocês terem uma idéia da dimensão deste evento, observem os números da primeira edição:

Os Números da 1ª Edição:
16.000 visitas ao portal
6.791 visitantes na expo
43.745 páginas visitadas
550 profissionais no Workshop

Os Expositores
GE
PHILIPS
BRILIA
LIGHT DESIGN
INTEGRATTA
LEDPLUS
LUME ARQUITETURA
EFILUX
SSL LEDS
UTILUZ
ILUFLEX

Lembrando que todo o público é formado maciçamente por profissionais ligados à iluminação

Quais as vantagens desta exposição virtual?

Benefícios p/ Expositores

Baixo Investimento
Abrangêcia Nacional e Internacional
Sem locação de “Chão” e Montadora
Sem despesas com Viagens e Staff
Sua empresa não “pára” em virtude da Expo
288 horas disponíveis à visitação
Sem produção de Gráfica p/ Visitantes
Sem consumo de Energia Elétrica
Evento Sustentável

Benefícios p/ Visitantes

Visitação com horário flexível (24 horas)
Otimize de seu tempo (visite quando puder)
Sem despesas com Viagens e Hospedagem
Sem a ausência de seu Trabalho ou Faculdade
Material por Download (sem papel)
Interação com os Expositores
Vídeos, Animações e Apresentações
Informações atualizadas em tempo real
Evento ambientalmente correto

O que pode ser disponibilizado no Stand Virtual?

Apresentação de sua Empresa
Catálogos
Folders de Lançamentos
Fotos de Produtos e Institucionais
Cases de Sucesso
Vídeos em Geral
Apresentações em Power Point
Downloads Diversos
Links Externos
Contatos Comerciais e tudo mais que puder ser “virtualizado”

A Feira Virtual é uma oportunidade única para disponibilizar ao público visitante, tudo o que um “Stand Convencional” pode oferecer, porém com um custo infinitamente inferior.

Entre em contato com o Departamento Comercial e conheça a proposta exclusiva para disponibilizar o seu Stand Virtual na 2ª Edição.

Materiais: madeirados e lenhosos II

Dando sequencia à série de posts sobre materiais, vamos finalizar esta parte sobre madeiras e derivados.

Diante de algumas necessidades e demandas do mercado, outros produtos foram sendo desenvolvidos tendo como base a madeira maciça. De questões como valor (barateamento) aos ligados diretamente à sustentabilidade, vários foram os que moveram a indústria à desenvolver novos materiais.

Dentre os principais derivados da madeira atualmente temos:

AGLOMERADO

O aglomerado é uma chapa com miolo composto de resíduos de madeira como pó e serragem. No processo de fabricação são adicionados resina e cola. Após a prensa se transforma em painel de madeira.

Não possui um acabamento dos mais bonitos mas pode receber qualquer tipo de revestimento.

É bastante utilizado na fabricação de móveis de baixa qualidade. Geralmente a montagem é feita com cavilhas e cola pois o uso de pregos e parafusos não é recomendado devido ao risco de ocorrerem rachaduras.

Encontramos no mercado chapas no tamanho-padrão de 2,75 m x 1,83m e espessuras que variam de 0,6 mm a 30 mm .

Material com baixíssima resistência à água.

MDF

MDF é a abreviação de Medium Density Fiberboard ou Fibra de Média Densidade.

É um painel de fibras de madeira e tem composição homogênea em toda a superfície e em seu interior. Bastante resistente e estável, características que tornam possível obter excelentes acabamentos onde quer que este material seja aplicado.

Dentre as chapas, é o material que mais se aproxima da madeira maciça com relação às possibilidade de manuseio e uso, que são muitas: pode ser pintado, laqueado, cortado, lixado, entalhado, perfurado, colado, pregado, parafusado, encaixado, moldurado. Apesar de todos estes processos que ele pode vir a passar, permite sempre um excelente acabamento tanto com equipamentos industriais quanto com ferramentas convencionais para madeira.

Encontramos no mercado chapas que variam em espessura (3, 6, 9, 18, 20, 25, 30 e 35mm). Cada uma tem uma aplicação específica e seu uso depende da observação das características e propriedades de cada fabricante.

O MDF tem nas faces maior densidade que a camada interna.

Se você não sabe como ele é produzido, este vídeo da Masisa irá te mostrar:

De um modo geral temos propriedades em comum entre todos os fabricantes:

Flexão Estática: O mesmo processo da madeira maciça. (ver post anterior)
Tração Perpendicular: O mesmo processo da madeira maciça. (ver post anterior)
Tração Superficial: quando submetemos a superfície à uma força de tração aplicada perpendicularmente ao plano da face, para promover o arranque de uma determinada área da camada superficial.
Arranque de Parafuso: É a resistência que um corpo oferece ao arrancamento de um parafuso, colocado na superfície ou topo, quando submetido a uma força de tração. No entanto, arrancamanto não deve ser confundido com espanamento. Com o tempo, por ser um material poroso, é normal que o buraco comece a aumentar ante o esforço.

Importante:

Este é um material que não resiste à ação da água e nem aos cupins.

Ao absorver a água, as fibras que compõem a chapa incham. Se este for um processo permanente ou que ocorra sistematicamente o material certamente será danificado.

Se o ambiente onde o móvel for instalado estiver contaminado por cupins, estes certamente irão atacar o móvel também pois trata-se de madeira.

O MDF não é mais ou menos resistente que os outros materiais derivados da madeira maciça. O que pode torna-lo mais ou menos resistente são detalhes técnicos: projeto do móvel, execução e ferragens utilizadas.

Como todo material, o MDF também sofre interferências de fatores externos.  Calor e frio provocam o inchamento e achatamento do material. Portanto, muito cuidado ao projetar grandes áreas. Para evitar aberturas nas juntas de placas, o ideal é que se projetem juntas de dilatação ou a aplicação de frisos para escondê-las.

O MDF é encontrado com ou sem revestimento:
– Com revestimento melamínico em Baixa Pressão (BP)
– Com revestimento Finish Foil (FF)
– Ou sem revestimento, pronto para aplicação de Lâminas de Madeira, Laminados de Alta-Pressão ou Pintura e Impressão.

MDP

MDP é a abreviação de Medium Density Particleboard, ou Painel de Partículas de Média Densidade.

Difere-se do MDF por ser formado por partículas de madeira em camadas, ficando as mais finas nas superfícies e as mais grossas no miolo. O processo de fabricação é o mesmo que o do MDF.

O consumo de madeira para a fabricação do MDP é menor que na fabricação do MDF tornando-o, portanto, mais ecologicamente correto.

Suas principais características são:

– Alta densidade das camadas superficiais, garantindo acabamento superior nos processos de impressão, pintura e revestimentos;
– Produção através de 3 camadas: colchão de partículas no miolo e camadas finas nas superfícies;
– Homogeneidade e grande uniformidade das partículas das camadas externas e interna;
– Propriedades mecânicas superiores: melhor resistência ao arrancamento de parafuso e menor absorção de umidade e empenamento; Porém não é imune à ação da água.

O MDP é especialmente indicado para a produção de móveis de linhas retas ou com formas orgânicas, desde que não exijam usinagens em baixo relevo, entalhes ou cantos arredondados. Para estes casos o melhor é o MDF.

Principais aplicações: Portas retas, laterais de móveis, prateleiras, divisórias, tampos retos, tampos pós-formados, base superior e inferior, frentes e laterais de gavetas.

Também não é resistente à água e pode sofrer contaminação por cupins.

O MDP é encontrado com ou sem revestimento:

– Com revestimento melamínico em Baixa Pressão (BP)
-Com revestimento Finish Foil (FF)
– Ou sem revestimento, pronto para aplicação de Lâminas de Madeira, Laminados de Alta-Pressão ou Pintura e Impressão.

OSB

OSB significa Oriented Strand Board, ou Painel de Tiras de Madeira Orientadas. É um produto de grande resistência mecânica, versatilidade e qualidade absolutamente uniforme. Por suas características é tratado como um painel estrutural.

O OSB é um painel de madeira impregnado com resina sintética, feita de três camadas prensadas com tiras de madeira ou strands, alinhados em escamas, de acordo com a EN 300 OSB (Norma Européia).

Dependendo do tipo da liga, ele pode ser usado em condições secas (OSB/2) ou úmidas (OSB/3 e OSB 4), de acordo com o DIN 68800-2 (Norma Alemã) que fala sobre a preservação da madeira. A aplicação de cola líquida assegura um equilíbrio do conteúdo de umidade similar à umidade predominante de 8 +/- 3%.

Vantagens que o OSB oferece:

– inexistência de espaços vazios em seu interior;
– inexistência de nós soltos ou fendilhados;
– sem laminação;
– qualidade consistente e uniforme;
– tem espessura perfeitamente uniforme e calibrada (menos perdas);
– maior resistência a impactos;
– excelentes capacidade de isolamento termo-acústico;
– rigidez instantânea no uso para  “steel-framing construction”;
– preço mais competitivo e atrativo;
– visual esteticamente atrativo  e agradável.

Principais aplicações: paredes, tetos, base de pisos para a aplicação de carpetes, pisos de madeira, ladrilhos, etc; tapumes e barracões de obras; Pallets tipo container.

Encontramos no mercado algumas variedades (de chapas para diferentes aplicações) deste produto. A empresa Global Wood, por exemplo, disponibiliza as seguintes variações:

LP TechShield são painéis de LP OSB revestidos em uma das faces com foil de alumínio que garante uma menor absorção do calor proveniente dos raios solares. O LP TechShield pode ser aplicado sobre telhados ou em paredes, melhorando o desempenho térmico das construções.
Top-Form é um painel OSB específico para uso em fôrmas de concreto. Bitolado e esquadrejado, apresenta resistência mecânica e baixos índices de inchamento.
OSB Canteiro tem o aspecto natural do OSB. Sua alta resistência, à ação das chuvas, assegura durabilidade e boa aparência durante toda a obra.
OSB tapume é utilizado na montagem de tapumes, barracões de obras e bandejas de proteção.
OSB Indu-Plac é um painel produzido com resinas potentes. Apresenta uma variedade de espessuras que permitem diversos usos.
OSB Home Plus Estrutural possui bordas seladas com impermeabilizante, garantindo maior resistência à umidade. Otimiza materiais e mão-de-obra, tendo a opção de encaixe macho-fêmea e garantia estrutural de 20 anos para o sistema steel-framing, além da garantia anti-cupim por 10 anos.

As espessuras das chapas variam de acordo com o tipo das mesmas. Mas de uma maneira geral encontramos chapas de 8 a 30mm.

LAMINADO

Vou deixar para falar sobre eles no post sobre pisos ok?

É bom sempre ressaltar que para a durabilidade da aplicação destes produtos temos de considerar sempre:

– condições térmicas e de umidade do ambiente projetado
– qualidade do projeto
– qualidade e especialização da equipe de produção
– ferragens utilizadas (um dos próximos temas desta série de posts)

Bom pessoal, por hora é isto. Espero que ajude vocês em seus projetos.

Até o próximo post onde falarei sobre os seguintes revestimentos:

– laminado melamínico
– laminados AP, BF e FF
– laminado formplast !!!

See you!!!

;-))

Materiais: madeirados e lenhosos I

Bom, vou começar uma sequência de posts seguindo esta linha: apresentando os principais materiais e outros nem tanto que podemos (e devemos) usar em nossos projetos. Sei que nas universidades muitos professores desta disciplina simplesmente largam os alunos à própria sorte, não compartilham conhecimentos e ainda tem a cara de pau de dizer que os trabalhos estão muito básicos… Como primeiro post da série, entram então os madeirados e lenhosos ou seja: as madeiras maciças.

Madeira maciça

Este é, sem sombra de dúvida, o material mais nobre de todos dentre aqueles usados nos projetos. Porém, dada a sua escassez e, por vezes, proibição legal de corte por causa do desmatamento e da demora de crescimento de novas mudas (reflorestamento), acaba ficando bastante cara tornando inviáveis alguns projetos.

Existem dois tipos de madeira: as coníferas e as folhosas. Lembram-se das aulas de biologia???

Um detalhe interessante à ressaltar é a Higrospicidade, que é a capacidade de absorver umidade do ar e de perdê-la por evaporação, e todas as madeiras são higroscópicas. Daí a necessidade de tratamento correto delas para o uso.

A diferenciação na coloração, durabilidade e resistência mecânica variam muito entre as espécies. Algumas apresentam excelente resistência à tração e torção por serem duras e outras já são mais frágeis. Algumas são mais resistentes à água e outras sofrem sérios danos quando em contato com a menor quantidade dela.

A madeira apresenta duas formas de resistência:

– a mecânica: que é a sua capacidade para suportar cargas ou forças;
– a deformação: que determina em qual proporção a madeira é comprimida, fletida ou distorcida sob carga ou força. Esta pode ser de dois tipos:
– deformação elástica: sofre mudança na forma instantaneamente.
– deformação reológica: sofre mudança com o tempo de aplicação da carga ou força sobre a madeira.

Como a grande maioria dos materiais, ela também sofre alterações provocadas por fatores externos (chuva, sol, vento, etc). A retratibilidade e o inchamento se fazem presentes neste material. E as propriedades mecânicas dependem das direções principais de corte efetuado na madeira.

A madeira apresenta três planos ortogonais de corte principais:

Plano RT (corte transversal) é aquele que evidencia os anéis da madeira.
Plano LR (longitudinal à partir da medula) é aquele que evidencia linhas aproximadamente paralelas.
Plano LT (longitudinal tangente à casca) que evidencia linhas sinuosas superpostas.

A madeira é um material elástico e sempre que sofre sobrecargas, se deforma. Dependendo da carga ela pode ou não romper-se. Quanto maior a carga, maior o risco dela se quebrar, pois os danos na sua estrutura interna foram intensos e excessivos. Quando a carga não atinge o limite elástico da madeira, ainda é possível recuperá-la.

No corte paralelo às fibras, temos uma madeira com maior resistência.

Já no corte na direção normal às fibras, a resistência é bem menor.

Segundo Hellmeister (1982) a densidade (porosidade) é a propriedade física mais significativa da madeira destinada à construção civil, à fabricação de chapas ou à indústria moveleira. Desta propriedade dependem todas as outras três propriedades de resistência da madeira:

– Compressão:
Cargas que provocam o encurtamento do material (Ex: uma prensa).
Na compressão paralela às fibras temos uma maior resistência.
Na compressão perpendicular às fibras temos uma menor resistência.
Esta é, talvez, a maior propriedade da madeira. Blocos de algumas espécies, com umidade controlada e 15cm de espessura podem suportar até 20.000Kgf.

– Tração:
São as situações que exigem o alongamento do material. Estra é a maior propriedade da madeira.
Na tração paralela às fibras temos uma maior resistência.
Já na tração paralela às fibras temos uma menor resistência.

– Flexão:
São as cargas que provocam o encurvamento do material. Nesta ação temos a combinação de compressão e de tração agindo ao mesmo tempo.

A NBR 7190/1997 estabelece a caracterização completa das madeiras pelas seguintes propriedades.

Temos também outras características importantes para a área de interiores e que devem ser observadas, como nos mostra o site Guia do marceneiro:

CARACTERÍSTICAS SENSORIAIS
As madeiras apresentam algumas características que auxiliam no processo de identificação: são as chamadas características sensoriais, isto é, que podem ser reconhecidas pelo órgãos dos sentidos, como cor, cheiro, sabor e brilho.
Cor – É uma das propriedades da madeira diretamente relacionada ao seu uso, principalmente como elemento decorativo.
A coloração da madeira origina-se normalmente dos pigmentos e outros materiais, como taninos e resinas, que se fixam principalmente no cerne.
A cor é alterada pela incidência da luz solar, pelo teor de umidade e pela exposição ao ar.
A madeira escurece devido à oxidação de componentes orgânicos.
O aspecto acinzentado da madeira velha se deve ao fato de as fibras de celulose da superfície se soltarem.
Isso acontece principalmente quando a madeira não recebeu verniz, tinta ou outro tratamento superficial preservativo.
Para identificação, a cor pode ser observada na superfície do cerne recém-polido com uma navalha.
Madeiras identificáveis por sua cor típica são o pau-rosa, o pau-amarelo e a braúna preta.
Cheiro – A presença de compostos orgânicos determina o cheiro da madeira.
Essas substâncias em geral são encontrada no cerne, o0nde o odor é mais pronunciado.
É possível identificar algumas espécies de madeiras apenas pelo seu odor característico.
Alguns exemplos de espécies com cheiro agradável são os louros e o cedro.
A cupiúba tem odor desagradável.
O piquiá tem cheiro suave de fermento ou vinagre; a cerejeira tem odor agradável, lembrando baunilha.
O cheiro também determina o uso da madeira, pois caixas para embalagens de alimento, por exemplo, não podem ter odor algum.
Sabor – O sabor ou gosto da madeira está relacionado com o seu cheiro e em geral é mais pronunciado em madeiras verdes ou recém-cortadas.
Madeiras com altos teores de tanino, por exemplo, têm sabor amargo.
Alguns exemplos são a peroba-rosa e o angelim amargoso, de sabor amargo; o Pinus elliottii, resinoso; o angico-vermelho, adstringente; a canela-sassafrás, ligeiramente picante; a cerejeira, adocicado.
Brilho – É a propriedade de as paredes celulares da madeira refletirem a luz. Em geral as madeiras são mais brilhantes nas fases radiais.
Espécies consideradas brilhantes são a itaúba e a canela.”

Lâminas

Além da madeira maciça, temos as lâminas de madeira natural que podemos aplicar nos projetos.

Seja para revestir uma parede ou um móvel, ou ainda para criar acessórios aproveitando-se de sua elasticidade, o seu uso deve considerar a base onde este material será aplicado.

Superfícies de materiais que trabalham muito (expansão/retração) não são uma boa área para uso destas lâminas, pois as mesmas podem rachar estragando o acabamento. Também é importante ressaltar que para melhores resultados, as áreas à serem revestidas não devem ser muito grandes. As lâminas podem soltar-se, rachar e, como qualquer madeira, empenar caso não esteja totalmente seca.

Elas são originárias das placas de madeira maciça de onde são extraídas através do processo de descascamento (laminação) e podem ser encontradas em chapas de 2 ou 3mm de espessura.

Sua aparência dependerá da região onde a laminação foi feita.

Se esta vier do caule, temos a lâmina com aparência natural de madeira.

Já a laminação da área das raízes nos fornece a rádica.

Aproveitando a maravilhosa biblioteca que é o site Guia do Marceneiro, vale ressaltar aqui alguns cuidados fundamentais para a escolha e compra de madeiras:

CARACTERÍSTICAS E PRECAUÇÕES
Madeira peluda:
Madeiras com “pelos” nas bordas, também conhecidas como “miolo” ou “bica”, são muito ruins para se trabalhar, além de empenarem muito, ainda há o problema do acabamento, pois, não se consegue um acabamento polido nesse tipo de madeira.
Independente da madeira que se compre, deve-se observar com cuidado esse detalhe em todas elas.
Madeira empenada:
Madeiras empenadas quase sempre apresentam problemas mesmo após o seu aplainamento na desempenadeira.
Algumas vezes elas voltam a empenar, principalmente quando cortadas na serra estacionaria.
Madeira com nós:
Madeiras que apresentam “nós”, quando trabalhadas costumam rachar e até mesmo perder o nó, deixando um buraco no lugar.
Madeira rachada:
As madeiras rachadas não oferecem grande aproveitamento, mesmo se tentarmos contornar as rachaduras podem ocorrer novas rachaduras ou ainda o agravamento de outras .
Madeiras sósias:
Madeiras sósias, ou seja, madeiras que se parecem muito umas com as outras, são muito comuns nas lojas.
Algumas vezes nem mesmo seu vendedor de confiança saberá a diferença.
Um bom exemplo é o mogno, que tem vários sósias bem parecidos tais como o louro rosa, o cedro vermelho, o Jitó e etc..”

Finalizando esta parte sobre madeiras maciças, lembro que de nada adianta você projetar com madeira maciça fazendo seu cliente gastar muito dinheiro, se não educa-lo sobre os cuidados e a manutenção do material. Novamente, dicas diretas do site Guia do Marceneiro:

Como começam os danos?
 Com o passar dos anos a madeira tende a perder suas características, principalmente se estiver exposta aos raios solares e a umidade.
Os raios solares possuem raios ultravioletas que descolorem e ressecam a madeira. Já o excesso de umidade apodrece a madeira.
Buracos feitos por insetos
Para desaparecer com pequenos buracos feitos por insetos, podemos utilizar palitos ou pequenas lascas de madeira para tampá-los.
Para isso aplique cola dentro dos buracos, a seguir enfie os palitos com força e deixe secar.
Depois de seco corte os palitos junto á tábua e lixe com lixa fina para acertar.
Amassados e marcas
Marcas feitas na madeira por objetos pontiagudos podem ser retiradas da seguinte maneira :
Coloque um pano molhado sobre o local marcado, depois passe um ferro elétrico (ferro de passar roupas) bem quente sobre o pano até que a marca desapareça.
Riscos e Arranhões
A madeira quanto mais macia, mais marcada pode ficar com um golpe de uma cadeira ou a queda de um objeto mais duro sobre ela e etc.
Para retirar uma marca quanto mais rápida for a ação mais chances teremos de sucesso.
Comece por retirar o polimento ou verniz do lugar onde foi feita a marca.
Faça uma boneca ( prepare uma bola pequena de algodão, estopa ou pano, coloque dentro de um pano macio e torça podendo mesmo dar um nó para que fique firme e fácil de manipular) .
Prepare com cuidado um recipiente com água fervendo.
Molhe a boneca nesta água e aplique encima da marca, tenha cuidado para que não escorra encima de outros lugares, poderá manchar uma parte do móvel que esta perfeita.
Não deixe a água esfriar, é muito importante que esteja todo o tempo “fervendo”, vá aplicando até que a marca tenha desaparecido.
Deixe secar espontaneamente (pelo menos 12 horas), depois de bem seco passe uma lixa fina para conseguir o nivelamento da região afetada com o resto da madeira em volta. Dê acabamento.
Fungos (mofo), Brocas e Cupins
Prevenir é a única solução, para isso, as madeiras novas devem ser protegidas com imunizantes que podem ser adquiridos nas lojas.
Deve ser aplicados em toda a madeira ou conjunto de madeiras (cadeiras, camas, mesas, etc.) conforme especificação do fabricante.
A aplicação normalmente é feita com pincel ou bomba de spray em todos os lados do objeto.
Trabalhe numa área ventilada, longe de crianças e animais domésticos, proteja os olhos, as mãos e vias respiratórias, estes produtos são muito tóxicos.
Preste muita atenção ás recomendações dos fabricantes.
Fungos (mofo)
Os ataques de fungos, que causam o apodrecimento da madeira, são o resultado da permanência no sol ou na chuva.
Ficar ao tempo é o principal fator para o aparecimento de grandes quantidades de fungos.
Alta umidade e calor também colaboram. Além do empenamento das madeiras pelas constantes mudanças climáticas.
A melhor solução para madeiras expostas são os vernizes, fáceis de aplicar com pincel, isolam e protegem a madeira do tempo, com grande elasticidade acompanham a dilatação retração da madeira.
A manutenção também é extremamente fácil, uma vez que se aplica uma nova camada encima da anterior.
Os vernizes em geral já contém inseticidas e fungicidas.
Brocas
podem atacar todo o tipo de objeto em madeira e papel, fazendo verdadeiras avenidas no interior de moveis ou livros.
A indicação que o lugar esta tomado pelas brocas, é o aparecimento de quantidades de “areia” e “poeira”(de madeira) junto ao objeto infestado.
O cupim
Ele se instala no interior da madeira seca e uma das poucas maneiras de saber que ele esta lá é pelo aparecimento de camada de pó de madeira (parecido com areia) no chão embaixo do local da infestação.
Qualquer objeto pode estar infestado pelos cupins, portas, rodapés, moveis, forros, etc.
Na madeira úmida ou molhada (enterrada) o cupim é mais difícil de ser descoberto.
Afinal tanto podem ter seu ninho feito “com terra” acima como abaixo do piso.
Mas uma maneira eficaz é verificar se existem sinais de terra fresca, em armários de áreas úmidas como na cozinha, banheiro, área de serviço, caixas de interruptores ou tomadas, rodapés, etc.
Se for descoberta uma infestação, e a injeção do produto não for possível no local, é melhor se aconselhar com um profissional da área.
Nos casos mais graves de “infestação” deve-se injetar o inseticida nos próprios orifícios abertos pelos insetos até ficarem saturados ou fazer vários furos com uma broca bem fininha e injetar o produto adequado, com a ajuda de uma seringa comum. Pode-se também mergulhar por um ou dois minutos (ver indicação do fabricante) a madeira no produto.Depois espere secar bem.
Para a aplicação destes produtos a madeira deve estar limpa, seca e livre de qualquer tipo de acabamento.
Depois de dez dias, se a infestação continuar repita a operação.
Descolamento de laminas de compensado e revestimentos
Se o revestimento ou laminado está se descolando, levante com cuidado para não quebrar.
Tente retirar toda a cola já existente no local descolado, pode raspar com uma faca afiada, lixa, espátula ou usar água bem quente para amolecer a cola.
Depois de secar ou limpar o local passe cola branca (PVA) nas partes a serem re-coladas; junte-as e mantenha sob pressão com grampos ou outro meio (um peso, etc.) e espere secar por 24 horas, em ambiente seco.
Rachaduras
Rachaduras nas extremidades de madeira maciça:
Aplique cola branca no local depois enfie uma cunha feita da mesma madeira e no formato da rachadura, aperte bem no sentido horizontal.
Espere secar e corte o excesso, lixe ou raspe para tirar qualquer diferença.
Sumindo com os “Nós”
A resina de alguns “nós” de madeira, continuam correndo por muito tempo. Algumas vezes os “nós” apresentam rachaduras e as vezes se soltam.
A solução é a retirada do nó e no seu lugar colar uma peça no mesmo formato feita da mesma madeira. Para tirar o nó, dê pancadas leves sobre ele com um martelo e uma cunha de madeira.
Cunhando rachaduras
Para colocar uma cunha de madeira em outra madeira seca ou rachada e não correr o risco de rachar ainda mais, faça o seguinte: coloque a cunha (pedaço no formato da rachadura) em água fervendo e ainda quente embutir na outra madeira já com a cola aplicada.
O mesmo se aplica aos “nós” de madeira.
Pisos de madeira | Assoalhos – Laminados – Tacos – Parquetes
Aplicação de madeira na construção ou revestimento de pisos, é uma das TÉCNICAS mais antigas usada para aquecer e dar conforto em ambientes para moradia.
Assoalhos são feitos de réguas de madeira maciça que podem ter comprimento, espessura e larguras variáveis, conforme a necessidade e a geometria.
Geralmente estas tábuas são aplicadas diretamente sobre contra-piso (piso sem acabamento) e fixadas por barroteamento (pequenos pedaços de madeira embutidos no cimento ao nível do piso, nos quais serão aparafusadas ou pregadas).
Lateralmente, as peças são encaixadas de modo a não deixar qualquer espaço vazio.
A colocação pode ser feita também em diagonal e até mesmo de maneira mista, dependendo somente da capacidade de quem o faz. é muito importante calcular bem a espessura do piso e sua relação com o espaço abaixo (a altura) das portas.
Laminados (tapete de madeira), são réguas resinadas de cerca de 8mm de espessura (existe uma enorme variedade de pisos laminados), que tentam reproduzir artificialmente os padrões da madeira.
São fixadas entre si por colagem e encaixe, em geral coladas diretamente no piso preparado, mas também podem ser colocadas em cima de um assoalho já existente, dependendo das condições encontradas.
Nem sempre o resultado é o mais “natural”.
Tacos são pequenas placas de madeira maciça com tamanhos variáveis, encaixadas e coladas entre si, geralmente são aplicados diretamente sobre contra-piso.
Pode-se escolher o tipo e cor dos tacos, permitindo desenhos e nuances na composição do piso.
Parquetes constituem-se de placas compostas por pequenos grupos de tacos colados, formando uma espécie de mosaico.
Colados diretamente sobre o contra piso, por melhor que sejam as colas sempre existirá a possibilidade de descolagem.
Pode-se escolher o tipo de madeira e cor dos parquetes (que são muito variados), permitindo desenhos e nuances na composição do piso.”

E lembrem-se:

Usem apenas madeiras de demolição ou aquelas com certificado de procedência garantindo assim, a vida em nosso planeta.

Bom, espero que tenham gostado. No proximo post desta sequência escreverei sobre os derivados da madeira (MDF, OSB, etc).

Referências bibliográficas:

– HELLMEISTER, J.C. Madeiras e suas características. In: ENCONTRO BRASILEIRO EM MADEIRAS E EM ESTRUTURAS DE MADEIRA,I, São carlos, 1983. Anais. São Carlos: USP, SET, LaMEM, 1983. v.I
– DIAS, FABRICIO MOURA. LAHR, FRANCISCO ANTONIO ROCCO. Estimativa de propriedades de resistência e rigidez da madeira através da densidade aparente. In: SCIENTIA FORESTALIS, n° 65. p. 102-113, jun. 2004.

Cursos Osram 2012

Agende-se!!!

A OSRAM acaba de anunciar, sua programação para os cursos de iluminação de 2012.

Neste ano, serão apresentados cinco temas diferentes, que vão desde a apresentação dos conceitos básicos da iluminação e demonstração do portfólio de produtos da companhia, até a explicação de assuntos mais complexos, como a elaboração de cálculos luminotécnicos.

Veja abaixo as características e as datas de cada tema.

Conceitos Luminotécnicos
São apresentados todos os conceitos relacionados à iluminação, seguindo as tendências de eficiência, economia energética e conforto, essenciais para profissionais que atuam neste segmento. Além disso, temas básicos de luminotécnica, como sistemas de iluminação, grandezas fotométricas e critérios de desempenho são abordados. É a base inicial para todos os demais cursos de iluminação.
Datas: 12/3, 21/5 e 16/6
Palestrante: Nelson Solano, arquiteto, é mestre formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. É especialista e consultor na área de conforto ambiental e eficiência energética nas edificações desde 1979 e possui dezenas de projetos realizados. Atualmente, além de professor em cursos de graduação e pós, é diretor da Geros Arquitetura Ltda.

Portfólio OSRAM
Tem o objetivo de apresentar o completo portfólio de produtos da OSRAM, bem como suas diferentes tecnologias e características, com grande foco na tecnologia LED. O curso abordará as linhas de lâmpadas LED, fluorescentes, halógenas, incandescentes e descarga, além de módulos e luminárias de LED, transformadores, reatores eletrônicos e sistemas de gerenciamento de iluminação. Além disso, também abrange o portfólio de produtos da Traxon Technologies, empresa do grupo OSRAM. Por conta do extenso conteúdo, é realizado de maneira dinâmica em dois dias seguidos.
Datas: 13 e 14/3, 22 e 23/5 e 16 e 17/6
Palestrantes: Cláudia Antonelli, arquiteta e gerente de Produto da linha Consumer Lighting da OSRAM; Juliano Aníbal, engenheiro e gerente de Produto LMS e Siteco; Marcos Santos, engenheiro e gerente de Marketing da linha profissional de LEDs da OSRAM; Rafael Biagioni, engenheiro e gerente de projetos da Traxon Technologies; e Ronald Leptich, engenheiro e gerente de Produto da linha Professional Lighting da OSRAM.

Iluminação Residencial
Neste curso o participante poderá ter uma visão geral sobre a maneira mais adequada de iluminar variados ambientes de uma residência. Além disso, os alunos receberão diversas dicas para a elaboração de seus próprios projetos de iluminação, a partir da atualização do conhecimento para melhor atender as necessidades do mercado.
Datas: 15/3, 24/5 e 19/7
Palestrante: Silvia Bigoni arquiteta com especialização em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas, é consultora autônoma na área de Iluminação e comunicação desde 2001. Foi professora da pós-graduação de Design de Interiores na FAESA/ES e professora convidada da pós-graduação em Iluminação e Design de Interiores das Faculdades Oswaldo Cruz/SP. Atualmente, ministra cursos de aperfeiçoamento pela AEA- (Academia de Arquitetura e Engenharia), entre outras entidades. Atuou na OSRAM do Brasil por 10 anos, onde desenvolveu projetos de iluminação residencial e comercial.

Iluminação Comercial
O participante receberá neste curso orientações para elaborar projetos comerciais, discutir as diferentes estratégias para iluminar ambientes e objetos com o intuito de evitar erros comuns na escolha das fontes de luz, além de eleger o local ideal para iluminar de acordo com a geometria da arquitetura. De forma didática, o aluno vai aprender a selecionar os efeitos desejados de acordo com as intenções do projeto, suas atmosferas e, principalmente, o impacto que a arquitetura deve provocar no observador.
Datas: 16/3, 25/5 e 20/7
Palestrantes: Marcos Santos, engenheiro e gerente de Marketing da linha profissional de LEDs da OSRAM; Rafael Biagioni, engenheiro e gerente de projetos da Traxon Technologies; e Rafael Sanches, arquiteto formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e responsável por especificações e projetos da OSRAM.

Cálculos Luminotécnicos
Voltado para profissionais com conhecimento prévio em conceitos luminotécnicos e produtos para iluminação, o curso demonstra a didática dos cálculos, apresentando métodos, como o ponto a ponto, além de contar com a demonstração de softwares, tudo exemplificado através de aplicações e realização de exercícios práticos.
Datas: 9/4 e 11/6
Palestrantes: Nelson Solano, arquiteto, é mestre formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo; e Rafael Sanches, arquiteto formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e responsável por especificações e projetos da OSRAM.

Informações Gerais:
O número de vagas é limitado a 60 pessoas e a inscrição é feita apenas pelo site, sujeita a confirmação posterior.

Local: OSRAM Light Studio – Avenida dos Autonomistas, 4229. Vila Granada, Osasco – SP

Mais informações no site www.osram.com.br

Abaixo o Splash!

Este ia ser o tema de uma de minhas colunas futuras na revista Lume Arquitetura. Mas diante de alguns acontecimentos recentes resolvi cortá-lo da revista para dar espaço a um outro texto mais sério e contundente. Portanto segue aqui no blog o texto sobre o uso do “Splash” na iluminação.

Para quem não sabe, o termo “splash” é utilizado pelos designers gráficos para designar um elemento gráfico que os clientes deles (especialmente os comerciantes) adoram colocar em suas peças:

É isso mesmo… esse espirro que geralmente vem com inscrições como:

– Imperdível!

– Oferta!

– Grátis!

– Promoção!

Dentre outras palavras ou conjunto de palavras que sempre “puxam o olhar e a atenção do observador”. Não podemos negar que realmente chama, mas isso deve-se a vários fatores dentre os quais podemos destacar:

– busca do cliente pelo menor preço;

– aos olhos mais “esteticamente treinados”, pela bizarrice desse elemento.

Sim, é bizarro, feio, emporcalha e estraga o material. Em Design, um elemento mal planejado ou pensado pode estragar todo o projeto. É o caso do “splash”.

Mas o que isso tem a ver com iluminação? Simples, explico: costumo usar este termo para indicar aquelas aplicações de projetores que lavam as fachadas. Verdinho, lilás, azul, vermelho enfim, seja a cor que for deveriam proibir este tipo de iluminação.

Não, “splash” é bastante diferente do “wall-wash”. Splash estraga enquanto o wall-wash valoriza.

Mais que modismo, isso virou uma praga nas cidades. De empresas privadas a espaços públicos, temos assistido ao aumento vertiginoso deste tipo de aplicação. O resultado disso? O enfeiamento das urbes e o descaso com o meio ambiente. E, para piorar a situação, o “projeto” e instalação disso geralmente foi feito por algum eletricista. Mas tem também muito profissional de engenharia, arquitetura e design implantando este lixo pelas cidades.

Observem atentamente a imagem acima. Onde foram parar os relevos e detalhes arquitetônicos desta construção? Perceberam como a construção ficou “chapada”, esmagada pela luz que não valoriza sua volumetria?

Outro detalhe a destacar é o desperdício de energia elétrica e a poluição luminosa que este tipo de iluminação provoca. É só olhar a potência das lâmpadas normalmente utilizadas nos refletores e projetores  que promovem este efeito. Observe também a quantidade de luz vazando para fora do espaço iluminado e afetando o entorno.

Devemos considerar também o risco de acidentes aos usuários afinal, pela alta potência destas lâmpadas, a temperatura das luminárias é sempre muito alta.

Mais um péssimo exemplo do emprego do “splash”. Porém nesta mesma foto percebe-se um elemento interessante sobre o uso desta técnica: observem a parte mais colorida (azul/lilás). Aqui temos um excelente exemplo do que diferencia o “splash” do “wall-wash”: o posicionamento das luminárias e o direcionamento da luz.

Perceberam como a parte alta da edificação está chapada, lisa? E perceberam como na parte baixa conseguimos – mesmo à distância – perceber melhor seus relevos e formas?

Geralmente o “splash” vem de iluminação aérea (aquela instalada em postes pegando a construção de frente) mas não somente assim. É óbvio que qualquer elemento com volume perderá a sua percepção ao olhar pois as sombras desaparecerão. Já no caso de luminárias instaladas lateralmente ou no chão, o excesso de luz pode distorcer as formas.

É bem diferente deste caso:

Conseguem perceber como, apesar da explosão de luzes e cores, conseguimos perceber a volumetria e texturas das árvores? Isso é a técnica do wall-wash aplicada ao paisagismo.

Nesta outra imagem, conseguem perceber a textura do reboco da parede apesar da quantidade de cores? Isso é wall-wash.

Não há a menor necessidade de fazer uma construção explodir em luz para que ele fique perceptível ou bela à noite afinal, a sombra faz parte da iluminação e o olhar necessita dela para perceber as formas.

Assim, proponho com urgência o movimento ABAIXO O SPLASH!

Londrina e o CCZ – a novela continua…

Pois é gente. Por estas terras, berço de mensaleiros e laboratório de tantas maracutaias politicas eis que aparece mais uma: o tão esperado e mais que urgentemente necessário Centro de Controlo de Zoonozes (CCZ). Mas calma, nada é tão simples assim. Ainda não saiu do papel, pra variar…

Bom, o que me leva a escrever sobre isso é que analisando o edital encontrei várias incoerências e irregularidades sendo a principal, o fechamento do mesmo exclusivamente para arquitetos e engenheiros. Sim, são exatamente estas palavras que constam lá: arquitetos e engenheiros.

Pois bem, vamos analisar então a situação como um todo.

Tempos atras quando começou o barulho em cima da construção deste CCZ aqui em Londrina, estranhamente o SOS Animal daqui juntou-se à prefeitura, fazendo coro ao apresentar um espaço que mais me pareceu um mero depósito de cães de rua. Nem de longe lembra um CCZ na infra-estrutura necessária. Depois disso todos sumiram da mídia sobre este assunto e só retornam agora.

Ontem sou surpreendido com a notícia de que pela segunda vez a licitação foi deserta ou seja, não houveram interessados. Das duas uma: ou os profissionais daqui são incompetentes e não fazem a menor idéia de como projetar um CCZ atendendo às necessidades reais deste espaço ou a coisa foi tão mal feita pela prefeitura que ninguém ficou sabendo. Pra mim, uma mistura das duas coisas.

Claro, nao posso deixar de citar que tem um arquiteto aqui em Londrina que é eterno amiguinho da prefeitura e sempre acaba pegando estes projetos desertos para fazer suas sandices. Em troca recebe da prefeitura e políticos apoio ao seu projeto esdrúxulo de transformar Londrina numa cópia ridícula e fajuta de Londres, desprezando absurdamente a verdadeira história desta cidade.

Bom mas voltemos ao edital. Quem quiser ler na íntegra, está aqui para vocês baixarem o PDF:

tp0023_11_edital

Pois bem, vamos analisar alguns trechos desta coisa chamada edital.

OBJETO: Elaboração de projetos complementares para a Construção de Unidade de Controle de Zoonoses na Fazenda Refúgio – Londrina/PR.

A primeira parte é uma apresentação da Lei de Licitações municipal. As condicionantes para que uma empresa possa participar do certame. O que interessa mesmo é o Anexo I onde temos a descrição dos lotes em disputa:

LOTE 01:
Serviços – Contratação de sondagem do tipo SPT, para uma edificação de 2.000 m², com no mínimo 5 furos, seguindo normas das NBRs – 6484 – 6502 – 7250.
R$ 7.962,50

LOTE 02:
Serviços – Contratação de projetos, Arquitetônico e complementares (conforme memorial descritivo), para Construção do Centro de Zoonoses com área de 2.000 m².
R$ 205.500,00

Pois bem, entende-se por “projetos complementares” todos aqueles que não fazem parte do sistema estrutural da edificação. Assim temos: elétrica, hidrossanitario, segurança, acessibilidade, interiores, lighting design (ou iluminação), paisagismo, etc.

Então, porque raios consta isso aqui no presente edital?

“1.2. São documentos específicos para este certame, devendo, também, constar do ENVELOPE 1
(UM):
I – Prova de regularidade para com o CREA, mediante apresentação de Certidão de
Registro de Pessoa Jurídica, comprovando que tanto a empresa quanto o responsável
técnico pela obra encontram-se em situação regular, nos termos da Lei n.º 5.194 de
24/12/66, bem como Resolução n.º 218/73 e 266/79 do CONFEA;

II – Comprovação de aptidão para desempenho da atividade pertinente e compatível com
o objeto da licitação, através da apresentação da Certidão de Acervo Técnico
expedida pelo CREA, em nome do responsável técnico pela empresa licitante,
acompanhada do Atestado(s) emitido(s) por pessoas jurídicas de direito público ou
privado sendo pertinente e compatível: LOTE 01 – prestação de serviços de sondagem
através da apresentação da cópia de Acervo Técnico emitido pelo CREA, bem como,
cópia de Atestado de Capacidade Técnica; LOTE 02 – prestação de serviços de
topografia, projeto de fundações e estruturas, projeto de arquitetura, projeto de
instalações hidráulicas e sanitárias, projeto de instalações elétricas e eletrônicas,
projeto de instalações mecânicas, projeto de instalações de prevenção e combate a
incêndio, através da apresentação da cópia de Acervo Técnico emitido pelo CREA,
bem como, cópia de Atestado de Capacidade Técnica.”

Tudo fechado junto ao CREA, numa reserva de mercado descarada para arquitetos e engenheiros. Porém existem áreas neste projeto global onde nós, Designers de Interiores/Ambientes e Lighting Designers, poderíamos atuar tranquilamente dada a nossa formação acadêmica específica.

Ah sim, vão dizer que é por causa da fiscalização e responsabilidade técnica? Nada que uma boa cláusula contratual não resolva como já expliquei várias vezes aqui neste blog. Se o profissional é sério e responsável, não temerá uma cláusula de responsabilidade técnica.

Conheço muitos arquitetos e engenheiros que mal sabem desenhar uma planta baixa decente, fruto das “uniesquinas” que proliferaram-se por nosso país. Logo, esta exigência é inaceitável.

Pois bem, mas isso também se deve à inexistência de nossa regulamentação profissional. Enquanto os profissionais da área ficam posando de pavões e peruas, a categoria carece seriamente de apoio para que a regulamentação seja efetivada como deve ser feita. O egoísmo e o “isso não me afeta” é o que mais prejudica qualquer tentativa de regulamentação profissional de nossa área. Mas não a regulamentação fantasiosa e ineficiente proposta pela ABD e sim, aquela proposta pelo grupo do prof Freddy Van Camp.

Mantemos no Facebook um grupo onde denunciamos maus tratos, anunciamos boas ações e pedidos de ajuda:

MAGGYE – REDE PARA CÂES DOADORES DE SANGUE EM LONDRINA E REGIÃO

Este grupo nasceu após perdermos a nossa Maggye para a erlichiose canina (doença do carrapato) e pela falta de Banco de Sangue em junho/11. Londrina está infestada de carrapatos e são muitos os pets que vem sofrendo com esta doença e outras mais. Temos tido um grande apoio de moradores de Londrina e região bem como de alguns jornalistas não comprados pela admimistração pública.

Não entendemos os CCZs como meros depósitos de cães de rua à espera da eutanázia como alguns gestores tem colocado irresponsavelmente na mídia. Entendemos sim como um espaço para acolhimento, tratamento, doação através da posse responsável, castração, ações de prevenção, combate e controle às zoonozes urbanas bem como um laboratório de análises clínicas avançado (que Londrina não oferece em lugar algum à população) e de atendimento em casos específicos como é o caso do Banco de Sangue (coleta/doação/ transfusão) públicos, de acesso livre, diferente do que acontece com o do Hospital Veterinário da UEL que, apesar de ser um orgão público, não fornece sangue para clínicas particulares. Aberto todos os dias, 24h incluindo domingos e feriados.

Que abrigue também um corpo da promotoria de defesa animal para que possam, no exato momento da entrada/denuncia, inteirar-se do fato ocorrido para tomar as devidas providências legais.

Assim, venho publicamente oferecer, de graça, à prefeitura os meus serviços como Designer de Interiores/Ambientes e Lighting Designer para projetar o CCZ dentro do que me compete:

– projeto de iluminação decente e que atenda às reais necessidades do CCZ;

– projeto de interiores global (envolvendo tudo o que está em minhas atribuições profissionais);

O projeto arquitetônico, tenho um amigo arquiteto que tenho certeza que o fará também de graça já que ele também é um grande amante e defensor dos animais.

Mas com algumas condicionantes:

1 – um corpo clínico (veterinários e funcionários da rede pública de saúde) escolhido e indicado pelos gestores da Rede Maggye para que possam indicar o verdadeiro programa de necessidades de um CCZ decente;

2 – Um corpo gestor para realizar o acompanhamento das obras bem como dos pagamentos realizados com membros da Secretaria Municipal da Saúde e membros da sociedade civil (sem coleguismos/apadrinhamentos/outros por parte da ADM pública) devendo primeiramente serem analisados os nomes indicados pelos profissionais envolvidos no projeto;

3 – Isenção de interferências projetuais pelos gestores públicos;

4 – Liberdade de criação projetual.

5 – Outros tópicos que serão posteriormente discutidos.

A fiscalização através do CREA/CAU poderá ser realizada tranquilamente, desde que apenas sobre as suas áreas/profissionais de competência respeitando a liberdade das minhas áreas cujas responsabilidades serão formalizadas no contrato.

Assim, fica a oferta e o desafio à Prefeitura de Londrina.

Ou será que discordam de alguns itens elencados pois sabem que não conseguirão meter a mão na cumbuca se assim o for e, portanto, farão de conta que não ficaram sabendo desta minha proposta?

Vamos trabalhar decentemente por uma Londrina realmente digna para todos?

Fête des Lumières 2011 – Lyon, França

A “Fête des Lumières” (Festa da Luz) nasceu no dia 8 dezembro de 1852. Começou com o povo de Lyon iluminando as suas janelas com velas e depois, desciam na rua para celebrar a instalação da estátua da Virgem Maria. Hoje a Festa das Luzes faz parte do patrimônio urbano e do calendário oficial não só da cidade, mas do país. Aqui, uma apresentação/chamada geral para a festa:

E aqui, uma geral da festa deste ano:

Percebam como a cidade toda se veste de luz?

Agora vamos a alguns destaques deste ano:

1 – Catedral Saint Jean

O vídeo traz a apresentação em video-mapping a história da construção desta bela catedral. Do desenho à construção melhor dizendo.

Apesar de ser um belo trabalho, essa instalação parece mais com algo relacionado ao cinema e à TV que um trabalho de lighting mesmo. Mas como esta festa da iluminação de Lyon é algo passageiro, valem as instalações também, que é mais o caso aqui.

Percebam quase no final do vídeo que tem um momento (+- 9:08) em que não é projeção e sim iluminação mesmo feita através de projetores – magnificamente bem colocados por sinal.

2 – Place des terreaux

Primeiro prestem atenção no tamanho desta instalação. Todos os edifícios que circundam a praça foram envolvidos num mesmo projeto.

Segundo ponto: destaco a maestria do mapeamento arquitetônico, a construção e desconstrução (ou destruição – no sentido de derrubar mesmo) da arquitetura envolvida.

3 – Place de la République

Uma bela instalação sobre o corpo humano e o movimento.

4 – Hommage à Bartholdi – Fontaine – Place des Terreaux

Este é sempre um dos elementos urbanos mais esperados pela população. Sempre belíssimos projetos acontecem aqui. Por sinal você sabe quem foi Bartholdi?

Este vídeo é da edição 2010 da festa, mas vale a pena coloca-lo aqui por sua beleza.

5 – Balais de lumières Pont du palais de justice

A ponte, o rio, o entorno, o som e a luz….

6 – Place des Célestins – une partie de flipper géant

Adorei!!!

Uma partida num fliperama gigante. Mapeamento arquitetural numa instalação interativa onde o público pode jogar e se divertir.

7 – Bellecour Statue Louix XIV

Lúdico, alegre e simples.

8 – Parc de la Tête d’Or – Le Mythe de la Tête d’Or

Uma instalação num parque para contar um mito. Luz e materiais simples. Bela e lúdica instalação!!!

Gostou? Tem mais aqui:

www.blogdeslumieres.fr

Vídeos mais completos e detalhados sobre todas as instalações.

Belo Monte: eu digo NÃO!

Apoio integralmente o Movimento Gota d’Água!

Não a Belo Monte!

NÃO ao descaso e aos coleguismos, desvios de dinheiro e corrupção que esta obra já está provocando.

Mas também, NÃO aos sérios danos ambientais e sociais que esta obra vai causar!

www.movimentogotadagua.com.br

Tentei acessar para assinar a petição e não consegui. Se alguém conseguir me avise aqui ou pelo facebook ok??? Faço questão de assinar!!!!

Até brinquei no facebook alegando uma possível censura do (des)governo já que esse movimento vai duramente CONTRA o que o PT quer. Sei que pode ser apenas excesso de fluxo (Oxalá seja isso e não a primeira opção vinda por um partido pseudo-democrático e uma presidentE melindrosa que não aceita ser contrariada e que certamente não gostou nem um pouco do recadinho direto no final do vídeo).

E você? Acha que não tem nada com isso?

Vai ficar aí posando de ético e moralista e não vai assinar???

Aham….

#SentáLáCráudia¹³!!!