Portal Lighting Now

Apresentando mais um parceiro do blog: Portal Lighting Now.

O Lighting Now acaba de completar 1 ano de estrada e ao longo desta curta jornada vem colecionando excelentes resultados.

Além do reconhecimento da ferramenta pelos profissionais do mercado (mais de 1500 profissionais cadastrados), o site tem apoio de diversas empresas, tais como: Philips, GE, Lume Arquitetura, ABD, Aureside, AD Fórum, Academia de Engenharia e Arquitetura, entre outros.

O site, que é definido como um sistema de informações qualitativas sobre o mercado de iluminação nacional, foi criado por Alexandre Rautemberg, arquiteto, MBA em marketing e com experiência de 12 anos neste mercado e tem por objetivo, estreitar o relacionamento entre profissionais e fornecedores, facilitando as rotinas do dia a dia.

Segundo Rautemberg, o grande problema da WEB é que existe uma grande quantidade de dados espalhados, com pouca consistência e desta forma deixam “pobre” a informação. O site veio para juntar estes dados em um único lugar, de forma organizada e prática para todos aqueles que atuam ou se relacionam com este mercado, transformando tais dados em informação de qualidade.

O sistema tem o foco muito bem definido e totalmente orientado para o Marketing e TI (tecnologia da informação). “Não temos um cunho jornalístico, por isso não temos matérias ou entrevistas. Isto os nossos amigos das Revistas e Blogs fazem com extrema perfeição”, acrescenta Rautemberg.

Algumas ferramentas já estão disponíveis, tais como:

– Cadastro de Fornecedores (fabricantes, distribuidores, representantes, lojas e serviços)
– Pesquisa (por região, atividade, produto/serviço, materiais, etc…)
– Vitrine de Lançamentos
– Agenda e Cursos
– Auditório Virtual
– Catálogos On-Line
– Biblioteca Virtual
– Newsletter, etc…

Para o mês de aniversário, o site vem prevendo mais seções e funcionalidades tais como:

– Espaço Lighting Designer
Seção onde os profissionais poderão divulgar seus principais projetos, com fotos, ficha técnica, contatos, curriculm, etc…

– Acontece no Mercado
Post de notícias sobre produtos, lançamentos, cursos, eventos e tudo o que acontece no mercado de iluminação.

– Versão para IPAD
Novo layout para possibilitar ser consultado pelos equipamentos da Apple.

O Cadastro é gratuito e outras funcionalidades, principalmente aquelas que vão auxiliar o departamento de marketing das empresas estão sendo implantadas à medida que o sistema ganha corpo.

www.lightingnow.com.br

Parem tudo, o caminho está errado…

No último sábado me reuni com 4 juristas para debater sobre a questão da regulamentação, reconhecimento e os problemas que estamos enfrentando no mercado de trabalho.

Segundo eles, o caminho que estamos trilhando está errado. Não vai adiantar absolutamente nada ficar tentando forçar um projeto de regulamentação do Design no Congresso nacional pois o mesmo não vai andar. Isso tem alguns motivos:

1 – desconhecimento ela maioria dos congressistas do que é Design. Enquanto houver 1 único néscio lá dentro que confunda design com artesanato ou qualquer outra coisa, o projeto não vai andar.

2 – Lobby contrário à nossa regulamentação também emperra os trâmites.

3 – Não temos visibilidade e por isso mesmo, não só os congressistas, mas a população em geral desconhece o que é Design. Já DJ, astrólogo, peão de rodeio, profissionais do sexo… estão na ponta da língua de qualquer criança.
Isso só para começar.

No debate que tive com eles levantei vários pontos problemáticos já exaustivamente debatidos em tópicos e mais tópicos nos diversos fóruns. Estamos simplesmente dando murro em ponta de faca. O caminho deve ser outro.

Pra começar, vou versar sobre o que me foi dito (confirmado na realidade) sobre os ataques de CREAs&cia contra os designers:

ELES NÃO TEM ABSOLUTAMENTE PODER ALGUM SOBRE AS NOSSAS ÁREAS.

Eles podem sim atuar e autuar engenheiros e arquitetos. De resto, não tem poder algum.

A única possibilidade de interferência é no caso de algum profissional de design fizer alteração na parte estrutural de uma edificação sem a cobertura de um profissional legalmente apto para isso: engenheiro ou arquiteto. De resto, banana para eles.

Como eles mesmos não nos aceitam em seu quadro de membros/associados, não adianta nada espernearem. Podemos sim colocar nossas placas de obras tranquilamente, assinar nossos projetos, etc pois, LEGALMENTE, fomos formados e habilitados para o exercício profissional.

Podemos sim assinar nossos projetos sem a necessidade de um engenheiro ou arquiteto “nos cobrindo”.

A questão levantada por um deles nesse ponto diz respeito à RESPONSABILIDADE TÉCNICA. Como, quando, onde, quem?

Judicialmente, qualquer projeto tem de ter um responsável legal. Portanto, faz-se necessária a inserção de uma cláusula no contrato indicando um adendo de contrato específico sobre a responsabilidade técnica em cima do projeto. Este documento deve ser absolutamente claro e completo sobre a responsabilidade técnica do profissional.

Outra alteração que deve ser feita é retirar dos contratos aquela última cláusula onde aparece “fica eleito o fórum da comarca de XXX…”. Esta cláusula compromissória deve ser alterada para uma indicando as Câmaras de Mediação e Arbitragem, pois estas não são viciadas como a justiça comum.

A cláusula é esta:

“As partes elegem o TRIBUNAL DE MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM DO PARANÁ, CÂMARA DE LONDRINA, como órgão do INSTITUTO JURÍDICO EMPRESARIAL, com sede na Avenida Bandeirantes, nº116, Londrina, Estado do Paraná, CEP:86.020-010, para solução de toda e qualquer dúvida ou controvérsia resultante do presente contrato ou a ele relacionado, de acordo com as normas de seus regulamentos, renunciando expressamente a qualquer outro foro por mais privilegiado ou especial que seja.”

Aqui, é a que eu uso em meus contratos ja ha mais de 1 ano, utilizando a câmara aqui de Londrina.

Para verificar onde tem uma câmara próxima de você, acesse o site do CONIMA.

Aqui você encontrará as instituições sérias e vinculadas ao Ministério da Justiça.

Isso é muito importante: vinculadas ao Ministério da Justiça!!!

Outra questão é que no Brasil não existem árbitros e nem mediadores específicos em Design. Portanto, busquem as instituições que ofereçam o curso e FAÇAM!!! Além de defender o Design, você pode ganhar um $$ interessante com isso. Porém, isso é coisa séria e os mediadores e árbitros tem um código de ética bastante pesado e estão sujeitos à punições legais.

A existência de Mediadores e árbitros específicos em Design faz-se necessária para que não corramos o risco de sermos julgados por um médico, secretária, administrador, arquitetos e outros que não entendem absolutamente nada sobre o que é Design realmente.
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Ok, voltando à famigerada regulamentação… O caminho apontado por todos eles é o seguinte:

Levar adiante a idéia do NBrDESIGN. Uma associação Nacional que congregue TODAS as áreas do Design. As outras associações continuarão a existir normalmente, porém será por esta associação única que serão ditados o código de ética, normas de atuação profissional, educacional, pesquisa, etc. Será através dessa associação que serão refeito os textos da CBO, alterações nas diretrizes do MEC, Receita Federal, Bancos, etc. E, como primeiro passo: o reconhecimento pelo congresso da existência da profissão de designer.

Vejam bem, reconhecimento público não é regulamentação.

Três detalhes importantes:

1 – O MEC nos reconhece tanto que existem as diretrizes curriculares de formação profissional;

2 – o Mnistério do Trabalho idem, pois constamos da CBO;

3 – A Receita Federal também, pois se não sabem, para a declaração do IR existe no rol de profissões Desenhista Industrial (designer).

Portanto, legalmente já estamos reconhecidos, só falta o reconhecimento público.

Este reconhecimento implicará que os bancos e outros órgãos insiram em seus cadastros as profissões do Design. Implicará que os empresários nos cadastrem como designers e não como “assistente de alguma coisa”… entre várias outras coisas mais.

Com isso, a regulamentação virá num processo natural.

Com a globalização e os incontáveis tratados que ja vem sendo assinados ha anos pelo Brasil com outros países, acordos esses que incluem direta ou indiretamente o Design, uma associação única que represente os designers como um todo se faz urgente e o Congresso não terá como fugir da regulamentação.

Ela não será uma auto-regulamentação como foi a dos publicitários, mas sim uma regulamentação forçada por necessidades comerciais, impostas pelas exigências internacionais.

Então pessoas, é hora de voltarmos nosso foco para este caminho. É hora de unirmos todos os profissionais de todas as áreas do Design em torno de uma associação única que venha a fortalecer e dar visibilidade e credibilidade ao Design nacional.

O resto, com o tempo se ajeita automaticamente.

Bom, pode ter ficado meio truncado o texto acima, mas é que foram muitas informações numa paulada só… com o tempo vou me lembrando de mais algumas coisas e vou postando.

Eles ficaram também de me enviar alguns materiais jurídicos e inclusive nos ajudar na elaboração do adendo sobre a responsabilidade técnica. Conforme as coisas forem chegando aqu para mim, vou postando-as.

abs

100% Nacional – Design de Jóias

Dando sequência aos posts 100% Nacional, quero hoje escrever sobre o Design de Jóias – dica do Sergio.

Como é de conhecimento de todos, o mercado de Jóias movimenta milhões todos os anos e, ao andar pelas ruas ou shoppings é fácil perceber como este mercado vem se desenvolvendo seja em técnicas, materiais e, principalmente na criatividade. Tanto que temos vários visto ultimamente famosos lançando suas coleções assinadas.

A dica do Sergio é o portal JóiaBR. Um portal que agrega no mesmo espaço uma vitrine do que vem sendo produzido no Brasil e pelos Designers brasileiros, bem como listas com fornecedores, feiras, artigos técnicos, tendências, livraria online e mais um monte de informações.

Neste portal você encontrará desde os que trabalham com materiais convencionais até aqueles que pesquisam novos e novas aplicações.

Abaixo algumas criações de Designers brasileiros.

By Pitty Rebelo

By José Carlos Guerreiro

By Mariana Gorga

By Antonio Bernardo

By Patricia Gottilf

Tem muitos mais lá no portal JoiaBR.

Cirandando no Natal

Olá meus amigos leitores, como sabem este ano resolvi participar da Ciranda de Blogs – uma iniciativa da Flávia do Decora Casa.

Para minha grata surpresa que me “tirou” no sorteio foi a Marcele do excelente blog Viver Arquitetura – que já acrescentei à lista de blogs aqui na barra lateral direita.

Bom, vamos à mensagem que ela nos traz para este encerramento do ano.

Boa leitura.

Olá. Para quem freqüenta esse blog, sabe que o Paulo está participando da Ciranda de Blogs, proposto pela Flávia, do blog Decoracasa (http://decoracasa.blogspot.com). E eu, Marcele, do blog Viver Arquitetura (http://viverarquitetura.blogspot.com), fui sorteada para escrever nesse espaço, cheio de conteúdo e muita informação bacana.

Confesso que estava torcendo para que a filhinha da Flávia sorteasse algum blog que tivesse a ver com a minha profissão, mas mesmo que isso tenha acontecido, o friozinho na barriga por causa de tanta responsabilidade não deixou de me acompanhar.

E como essa segunda edição da ciranda tem como tema o natal, a primeira coisa que me veio à mente foi a questão da retrospectiva que fazemos no final do ano e as expectativas que rondam o iniciar de um período. A partir disso, pesquisei sobre o design e escrevi esse post. Espero agradar ao Paulo e a você, leitor.

“Fim de ano é um momento de balanço, seja pessoal, profissional, político, econômico ou outro qualquer. Pensamos no que aconteceu e no que deixou de acontecer, no que mudou e o que continua exatamente como antes.
Assim, podemos dizer, por um lado, que não foi nesse ano que o Design foi reconhecido como uma profissão no Brasil. Por outro lado, a cada dia os designers brasileiros recebem maior destaque com seus produtos, seja no Brasil, seja fora dele. Como exemplos bastante comentados nesse ano, podemos citar a criação da Chaise Zonza, de Eduardo Baroni, que faturou o prêmio IBAMA 2008 e a luminária Bossa, criação de Fernando Prado para a Lumini e medalha de ouro na edição 2007 do iF Product Design Award  (o oscar do design internacional).

Chaise Zonza, do designer Eduardo Baroni.


Luminária Bossa, do Designer Fernando Prado

Podemos dizer, também, que por um lado, ainda falta ao Brasil o reconhecimento de sua essência e de sua identidade. Por outro lado, 2008 mostrou-se, através do design brasileiro, uma fonte rica para entendermos sobre a cultura nacional e a beleza desse nosso país, que muitas vezes é deixada de lado. Como exemplo, cito Flávia Pagotti, que se utiliza da tecnologia dos materiais empregados e da historia da azulejaria no Brasil para a criação da Poltrona São Luiz.


Poltrona São Luiz, da designer Flávia Pagotti

E, se por um lado, ainda falta muito para que as pessoas reconheçam a necessidade de se cultivar uma vida sustentável, por outro lado, vários profissionais brasileiros e inclui-se aí, os designers, estão se preocupando em trabalhar com matéria-prima renovável ou matéria-prima reciclável ou mesmo matéria-prima certificada. Um exemplo já citado nesse post é da designer Julia Krantz.


Banco Canoa, da designer Julia Krantz

Além do balanço, fim de ano é um momento de novos planos e novos sonhos, construções e reconstruções. Quem não se pega a pensar: ano que vem será diferente! Ano que vem farei isso ou farei aquilo!? Já que sonhar não custa nada, aí estão algumas idéias das quais eu compartilho:

Sonhar com o reconhecimento do trabalho de quem lida com a questão da arte, seja arquiteto, decorador, designer. Não apenas um reconhecimento por parte dos órgãos públicos, mas um reconhecimento por parte de quem usufrui desse serviço ou venha a usufruir do mesmo.

Sonhar que acima do conceito de “moda”, embutido nos discursos de muitas publicações e anúncios, as pessoas se preocupem com o conceito de identidade do usuário para com o produto, do usuário para com a sua necessidade.
E depois do balanço e dos planos para o ano que se inicia, vem um período de “bons desejos”… Assim, desejo a você, leitor, saúde, paz, alegria, harmonia e compreensão para com os outros… E desejo, também, muito trabalho, novos projetos e mais tempo para aproveitar o que essa vida tão boa nos oferece.

Feliz natal e próspero ano novo.

Marcele!”

Valeu Marcele!

Neste teu post você conseguiu sintetizar muito do que coloco semanalmente aqui neste blog e o mais interessante, com um olhar de quem “está de fora da área”. Apesar da arquitetura aproximar-se levemente com o Design, elementos como identidade, cultura e outros são semelhantes e da mesma forma importantes em ambas as áreas.

Esta tua retrospectiva vem bem a calhar uma vez que já postei uma de imagens de 2008 e tem uma outra agendada para o dia 31/12 com os principais posts do ano.

Mais uma vez obrigado pelo belo presente de Natal a mim e aos meus leitores.

Design 100% Nacional

Well…

Novamente na correria passando pra dar um oi geral.

Bom, sobre o título do tópico, tenho recebido varios e-mails questionando do porque de tantas postagens falando sobre o Design produzido no estrangeiro e poucas coisas daqui da terra brasilis…

Isso não tem um porque exato no entanto podemos – eu e outros blogueiros – afirmar que o acesso à produção estrangeira é bem mais fácil que à nacional.

Ou então parece que o Design brasileiro resume-se ao que aparece às vezes em sites e revistas e que, tirando os mesmos de sempre, ninguém mais produz nada.

Então abro este canal para expor os trabalhos dos Designers brasileiros que trabalham com coisas voltadas ao Design de Interiores/Ambientes.

Para expor os trabalhos, envie um e-mail para ldda.paulooliveira@sercomtel.com.br com:

fotos boas dos produtos

breve descrição dos produtos

dados do designer e/ou empresa

De posse desses materiais vou fazer posts variados por tipo de produto:

Móveis para ambientes de Estar

Móveis para ambientes de servir

Móveis para áreas externas

Acessórios

Equipamentos

Materiais e Revestimentos

Portanto, podem começar a mandar as informações ok?