Exercício de observação – vídeoclipe

Sempre digo que um excelente (e gostoso) exercício é a análise de fotos e vídeos. Os videoclipes evoluíram muito em vários aspectos, dentre eles, cenografia e iluminação.

Para fazer este tipo de exercício devemos:

– assistir a primeira vez apenas para “curtir” e dar uma geral no clipe.

– a segunda e subsequentes vezes, buscando informações visuais ali presentes. Aqui você pode separar os elementos. Primeiro observe a cenografia quantas vezes forem necessárias. Depois a iluminação e assim por diante.

Pois bem, vamos então analisar o vídeo “Dance Again”, com Jennifer Lopez ft. Pitbull.

Descontem a beleza e sensualidade sublime da Jennifer e a força masculinidade do Pitbull ok? rsrsrs

Então respondam às seguintes questões:

Cenografia:

1 – Quantos cenários (estruturas) temos neste clipe?

2 – Qual deles é o cenário principal?

3 – O primeiro cenário tem estrutura fixa ou móvel?

4 – Quais os elementos decorativos existentes no primeiro cenário em que a Jennifer aparece?

5 – Quais os revestimentos ou materiais deste cenário?

6 – Quais os elementos decorativos que aparecem no primeiro cenário que o Pitbull aparece?

7 – Quais os revestimentos ou materiais deste cenário?

8 – Qual a intenção (ou relação com o que) daquele teto cheio de figurantes?

9 – Qual o material utilizado para a parte onde ela está deitada (parece areia)?

10 – No cenário da dança, quais os elementos decorativos e materiais utilizados?

11 – Há um cenário com duas portas que aparece rapidamente. Quais os elementos decorativos e materiais nele empregados?

12 – No final do vídeo aparece um elemento que parece ser um vidro de perfume. Qual a relação dele com a cenografia?

13 – No cenário da dança, qual o tipo de fundo utilizado?

Screen-shot-2012-04-05-at-10.08.30-PM

 

Iluminação:

1 – Quais os tipos de luminárias existentes no primeiro cenário em que a Jennifer aparece?

2 – Quais os tipos de efeitos destas luminárias e temperatura de cor?

3 – Quais os tipos de luminárias que aparecem no primeiro cenário que o Pitbull aparece?

4 – Quais os tipos de efeitos destas luminárias e temperatura de cor?

5 – Em iluminação cênica, qual efeito predomina em todos os cenários?

6 – No cenário principal há interferência da iluminação cênica. Qual o tipo de efeito e porque ela se destaca sem “apagar” a outra?

7 – No cenário que tem aquele “glitter” voando, quais as cores das luzes?

8 – No cenário da dança, quais as cores das luzes?

Bom exercício!!!

Pedreiros, ah esses seres…..

Porque pedreiro sempre se acha projetista e insiste em alterar as coisas por conta própria segundo seus “achismos” e “experiências” de vida e profissional?

É, tenho certeza que todos já passaram por esse tipo de situação: você projeta algo e coloca nas mãos dos pedreiros e quando visita a obra para vistoriar vê que nada está sendo feito como no projeto.

Numa de minhas atuais obras isso já está passando dos limites. Sem contar as ingerências deles junto aos proprietários sobre locação de ambientes dentro da planta com os seus “achismos” até a aplicação de cores e revestimentos, tou tendo problemas de todo tipo. É a primeira vez que estou trabalhando com essa equipe, indicada por uma amiga arquiteta e, sinceramente, NUNCA MAIS! Nem trabalho e tampouco indico.

Fiz todo o projeto, defini tudo junto com os clientes e tudo foi aprovado. Fui na obra, expliquei tintim por tintim absolutamente tudo para os pedreiros e deixei avisado: moro aqui perto, qualquer coisa e antes de começar qualquer coisa nova me chame que eu venho até aqui.

Pois bem. Não sei porque diabos o proprietário resolveu levar o pedreiro junto no dia da compra das tintas. As cores já estavam definidas e, com muito custo eu já tinha conseguido tirar da cabeça deles a idéia tosca de que toda casa é marronzinha (é, aquele beginho surrado e sem graça nem identidade) e também o amarelinho (pois 5 casas do entorno eram da mesma cor, além de questões psicológicas que o amarelo traz: aumenta o apetite, é enjoativo, etc). Quando consegui definir a cor junto com eles, vejo que o pedreiro pegar uma cartelinha de cor – onde tinha o tal amarelinho gemada – e começa a conversar com o cliente enquanto eu definia as quantidades com o vendedor. Pronto. Voltamos à estaca zero após o FDP falar sobre não sei quantas casas que ele tinha feito com aquela cor e que tinham ficado lindas, chiques, etc. Sim, fui bem grosso nessa hora sem me importar com quem estava em volta na loja.

Ainda na mesma loja e no mesmo dia, fomos escolher as cubas para os banheiros. Tudo que eu apontava, o pedreiro apontava em outra direção.Chegou a um ponto que eu virei pro cliente e perguntei: Quem é o projetista aqui afinal de contas? Eu, estudado e habilitado, que conheço o projeto como um todo ou esse zé mané que não tem a menor idéia de como isso vai ficar no final?

O pedreiro não gostou não… Sinceramente? Tou nem aí.

Passados alguns dias fui à casa para novamente explicar a ele como seria a colocação dos pisos e revestimentos dos banheiros. Passei por cada um deles, carregando as placas de piso e colocando-as no chão e nas paredes para explicar direitinho.

Entendeu?

Sim senhor, entendi.

A idéia é coisa simples: esconder os recortes do campo visual.

Observem as imagens do que projetei:

Porque jogar os recortes dessa forma?

Simples. No piso é mais fácil escondê-los embaixo de armários na parede oposta da porta e, na parede, os recortes ficando em cima (e não embaixo como os pedreiros insistem em fazer porque “todo mundo faz assim”) é mais fácil escondê-los com o uso de rebaixos de gesso. O visual fica bem mais limpo.

Mas vejam vocês o que ele (o cabeçudo) fez nesse banheiro:

Perceberam a maravilha que ficou a área da porta de entrada do banheiro? A quantidade de recortes juntos, num mesmo espaço minúsculo, incluindo o recorte da soleira – sim pois soleira é recorte?

Vocês sabem que, sempre que se recorta um porcelanato retificado ele perde muito de sua impermeabilização e pode sofrer infiltrações se não for MUITO BEM fixados e vedados? Poucos são os pedreiros que sabem fazer este trabalho com perfeição?

Por isso sempre jogo os recortes de box para cima, onde praticamente não acontecem respingos de água.

Como se não bastasse tudo isso, mesmo sendo avisado que seria colocado gesso sobre o box, o infeliz revestiu o… teto… E tetos não foram computados para a compra dos revestimentos pois simplesmente não seriam revestidos por causa do gesso.

Dei um esporro nele explicando o porque de estar errado aquilo tudo e avisei novamente para que me chamasse antes de começar o outro banheiro.

No dia seguinte só consegui ir na obra no final da tarde, porém não recebi telefonema algum durante todo o dia. Chegando lá junto com o cliente, claro, fomos direto para o segundo banheiro e PIMBA! Lá estava ele fazendo suas merdas novamente. Já estava finalizando o segundo banheiro e novamente, tudo errado, com uma paginação bem parecida com a do banheiro anterior. Recortes à mostra, revestimento de teto, etc.

Dei um berro, claro, e perguntei se ele era burro ou estava fazendo aquilo pra me irritar. Antes que respondesse, falei para ele que, se ele ousasse começar a fazer agum outro banheiro ou colocar qualquer piso/revestimento na casa sem me chamar e, eu chegando constatasse algum erro, que eu pegaria a marreta e arrebentaria tudo e o prejuízo sairia do bolso dele. Praticamente esfreguei o projeto de paginação de pisos na cara dele e falei: é isso que você está sendo pago para fazer e não essas merdas.

Ele não gostou não, mas sinceramente, tou nem aí. O banheiro da suíte master é bastante complicado pois tem pastilhas de vidro, doi tipos de porcelanatos para o piso e a parede além da bancada e está para ser iniciado a qualquer momento.

Bom, eis que vou para a área social (salas) e pego o pintor conversando com a mãe de meu cliente. De longe ouço a seguinte frase dita por ele:

“Não sei pra que essas texturas no interior, que coisa mais ridícula. Esse tipo de textura é só para exterior. Massa(sic) mesmo são aquelas que eu sei fazer e que estão ali de mostra(sic) naquela parede. E pra que papel de parede? Coisa mais brega.”

Confesso que ri da situação. Ri não, gargalhei mesmo e cheguei perto ainda gargalhando. O cara ficou transparente.

À propósito, eis os modelos de texturas propostas por ele:

E as “texturas” propostas por mim:

Travertino

Mármore

E os papeis de parede “bregas” especificados por mim:

Bom, agora a tarde vou lá na obra ver o que está rolando. Será que ainda terei mais problemas?

Fica então o alerta para vocês: fiquem em cima, marcação cerrada nesses putos para não ter problemas durante a obra. Sempre chame a atenção de seu cliente mostrando no projeto onde estão os erros da execução. Assim o cliente já estará ciente de que o desrespeito está sendo feito pela equipe de obra. E, se eles insistirem em não te respeitar, converse com o seu cliente, explique toda a situação e troque de equipe.

PS: Rô, acho que descobri o  porque ando meio azedo ultimamente ahahahahha

tapetes e mais tapetes

tem para todos os gostos e aplicações.

A indústria tem investido intensamente em novos materiais bem como aplicado o design aos seus produtos. A valorização do profissional de design fica clara a medida em que observamos a intensa movimentação de produtos na industria.

Na indústria dos tapetes isso não é diferente. A seguir, uma coleção de imagens de produtos que certamente farão uma grande diferença no resultado final de nossos projetos.

1 – Para aqueles clientes que não suportam a idéia de chegar em casa e entrar com os sapatos carregando a sujeira das ruas, uma boa pedida é este tapete que já vem com chinelos incorporados ao produto:

2 – Para quartos de crianças, gerando uma integração maior entre projeto e usuário, que tal este?

3 – Que tal voar sobre uma área como se estivesse vendo o lugar pela janela de um avião?

4 – Ou então surpreender o tato de suas visitas com madeira falsa?

5 – Quem sabe contemplar um solitário urso preso sobre um iceberg num imenso oceano?

6 – Ou ainda fazer uma graça numa clínica ou residência de algum médico:

7 – Brincar com a percepção visual dos usuários:

8 – Para não perder a hora:

9 – Para lembrar do que estamos fazendo com a natureza:

Como se vê, produtos não faltam para tornar os projetos mais interessantes, lúdicos e interativos.

imagens: freshome.com

Design 100% Nacional

Well…

Novamente na correria passando pra dar um oi geral.

Bom, sobre o título do tópico, tenho recebido varios e-mails questionando do porque de tantas postagens falando sobre o Design produzido no estrangeiro e poucas coisas daqui da terra brasilis…

Isso não tem um porque exato no entanto podemos – eu e outros blogueiros – afirmar que o acesso à produção estrangeira é bem mais fácil que à nacional.

Ou então parece que o Design brasileiro resume-se ao que aparece às vezes em sites e revistas e que, tirando os mesmos de sempre, ninguém mais produz nada.

Então abro este canal para expor os trabalhos dos Designers brasileiros que trabalham com coisas voltadas ao Design de Interiores/Ambientes.

Para expor os trabalhos, envie um e-mail para ldda.paulooliveira@sercomtel.com.br com:

fotos boas dos produtos

breve descrição dos produtos

dados do designer e/ou empresa

De posse desses materiais vou fazer posts variados por tipo de produto:

Móveis para ambientes de Estar

Móveis para ambientes de servir

Móveis para áreas externas

Acessórios

Equipamentos

Materiais e Revestimentos

Portanto, podem começar a mandar as informações ok?

Pra quem pode….

Já pensou em usar ouro e cristais Swarovski para revestir o piso?

Pois é, quem pode pagar por um luxo desses agora já encontra um revestimento produzido com estes materiais. Quem desenvolveu o produto foi Deutsche Messe partners.

fonte: http://www.bornrich.org