Revista DIntBR – Ano I – Ed. n° 1.

É revista que vocês querem?

Então se joguem!!!

Acabou de sair do forno a primeiríssima edição da Revista DIntBR. (clique na imagem para baixar a sua).

Essa é a primeira – e única – revista brasileira feita por designers de interiores, falando sobre Design de Interiores. Nossa intenção é desmistificar e levar informações de qualidade sobre a nossa profissão.

Ela faz parte do Projeto Design de Interiores Brasil – ou Projeto DIntBR – que é um aglomerado de produtos e serviços voltados para o Design de Interiores.

Ontem rolou uma live no instagram do projeto onde expliquei certinho tudo isso: @designdeinterioresbr

SEGUE LÁ!!!

Espero que gostem!

Super abraço e uma feliz Páscoa!

HOME STUDIO – making of

Well, depois que postei as imagens do antes e depois do estúdio que montei aqui em casa, muitas pessoas me escreveram pedindo o making of do processo. Confesso que não me toquei de fotografar o passo a passo todo pois precisava fazer isso com urgência, o mais rápido possível. Então, as fotos são poucas. Mas vou descrever em detalhes o processo todo.

NECESSIDADE:

Bianco – foi solicitado que ele gravasse aulas para a especialização e o mestrado no qual leciona, além de ter que dar aulas ao vivo nos dois cursos.

Eu – preciso gravar vídeos, participar de reuniões e fazer lives no perfil o #ProjetoDIntBR.

Em resumo: precisamos de um espaço para realizar essas atividades.

PROBLEMA(S):

– A casa que estamos morando, aqui na chácara, carece de uma ampla – e cara – reforma. Foi construída pelo meu falecido sogro no final de sua vida e ficou fechada por mais de 5 anos. Viemos morar aqui ano passado, após não nos adaptarmos à vida na praia. Como a casa faz parte do inventário, decidimos não investir na reforma já que não temos certeza se ficaremos aqui ou não.

– São 4 quartos: suíte principal (maior) + 3 suítes (iguais ao desenho).

– Uma dessas suítes transformamos em nosso escritório provisório, onde montei esse espaço cenográfico. É, de certa forma, um cantinho morto (como podem verificar nos desenhos) onde tínhamos colocado uma cama de solteiro para visitas. Mas temos outra suíte para visitas.

– Toda a casa é pintada com caiada, o que dificulta muito a pintura com látex ou acrílica pois o pigmento da caiada mancha a tinta sobreposta.

– Não temos forro nesse espaço e o telhado é mal montado – muito vazamento e goteiras. Sempre que chove temos que cobrir tudo com plástico. Nesse cantinho (lado esquerdo da foto) não há goteiras.

– Pela não certeza de ficaremos aqui, juntamos algumas coisas que trouxemos de Londrina, outras do apto da praia e compramos algumas poucas coisas. O suficiente para morarmos com a estrutura necessária, com conforto e segurança. Com isso – e por não termos como prever a possibilidade dessa pandemia – fizemos algo bem simples, mas que agora mostrou-se insuficiente para atender às novas demandas já citadas anteriormente.

DEFINIÇÃO:

O primeiro passo foi definir o local onde seria montado o cenário.

Após isso comecei a procurar pela casa coisas que eu poderia utilizar, que tínhamos guardado no depósito.

Encontrei:

– 2 cavaletes de pinus

– Uma chapa de mdf

– 4 chapas de OSB

– 4 mãos-francesas

– Porta-retratos nossos

– Vasinhos

– Tinta para piso (para usar na varanda) e tinta acrílica (impossível, como já explicado anteriormente).

– Lustres (todos estão guardados) e lâmpadas.

– Luminária de piso (para fazer a luz de frente)

– Cadeira

IMPORTANTE>>>>> durante toda a busca por materiais, ficava imaginando a composição final sem ter definido o layout: como uma coisa encaixaria ou combinaria com as outras.

AMBIENTAÇÃO:

Passada essa fase, precisei analisar o espaço usando o celular para fazer imagens (tomadas gerais e focos) afim de identificar qual o melhor lugar para a bancada. Como tem a porta do banheiro que não dá para pintar (pois não tenho tinta a óleo para sobrepor), a melhor opção e colocar a bancada na parede oposta.

Definida a posição da bancada, passei a compor (na cabeça, sem desenhos) os outros elementos disponíveis pensando também na Ergonomia, segurança e estética e, principalmente, no posicionamento da câmera/celular.

Tudo ali é provisório: a bancada tem o tamanho suficiente para servir de apoio nas gravações; mãos francesas presas com 1 parafuso em cada; retratos com preguinhos; luminária amarrada na estrutura do provável futuro forro e ligada na tomada do banheiro. E não pintei o escritório todo afinal é apenas um cenário.

MONTAGEM:

– Pintura (foram necessárias 4 demãos bem fartas, pois o rosinha da caiada estava impregnando e manchando a tinta, mesmo escura)

– prateleiras (tá, eu arrumei a “torteza” dela)

– retratos

– luminária

– bancada

– cadeira

BANCADA:

Como podem ver na imagem, o tampo é pequeno.

E isso é proposital: isso evita a acumulação de um volume de materiais sobre a mesma. Outro fator é facilitar o posicionamento da câmera/celular em um tripé e a iluminação frontal, à sua frente.

Não importa que o tampo seja menor que os cavaletes – isso não vai aparecer nos vídeos!

RESULTADO:

Um espaço simples, com a nossa cara, de fácil – e seguro – uso e manutenção, montado por mim em aproximadamente 3 horas. Isso é o que vocês irão ver em nossos vídeos:

Agora, é só arrumar uma internet decente e começar a fazer as gravações!

Revestir2019 > Dia do Designer de Interiores

Pois é pessoal, a Expo Revestir 2019 está chegando!

E como todo ano, a ABD realizará o fórum DIA DO DESIGNER DE INTERIORES durante a feira.

Este ano será no dia 14/03, a partir das 14:00h.

Para meu deleite pessoal – e claro, de todos vocês – este ano teremos a presença do designer italiano FERRUCCIO LAVIANI, proprietário do Studio Laviani.

Enquanto, durante a faculdade, os professores focavam nos nomes da moda e nos levavam a fazer trabalhos sobre estes, sempre busquei verificar se eram só aqueles – sempre e somente aqueles – profissionais que realizavam projetos de excelência no mundo. Para minha grata surpresa vi que não! Existiam (e existem!) diversos outros profissionais de altíssima qualidade que passavam despercebidos em nossa academia pois os professores parecem favorecer apenas aqueles que estão na moda – uma pena!

Nestas pesquisas, encontrei o excelente trabalho do Ferruccio e me apaixonei de pronto. Desde então, o sigo nas redes sociais e através do site de seu estúdio.

É surpreendente a versatilidade de seus trabalhos que transita entre Arquitetura, Arte e Design.

Este slideshow necessita de JavaScript.

E é isso tudo e muito mais que ele vem apresentar para os participantes do fórum na Expo Revestir deste ano!

E você, vai perder?

Eu não!

Anote na sua agenda e venha! Além do Fórum, tem a feira que é sempre fantástica!

Serviço:

Transamerica Expo Center
São Paulo, SP 12-15 Março 2019 / 10h às 19h

Portal LightingNow – atualizado e com muito mais conteúdo para todos.

Mas gente!!!!

O Portal LightingNow está totalmente reformulado!

Agora, além dos cursos já conhecidos por muitos de vocês, agora oferece novos cursos (online e presenciais) com novos professores/profissionais além de disponibilizar uma grande carta de serviços destinada a todos.

Essa grande atualização no formato do portal se deu por uma realidade básica e atual: a “ILUMINAÇÃO NÃO É PROJETO COMPLEMENTAR“. É uma área que evoluiu tanto nos últimos anos que ganhou identidade própria e autonomia. E aqui no Brasil nós, profissionais e acadêmicos de LD, necessitávamos de um espaço digital independente onde pudéssemos apresentar corretamente a área e validar através de indicações a qualificação de profissionais, produtos e outros relacionados à prática profissional visando, acima de tudo, a qualidade.

Assim nasceu essa ideia de reformulação do portal: iniciamos com um pequeno grupo, no WhatsApp, de profissionais e acadêmicos – que hoje já somos mais de 120. Destas conversas foram surgindo ideias que acabaram sendo aplicadas na reformulação e redirecionamento do mesmo.

Veja aqui em resumo do que você encontrará lá:

Na aba “O Portal” tem um link “Colaboradores“. Ali você encontrará diversos profissionais que contribuem com textos (uma espécie de blog) sobre diferentes visões relacionadas ao universo da Iluminação ou Lighting Design e os links para suas colunas. Eu, por exemplo, versarei sobre a “Ergonomia aplicada aos projeto de Iluminação” e “Aspectos sensoriais da luz” em minha “Coluna do Paulo Oliveira“.

Em “Agenda” você encontrará cursos, palestras, workshops, oficinas e eventos relacionados ao universo da iluminação em todo o Brasil.

Já em “Profissionais”, encontrará listas de profissionais que trabalham com projetos de iluminação, projeto de produtos destinados à iluminação e de palestrantes qualificados e experientes para falar sobre. Este último item foi pensado para facilitar aos que buscam por pessoas realmente qualificadas para seus eventos bem como – e especialmente – para combater a proliferação de “gramers”, “tubers” e demais “ers”que temos observado nas redes sociais, sem formação alguma e andam disseminando e vendendo conteúdos absurdamente errados sobre iluminação.

Já na aba “Cursos e Formação”, serve também para combater o problema citado anteriormente mas, principalmente, para auxiliar aqueles que desejam aprender mais sobre o assunto com a garantia da qualidade dos professores e dos cursos. Aqui você encontrará os “Cursos online” de curta duração, “Cursos Presenciais” e uma lista com os “Cursos de Pós-Graduação” existentes no Brasil e que são aprovados e indicados por profissionais e acadêmicos do universo da iluminação e Lighting Design brasileiros. Nestes sim vale a pena investir seu dinheiro. O resto que não faz parte do Portal, “é cilada Bino!”.

Já em “Produtos” você encontra duas listas de produtos nacionais ou internacionais destacados pelos profissionais, seja pela qualidade, estética, aplicação e manutenção ou outros aspectos que devem ser observados na especificação.

E, na aba “Fornecedores”, você encontrará listas de fabricantes, distribuidores autorizados, lojas e instaladores. Se você é algum destes, entre em contato com o Alexandre para.

Como podem ver, este agora é um espaço mais amplo, abordando outros aspectos relacionados à iluminação e LD, criado e alimentado por profissionais realmente qualificados.

Aproveitem!

Pra não dizer que não falei…

Revista Lume Arquitetura
Coluna Luz e Design em Foco
Ed. n° 70 – 2014
“Pra não dizer que não falei…”
By Paulo Oliveira

70
…das flores,

mas não posso mais, pois, segundo o CAU, paisagismo é atribuição dos arquitetos, e as flores fazem parte desta disciplina. E não se tocaram que eu falava de um jardinzinho com flores com que resolvi presentear aquela senhorinha que acabou de perder sua família toda, para que ela tenha algum prazer no pouco tempo de vida que lhe resta.

…dos carros,

mas não posso mais, pois, segundo o CAU, mobilidade urbana é atribuição dos arquitetos e os carros fazem parte desta disciplina. E não perceberam que eu estava me referindo ao projeto de um motor office para uma ONG que trabalha com formação profissional, para que ela possa atender as comunidades mais distantes.

…das favelas,

mas não posso mais, pois, segundo o CAU, a favelização urbana não é atribuição nem responsabilidade dos arquitetos; são responsabilidade apenas dos governos. Mas não viram que eu estava fazendo um trabalho junto à comunidade sobre os acumuladores, a organização e as consequências disso sobre o bem viver e estar familiar e da população.

…das praças inutilizadas,

mas não posso mais, pois, segundo o CAU, projetos só podem ser feitos por profissionais habilitados nos termos da Lei. E não perceberam que eu estava auxiliando um grupo de moradores a pensar (brifando) sobre um espaço vazio de sua comunidade para que suas ideias pudessem chegar ao poder público e seus desejos e necessidades fossem realizados.

…do mobiliário,

mas não posso mais, pois, segundo o CAU, mobiliário é atribuição exclusiva dos arquitetos, de acordo com os cacos espalhados por trezentas disciplinas. E não perceberam que eu estava me referindo ao projeto de uma chaise, para que portadores de necessidades especiais consigam curtir os prazeres sexuais, em diversas posições, de maneira confortável e segura.

…da ergonomia,

mas não posso mais, pois, segundo o CAU, acessibilidade é atribuição dos arquitetos e os aspectos ergonômicos fazem parte desta disciplina. E não perceberam que eu estava me referindo à reorganização ergonômica de uma indústria visando à saúde, segurança e produtividade de seus empregados.

…do projeto,

mas não posso mais, pois, segundo o CAU, projeto é atribuição dos profissionais legalmente habilitados na forma da Lei. E não perceberam que eu estava me referindo ao briefing para a construção de um projeto educacional de uma creche que um grupo de empresários quer implantar próximo às suas empresas para atender a demanda de suas trabalhadoras.

…das luzes,

mas não posso mais, pois, segundo o CAU, iluminação é atribuição dos arquitetos e as luzes fazem parte desta disciplina. E não perceberam que eu estava me referindo às luzes cênicas daquela peça teatral de uma escola de periferia daqui de minha cidade, em homenagem ao dia das mães.

…“Fiat Lux!”

Aí vem o CAU dando carteirada, me enfiando uma notificação por exercício ilegal da profissão de arquiteto. E não percebeu que eu estava apenas começando a ler em voz alta a minha Bíblia em latim, em Gênesis 1:3, quando Deus diz isso.

Devaneios à parte, este é o quadro que se desenha à nossa frente: uma ditadura do CAU sobre tudo e todos. Eles agem através de dois lobbies: o primeiro, localizado no Congresso Nacional, onde se aproveitam do desconhecimento dos parlamentares sobre os assuntos e temas abordados e sapateiam na cara da sociedade e dos profissionais de outras áreas, induzindo nossos representantes ao erro, fazendo-os legislar apenas em favor dos arquitetos; o segundo é junto à mídia, onde eles conseguem anunciar o que for, mesmo que lesivo e prejudicial à sociedade, beneficiando apenas a sua classe e, propositadamente, desinformando a população.

Mas ainda dá tempo de acordar e impedir isso.

Quem tem medo da regulamentação?

Revista Lume Arquitetura
Coluna Luz e Design em Foco
Ed. n° 63 – 2013
“Quem tem medo da regulamentação?”
By Paulo Oliveira

63
Em minha última coluna escrevi sobre o erro conceitual empregado por alguns profissionais ligados à iluminação, de forma deliberadamente proposital, na tentativa de minimizar e reduzir a área de Lighting Design e, deste modo, sorrateiramente, satisfazer interesses próprios. São grupos que irão, certamente, perder um excelente filão no caso da profissão ser regulamentada. Creio piamente que esta ação tem, em última análise, um único fundamento: o medo.

E quem são estes grupos profissionais que atuam na contramão de uma regulamentação profissional coerente, ética e justa? Não é difícil percebê-los no dia a dia em páginas de renomadas revistas em alguns editoriais. Passo então a elencá-los para esclarecer melhor esta problemática.

Lojistas e fabricantes: com a regulamentação serão obrigados a acabar coma misteriosa transformação de vendedores em projetistas que realizam dentro de suas lojas. Senão resta-lhes contratar profissionais para realizar este trabalho mediante o pagamento de um piso salarial justo ou buscar meios e incentivos para que seus vendedores/projetistas sejam formados e especializados na área e, consequentemente passem a receber o piso salarial justo. Ou ainda – a melhor opção – que parem de oferecer este desserviço à comunidade profissional de Lighting Design.

Universidades: serão obrigadas a contratar profissionais realmente especializados para atuarem como docentes nas disciplinas de iluminação e correlatas nos cursos de graduação e pós-graduação. Há também o fato de que, por força de um Conselho Federal da área normatizando inclusive o ensino, as condições estruturais básicas para o desenvolvimento curricular do ensino atendam exigências de qualidade que poucas oferecem atualmente. Certamente, muitos cursos terão que se reestruturar para atender tais exigências.

Associações: poderão continuar atuando livremente, porém terão de repensar e rever seus estatutos e ações visando a não segmentação ou reserva de mercado para um ou outro grupo de profissionais. É o caso da AsBAI, que será obrigada a acordar o quão umbiguista foi durante todos estes anos.

Profissionais: existem alguns profissionais que se valem da bagunça do mercado não regulamentado para tirar vantagens. É o caso de algumas figurinhas carimbadas que sempre estão na mídia. Sempre eles, sempre os mesmos. Alguns inclusive impedem a realização de grandes eventos de LD aqui no Brasil, pois não desejam que o mundo e o mercado brasileiro conheçam outros profissionais de alta qualidade e competência que existem por aqui. Muitos que não cobram ou cobram valores muito abaixo do mercado. Sim, alguns também estão sempre envolvidos em obras públicas. Não podemos nos esquecer também da gorda comissão recebida por estes, seja dos fabricantes ou do grupo a seguir.

“Politiqueiros”: o que seria dos profissionais acima citados se não existisse este nobre grupo de interesse? É através deste grupo que os profissionais não éticos sambam e sapateiam na cara do mercado e de seus “colegas profissionais”. São os politiqueiros que, através de embustes, forçam projetos e processos onde o apadrinhamento é visível e claro; o desvio de verbas idem. Afinal, sem a regulamentação não há exigências legais para a contratação e esta é livre, sem licitação ou concursos de projetos. Por isso adoto o termo “politiqueiros” e não políticos.

Mas a regulamentação somente acontecerá se partir da união dos profissionais de LD. Já passou da hora de nos unirmos e lutarmos juntos por esse importantíssimo detalhe jurídico para o nosso exercício profissional e a segurança do mercado.

E você?

Tem medo da regulamentação?

Exercício de observação – vídeoclipe

Sempre digo que um excelente (e gostoso) exercício é a análise de fotos e vídeos. Os videoclipes evoluíram muito em vários aspectos, dentre eles, cenografia e iluminação.

Para fazer este tipo de exercício devemos:

– assistir a primeira vez apenas para “curtir” e dar uma geral no clipe.

– a segunda e subsequentes vezes, buscando informações visuais ali presentes. Aqui você pode separar os elementos. Primeiro observe a cenografia quantas vezes forem necessárias. Depois a iluminação e assim por diante.

Pois bem, vamos então analisar o vídeo “Dance Again”, com Jennifer Lopez ft. Pitbull.

Descontem a beleza e sensualidade sublime da Jennifer e a força masculinidade do Pitbull ok? rsrsrs

Então respondam às seguintes questões:

Cenografia:

1 – Quantos cenários (estruturas) temos neste clipe?

2 – Qual deles é o cenário principal?

3 – O primeiro cenário tem estrutura fixa ou móvel?

4 – Quais os elementos decorativos existentes no primeiro cenário em que a Jennifer aparece?

5 – Quais os revestimentos ou materiais deste cenário?

6 – Quais os elementos decorativos que aparecem no primeiro cenário que o Pitbull aparece?

7 – Quais os revestimentos ou materiais deste cenário?

8 – Qual a intenção (ou relação com o que) daquele teto cheio de figurantes?

9 – Qual o material utilizado para a parte onde ela está deitada (parece areia)?

10 – No cenário da dança, quais os elementos decorativos e materiais utilizados?

11 – Há um cenário com duas portas que aparece rapidamente. Quais os elementos decorativos e materiais nele empregados?

12 – No final do vídeo aparece um elemento que parece ser um vidro de perfume. Qual a relação dele com a cenografia?

13 – No cenário da dança, qual o tipo de fundo utilizado?

Screen-shot-2012-04-05-at-10.08.30-PM

 

Iluminação:

1 – Quais os tipos de luminárias existentes no primeiro cenário em que a Jennifer aparece?

2 – Quais os tipos de efeitos destas luminárias e temperatura de cor?

3 – Quais os tipos de luminárias que aparecem no primeiro cenário que o Pitbull aparece?

4 – Quais os tipos de efeitos destas luminárias e temperatura de cor?

5 – Em iluminação cênica, qual efeito predomina em todos os cenários?

6 – No cenário principal há interferência da iluminação cênica. Qual o tipo de efeito e porque ela se destaca sem “apagar” a outra?

7 – No cenário que tem aquele “glitter” voando, quais as cores das luzes?

8 – No cenário da dança, quais as cores das luzes?

Bom exercício!!!

IPOG – Pós-Graduação em Iluminação – Campinas

 

O IPOG – Instituto de Pós-Graduação – inaugura no dia 22 de março próximo, a primeira turma do curso de Pós-Graduação em Iluminação & Design de Interiores na cidade de Campinas.

As aulas acontecerão no seguinte endereço:

Av. Aquidaban, no. 400, Centro.

Coordenado pela arquiteta, lighting designer e designer de interiores Jamile Tormann, mestre em Arquitetura e Urbanismo pela UNB o curso já está presente em 24 estados do Brasil, através de 85 turmas.

O Curso, organizado nos termos da resolução CES 01/2007 do Conselho Nacional de Educação, tem por objetivos principais: – Formar Especialistas em Iluminação e Design de Interiores capazes de elaborar projetos de iluminação (de interiores, exteriores, pública, de museus, esportiva e cênica) e design de luminárias, de residências e de ambientes comerciais a partir do conhecimento teórico e prático adquirido no Curso; – Qualificar o profissional para a consultoria em iluminação e design de interiores; – Qualificar o aluno para a pesquisa; – Formar profissionais que atenda aos desafios propostos, inserindo a iluminação e o design como ferramenta qualitativa, com uma visão integrada de projeto e consultoria a empresas; – Capacitar profissionais para a investigação, compreensão e desenvolvimento do projeto de iluminação e design, considerando seus aspectos estéticos, funcionais, técnicos, ambientais e de gestão.

Público alvo:

Profissionais e alunos com curso superior especialmente nas áreas de Arquitetura, Engenharia e Design de interiores, bem como iluminadores, fotógrafos, cenógrafos, e outros profissionais com curso superior.

Formação curricular:

História da Iluminação Percepção Visual

Grandezas e Cálculos Luminotécnicos

Fontes de luz artificial

Design de Luminárias

Design de Interiores Residencial

Iluminação de Interiores Residencial

Projetos de Iluminação e Design de Interiores Residencial

Design de Interiores Comercial

Iluminação de Interiores Comercial e Corporativo

Projeto de Iluminação e Design de Interiores Comercial e Corporativa

Iluminação Cênica

Iluminação de Exteriores

Projetos de Iluminação de Exteriores

Iluminação Esportiva

Iluminação Natural e Eficiência Energética

Estratégias projetuais de iluminação natural

A luz sob controle

Metodologia do Trabalho Científico

Gestão de Carreira e Marketing Pessoal

Carga Horária:

480 horas/aula

Certificação:

Será considerado aprovado o participante que cumprir as seguintes exigências:

– Frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária de cada disciplina;

– Nota final igual ou superior a 7 (sete) em cada disciplina;

– Aprovação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Documentos:

Cópia do Diploma de Graduação AUTENTICADO em cartório;

Cópia do RG e CPF;

1 foto 3×4.

Na cidade de Campinas, o IPOG ainda vai oferecer descontos para quem entrar em contato e disser que faz parte do “GRUPO VALMIR PEREZ”. Isso vale para quem é assinante da lista de “Dicas de Iluminação”, do grupo CLD e ex-alunos da disciplina de introdução á iluminação da Unicamp. Eis os descontos:

Valor do Curso sem desconto para pagamento até dia 20 de cada mês.

Inscrição :R$ 250,00 R$

24X de R$ 700,00

Valor do curso com desconto GRUPO VALMIR PEREZ

Inscrição: R$ 250,00

24X de R$ 570,00

Importante :  Benefício de R$ 130,00 de desconto em cada parcela, que equivale a R$ 3.120.00 do valor total do curso, condição válida apenas para pagamento até o dia 10 de cada mês. Além disso, os dois primeiros matriculados do grupo “Valmir Perez” ainda ganharão um exemplar do livro “Luz e Arte – Um paralelo entre as ideias de grandes mestres da pintura e o design de iluminação” – Valmir Perez – De Maio Comunicação e Editora.

Para pré-matrícula e informações detalhadas visite o endereço: http://www.ipog.edu.br/nao-aluno/pos-graduacao/engenharia-arquitetura/iluminacao-e-design-de-interiores

Se preferir, entre em contato através do telefone: (11) 3251 1560 ou envie e-mail para: sp@ipog.edu.br

Trabalho final da pós

Escrever-Rápido1

É pessoal, finalmente terminei meu artigo da pós em Iluminação do IPOG. Já foi devidamente entregue, corrigido e liberado para publicação.

Bem diferente dos trabalhos que tenho visto sendo publicados onde o foco são os projetos, parti em outra direção: uma análise do mercado profissional brasileiro, associações e ações ilícitas destas últimas, especialmente a AsBAI.

O trabalho consiste na construção de uma cartilha informativa sobre o Lighting Design. Esta já é uma idéia antiga que eu vinha amadurecendo em conversas com o Valmir Perez e outros profissionais da área.

Segue então os arquivos em PDF:

– Artigo: Cartilha informativa sobre Lighting Design

artigo_apresentação_cartilha

– Modelo inicial da Cartilha

cartilhaLDfinal

É sempre bom lembrar que eu não sou designer gráfico, portanto a apresentação da cartilha é apenas uma ideia.

Espero que gostem (a AsBAI sei que não vai gostar nem um pouco ah ah ah) e que dele surjam novos movimentos profissionais e acadêmicos.

Reunião na UEL

Estive no último dia 20 no gabinete da Reitora da UEL, Professora Doutora Nádina, para a reunião que solicitei relativa à minha exclusão do grupo de projetistas da reconstrução do Cine Teatro Ouro Verde, aqui de Londrina.

Não posso adiantar quase nada do que foi conversado lá pois ainda ficaram assuntos pendentes e compromissos dos dois lados que, se divulgados, fatalmente sofrerão interferências externas que podem atrapalhar, e muito, o que foi acordado.

O que posso dizer é que ela ficou muito, digamos, assustada com toda a situação que expus.

Dentre o que conversamos,

– relatei a forma anti-profissional e aética com a qual fui “dispensado” pelo grupo do Sinduscon/Londrina

– os incontáveis e-mails enviados solicitando mais dados e detalhamentos sobre os projetos para que eu pudesse começar a pensar no projeto de LD que NUNCA foram respondidos

– o fato de que nenhum daqueles profissionais envolvidos está doando projeto algum e que sim, todos estão sendo pagos pelo trabalho de alguma forma – provavelmente pelo Sinduscon

– o fato de que vários projetos entregues estão com falhas que não poderão ser alterados pós inicio da licitação salvo através de aditivos para revisão ou re-projeto, coisa que ela não vai aceitar. Conforme ela mesma disse, os aditivos são o ralo das verbas públicas e ela é terminantemente contra o uso dessa “ferramenta legal”.

– as negativas dos integrantes da UEL em me permitir o acesso às luminarias salvas para tirar o desenho técnico das mesmas para que estes fossem enviados às indústrias com as quais tenho contato direto para verificação da possibilidade de produção bem como a alteração de tecnologia para LED

–  bem como a negativa de fornecer alunos dos cursos de arquitetura, engenharia ou design para fazer estes desenhos (evitando que eu tivesse de contratar um cadista para isso) ou até mesmo para estagiar junto a mim neste projeto.

Ela ficou realmente bastante surpresa com tudo que relatei ao mesmo tempo em que mostrou-se digna do cargo que ocupa ao mostrar pulso firme diante das decisões que terão de ser tomadas neste processo todo a partir desta reunião comigo.

Ela também lamentou muito este meu afastamento do grupo de projetistas.

Como relatei anteriormente, já desconfiava que o problema todo não estava na UEL e sim no Sinduscon/Londrina.

Terei outras reuniões ainda com ela já no início do próximo ano.

Manterei todos informados sobre tudo.

E Nádina, a senhora não tem que se desculpar de absolutamente nada afinal, o erro nisso tudo não foi seu.

PROMO: Livro – Luz e Arte

E mais uma promo pra vocês:

A parceira De Maio Editora, (Revista Lume Arquitetura), está cedendo também um exemplar de um livro.

E, o escolhido é o  “Luz e Arte – Um paralelo entre as ideias de grandes mestres da pintura e o design de iluminação“, do grande Valmir Perez (clique aqui para conhecer o livro).

Capa

Para participar é fácil:

1 – Curta a minha página no facebook;

2 – Curta a página da Lume Arquitetura no facebook;

3 – Escreva aqui nos comentários qual a relação entre luz e arte.

O sorteio será realizado dia 15/01/2013, às 20:00 horas (Brasília) através do random.org.

Tá fácil!!!

Boa sorte a todos!!!

;-)

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

E quem levou o livro desta vez foi:

Valmir2013_17 Jan. 16 01.08

Robson Simão

Parabéns!!!!

Por favor entre em contato com a Kátia (katia@lumearquitetura.com.br) para formalizar a entrega de seu livro.

Aos demais agradeço a participação.

Até a próxima promo aqui no blog!!!

The Gangs

Pois é meus amigos e seguidores, como sabem, no início do ano doei o projeto completo de LD para a reconstrução do Cine Teatro Ouro Verde aqui de Londrina que foi consumido por um incêndio diga-se de passagem, até hoje bem mal explicado. Há quem diga que existem provas contundentes que refutam o laudo pericial e apontam os reais responsáveis por esse incêncio. Mas como sempre aqui nessa terra o “cala boca” vale mais que a ética e a honestidade.

Fato é que foi instituída uma comissão formada por profissionais das diversas áreas para a execução dos projetos. À convite da reitoria, através de um protocolo de cooperação, o SINDUSCON/Londrina ficou responsável por convidar profissionais para este grupo. Entre eles, eu que fui aceito oficialmente pela reitoria da Universidade Estadual de Londrina (UEL) após ter encaminhado aquele ofício para a reitoria doando o projeto que me respondeu positivamente através de ofício.

Participei de três reuniões com este grupo onde foram apresentados oficialmente os profissionais envolvidos e definidas as diretrizes dos projetos à serem executados bem como o cronograma.

Na última reunião para a qual fui convocado estavam presentes quase todos os projetistas e também alguns representantes da UEL. Inicialmente estranhou-me o fato da agressividade de alguns membros da comissão e da UEL para comigo, mas pensei ser impressão apenas.

Isso aconteceu até que soltaram a seguinte frase direcionada a mim:

“Vai ficar muito chato para este grupo apenas um profissional aparecer como doador dos projetos na placa oficial e nas mídias e todos os outros não.”

Claro minha gente, o único que havia doado oficialmente o projeto era eu. Todos os outros estavam cobrando através da parceria SINDUSCON/UEL ou diluindo os valores dos projetos na execução ou materiais.

E realmente, como explicar o porquê de eu ter doado o projeto e todos os outros não perante a opinião pública não é mesmo? Tão difícil fazer isso não é mesmo?

Fato é que ficaram me forçando a demover-me da idéia de doação do projeto. Não cedi.

Então começaram a me forçar a cobrar algum valor irrisório pelo projeto, mesmo que não o valor de mercado, para que eu não aparecesse como doador e ficássemos todos “iguais”. Depois de algum tempo analisando a situação, ficou acertado que seria cobrado de minha parte apenas o custo do desenhista cadista que seria necessário contratar para fazer os desenhos e plantas do projeto de LD, algo em torno de R$ 3.000,00.

Não obstante, um representante da UEL falou que havia uma empresa de São Paulo que iria assumir a parte da caixa cênica. Perguntei se só a caixa cênica e ele disse que sim, pois eles já tinham larga experiência no assunto (e realmente tem).

Tudo bem, eles com a cênica e eu com a arquitetural foi o que ficou acertado nesta reunião.

Depois desta reunião fui viajar a trabalho (montagem da Expoflora) e deixei de participar de algumas reuniões (eles estavam cientes disso). Nesse período eu recebia apenas os e-mails com as convocações para reuniões e as plantas encaminhadas pelos arquitetos.

Encaminhei durante o processo diversos e-mails à coordenação do grupo, aos arquitetos e engenheiros pedindo mais detalhamentos dos projetos já que trata-se de uma reconstrução original de um edifício tombado pelo IPHAN.

Sem respostas.

Também solicitei diversas vezes dados sobre o projeto original de iluminação bem como autorização para pegar um modelo de cada luminária original para fazer o desenho técnico e encaminhar às indústrias para verificação de viabilidade técnica para a confecção de novas luminárias, com o mesmo desenho, porém com tecnologia LED.

Também sem respostas.

Quando cheguei em Londrina, no meio de agosto, recebi um telefonema curto e grosso da coordenadora do grupo onde ela dizia que “agradecia a minha gentileza mas não precisavam mais de meus serviços pois havia uma empresa de São Paulo que estava assumindo toda a parte de LD do projeto.” Tentei entender o que estava acontecendo questionando-a mas ela não me deu maiores explicações e simplesmente desligou o telefone. A única coisa que ela afirmou é que realmente tinha uma empresa de São Paulo, que tinha feito a caixa cênica da Sala São Paulo e que tinha assumido toda a parte de LD do projeto.

Pesquisando na web descobri qual era a empresa e pude constatar que esta não tem qualquer experiência em iluminação arquitetural, na verdade em seu portfolio, site e em matérias relacionadas a ela não se vê absolutamente nada sobre esta área. Apenas a cênica

Interessante notar também que o representante da UEL, o Sr. Sidnei, através de um cruzamento de dados feita pelo Google e Lattes, tem relações com o proprietário da empresa contratada de São Paulo, inicialmente através da USP, certos professores de lá, bancas…

Encaminhei então no dia 06 de setembro de 2012, outro ofício à reitoria da UEL (protocolo n° 24415.2012.92) solicitando maiores esclarecimentos por parte da reitoria sobre o meu afastamento arbitrário desta comissão. Também entrei em contato diversas vezes por telefone e e-mail solicitando um posicionamento sobre o ofício e até o momento não recebi sequer um único telefonema.

Porém a reitoria e a equipe continuam atuantes no projeto de reconstrução do Ouro Verde…

E, para completar o circo montado em torno da reconstrução do nosso Cine Teatro Ouro Verde, agora sou obrigado a ver aquele mesmo grupo que me forçou a cobrar pelo projeto, aparecendo na mídia (e perante autoridades detentoras das verbas necessárias e a população que não faz idéia da sujeira que acontece nos bastidores desta cidade) posando como “anjos caridosos e benfeitores doadores dos projetos para a reconstrução”.

Uma OVA!!!

Todos ali estão cobrando e muito bem pelos projetos. Não há um único doador como era o meu caso.

Fato é que eu não faço parte de nenhum grupo aqui de Londrina, não tenho o rabo preso com ninguém, não devo nada a ninguém, não babo ovo de ninguém, muito menos compactuo ou apoio ações irresponsáveis e lesivas ao erário público. Eles sabem muito bem que não conseguiriam me comprar. Também sabem a dimensão deste meu blog e que qualquer coisa errada fatalmente cairia aqui nestas linhas para conhecimento público. Óbvio que eu seria chutado.

Se isto é uma denúncia?

Quem sabe?

Pode ser.

Que o seja!

Se a PF, o MPF e o IPHAN, governos estadual e municipal ou qualquer outro órgão quiser levar assim, que o façam. Mas o façam com decência, transparência e dêem os nomes aos bois.

Mas indico uma sindicância desde agora até o pós-construção sobre a obra e todos os envolvidos nela.

Londrina agradece!!!

Sei que isso não acontece apenas aqui em minha terra natal e sim que esta é uma prática corriqueira no dia a dia das cidades, especialmente tratando-se de obras públicas.

Por estas e outras decidi que não vou mais doar nada para obras públicas. Agora, só me pagando e muito bem pelos meus serviços.

E, muito menos, vou apoiar qualquer ação pró-reconstrução do Cine Teatro Ouro Verde pois já vi que mais uma vez minha cidade está sendo lesada.

Não vou me sujar por causa de disso.

Tou fora!!!

Lamento Londrina, mas mais uma vez estás sendo enganada e roubada!!!

Mas ainda estou aguardando a resposta da Reitoria da UEL sobre o assunto. É um direito meu como cidadão.

Iluminação cênica x arquitetural

A luz sai dos palcos e espetáculos e vai para a arquitetura com a finalidade de valorizar e enaltecer espaços e elementos da arquitetura.

A característica principal da luz cênica é a sua volatilidade que faz o espectador mergulhar numa dimensão mágica, única. Ela por si só já é um espetáculo à parte em um palco; seja num show, seja numa peça de teatro.

Ali, o LD realiza as suas pinturas cênicas. O palco é a tela onde ele vai brincar com suas tintas, com seus pincéis.

As sutilizas e a sensibilidade deste trabalho chamou a atenção de alguns profissionais que trabalhavam com a iluminação arquitetural. Como aplicar aqueles conceitos, como trazer aqueles efeitos para a arquitetura seja ela interior ou exterior? Destas indagações e de várias outras surgiu o Light Design voltado para a arquitetura. Uma necessidade real de algo diferente e único, fugindo do comercial, do comum.

Portanto, para ser um bom profissional de LD faz-se necessário que o profissional busque informações e esteja atendo ao mundo cênico, seja ele em um palco real ou numa cena de TV e filmes. As concepções e tecnologias estão mudando dia a dia e isso é perceptível, especialmente em cinema e televisão.

Mas este conhecimento não vem apenas através da observação de uma imagem ou cena encontrada em algum tipo de mídia ou numa visita. É bem mais profundo e técnico o que exige do profissional um constante aprimoramento e aperfeiçoamento através de pesquisas, leituras e prática, muita prática.

Como a luz é uma matéria não palpável, você não consegue pegá-la. É só através da manipulação e experimentação que o LD conseguirá alcançar um nível de conhecimento e técnica que o torne apto ao trabalho através das múltiplas facetas e possibilidades que a luz tem e é capaz nos proporcionar.

De nada adiantaria eu ou qualquer outro autor ficar escrevendo laudas e mais laudas descrevendo o comportamento de um facho produzido por um determinado equipamento e uma determinada luz. Você poderia até mesmo conseguir visualizar mais ou menos o efeito, porém restariam muitas dúvidas e distorções. Ao contrário do que acontece quando você manipula e sente e percebe ao vivo o que realmente acontece.

A iluminação cênica tem suas características e peculiaridades. A começar por ela ser um show à parte dentro de qualquer espetáculo. O primeiro versículo do Gênesis da Bíblia: “Deus disse: “Haja luz” e houve luz. Deus viu que a luz era boa…”. É a luz que dará a visibilidade de tudo que se fez para o resultado final da montagem e o encantamento da platéia pelo conjunto de elementos cênicos. Ela complementa a linguagem do espetáculo. Deve agregar novos elementos ao conjunto que se pretende transmitir ao público. A luz atua diretamente no referencial psicológico de cada espectador, provocando em cada um reações diferentes, fruto da própria experiência individual com as cores.

Pensemos que ela acontece na grande maioria das vezes em ambientes fechados e que não sofrem interferências externas. É a caixa escura dos teatros (palco + caixa cênica). Isso facilita e muito o trabalho do iluminador. Porém, quando esta acontece num ambiente externo e exposto às variações do entorno algumas coisa necessitam ser super-dimensionadas para alcançar o mesmo efeito.

Por exemplo: numa caixa cênica quando usamos fog (fumaça) ela tende a manter-se no espaço espalhando-se e dissipando-se vagarosa e lentamente. Já num palco aberto a incidência dos ventos faz com que ela se espalhe, nunca tenha uma direção certa. Logo, necessitamos neste caso de uma maquina mais potente ou mais máquinas espalhadas pelo espaço.

Outra característica é que numa caixa cênica os equipamentos são mais simples de manipular, pois ali dentro contamos com uma gama enorme de acessórios tais como varas, bambolina, cortinas que nos garantes o “esconder” dos mesmos do observador e também, os mesmos estão protegidos das intempéries e agressões. Já num espaço aberto eles ficam expostos à chuva, sol, vento, poeira e vários outros elementos que podem danificá-los, especialmente tratando-se de iluminação arquitetural. Por isso os fabricantes começaram a desenvolver os mesmos produtos com IP alto através de vedações e outros elementos que os protegem. Hoje encontramos a maioria dos equipamentos cênicos em versões para uso externo.

Boas leituras são as que contam a história da iluminação cênica. Nestes materiais encontra-se claramente a evolução das técnicas e equipamentos utilizados. Existem vários arquivos em PDF disponíveis pela web sobre o assunto que valem a pena a leitura.

Na iluminação arquitetural, seja esta de fachadas, interiores, paisagismo, monumentos ou qualquer outro tipo é comum termos de especificar e detalhar nos projetos outros elementos além das luminárias e especificações técnicas. Mais ainda quando a edificação ou espaço a ser iluminado são anteriores ao projeto. Num projeto novo onde o LD trabalha em parceria com arquiteto, engenheiro ou designer isso pode ser corrigido já no momento no momento da concepção arquitetural, porém quando isto não ocorre, acabamos por ter a necessidade de adequar os espaços e as instalações ao projeto de LD.

Um exemplo fácil é um projeto de LD para uma praça pública já existente. Um dos primeiros itens a ser verificado é a realidade das instalações existentes. Isso engloba a verificação de instalações elétricas, se existem pontos onde poderemos instalar os equipamentos ou se terão de ser construídos, o tipo de uso da praça, questões relativas a segurança e vandalismo entre vários outros fatores. O mais comum é termos de projetar também estes espaços para instalação seja este enterrado, sobreposto ao chão, elevado ou suspenso.

Em interiores o mais comum é o uso do gesso onde podemos embutir todo o sistema de iluminação. Porém alguns cuidados devem ser observados como, por exemplo, numa sanca com built-in. Pensemos na manutenção do sistema. Um instalador que venha a fazer algum reparo – que seja uma simples troca de lâmpada – apoiando-se no border da sanca onde o sistema encontra-se “escondido”. Se esta não for projetada de modo que a resistência a choques, impactos e cargas seja maior, corremos o risco de ter um elemento quebrado ou trincado o que demandará mais trabalhos ao usuário: remendo, pintura…

Não digo com isso que teremos de nos atentar a toda a parte de instalação elétrica, por exemplo. Isso deve ser feita pelo engenheiro elétrico responsável pela obra. Porém, é um trabalho que demanda atenção e trabalho conjunto.

Alguns lembretes:

Local

Ambiente

Pontos   de atenção

Externo

Fachadas

  • Visibilidade
  • Segurança
  • Vandalismo
  • Existência ou não de   pontos favoráveis
  • Necessidade de   projetos complementares
  • Projeto elétrico
  • Pontos e elementos   arquitetônicos de destaque
  • Níveis de iluminância   rua x fachada

Praças   e parques

  • Tipo de uso
  • Segurança
  • Vandalismo
  • Existência ou não de   pontos favoráveis à instalação
  • Necessidade de   projetos complementares para a instalação dos equipamentos
  • Projeto elétrico
  • Pontos e áreas a   serem valorizados pela iluminação
  • Plano Diretor   Municipal

Monumentos

  • Tipo
  • Textura, forma,   dimensão e cor
  • Segurança
  • Vandalismo
  • Existência ou não de   pontos favoráveis à instalação
  • Necessidade de   projetos complementares para a instalação dos equipamentos
  • Projeto elétrico

Pontes

  • Tipo de uso
  • Tipo de transporte
  • Existência ou não de   pontos favoráveis à instalação
  • Necessidade de   projetos complementares para a instalação dos equipamentos
  • Projeto elétrico
  • Pontos e áreas a   serem valorizados pela iluminação
  • Níveis de   ofuscamento e segurança
  • Normas técnicas   (DETRAN, etc)
  • Plano Diretor   Municipal
  • Elementos   arquitetônicos de destaque

Vias   urbanas

  • Tipo de uso   (normalmente transporte E pedestre)
  • Existência ou não de   pontos favoráveis à instalação
  • Necessidade de   projetos complementares para a instalação dos equipamentos
  • Projeto elétrico
  • Pontos e áreas a   serem valorizados pela iluminação
  • Níveis de   ofuscamento e segurança
  • Normas técnicas   (DETRAN, etc)
  • Plano Diretor   Municipal

Interno

Residencial

  • Características do   usuário
  • Tipo de uso
  • Existência ou não de   pontos favoráveis à instalação
  • Necessidade de   projetos complementares para a instalação dos equipamentos
  • Projeto elétrico
  • Pontos e áreas a   serem valorizados pela iluminação
  • Níveis de   ofuscamento e segurança

Comercial

  • Características do   mercado
  • Tipo de comércio
  • Existência ou não de   pontos favoráveis à instalação
  • Necessidade de   projetos complementares para a instalação dos equipamentos
  • Projeto elétrico
  • Pontos e áreas a   serem valorizados pela iluminação
  • Níveis de   ofuscamento e segurança
  • Acessibilidade

Saúde

  • Características   do(s) usuário(s)
  • Área da saúde
  • Área de atenção:   níveis de iluminação por setor
  • Segurança em   instalações
  • Existência ou não de   pontos favoráveis à instalação
  • Necessidade de   projetos complementares para a instalação dos equipamentos
  • Projeto elétrico
  • Pontos e áreas a   serem valorizados pela iluminação
  • Níveis de   ofuscamento e segurança
  • Acessibilidade
  • Normas técnicas   (ANVISA)

Industrial

  • Características a   industria
  • Área de atenção:   níveis diferentes de iluminação por setor
  • Segurança em   instalações
  • Existência ou não de   pontos favoráveis à instalação
  • Necessidade de   projetos complementares para a instalação dos equipamentos
  • Projeto elétrico
  • Pontos e áreas a   serem valorizados pela iluminação
  • Níveis de   ofuscamento e segurança
  • Acessibilidade
  • Normas técnicas

Interno   efêmero

Stands

  • Tipo e publico da   feira/evento
  • Segurança nas   instalações
  • Existência ou não de   pontos favoráveis à instalação
  • Necessidade de   projetos complementares para a instalação dos equipamentos
  • Projeto elétrico
  • Pontos, produtos e   áreas a serem valorizados pela iluminação
  • Normas do pavilhão   ou centro de exposições

Shows

  • Tipo e publico
  • Segurança nas   instalações
  • Existência ou não de   pontos favoráveis à instalação
  • Necessidade de   projetos complementares para a instalação dos equipamentos
  • Projeto elétrico
  • Áreas a serem   valorizados pela iluminação
  • Normas de segurança   (bombeiros, salvamento, etc)

Estes são apenas alguns exemplos de pontos de atenção que devem ser observados cuidadosamente pelo LD antes de projetar. A visitação “in loco” do espaço é fundamental para a detecção destes pontos. A atenção neste tipo de detalhe fará, certamente, a diferença em seu projeto.

LD> Workshop presencial em Londrina

Dias:
6, 20 e 27 de outubro (sábados).

Carga horária:
20 horas/aula

Ementa:
Este workshop tem como objetivo corrigir a cultura sobre o Lighting Design, levando a informação correta sobre esta especialidade. Mostrar as diferenças entre iluminação e Lighting Design. Conscientizar sobre a necessidade da especialização na área e a cultura de parcerias profissionais para a construção de uma comunidade criativa.

Através de estudos de casos, mostrar os erros mais comuns cometidos nos projetos de iluminação. Demonstrar como um projeto de Lighting Design pode agregar valor e qualidade a qualquer projeto, empreendimento, produto enfim, onde houver luz.

Também apresentar como o Lighting Design deve ser inserido no contexto público seja pela melhoria da qualidade de vida nas cidades, seja por questões de eficiência, segurança. Embelezamento.

Com metodologia teórico-conceitual-prática. Pensar, analisar, criar, manipular a luz.

Público alvo:
Estudantes e profissionais das áreas de arquitetura, engenharia (civil e elétrica), design (produtos, gráfico, moda, interiores/ambientes), cênicas, publicidade e propaganda, marketing, fotografia, comunicação, gestores públicos (urbanismo, cultura, etc).

Conteúdo:

Modulo 1 – 06/10  (14:00 às 18:00 horas)
– Introdução – Diferenças entre Iluminador e Lighting Designer
– Cultura de parcerias profissionais na Economia Criativa
– Erros I.

Modulo 2 – 20/10
Manhã (08:00 às 12:00 horas):
– Erros II.
– Produtos e Pesquisas
Tarde (14:00 às 18:00 horas):
– A valorização dos ambientes através da iluminação.
– Softwares para iluminação

Modulo 3 – 27/10
Tarde (13:30 às 17:30 horas):
– Tópicos de Ética
– Manipulando a luz – prática
– Lighting Guerrilha I – o que é?
Noite (18:30 às 22:30):
– Afinação
– Lighting Guerrilha II – prática

Turma:
Mínimo 20 alunos
Máximo 50 alunos

Valores:
Profissionais: R$ 400,00
Estudantes: R$ 200,00
Bônus para as primeiras 20 inscrições:
Profissionais: R$ 250,00
Estudantes: R$ 150,00

Informações e inscrições:

Aldeia Coworking Londrina

(43) 3028-2882

E-mail: londrina@aldeiaco.com.br

Realização:

Aldeia Coworking Londrina

Apoio:

Via Light Iluminação

Lume Arquitetura

A “bendita” e mal intencionada reserva de mercado

Fico muito feliz que minhas duas últimas colunas na Lume Arquitetura estejam dando um verdadeiro chacoalhão no mercado.

A primeira direcionada aos profissionais. A segunda à industria, fornecedores e lojistas.

Sim, atingi meu objetivo. Estou recebendo muitos elogios, mas também críticas. Ótimo sinal de que fui certeiro nos problemas e, como nao tenho o rabo preso com ninguém, falo o que quiser.

Porém, os que me criticam deixam claro que concordam com as práticas espúrias que prostituem o mercado e não estão interessados na construção da profissão. Destes, nós profissionais sérios e comprometidos, definitivamente, não precisamos. O mercado nao precisa de gente assim maculando a profissão.

Na última edição saiu uma entrevista com o presidente da AsBAI no mínimo, nojenta. Sob um falso discurso de renovação, novos ares, novos caminhos, percebi que nada mudou, continuam com a mesma cabeça oca de sempre. Só que agora estão agindo nos bastidores (sim sei dos passos que estão trilhando nos bastidores) e me levou a fazer o post AsBAI e reserva ilegal de mercado.

Diante disso exposto, muitos profissionais revoltaram-se com a situação e intenções desta associação. Tanto que a Malu Junqueira soltou na sequencia outro texto também bastante ácido e sério sobre a situação.
Transcrevo-o abaixo. Volto ao final:

A “bendita” e mal intencionada reserva de mercado

Fazendo um contraponto ao dito de meu colega lighting designer e designer de interiores, Paulo Oliveira, coloco também meu ponto de vista. Em relação a matéria da revista renomada e séria, Lume Arquitetura, com conteúdo de uma entrevista ao recém-empossado presidente da AsBAI, o jovem Rafael Leão, concordo plenamente com o colega Paulo. Rafael não tem vivência suficiente para poder colocar todas as suas prerrogativas como sendo a verdade absoluta. Como já disse em outras ocasiões, não existem verdades, mas sim versões. E, Deus só existe um, o onipotente.

Acredito até que ele tenha boa vontade e ótimas ideias, mas em pleno século vinte e um, não podemos admitir que ainda pudesse existir discriminação, seja ela racial, religiosa ou mesmo profissional. E é o que acontece com a AsBAI. Os outros profissionais não aceitos em seu quadro, mesmo sendo arquitetos, se sentem rejeitados e discriminados por não compactuarem com seus modos de pensar; e com isso se colocam à margem vendo a banda errada passar.

Os dirigentes de associações voltadas para a iluminação também não aceitam e nem concordam com seus estatutos. Está se formando uma associação protecionista apenas para quem reza em sua cartilha. O que fazer com esses profissionais que de uma forma ou outra são reconhecidos? Pelas escolas, pelos alunos, pelos leitores e por dirigentes sérios de um profissionalismo exemplar? Se temos respeitadíssimas pessoas em nosso mercado de trabalho (o da iluminação) que até são convidadas para participar de evento internacional em solo nacional, o Rio +20 e membro de associação abalizada e que faz restrição aos estatutos dessa “mandona” entidade, por que os “manda – chuvas” querem por força serem melhores? Não seria de bom tom e melhor convivência não impor regras e deixar o mercado ser algoz?

Se nós “os pequenos” que fomos aceitos pelo mercado de trabalho, pelos nossos clientes e fomos não só analisados, mas fomos agraciados com prêmios pelos nossos trabalhos executados, não basta?

Será que os novatos sofreram lavagem cerebral? Será que o tempo dos coronelismos não vai acabar nunca? Eu mando e você obedece? Isso é inadmissível…

Essa sociedade brutal precisa acabar, pois o sol nasceu para todos; por certo que a sombra só para meia dúzia, mas espaço há para todos e que se sobressaia o melhor. A competição é salutar! Ou será que essa imposição absurda reflete certo temor em perder o poder? O que neste século, nosso papel, é, de na corrida da vida mostrar que podemos e devemos ser melhores pessoas para que com nosso exemplo, possamos inspirar novas gerações com o livre arbítrio de pensar e agir. Pelo menos temos que tentar.

Fiz parte dessa associação (discriminadora) por um curto espaço de tempo, e deliberadamente resolvi sair, por me sentir aviltada por tentar ajudar e não ser aceita. Já que na área da iluminação era discriminada, tentei ajudar na área jurídica. Também sou bacharel em direito. Não fui levada a sério.

Então lutemos com as armas que temos e vamos em frente. Quem sabe possamos deixar este grito para o futuro.”

Diante da divulgação de meu texto e depois deste da Malu, surgiu um forte movimento de indignação de profissionais que atuam na área da iluminação.

Comprometimento é a palavra e defesa a regra.

Vale salientar que não falamos de pessoas e sim da instituição e suas artimanhas. Esse recado vai para a ABD também. Estão no mesmo barco que a AsBAI, tramam as mesmas sujeiras nos bastidores sob a lápide da ética.

Mas que ética se nem mesmo seus diretores, membros cumprem um simples código de ética ditado e imposto por eles mesmos?

Em breve terei mais notícias muito boas para vocês que não posso compartilhar por hora, mas os reinadinhos baseados em apartheids e reservas ilegais de mercado irão desmoronar.

E a ação já começou!!!

Iluminação comercial x iluminação técnica

Lancei dias atras (25/5) no grupo Lighting Design Brasil, no Facebook, uma questão simples:

E você?
Sabe a diferença entre iluminação comercial e iluminação técnica?

Não sei se deu nó na cabeça do povo ou o que foi, mas apenas o Ugo Nitzsche ousou escrever algo e o Alexandre (LightingNow) tentou alegando o seguinte:

Uma está ligada ao tipo de atividade/função (Comercial, Residencial, Corporativa, etc…) e a outra estla ligada ao equipamento (Técnica, Decorativa, Emergência, Pública, Natural). A fusão destas “definições” é frequente, pois invariavelmente temos ambientes comerciais e corporativos que tem muitas peça de cunho decorativo e residenciais com peças técnicas para cumprir funções específicas. No final, o que precisamos é ter o resultado projetado e desejado.”

O Alexandre não está de todo errado, mas não é bem isso que eu quis explorar.

Pois bem. Para responder esta questão é preciso esclarecer que no caso em questão, iluminação comercial em nada tem a ver com diferenças entre iluminação comercial, residencial, hospitalar, esportiva, etc. Essas são definições básicas aceitas e divulgadas por grande parte da mídia e até mesmo por profissionais.

No entanto, quando coloquei iluminação comercial x iluminação técnica eu estava focado em meu artigo da pós e, senti a necessidade de fazer esta distinção. No entanto, não encontrei definição melhor que “iluminação comercial” para denominar este segmento.

Iluminação Comercial, para mim, ficou sendo (além daquela já amplamente divulgada pela mídia não especializada) aquela que qualquer um faz. É aquela que aprendemos a fazer em nossos cursos de arquitetura, engenharia, design…

É aquela iluminação que valoriza mais o status (ou o design) que a peça especificada pode trazer ao ambiente que a sua eficiência e atendimento às necessidades dos usuários.

É aquela iluminação “para vender”, digna de lojas de luminárias onde os vendedores (os despreparados e iniciantes) procuram empurrar as peças mais caras.

É também aquela iluminação que aparece nas revistas , tipo “Cafofo da Cráudia”, e que vemos repetida em diversos projetos. Aplicação básica, projetos sempre com a mesma cara (observando a iluminação), sensação de repetição ou cópia por diversos projetistas.

É aquela que aparecem citadas nos boxes de matérias da mídia não especializada como “dicas” de como iluminar os ambientes.

É aquela iluminação que geralmente uso em meus posts sobre erros em iluminação.

É aquela iluminação onde fica evidente que o projetista conhece apenas o que está disponível (e pendurado) nas lojas de iluminação. Nem sabe da existência de catálogos e muito menos a diferença entre catálogo técnico e catálogo de vendas.

É aquela iluminação onde as lâmpadas são , na linguagem corporativa das indústrias,  as comerciais. Aquelas que qualquer um leva de baciada pra casa, encontradas em grandes lojas de artigos de construção.

É aquela iluminação que segue à risca a NBR 5413.

É aquela iluminação onde o projetista fala em automação para criar cenas.

É aquela iluminação urbana tradicional e horrorosa.

É aquela iluminação que o cliente gastou uma fortuna em luminárias para fazer rasgos de luz numa parede e mais ainda num pendente para o mesmo ambiente onde a luz explode para todos os lados apagando os rasgos…

É aquela iluminação feita por um projetista que não faz a menor idéia de como aplicar os equipamentos de cênica em um ambiente.

É isso. A criatividade passa longe. A técnica passa longe. O conhecimento sobre os equipamentos voltados à iluminação resumem-se ao básico.

É uma iluminação feita para vender como coco em beira de praia em alta temporada.

É uma iluminação onde o projetista se acaba em neuroses e dúvidas para finalizar a especificação e, na maioria das vezes corre pedir ajuda a algum vendedor ou “dicas” para algum colega especialista.

Já a Iluminação Técnica tem tudo a ver com o Lighting Design e a sua consequente imposição da especialização e informação constante e diária do profissional que deseja usar o título Lighting Designer.

É aquela iluminação onde as lâmpadas são cautelosamente especificadas baseadas em suas especificações técnicas IRC, TC, IP, soquete, radiação, ° de facho, entre outros.

É aquela iluminação onde as luminárias não consideram em primeiro plano o “dizáine assinado” e sim como a luz projetada por esta irá afetar o ambiente iluminado.

É aquela iluminação onde os conhecimentos sobre psicologoia – relativa à percepção e influência da luz – são aplicados no projeto.

É aquela iluminação onde o uso de filtros de correção de cor faz-se presente sempre que necessário.

Por falar em cor, é aquela iluminação onde percebe-se claramente que a distinção entre cor-luz e cor-pigmento faz parte do conhecimento do projetista.

É aquela iluminação onde o projetista consegue transformar a percepção, cores e estilo do ambiente, sem alterar a sua forma arquitetônica.

É aquela iluminação que baseia-se na NBR 5413 mas o projetista tem consciência dos pontos de necessidade dispensando-a em pontos complementares.

É aquela iluminação que surpreende quem chega a um ambiente não apenas “por ser uma iluminação mais cênica”, mas sim porque seus sentidos são atiçados sem ele perceber o que está fazendo isso.

É aquela iluminação que preocupa-se com reflexos, brilhos, ofuscamentos, refração, aquecimento do ambiente, saúde e segurança dos usuários, entre outros cuidados.

É aquela iluminação onde o projetista aplica os equipamentos e conceitos cênicos tranquilamente integrando-os ao ambiente.

É aquela iluminação onde o projetista fala em controle da luz visando economia, eficiência energética, segurança, efeitos.

É aquela iluminação urbana que visa o embelezamento (valorização através da estética) e segurança (bem-estar através da técnica) nos espaços urbanos.

Em suma, é uma iluminação que depende de um profundo conhecimento sobre o universo da iluminação, muito mais amplo que aquele básico adquirido nos cursos de arquitetura, engenharia e design.

É aquela iluminação onde o projetista diverte-se entre equipamentos e busca levar essa diversão e, sempre que possível, busca levar essa diversão para os ambientes de forma inesperada e inusitada.

Esse é o Lighting Design!

Entenderam agora?

LightingNow > workshop online

É pessoal, à convite do Alexandre, gestor do Portal Lighting Now, vou ministrar um workshop online em junho/julho.

Trata-se do workshop “Lighting Design: mitos, verdades e erros frequentes em projetos de iluminação”.

Objetivo:

Este Workshop On-Line tem por objetivo, trazer à discussão o papel do Ligthing Designer no cenário brasileiro, evidenciando suas qualificações, relações entre profissionais, atividades projetuais complementares e desmistificando o projeto luminotécnico, apontando o que é Mito e o que é Verdade quando o assunto é luz.

Todos estes pontos, além dos Erros mais frequentes nos projetos de iluminação, serão tratados de forma simples, clara e objetiva junto aos profissionais do mercado, buscando um melhor entendimento sobre o assunto e promovendo cultura orientada à qualificação e diferenciação em seus projetos.

Público-Alvo:

– Profissionais da área de Arquitetura, Decoração e Iluminação;
– Contratantes de projetos e serviços correlatos que precisam de maiores conhecimentos sobre o assunto;
– Estudantes e pesquisadores das áreas acima citadas.

Formato:

O workshop será ministrado no formato de apostilas em PDFe está dividido em 4 módulos com início em 18/06 e vai até 13/07 (4 semanas).

A cada semana (segunda -feira) será disponibilizado um novo módulo que o participante pode assistir on-line ou baixar para acompanhar posteriormente nos dias e horários que mais lhe for adequado.

Durante a semana, o participante pode tirar suas dúvidas sobre o conteúdo exposto comigo pelo próprio site.

Todas as aulas ficarão disponíveis para consulta até o final do último módulo.

O Programa

1º Módulo – 18 a 22/06
Introdução
Cultura de parcerias profissionais (importância das parcerias)
Comunidade criativa
Diferenças entre Iluminador e Lighting Designer

2º Módulo – 25 a 29/06
Erros mais comuns e frequentes em projetos de iluminação
Estudos de casos
É mais caro consertar do que iniciar certo

3º Módulo – 02 a 06/07
A valorização da arquitetura e dos ambientes através da iluminação
Intervenções urbanas
Desenvolvimento de produtos

4º Módulo – 09 a 13/07
Pesquisa
Mitos e verdades
Tira dúvidas

Maiores informações:

Workshop Lighting Design com Paulo Oliveira
Data: de 18/06 a 13/07
Onde: Evento On-Line (internet)
Valor: R$ 49,90 (Cartão de Crédito ou Boleto Bancário pelo PagSeguro)

Inscrições: clique aqui para inscrever-se.

Promo #DAC! e De Maio Editora

Pois é, conforme prometido mais uma promo exclusiva para meus leitores.

Desta vez o presente é o livro do meu amigo Valmir Perez, que acaba de ser lançado durante a Expolux.

Para quem não sabe, o Valmir é o coordenador do Laboratório de Iluminação da Unicamp. Um mestre na arte de iluminar com uma visão ímpar sobre iluminação e claro, muito conhecimento técnico e estético.

O livro

O livro “Luz e Arte, Um paralelo entre as ideias de grandes mestres da pintura e o design de iluminação”, de autoria de Valmir Perez, reune nesta obra os 20 artigos da série Luz e Arte, publicados na Revista Lume Arquitetura ao longo de três anos e de grande repercussão entre seus leitores.

Posso garantir que é um livro de primeira grandeza pois li todos os artigos e sempre que possível voltava a algum deles para degustar conhecimento e viajar junto com o Valmir pela história da arte e da iluminação.

Com este livro a De Maio Editora – que publica a Revista Lume Arquitetura há 10 anos – oferece aos profissionais de arquitetura e lighting design, entre tantos outros que se dedicam a luminotécnica, mais um material de relevância didática. Seu conteúdo histórico e inspirador o torna também um livro mais abrangente, alcançando ainda os admiradores da arte, estudantes e professores.

Com mais este livro a editora dá continuidade a sua missão de contribuir para a formação e atividade dos profissionais da área e o desenvolvimento da cultura de iluminação no Brasil.

Conheça o hotsite do livro.

O sorteio

Para participar do sorteio você terá de cumprir as seguintes etapas:

a- Participe do grupo Design: Ações e Críticas no Facebook.
b – Participe do grupo Lighting Design Brasil, no Facebook.
c – Curta a página da Revista Lume Arquitetura no Facebook.

Depois disso responda nos comentários aqui embaixo, em poucas linhas,  uma das duas perguntas:

1 – Qual a importância da iluminação para a arte?

Ou

2 – Qual a importância da arte para a iluminação?

Você escolhe.

O sorteio será no dia 20/05/2012 às 20 horas, através do site http://www.random.org.br

Tenho certeza de que este presente será de grande valia para quem o ganhar.

Boa sorte a todos!!!

;-))

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E quem levou o livro foi:

Cassia Macarenhas.

Parabéns!!!

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;-))

que bela luz!

Estava vendo alguns vídeos no youtube e me deparei com este aqui que me surpreendeu:

Quem já mexeu com iluminação cênica sabe que esta montagem não é nada complicada e a programação também não. O que me prendeu a atenção foi exatamente esta simplicidade deste projeto e o efeito belíssimo que ele proporcionou com os movimentos suaves e os desenhos formados pela luz.

Destaco também a escolha da paleta de cores bastante contrastantes e os planos muito bem empregados na iluminação.

Bom, já que estou postando este vídeo, vai então mais um: agora uma animação chamada Consurgo (que vem do latim e quer dizer levantar-se (ou algo assim).

http://vimeo.com/32918790

O WordPress não está liberando a inserção deste vídeo, mas podem acessar e assistir, tenho certeza de que vão gostar muito.

Abraços e uma excelente semana ;-)