LD> mídia desinformada, de novo.

Recebi este link no facebook da Ro, do Simples Decoração, e não tenho como (#EuNãoAguento rsrsrsrs) deixar passar em branco.

Mais um post falando sobre a mídia que mais desinforma e distorce as coisas atrapalhando cada dia mais o mercado.

A matéria em questão é esta aqui (não colocarei as fotos pois como é uma crítica eles podem ficar bravinhos e querer me processar por DA ahahaha).

Vou então analisar parte por partes (olhem as fotos e textos originais no link e acompanhem a análise por aqui).

Primeiro ponto que eu não consigo entender nessas matérias dessa “mídia sem noção e desinformada” é: porque quando falam de iluminação artificial, as fotos são – em sua grande maioria – diurnas? É o caso desta matéria.

Na abertura da matéria são citadas frases do Guinter Parschalk. No entanto, duvido que ele as tenha colocado literalmente como foram transcritas ou, se foram realmente, seria muita leviandade dele partindo do pressuposto que a grande maioria dos leitores desta revista são leigos em arquitetura e design, quiçá em iluminação e lighting. Acredito na primeira opção. Ele pode até ter dito desta forma, porém excluíram o restante que complementaria e evitaria interpretações dúbias, conhecendo-o como conheço.

A indireta, mais intimista, é boa para quem vai ouvir música. Já a geral clareia o espaço de forma homogênea” – duvido que ele tenha colocado apenas dessa forma.

Aí o jornalista resolve interpretar o restante que ele escreveu (ou disse) e me solta isso:

Para a leitura, basta um abajur ou uma coluna de piso, com foco direto.

Aham, aí a dona Maria (aquela sem curso, metida a decoradora) vai lá e compra uma peça dessas com dicróica, AR, PAR…) e coloca ali para ler… Imaginem a cena de algum familiar lendo com uma dicróica logo acima.

Bom, vamos analisar as fotos e as descrições das mesmas:

FOTO 1 –

O primeiro exemplo é um projeto do Guinter.

Eu, particularmente, não gosto dessa mistureba de luminárias. Mas cliente é cliente, ele quem está pagando e se ele quer assim, que o seja.

Tem uma luminária com PAR30 presa na viga lá no estar.

Perceberam a altura em que foi colocada?

Sabem o porque disso??

Já escrevi várias vezes aqui neste blog sobre as alturas/distâncias mínimas dos usuários/objetos que determinadas lâmpadas exigem. Olhem o PD desta sala.

Perfeito!

Porém o mais irritante desta foto é a janelinha lá no fundo em cima: foto tirada de dia!!!

FOTO 2 –

Plafons de embutir“.

Alguém, por favor, me traduza isso?

Alguém sabe me dizer se é algum modelo novo de luminária?

O fotógrafo se esqueceu de tirar fotos dessas preciosidades raríssimas?

Ou será que os conhecidos EMBUTIDOS ganharam um novo nome mais afrescalhado?

TREZE dicróicas (tem mais com certeza, é só olhar o alinhamento da primeira linha que aparece com o sofá) numa sala dessas é querer montar uma sauna além de fritar a pele dos usuários já que o teto foi rebaixado com gesso..

Ah, mas o split está lá no fundo escondido dentro do armário acima da TV. Ou seja, sustentabilidade ZERO.

Perceberam também que tem uma mancha no teto bem acima da mesinha de centro provocada por reflexo de algum dos objetos sobre a mesinha?

FOTO 3 –

Adorei a solução do rasgo de 60cm próximo à parede. Porém, quem não lê e olha a foto pensa que ali tem uma clarabóia ou algo assim, ficando meio confusa a leitura/interpretação. Na leitura isso é explicado.

Porém, esse elemento, pela quantidade de luz, não evidencia a madeira como diz o texto e sim deforma-a. Percebam a diferença de visualização dela embaixo e à medida em que vamos subindo o olhar pela parede em direção à luz. Fica algo “chapado”. Pela foto dá impressão de ser uma lâmina e não filetes de madeira.

Sobre a mesa, um dos “hits” do design: a luminária bossa. Linda, chique mas tem de saber usa-la.

O tampo da mesa branco lustrado provoca o que?

Reflexão.

Que quando encontra algum objeto no caminho provoca o que?

Projeção de sombra.

Bingo!

Detonaram o ambiente por causa de um dado simples, básico que certamente não foi pensado na hora do projetar.

Um outro detalhe: não sei se é mesmo pois a matéria não fala mas os embutidos, pelo tamanho, devem ser para lâmpadas AR111.

Num teto baixo desses???

=0
G-zuizzzz!!!!

FOTO 4 –

Na sala de jantar, gostei da solução sobre a mesa com iluminação indireta e rebatida no teto. Porém, tem muita luz explodindo no teto.

Para alguém que tem fotofobia (como eu) isso pode tornar um almoço ou jantar extremamente desagradável.

No escritório, oxalá a luminária sobre a mesa não seja de AR111…. parece ser…

O rasgo no corredor está ótimo.

FOTO 5 –

Iluminação simples demais para este ambiente.

Quatro dicróicas de 50W sobre esta mesinha? 200W no total? Tem muita luz aí não?

Segundo o(a) jornalista “wall washing significa “lavar a parede com luz”“. Pelo visto não sabe que palavras em inglês terminadas em “ing” significam gerúndio (arrrrghhhh). O correto nesse texto seria então “lavando” e não “lavar”.

Outro detalhe: o correto na linguagem do LD é WASH e não WASHING.

PD baixo, rebaixado com gesso e “Para realçar as velas e o livro sobre a mesa de centro, há lâmpadas AR 70 de facho concentrado“.

=0
#Murri

(as velas também após derreterem…)

FOTO 6 –

Melhor eu nem comentar a lambança desta foto, muito menos o que o(a) jornalista escreveu…

Só um: não é porque o LD tem suas raízes na iluminação cênica que os projetos de iluminação tem de virar um palco circense.

FOTO 7 –

Pouca luz para o tamanho do ambiente.

Acertaram nos rasgos revestidos com palha.

Mas, “Na estante, há lâmpadas T5 amarelas(…)“.

AMARELAS?
=0

Pelo visto não conhecem  TC (Temperatura de Cor).

Amarelo é isso aqui ó:


Aquilo são fluorescentes com baixa temperatura de cor. Tá, nem tão baixo assim… médio, digamos.

Observem também a quantidade de reflexos e sombras no teto na área da mesa de centro. Deve ser por causa dessa nova lâmpada que eu também desconheço: minidicróicas AR70.

Outro detalhe é que as “minidicróicas AR70“(SIC) “enfocam” desnecessariamente o quadro, já que tem um abajour de luz descontrolada bem na frente dele…

#EuHeim..

FOTO 7 –

Sobre a mesa eu não entendi o que “usa lâmpadas bolinha de 5W“. O lustre ou a sanca??? (Esses jornalistas e redatores… ai ai ai…)

Se for no lustre, deve ter umas 20 dessas dentro dele pois tem muita luz saindo dali…

Se for na sanca, tem muito photoshop nessa foto pois a luz está reta demais…

=0

Ah, a foto do projeto de iluminação artificial foi tirada de dia…

FOTO 8 –

Bom, particularmente, acredito que este tipo de… de… [“plafons de embutir” (SIC), de novo??? =0] embutidos são mais adequados para ambientes comerciais e institucionais, especialmente os grandes como esses (1mX1m).

#NãoCurti

Ainda questiono muito sobre esse tipo de peça ser considerado “iluminação indireta” por algumas indústrias de luminárias o que faz os profissionais e a mídia não especialistas saírem replicando essa informação, como é o caso. A luz sai diretamente dela para o ambiente. Não é porque tem uma “capa” de vidro (ou seja lá o que for) entre a lâmpada e o ambiente (ou objeto) iluminado por ela, que a transforma em indireta.

Sinceramente?

Creio que a idéia do projetista na área das minidicróicas “bugou” (termo usado em jogos online quando dá pau, trava, etc). Percebam como está confusa a visualização das luminárias e do efeito…

FOTO 9 –

Estou com dificuldades de entender o texto da foto (rsrsrsrs). Por isso vou analisar só a foto.

No “abajour gigante” percebem as manchas brancas onde estão as lâmpadas?

No jantar, tudo bem este tipo de pendente que banha de luz todo o espaço já que não há efeitos nas paredes.

Diferente do, provavelmente, home theater onde (de novo) os giga embutidos destróem o efeito das minidicroicas.

FOTO 10 –

Típico projeto de profissionais não especializados em Lighting Design:

Os ícones de iluminação não são específicos (norma)e não trazem as informações da lâmpada (quantidade por luminária, W por lâmpada, etc).

Este tipo de projeto me lembra claramente aqueles que são jogados – por alguns profissionais – sobre as mesas dos vendedores de lojas de iluminação acompanhados de frases como:

Eu pensei em algo assim…

Ou seja, traduzindo literalmente:

“Resolva isso pra mim pois eu não faço a menor idéia do que usar…”

Bom gente, esse é mais um exemplo da mídia “que se diz especializada” que na verdade mais desinforma que informa.

Perceberam que eles trazem na abertura um LD renomado e depois passam para profissionais não especializados?

Lá quase no final – foto 9 – trazem o Maneco (LD, porém ele tem projetos bem melhores para mostrar que este) e retornam fecham com uma pérola dos típicos não especializados na área.

Infelizmente, esta é a mídia nacional que cobre a nossa área.

A sorte é que temos a Lume Arquitetura para nos salvar com matérias de qualidade.

Picaretagem via internet

É, tentei não escrever sobre o assunto mas diante da barbárie que o mesmo representa para o mercado e, principalmente, para a classe de profissionais sérios, não posso deixar passar em branco.

Desculpem o palavreado chulo mas, que M* é essa?

É por isso que a nossa profissão não é respeitada e valorizada nesse país.

Dá para trabalhar via internet? SIM. Nunca neguei isso. Desde que se tenha um mínimo de ética profissional e seriedade.

No entanto, enquanto assistimos aos amigos designers gráficos sérios lutarem contra empresas como a WeDoLogos – que prega um estilo de concorrência criativa à preço de banana (ou seja: você faz o projeto da logoMARCA, envia pro site e o cliente escolhe entre os trabalhos enviados. Quem leva, leva por uma ninharia absurda) – descobri dias atrás um site que não faz a concorrência criativa, porém desrespeita completamente as regras básicas de mercado na área de Design de Interiores.

Já até tinha colocado esse assunto no grupo do blog lá no facebook mas vale a pena voltar ao mesmo por aqui para alertar o mercado e até mesmo os profissionais sobre isso. Depois quando eu escrevo que o mercado está sendo invadido por um bando de prostitutas(os) que só fazem denegrir a profissão, tem gente que vem me xingar nos comentários.

Pra piorar o tal site não apresenta absolutamente nada de currículo das “profiçonaiz” envolvidas. Só uns deseinhos (nem fotos reais são) com os nomes que deixam o site mais com cara de coisa relacionada a moda que a decoração ou interiores.

Mas vejam isso que marravilha:

Valores de projetos:

‎1 Ambiente: R$ 700,000
2 Ambientes: R$ 1.260,00
3 Ambientes: R$ 1.770,00
4 Ambientes: R$ 2.220,00
5 Ambientes: R$ 2.600,00

Achou péssimo isso? As fulanas sem rosto e sem CUrrículo ainda conseguem piorar tudo…

Pois ainda tem promoção de férias no site:

2 ambientes com 5% off – de R$ 1260,00 por R$ 1197,00
3 ambientes com 10% off – de R$ 1770,00 por R$ 1539,00
4 ambientes com 15% off – de R$ 2220,00 por R$ 1887,00
5 ambientes com 20% off – de R$ 2600,00 por R$ 2080,00

Quer mais ainda? Encontrei o anúncio desse absurdo virtual no site da revista Casa Claudia. Tudo com as bênçãos dessa que diz ser a maior e melhor revista da área. LA-MEN-TÁ-VEL!!!! Depois querem que eu acredite que não existe “jabá” para figurar lá dentro…

Me poupe!!!!

Depois que lancei a coisa no facebook, olhando o site hoje, percebi algumas alterações. Dentre elas uma seção de perguntas e respostas onde em uma diz que sim, são designers reais. Logo após, em outra pergunta sobre reforma da casa toda eles dizem que para isso é necessário que a pessoa entre em contato com um escritório de “arquitetura de interiores”.

Pera lá, se realmente fossem Designers e tivessem tido uma formação séria numa universidade também séria saberiam que um Designer de Interiores/Ambientes tem conhecimento e capacidade para fazer a reforma da casa toda (incluindo aqui cozinhas, banheiros, área de serviços que eles não fazem) portanto, não indicariam um escritório real de arquitetura e sim o de um designer. Como se não bastasse o desrespeito com os valores ainda fazem o desfavor de denegrir e menosprezar a classe profissional à qual “dizem” pertencer ao se apresentarem como “dezáiners”.

Outro detalhe é que de Design de Interiores os projetos não tem nada. É apenas o trabalho que qualquer pessoa com um mínimo de bom gosto numa cidade que tenha lojas decentes de móveis e acessórios consegue fazer.

Lançar móveis prontos sobre uma planta baixa de forma “bonitinha” ou “arrumadinha” qualquer um faz. Quero ver é entrar com projeto que exija produção, intervenções mais profundas no ambiente, personalização. Com a “vitrine de parceiros” o que me vem à cabeça é o seguinte: jogam o preço do projeto lá embaixo pois ganham nas RTs dos tais parceiros e, claro, isso eles não dizem no site.

Como se não bastasse isso, a Ro (Simples Decoração) me mostrou lá no face um outro site semelhante que apresenta um tal de “Coach Decorador” – que não faço a menor idéia do que venha a ser isso – e ainda apresenta um selo de certificação de um órgão que nunca ouvi falar em lugar algum.

Pera lá gente. Assim não tem como, assim não dá. Alguém me arranja uma bazuca???

Temos de matar um leão por dia no mercado para conscientizar o mesmo da importância e seriedade de nossa profissão para, do nada, me aperecer um bando “sem cara e sem currículo” e foder – desculpe a palavra mas não cabe outra – com todo o trabalho de anos de profissionais sérios??

Trabalhar via web é possível SIM. Mas por mais distante que esteja o cliente, ao menos uma visita real você tem de fazer se quer que seu projeto seja realmente executado e que tudo saia dentro do planejado. Isso o cliente tem de ter consciência.

Se quando estamos com uma obra, visitando-a diariamente, os parceiros (pedreiros, encanadores, eletricistas, etc) já conseguem aprontar poucas e boas, imagina se você nem der a cara na obra? O que vai virar a bagaça??? 90% dos parceiros não tem leitura de planta baixa e os clientes sempre buscam os preços mais baixos destes.

Sinceramente? Cliente honesto e mercado ético não tem como levar a sério isso.

E onde está a ABD que diz representar e trabalhar em nome dos profissionais para coibir esse tipo de absurdo?

Eu aderi à ABD à convite do Jéthero – que respeito muito – que está na diretoria atual. Mas já estou arrependido pois só estou pagando, pagando e pagando pra não receber absolutamente NADA em troca.

Não se vê qualquer ação séria e efetiva da ABD para arrumar o mercado, impor normas e tampouco buscar um projeto de regulamentação profissional sério – pois o que estão tentando colocar não vai melhorar em nada e sim manter tudo na mesma zona que está.

Desde que criei este blog venho cobrando da ABD que faça a correta distinação entre decorador, designer e arquiteto porém eles comodamente e covardemente não o fazem. Antes alegavam que por eu não ser associado não tinha direito a exigir nada. Agora, como associado pagante, simplesmente não recebo resposta alguma. O resultado dessa falta de atitude e peito da ABD de enfrentar os problemas de frente? Isso que acabo de relatar neste post é apenas um dos resultados – os outros vocês já conhecem bem e encontram facilmente aqui em meu blog. Isso já é o fundo do poço para os profissionais de Design de Interiores/Ambientes.

Se você é cliente e leu isso tudo, abra seus olhos e exija do seu profissional o seu currículo acadêmico. E se ele colocar valores muito baixos, desconfie da seriedade do mesmo.

Presente de Natal à ABD

IRRESPONSÁVEIS!

Não encontro outra palavra para expor o que senti ao acessar o site da revista Casa Claudia para ver qual é a do tal “Curso de Decoração“.

Sobre as revistas já nem falo mais absolutamente nada sobre o fato delas irem – na maioria dos casos – na contramão de nossa profissão. Desrespeitam descaradamente e auxiliam na prostituição do mercado ao propor que qualquer um pode “virar” Designer ou Decorador num estalar de dedos bastanto para isso que se tenha bom gosto.

Mas o que mais me chocou nisso foi o vídeo da primeira aula. Logo de cara temos uma amostra do quão séria e dedicada à nossa profissão é aquela associaçãozinha chamada ABD – e jamais ABDI.

Para minha não surpresa, eis que em poucos segundos de vídeo aparece ninguém menos que o Negrete – digníssimo presidente da tal associaçãozinha – ensinando aos leigos como ser um Decorador. Não é de duvidar que este mesmo grupelo tenha se colocado de fora – em “nome de todos nós Decoradores e Designers – do Projeto de Regulamentação do Design. Mais uma vez, eles demonstram que são um grupo que prostitui e desrespeita a nossa profissão, bem ao contrário do que pregam.

Se lutam realmente pelo respeito e regulamentação da profissão de Designer de Interiores e Decoradores, deveriam sim postar-se totalmente contra este tipo de coisa e não vender-se para aparecer na mídia.

Observando as outras aulas percebi que outros profissionais aparecem dando tembém as suas “dicas”. Profissionais estes que respeito pela excelência de seus trabalhos, mas francamente, aparecendo ali, estão auxiliando a prostituição de nossa profissão e deveriam repensar seriamente as formas que andam utilizando para manter-se na mídia. Não precisam deste tipo de coisa uma vez que seus trabalhos já são reconhecidos.

Na segunda aula, falam sobre proporções – ergonomia. Isso é uma coisa que aprendemos em sala de aulas, muito estudo, muita análise e não em uma aulinha de pouco mais de 2 minutos onde aparecem algumas dicas – distâncias mínimas e confortáveis – que as donas de casa pegam e aplicam de seu jeito.

E a moda? É impressionante como forçam a barra sobre as tais tendências – o que está na moda e por vir. Com isso se esquecem de passar ao leigo internauta de que não devemos tratar os modismos relacionados à interiores da mesma maneira que tratamos a moda que vestimos. É moda de cortina, de tapete, de cores, de revestimentos, isso é IN, aquilo é OUT e por aí vai. No entanto, nada ou quase nada se vê falar sobre a identidade do morador e usuário. Se essa moda “serve” ou não para ele. Se essa “moda” vai ficar bem ou não para ele. Se essa “moda” é usual ou não para ele. O que vale é que “está na moda”. ECA!

Tudo bem que ao final de algumas das aulas a apresentadora fala algo como “em caso de dúvida converse com o seu decorador”. Mas isso só não basta para tirar o descrédito dado à nossa profissão – Decorador e Designer – quando se propõe um curso neste estilo. Talvez esteja aí a grade diferença e ponto chave para entender as ações dessa associaçãozinha:

Pela falta de regulamentação, qualquer um pode denominar-se de uma hora para outra Designer de Interiores. O que mais vemos são Decoradores usando o titulo Designer sem ter formação para tal. Inclusive essa associaçãozinha que de uma hora para outra mudou seu nome de Decoradores para Designers de Interiores.

Tudo bem que o nosso trabalho – Designers – é bem mais sério e profundo do que o apresentado nestas vídeos-aulas pois mexemos com coisas que um Decorador não mexe e nem pode pois nao tem qualificação para tal e que em matéria de decoração apenas, realmente, qualquer dona de casa é capaz de fazer. Mas colocar tudo isso como um grande “oba oba”, tá liberado, é desrespeitar totalmente os profissionais das áreas de Interiores, sejam estes Decoradores ou Designers.

Isso se chama IRRESPONSABILIDADE.

Isso se chama DESRESPEITO aos profissionais.

Isso se chama PROSTITUIR o mercado e a profissão.