Ah se aqui fosse assim…

Quem dera aqui no Brasil as coisas realmente funcionassem.

A cidade de Kaohsiung – Taiwan, acaba de inaugurar o seu mais novo estádio olímpico que foi especialmente projetado e desenvolvido para os Word Games que acontecem lá agora em julho.

Com capacidade para 55.000 espectadores e um custo de 150 milhões de dólares, o estádio é uma verdadeira máquina auto-sustentável. A cobertura é composta por 8.844 painéis solares que geram 1.14 gigawatt/hora – mais que suficiente para manter todo o sistema de iluinação e segurança funcionando tranquilamente sem a necessidade de uso da energia elétrica.

Enquanto lá fora eles brindam os visitantes com mega estruturas, aqui, em terras tupiniquins, nos envergonhamos com “recauchutagens” toscas e megafaturadas. Lamentável.

Como se já não bastasse o mico – sem falar do rombo financeiro desviado – em ter uma Copa do Mundo de Futebol (ECA!) ainda tentam trazer para cá os Jogos Olímpicos. AH AH AH!

Quem teve a oportunidade de ver os “maravilhosos projetos” – segundo nosso presimente apedeuta¹³ (sic) sabe bem do que estou falando. E, impressionantemente, mais uma vez, tudo é feito na base de conchavos e acertos de bastidores.

Não há concursos para seleção de projetos – e sim apadrinhamentos.

Os orçamentos são absurdamente elevados – incondizentes com a realidade e mais impressionante ainda: sempre falta verba e temos de ver os intermináveis aditivos de contrato rolando solto…

As obras são geralmente de péssima qualidade ou, no máximo, de qualidade duvidosa.

As empreiteiras são sempre as mesmas – e todos fazem de conta que não percebem…

Enfim, os interesses escusos rolando nas barbas da população que assiste atônita à essa barbárie.

Não sou a favor da Copa aqui.

Não sou a favor das Olimpíadas aqui.

Nosso país, infelizmente, carece de muitas outras coisas bem mais importantes como saneamento básico, moradia, saúde, educação e, principalmente, EDUCAÇÃO E CONSCIÊNCIA POLÍTICA.

Obras faraônicas “pra inglês ver”?

Não gente, eles não precisam disso pois já tem muita coisa legal no país para ver e conhecer como o carnaval, o folclore brasileiro, sem contar as belezas naturais que, diga-se de passagem, são das mais belas nesse planeta. Tem também a História do Brasil que é riquíssima e produziu obras fantásticas e que, infelizmente, vemos dia a dia serem destruídas, apagando a nossa identidade.

Se eu tivesse tempo faria posts aqui no blog sobre a cultura brasileira, seu folclore e história. Ao menos meus leitores conseguiriam prender algo de útil e realmente importante sobre quem somos e porque somos brasileiros.

Não sei como anda a educação de base, mas pelo visto, o folclore deve ter sido reduzido a nada.

Promover dois eventos desse porte seguidos num país onde os parlamentares confundem design com artesanato é no mínimo ridículo para não dizer absurdo.

Fazer algo nesse sentido onde os maiores escândalos sempre acabam em pizza é carimbar na testa de todos nós cidadãos palavras como  TROUXA, PALHAÇO, IMBECIL, ZÉ MANÉ. E depois eles ainda aparecem na TV falando que “estão pouco se lixando para a opinião pública” (sic).

Não gosto muito de expor esse meu lado político pois sou bastante ácido com relação ao que vem sendo feito em nosso país e muitas pessoas não gostam, porém, tem coisas que não consigo calar-me pelo simples fato de já ter vivido varios anos dentro da política e percebido que não temos políticos e sim POLITIQUEIROS…

Fico imaginando a festa de abertura da Copa… um show de bundas carnavalescas embaladas por funk e sertambregas. Que “must”!

Melhor ainda será a participação popular, a platéia que certamente irão ser altamente respeitosa tanto na hora da compra dos ingressos – quando descobrirem que os mesmo já esgotaram – quanto no momento das partidas… aff

Lamentavelmente, nosso país não dispõe de uma administração pública eficiente para a realização de algo desse porte. Nem no antes e, muito menos no durante.

Coloco novamente: nosso país necessita de outras ações bem mais sérias que essa maquiagem maquiavélica na tentativa de mostrar ao mundo que somos um país justo e digno de primeiro mundo.

Eu não apóio a Copa…

Eu não apóio as Olimpíadas…

Quem sabe daqui ha uns 300 anos estejamos prontos para algo assim…

Eu apóio o meu país e o meu povo.

A energia solar ao alcance de todos

Fonte: Jornal do Brasil – 13.11.2008


 

Rio de Janeiro – Conhecido pela harmonia com a natureza e pelo sol intenso durante o ano, o Rio ainda está engatinhando quando se trata do uso de energia solar em substituição ao chuveiro elétrico, o maior vilão das contas de luz. Mas uma ONG paulista vem multiplicando pelas residências da cidade um aquecedor solar de baixo custo que possibilita economia de até 40% ao fim do mês – podendo chegar a 60%, como no caso de um centro cultural em Santa Teresa. Enquanto em cidades de São Paulo o equipamento já é uma realidade, no Rio o governo do Estado ainda tenta fazer valer a lei – aprovada no início do ano – que exige a implantação do sistema em todos os prédios públicos estaduais. Nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), por exemplo, o sistema está previsto apenas em parte do Complexo de Manguinhos.

O aquecedor solar de baixo custo foi desenvolvido pela ONG Sociedade do Sol, junto do Centro de Tecnologia da Universidade de São Paulo, que disponibilizou o manual de instalação na internet. Com materiais simples como tubos e forros de PVC (usado em tetos de escritórios), o técnico de informática Hans Rauschmayer vem promovendo cursos de instalação do equipamento no Rio e, esta semana, foi convidado para divulgar o sistema nas prefeituras de Búzios, Macaé e Itaguaí.

– É tão simples que muitos não acreditam – conta Hans. – A água pode atingir até 60 graus, mas há um sistema de segurança, e a temperatura pode ser regulada a partir da instalação de um segundo registro, com água fria.

Os forros de PVC, pintados de preto, transformam-se num coletor solar ligado à caixa d’água, devidamente revestida por isolamento térmico. Por ser mais densa, a água fria passa por dentro dos canais dos forros e empurra automaticamente a água quente para dentro da caixa, sem necessidade de automação elétrica. A água quente, porém, pode durar no máximo três dias, caso não haja sol. Todo o sistema custa em torno de R$ 300 e pode gerar até 60% de economia, como aconteceu no Centro Cultural João Fernandes, em Santa Teresa.

Freezer vira caixa d’água

O administrador do Centro, Paulo Sérgio da Silva, foi ainda mais original: pegou dois freezers que serviam de depósito de bebidas e os reaproveitou como caixas d’água, já com o devido isolamento térmico. Com os 600 litros de água quente, mais de 20 pessoas tomam banho por dia no Centro, que serve ainda de abrigo a turistas participantes de trabalhos sociais do local.

– Antes, eu gastava em torno de R$ 500 com luz, e hoje não chega a R$ 300 – lembra Paulo. – Para nós, que dependemos de doações, foi um ganho enorme. Temos aquecedor solar em quatro banheiros, e estamos planejando instalar em outros dois.

Morador de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, Ronaldo Fonseca Rocha fundou uma empresa para revender o sistema. Em mais de 10 anos, porém, não vendeu o equipamento a mais de 200 pessoas.

– Em Belo Horizonte e Juiz de Fora, vendemos bastante, mas no Rio é muito pouco – afirma.

No interior de São Paulo, por exemplo, a demanda também é grande porque as prefeituras dão desconto no IPTU para quem instalar o equipamento.

Estado tenta implantar sistema em prédios públicos

O governo do Estado tem se esforçado para substituir parte da energia elétrica em seus imóveis, mas, desde o início do ano – quando a lei entrou em vigor – apenas dois prédios implementaram o novo sistema. A Universidade Estadual do Rio de Janeiro
(Uerj) também desenvolve um aparato semelhante ao da Ong Sociedade do Sol, mas ainda está em fase de testes.

No início do ano, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico criou o Programa Estadual de Racionalização do Uso de Energia, com o objetivo de estudar e pôr em prática todas as leis aprovadas nesse sentido. Em novembro, a Santa Casa de Misericórdia de Resende substituiu 43 chuveiros elétricos pelo sistema de aquecimento de água por energia solar, promovendo uma economia de energia elétrica de cerca de 30%. O sistema, porém, custou aos cofres públicos R$ 199 mil.

No mês seguinte foi a vez do Hospital Universitário Pedro Ernesto economizar os mesmos 30%, desta vez feita a partir da modernização do sistema de refrigeração da unidade. O investimento no projeto chegou a R$ 2,2 milhões, mas não há previsão de substituição da energia elétrica.

A lei, de autoria do então deputado Rodrigo Dantas (DEM), hoje secretário municipal de Obras, obriga o Estado a implementar aquecimento solar em até 40% da água utilizada nos prédios públicos. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, a lei vem sendo cumprida em prédios reformados e nas novas licitações. Nas obras do PAC, porém, apenas parte de Manguinhos receberá um projeto piloto com os aquecedores.

– Ainda temos pouco tempo de estudo, mas muito já foi feito – argumenta o superintendente de energia, Luiz Antônio Almeida Silva.

Uerj realiza estudos

A Uerj pesquisa um sistema semelhante ao desenvolvido pela Ong Sociedade do Sol, mas construído com aço galvânico, mais barato do que cobre e alumínio. O sistema da Uerj deverá custar entre R$ 300 e R$ 500. Manoel Antonio Costa Filho, coordenador do laboratório de energia solar do Centro de Estudos e Pesquisas em Energias Renováveis, explica que o estudo ainda precisa aprimorar o isolamento térmico.

O mais importante é evitar custos freqüentes com manutenção, e, por isso, adotamos o aço – explicou Manoel. – Mas estamos desenvolvendo formas de isolamento térmico da caixa d’água, já que temos muitas tecnologias disponíveis no mercado nacional.

Estudo da UFSC simula programa de telhados solares fotovoltaicos para o Brasil

Criar ferramentas que auxiliem o desenvolvimento de políticas públicas para implantação de um programa nacional de telhados solares fotovoltaicos. Esse é um dos objetivos de um trabalho que será apresentado no XII Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, que será realizado de 7 a 10 de outubro, em Fortaleza. Mais de 800 trabalhos serão apresentados no evento que reúne pesquisadores de todo o país e contará com três conferencistas internacionais (veja abaixo).

O trabalho de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina mostra que, entre 2012 e 2013, algumas regiões do Brasil já poderão ter preços equivalentes de energia fotovoltaica e energia convencional. Os dados são resultado de simulações de cenários para um programa solar brasileiro. As simulações foram realizadas através do desenvolvimento de planilhas eletrônicas, onde é possível identificar, entre diversos itens, o custo total do programa, o impacto tarifário que terá através da diluição dos custos aos consumidores finais e o momento em que o preço da energia fotovoltaica e da energia convencional será o mesmo para o usuário final.

De acordo com o coordenador dos trabalhos, o professor Ricardo Rüther, foram realizadas simulações para diferentes portes de programa, taxas internas de retorno ao investidor, duração e período de pagamento da tarifa prêmio. As simulações visam atingir um modelo que seja interessante o suficiente para atrair investidores e que ao mesmo tempo não tenha um impacto tarifário de grande magnitude para o usuário final.

A proposta é inspirada na experiência da Alemanha, país com o mais bem-sucedido mecanismo de incentivo às fontes renováveis de energia. Segue os pontos positivos do Renewable Energy Sources Act e adapta os pontos que não estão de acordo com a realidade brasileira. No modelo alemão, por exemplo, todos os consumidores finais de energia rateiam os custos do programa. No caso do Brasil, a proposta apresenta diferenciações. “No modelo brasileiro seriam excluídos do rateio os consumidores de baixa renda”, explica Rüther.

Análise de impacto tarifário e de investimento

A análise foi desenvolvida para o setor residencial e para as condições de radiação solar de Fortaleza, onde acontecerá na próxima semana o Entac 2008. O trabalho detalha exemplo de cenário desenvolvido para um programa de 1.000 MWp a serem instalados num período de 10 anos. Com base no consumo energético total anual do setor residencial (72.062.231 MWh para o ano de 2006, de acordo com dados do Ministério de Minas e Energia), foi calculada a tarifa prêmio paga por cada kWh gerado, o impacto tarifário do programa, bem como a contribuição desta energia gerada no suprimento do consumo do respectivo setor. A tarifa prêmio é um mecanismo temporário de incentivo, pelo qual o consumidor que tem um telhado solar fotovoltaico recebe por cada kWh injetado na rede el&e acute;trica uma tarifa superior à tarifa convencional por um período de 10 a 20 anos, com o objetivo de premiar a adoção da geração solar.

De acordo com o estudo, tomando como base o consumo médio mensal do setor residencial no Brasil (200 kWh), cada unidade consumidora do respectivo setor pagará a mais em sua fatura de energia aproximadamente R$0,28 por mês, para o primeiro ano do programa. Esse valor atingirá um pico de R$1,51 por mês no décimo ano do programa e, a partir daí, esse custo declinará para os anos seguintes.

O programa terá uma geração de 166.200 MWh adicionais ao ano, o que equivalerá a uma contribuição anual de 0,23 % no suprimento do consumo do setor residencial, no primeiro ano. Ao final dos 10 anos de instalações, o programa contribuiria com 1,6% para o suprimento dessa demanda.

Baseado no cenário em que foi adotado um percentual anual de reajuste tarifário de 4% e uma TIR de 7%, a energia convencional começará a ter o mesmo preço da energia fotovoltaica, na região de Fortaleza, a partir de 2013. Nesse ano, segundo o cenário proposto, Fortaleza terá uma tarifa convencional de energia para o setor residencial de 0,62 R$/kWh, o mesmo valor que será o preço da energia fotovoltaica para essa região.

“Na pior das hipóteses analisadas, a paridade de rede no Brasil já acontecerá no ano de 2013, sem a necessidade de subsídios. A questão é que quanto mais tarde o Brasil investir nesta tecnologia, mais ele se colocará atrás com relação aos países que já investem no que tange à maturidade e domínio tecnológico. Quanto mais cedo o país investir, mais cedo ele desenvolverá tanto nas áreas econômica e social, através da criação de uma indústria local e da geração de novos postos de trabalho, quanto na energética, através da diversificação da sua matriz.”, alertam os autores no trabalho.

No artigo aceito para apresentação no XII Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído são apresentados dois exemplos de cenários. “O objetivo é apenas apresentar as ferramentas que foram desenvolvidas para a criação desses cenários. A fim de se chegar a um resultado o mais representativo possível e baseado na realidade econômica do país, outras análises estão sendo realizadas”, adiantam os pesquisadores.

Na opinião dos autores, o Brasil é um país rico em fontes renováveis de energia e reúne condições necessárias e suficientes para estabelecer uma lei de incentivo à geração distribuída, em particular à geração de energia solar fotovoltaica conectada à rede, a exemplo da que foi estabelecida na Alemanha, Espanha e vários outros países. No entanto, atualmente, não há regulamentação para a promoção da energia solar fotovoltaica conectada à rede, o que dificulta a sua inserção.

“Apesar de o Brasil ser um país em desenvolvimento, ele apresenta uma parcela de consumidores com possibilidades de assumir os custos de um programa fotovoltaico de proporção considerável. O país apresenta excelentes níveis de radiação solar. Neste trabalho demonstrou-se que isto é possível com um impacto tarifário de pequenas proporções e que se estende somente àquelas camadas da população com um maior poder aquisitivo.”, destaca o grupo que reúne pesquisadores do Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (Departamento de Engenharia Civil), do Laboratório de Energia Solar (Departamento de Engenharia Mecânica), ambos da UFSC, e da Rede de Organizações da Sociedade Civil para as Energi as Renováveis.

Saiba Mais:

Impacto tarifário e análise de investimento

Os seguintes itens foram considerados dados de entrada para a base de cálculo na planilha:

• Porte do programa (MWp/ano);

• Duração do programa (anos);

• Período de pagamento da tarifa prêmio (anos);

• Preço do sistema fotovoltaico (R$/Wp);

• Despesas de operação, manutenção e reposição (OM&R) (% do custo do programa);

• Taxa interna de retorno ao investidor (%);

• Produtividade (yield) média anual do tipo de tecnologia FV escolhido, para a o nível médio anual de radiação solar considerada (kWh/kWp);

• Consumo anual residencial nacional total (kWh);

• Tarifa média mensal de energia convencional para o setor residencial (R$/kWh).

Baseados na entrada dos dados acima apresentados, os seguintes itens foram calculados:

• Custo total do programa;

• Montante anual arrecadado em tarifa prêmio;

• Tarifa prêmio por kWh gerado pela tecnologia solar FV;

• Impacto (acréscimo) na tarifa do consumidor residencial, por cada kWh consumido de energia convencional, ao longo do período de duração do pagamento da tarifa prêmio;

• Geração anual de energia pela tecnologia solar FV;

• Percentual de contribuição da geração FV no suprimento energético brasileiro

Saiba Mais

Um exemplo de sucesso

A Alemanha é considerada o país com o mais bem sucedido mecanismo de incentivo às fontes renováveis de energia. O sistema de preços introduzido com o Electricity Feed Act (1991) – e posteriormente atualizado pela Renewable Energy Sources Act (2000) e pela emenda do Renewable Energy Sources Act (2004) – é a chave para o sucesso das renováveis na Alemanha. Apenas no ano de 2004, houve um aumento de aproximadamente 100% na potência FV instalada na Alemanha, que ao final de 2005 estava em aproximadamente 1,5 GWp conectados à rede elétrica pública (IEA, 2008).

O mecanismo alemão é baseado na obrigatoriedade de compra, pela operadora de rede, de toda a eletricidade gerada pelas fontes renováveis, pagando ao produtor independente de energia (PI) uma tarifa prêmio por cada kWh gerado. Essa tarifa prêmio é relativamente superior ao preço do kWh convencional e é distinta para cada tecnologia. Os recursos para o pagamento das tarifas prêmio são captados através de um pequeno acréscimo na tarifa convencional de todos os consumidores e são depositados num fundo, utilizado para reembolsar os PIs. Neste caso, o incentivo é pago gradualmente ao longo do tempo de duração do programa (20 anos para a Alemanha), permitindo que os PIs recuperem os seus investimentos num período de 10 a 12 anos (HOLM & ARCH, 2005). O objetivo do programa é facilitar o desenvolvimento sustentável no suprimento de energia, controlar o aquecimento global, proteger o meio ambiente e atingir um aumento substancial na porcentagem das fontes renováveis no suprimento do consumo (no mínimo o dobro até o ano de 2010).

Fonte: Artigo ´Programa de Telhados Solares Fotovoltaicos conectados à rede elétrica pública no Brasil`

Ricardo Rüther (1,2); Isabel Salamoni (1); Alexandre Montenegro (2); Priscila Braun (1); Roberto Devienne Filho (3)

(1) Laboratório de Eficiência Energética em Edificações-Departamento de Engenharia Civil- Universidade Federal de Santa Catarina – e-mail: ruther@mbox1.ufsc.br

(2) Laboratório de Energia Solar – Departamento de Engenharia Mecânica- Universidade Federal de Santa Catarina

(3) Rede de Organizações da Sociedade Civil para as Energias Renováveis

 

Mais informações:

Prof. Ricardo Rüther

LABSOLAR – Laboratorio de Energia Solar

&

LabEEE – Laboratorio de Eficiencia Energetica em Edificacoes

Universidade Federal de Santa Catarina / UFSC

Caixa Postal 476, Florianopolis – SC

88040-900  Brasil

Tel.: +55 48 3721 5174

Email: ruther@mbox1.ufsc.br   ruther@emc.ufsc.br   ruther@ecv.ufsc.br

Solar tree

Com um desenho que remete à um buquê de flores, a Solar Tree, de autoria do designer Ross Lovegrove é alimentada com energia solar e utiliza LEDs.

As placas fotovoltaicas encontram-se na parte superior das “pétalas” e as baterias embutidas no interior das mesmas.

Destinada à iluminação pública, tem seu foco estético também no embelezamento urbano.