Design 100% Nacional

Well…

Novamente na correria passando pra dar um oi geral.

Bom, sobre o título do tópico, tenho recebido varios e-mails questionando do porque de tantas postagens falando sobre o Design produzido no estrangeiro e poucas coisas daqui da terra brasilis…

Isso não tem um porque exato no entanto podemos – eu e outros blogueiros – afirmar que o acesso à produção estrangeira é bem mais fácil que à nacional.

Ou então parece que o Design brasileiro resume-se ao que aparece às vezes em sites e revistas e que, tirando os mesmos de sempre, ninguém mais produz nada.

Então abro este canal para expor os trabalhos dos Designers brasileiros que trabalham com coisas voltadas ao Design de Interiores/Ambientes.

Para expor os trabalhos, envie um e-mail para ldda.paulooliveira@sercomtel.com.br com:

fotos boas dos produtos

breve descrição dos produtos

dados do designer e/ou empresa

De posse desses materiais vou fazer posts variados por tipo de produto:

Móveis para ambientes de Estar

Móveis para ambientes de servir

Móveis para áreas externas

Acessórios

Equipamentos

Materiais e Revestimentos

Portanto, podem começar a mandar as informações ok?

Para poucos que podem pagar

Olhando um site agora, duas coisas me chamaram a atenção:

1 – Móveis compactos.

Temos visto que de um bom tempo para cá as construções tem sido realizadas minimizando ao máximo possível os espaços. Em alguns casos posso até dizer que tornando-os não usáveis. Com isso, tem surgido uma vasta linha de móveis compactos com a intenção de resolver estes problemas sejam de circulação, sejam ergonômicos. Porém pouco se vê de diferente e, como dizem os leigos, quando vejo algo nesse sentido penso: “não dava pra colocar um pouco mais de designer aí não?”

Claro que nao estou generalizando pois existem produtos excelentes, criativos, com muito design, ergonomia, etc. Mas a maioria, como diz meu amigo Vinícius, parace tudo uma Casa (sem) Cor. Parecem cópias “recriadas” umas das outras.

Ainda bem que existem excessões…

2 – Seja um “efeito colateral” de um surto criativo, uma consciência eco-sustentável, seja uma crítica social e política, ou talvez nao seja nada disso e apenas a sorte de dispor dos materiais certos na hora certa, alguns produtos nos surpreendem. É o caso da cadeira abaixo, obra do designer Alexander Reh, que usa cartuchos de espingarda:

Os perigos dos produtos falsificados

* Cláudia Capello

Com a falta de crédito e o poder de compra da população ficando mais restrito por conta do cenário negativo da economia global nos últimos dias, cada vez mais o consumidor brasileiro acaba apelando para a compra de produtos falsificados, também conhecidos como “piratas”, no lugar dos originais. Porém, o que a maioria não sabe é que grande parte desses produtos, de origem duvidosa, pode ser extremamente perigosa e, no final, a sua utilização pode sair muito mais cara do que a aparente economia proporcionada no momento da compra.

Em relação à indústria da Iluminação, cujos equipamentos funcionam conectados diretamente à rede elétrica, a utilização de produtos falsos pode ser ainda mais perigosa. Por exemplo, uma lâmpada de baixa qualidade gasta mais energia do que o que está descrito em sua embalagem, fazendo com que a lâmpada não apresente estabilidade em seu fluxo luminoso. Isso representa, na pior das hipóteses, a possibilidade de uma única lâmpada causar até uma explosão. Essa situação torna-se ainda mais comum em uma época nas quais diversos aparelhos elétricos são ligados ao mesmo tempo, como é o caso das festas de final de ano. Vale lembrar que essas falsificações não estão de acordo com as especificações de órgãos reguladores, como o INMETRO.

Outra desvantagem das lâmpadas “piratas” é que elas não funcionam o tempo correto e da maneira que deveriam, ou seja, é inevitável que aconteça uma queima da lâmpada antes do tempo esperado. Além disso, o fluxo luminoso apresentado pela lâmpada e o índice de reprodução de cor (IRC), que determina se a luz exibida pela lâmpada vai ou não distorcer as cores dos objetos que iluminam, nunca é igual ao das lâmpadas de boa qualidade. Com isso, seu projeto de iluminação pode ser prejudicado, uma vez que não terá produtos de alta performance e que geram os resultados esperados e garantidos pelos fabricantes.

A utilização dos produtos “piratas” também é muito ruim para a economia do país. A indústria de produtos falsificados não paga impostos ao Governo e, dessa maneira, não ajuda o país a crescer economicamente. Outra desvantagem é que, com esse tipo de fabricação, não são gerados empregos regulares e isso faz com que os trabalhadores não tenham suas carteiras assinadas. Por isso, pense bem antes de comprar algo “pirata”, pois a sua economia gera perdas não apenas para você, mas também para muitas outras pessoas.

* Cláudia Celi Capello é arquiteta e possui mais de oito anos de experiência no mercado de iluminação. Pós-graduada em Marketing, hoje atua como Gerente de Produtos da OSRAM.

fonte: Rede Energia Blog

Cool…

Alguns achados bem legais e interessantes que encontrei pela web.

junktion studio, israel

new wallpaper by camilla diedrich

hiroki takada


banpo bridge  – Seoul

sterling ruby at raf simons boutique, tokyo

‘martyr’ lamp by the play coalition

The Lionor, or Light of the North, by Mauricio Clavero for Swarovski

 

LEDS – LEDwaves

Eles estão a cada dia melhorando o uso dos LEDs para iluminação. Através de pesquisas, estão desenvolvendo produtos que cada dia mais transformam a iluminação.

Hoje já podemos tranquilamente trocar algumas lâmpadas comuns por LEDS sem prejuízo algum nas variáveis de um projeto de Light Design.

Os produtos abaixo são da empresa LEDwaves, só para vocês terem uma idéia.

Com esta, você substitui as halógenas de 15W.

Esta, pode ser usada no lugar das halógenas de 30W.

Estas substituem as incandescentes de 40 e 55W.

Opção para a PAR20 de 50W.

Opção para a PAR30 de 75W.

Poderosa: PAR38 de 120W.

Street Light: por ser modular, pode substituir desde luminárias com lampadas HQL de 80 a 400W para iluminação pública.

Vale lembrar que o uso dos LEDs nos projetos favorecem a eficiência energética pois o consumo é baixíssimo se comparado às lâmpadas convencionais além de ter uma vida útil mais longa.

 

Tendências: muita calma nessa hora…

É bastante comum ver pessoas antenadas e correndo atrás das tendências lançadas nos maiores eventos mundiais, seja qual for o segmento: moda, decoração, novos produtos, dentre tantos outros. Enfim, sempre temos algo de novo, praticamente todos os dias.

Mas será que isso tudo tem realmente algo a ver com você usuário, seu estilo, suas necessidades, seus sonhos e expectativas?

Muitos clientes chegam até os profissionais com recortes de revistas (ou até mesmo várias delas inteiras) dizendo: é exatamente isso o que eu quero. Isso não só compromete negativamente a vida do profissional especializado como pode complicar a sua também.

Causa estranheza quando algum profissional de Design de Interiores/Ambientes, que passou por uma formação acadêmica bastante profunda e específica tanto na área técnica quanto na criativa, se submete a simplesmente “chupar” (copiar) um projeto seja lá de onde for. Isso tolhe a capacidade criativa do profissional. Ele tem habilidades e conhecimentos para muito mais que o simples copiar algo. E, com esta prática, fatalmente ele não vai conseguir responder à altura das suas expectativas pessoais.

Mas tal situação não se reduz à relação profissional – cliente. Este profissional poderá se tornar alvo de sérios problemas judiciais por plágio, cópia, etc. E não será você – cliente – quem irá responder por esta ruptura com o necessário comportamento ético, mas o profissional, na maior parte das vezes, pressionado pelo cliente.

Deixando esta questão profissional de lado, vamos ao que realmente interessa: você, caro cliente.

Tendências são boas? Sim e não. Vejamos por que:

Segundo o dicionário Michaelis: “tendência – ten.dên.cia – sf (lat tendentia) 1 Disposição natural e instintiva; pendor, propensão, inclinação, vocação.(…) 3 Força que determina o movimento de um objeto. (…)”

As tendências são criadas para mostrar conceitos, idéias, aplicação para novos e velhos materiais. Mostrar o que vem pela frente. E só isso. Ninguém vive de ou com tendências, salvo aqueles que as ditam. E, todos nós sabemos que qualquer coisa dita ou imposta, não presta.

Vale lembrar também que hoje determinada coisa é tendência, amanhã já não mais será, pois já foi superada por alguma outra novidade, outra regra, desbotaram um pouco a cor que ontem era um “must” e assim por diante.

É o que podemos perceber claramente na Bienal de Arquitetura de Veneza. Diferenças enormes entre projetos nos países – que levam em consideração suas características (climáticas, geográficas, etc) particulares. Até mesmo aqueles que tratam do mesmo tema tem diferenças enormes. Mas também percebemos isso dentro dos próprios países. Um material excelente para o sul não é bom na mesma medida para o norte/nordeste. Assim como a Bienal, as tendências devem servir simplesmente para nos fazer pensar sobre o que vemos, queremos e desejamos.

Na Semana de Arte Moderna (1922) podemos perceber claramente como isso deve ser tratado: devemos receber essas informações estrangeiras e passa-las por um filtro. No Manifesto Antropofágico, isso é feito com a arte, literatura, etc. Traziam o que tinha de melhor lá fora que, uma vez “digerido”, era assimilado e transformado à realidade cultural brasileira. Isso nem de longe quer dizer que devemos nos tornar xenofóbicos, mas sim que devemos, acima de tudo, manter viva a nossa cultura, limpa e isenta de qualquer subserviência à padrões culturais estrangeiros.

As revistas estão certas? Sim e não.

As revistas são as responsáveis por nos apresentar essas tendências, não obstante o fato de muitas dessas tendências, enquanto produtos culturais, estarem submetidas à lógica do mercado e impostas artificialmente segundo interesses comerciais. Entretanto, para além desta observação crítica, temos de levar em consideração muitas coisas dentro de uma revista. Não basta olharmos uma foto de um ambiente, um objeto ou móvel. Temos de observar o contexto geral no qual aquilo está inserido ou pode vir a ser inserido.

Um living “dos sonhos” qualquer um quer ter, porém aquela da revista pode não ser aquela que você realmente necessite por um simples detalhe: ela não foi projetada para você e sim para uma outra pessoa (família), que tem hábitos, gostos, rotinas e muitas outras variáveis diferentes das tuas. Ou então aquele móvel belíssimo, pode não adaptar-se corretamente à você pelo simples fato de que aqui no Brasil não temos uma homogeneidade corporal – na verdade estes padrões já não mais existem na maioria dos países. Ergonomicamente falando, aquela cadeira pode ser perfeita pra mim, mas para você pode não ser. Você pode ser mais alto ou mais baixo que eu, ter a mesma altura, porém ter pernas mais curtas. Enfim, são muitas coisas que precisam ser levadas em consideração na hora de projetar e montar o ambiente.

Falando diretamente de produtos, muitas outras variáveis têm de ser levados em consideração também. Aquele novo revestimento para pisos pode não ser adequado às suas necessidades pelo simples fato de haver crianças ou idosos em sua residência. A escada de vidro causa desconforto, desequilíbrio, insegurança. A fechadura pode não ser a ideal. A automação pode lhe trazer sérios transtornos se você não for uma pessoa com um mínimo de habilidade com aparelhos eletrônicos. Isso e muito mais na parte mais técnica.

Indo para a área psicológica, poderemos cair em problemas como cores que não batem com a tua personalidade, texturas não agradáveis ao seu tato, sensação de não pertencer ao espaço ambientado, desânimo, entre outros. Isso tudo porque você não levou em consideração as suas características pessoais, suas emoções, seus gostos, seu psicológico. Preferiu correr atrás das tendências, daquilo que está na moda. E não do que te agrada, do que tem “a tua cara”, o teu jeito.

Temos de pensar seriamente que um projeto de Design de Interiores não deve se submeter aos modismos sempre passageiros. O projeto de Design de Interiores de sua casa permanece para além dos modismos e você terá de conviver com ele por algum tempo, ou por muito tempo. Importa discernir e fazer escolhas sobre os aspectos que dizem respeito ao seu estilo.  Isso refere-se a sua identidade pessoal.

Portanto, o uso de revistas como referência e a percepção das tendências apresenta-se como positivo desde que você, cliente, coloque-se aberto para uma conversa e troca de idéias com o profissional sobre as escolhas que você fez para melhor adequá-las ao seu uso às suas necessidades. Torna-se fundamental a presença do profissional para oferecer uma orientação certa sobre o melhor produto, atento a seu estilo, seus sonhos e às demandas cotidianas de sua vida pessoal e/ou familiar e, ao mesmo tempo, atento às tendências que se apresentam.

Artigo escrito para a Revista Mary in Foco.

Flexicomb

Talvez a mesa luna (acima) tenha sido inspirada neste material, ou tido a mesma fonte de inspiração: as colméias de abelhas. O fato é que o flexicomb, é uma nova aplicação para um material de descarte diário, os canudinhos de bebidas, fabricados em polipropileno.

O material pode ser dobrado, flexionado, comprimido e pode ser usado em protótipos de móveis ou até mesmo em luminárias e objetos de decoração.

Solte a sua imaginação…

Sugado: http://designdemoveis.blogspot.com/2008/07/flexicomb.html

Design como profissão

Existem controvérsia a respeito de que tipos de atividades poderiam ser consideradas design. O design está intimamente ligado às artes aplicadas, à arquitetura, à área de comunicação, à engenharia, e a todo tipo de atividade produtiva humana, mas especificar quais são essas relações pode ser muito difícil. Existem diversas possibilidades de cursos de pós-graduação em lato senso e stricto senso e especialização.

Dentre as especializações do design mais comuns na atualidade se encontram:

Design Gráfico
  Design de fontes
  Design editorial
  Design institucional
  Design de embalagem
  Design de hipermídia
  Webdesign
  Design de jogos
Design de Produto
  Design automobilístico
  Design de embalagem
  Design de mobiliário
Design de Moda
  Design de jóias
Design de Ambientes
  Design de interiores
  Light Design

Entre as profissões que são relacionadas ao design, estão inclusas arquitetura, artes-plásticas, engenharia, publicidade, marketing, e outros.

Hoje, uma enorme variedade de profissões passaram a ser identificadas com a expressão “designer”, quase sempre de forma errônea, algumas delas são: cake designer (para confeiteiro), hair designer (para cabeleireiro), body designer (para tatuador).

Fonte: Wikipédia
Sugado: http://nossobrasil.wordpress.com

Catálogo de produtos sustentáveis

O Catálogo Sustentável armazena informações sobre produtos e serviços avaliados a partir de critérios de sustentabilidade e selecionados pela equipe de especialistas do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (GVces).

Lá você encontrará informações sobre as características técnicas, os aspectos de sustentabilidade, as certificações e os fornecedores dos produtos e serviços selecionados.