Para quem não leu a matéria que saiu na revista Lume Arquitetura sobre os blogs que falam sobre iluminação e Lighting Design, a Maria Clara acabou de me encaminhar o PDF da mesma que disponibilizo aqui para vocês:
Bom pessoas, ainda estou meio anestesiado com um papo que tive a pouco via skype com M.C.. (alguém me belisca???)
Não posso dizer ainda sobre o que se trata mas posso afirmar, com certeza, que que me sinto mega, super, hiper honrado com isso.
Não esperava um dia chegar a isso mas, M.C., é com imensa alegria que recebo e aceito o convite e o desafio que o mesmo representa dada a amplitude e seriedade do mesmo e agradeço de coração por esta oportunidade. Que Deus te abençoe grandemente e te faça cada dia mais iluminada e vitoriosa, assim como tudo que você toca e faz!!!
Devo mais essa conquista a todos vocês leitores que acompanham o meu trabalho aqui no blog e, principalmente, a Deus que tem me honrado diariamente pois sabe absolutamente tudo de minha vida, de minha honestidade, seriedade e ética pessoal e profissional.
Posso dizer que trata-se da colheita do que venho semeando diariamente ha anos.
Não temas. Crê somente!!!
Aguardem pois em breve terão uma agradável surpresa ok??
Anos a fio mantendo este espaço, compartilhando com vocês um pouco sobre tudo e agora este reconhecimento.
Putz, não imaginam como estou feliz!!!
Receber um reconhecimento deste e logo daquela que é, sem sombra de dúvida, uma grande parceira aqui de meu blog e a maior e melhor revista impressa sobre iluminação do Brasil: a Lume Arquitetura.
A matéria em questão é sobre os blogs que falam sobre iluminação e lighting design. Desde o que nos motiva a manter um blog na web, passando por dificuldades, vida profissional, compartilhamento de informações, educação, mercado enfim, a matéria ficou SHOW!!!
Outro blog que está na matéria é o Percepção, do David que eu sempre indico e o acompanho desde antes da criação do meu.
Bom, essa conquista não aconteceria se não fosse a seriedade com a qual levamos o trabalho de “blogueiros” e, principalmente, sem o apoio de vocês leitores!!!
Na matéria diz que meu blog está para atingir os 730.000 acessos. Na verdade, já passamos dos 800.000!!!
Bom, assim que eu tiver a matéria disponível postarei aqui para vocês.
Agradeço também ao Igor que fez a matéria e conseguiu captar exatamente o que eu coloquei, à Maria Clara De Maio e à De Maio Comunicação e Editora pela abertura da revista Lume Arquitetura para esta pauta.
Um forte abraço e o meu mais sincero agradecimento a todos vocês que são quem na verdade, nos motivam a continuar escrevendo.
Pois é pessoal, tenho muito a agradecer a todos vocês que acreditam na seriedade do trabalho que desenvolvo aqui neste espaço.
Não imaginam como me sinto orgulhoso e feliz por isso.
Orgulhoso pelo reconhecimento do trabalho acadêmico e profissional que realizo aqui.
Feliz por saber que muitos trabalhos acadêmicos (incluindo TCC’s, monografias e teses) colheram as suas sementinhas em algumas destas páginas e hoje fazem parte da bibliografia do Design nacional.
Orgulhoso por saber que professores de diversas IES tem utilizados os textos por mim escritos e publicados aqui nestas páginas nas salas de aulas – mesmo daqueles que não citam o autor e “roubam o filho”.
Feliz por saber que de tanto espernear e gritar em alguns posts acabei conseguindo levar a quem devia a realidade e as dificuldades que os profissionais “não estrelas” enfrentam no dia-a-dia.
Orgulhoso por saber que mesmo aqueles que apenas lêem o que escrevo e seja lá por qual motivo for não comentam aqui, o fazem entre colegas profissionais, pelos corredores e salas de aulas das universidades.
Feliz por poder contar com amigos que vez ou outra liberam seus textos ou que encaminham materiais para publicação aqui neste espaço por acreditarem na seriedade dele.
Orgulhoso por levantar a bandeira da regulamentação profissional de forma tecnicamente embasada, sadia e coerente, sem medo dos ataques recebidos, com dignidade e respeito à profissão que escolhi por amor.
Feliz por saber perfeitamente que um blog que começou de brincadeira acabou tornando-se referência me obrigando a ser mais cauteloso e político com determinados assuntos porém sem ser hipócrita e fazer de conta que não estou vendo ou que o assunto não é de meu interesse quando na verdade afeta a minha área profissional.
Orgulhoso por não ter melindre algum em compartilhar com todos vocês um pouco do pouco que sei sem ser egoísta ou ver qualquer um como um potencial “inimigo ou concorrente profissional”.
Feliz por lançar direcionamentos e idéias relativas à formação coerente e decente dos profissionais de minhas áreas e perceber que estas são bem aceitas pelos acadêmicos e também pelas IES.
Orgulhoso e feliz por conseguir contribuir com muitos leitores que chegam a estas páginas buscando informações correntas e coerentes sobre as áreas de Interiores/Ambientes e Lighting, cheios de dúvidas e incertezas e perceber, após algum tempo, que meus conselhos foram úteis.
Existem ainda vários outros motivos que eu poderia citar aqui que me deixam orgulhoso e feliz mas não quero parecer boçal ou presunçoso e tampouco força-los a comemorar comigo através de mais um texto longo, típicos como são a maioria dos meus.
Também não quero deixar que o significado que ora coloco sobre a palavra “orgulhoso” acabe caindo no sentido pejorativo de arrogância. Longe disso.
Quero apenas agradecer de coração a Deus por me capacitar e dar forças para realizar este trabalho e também a todos vocês leitores, amigos e colegas profissionais.
Em comemoração a isso, estou prevendo algumas promoções aqui no blog com sorteios de brindes para vocês. Um já está garantido e posso afirmar que é um livro que todos vocês desejam ter e ler.
Assim que virar o contador para 700.000, já começarei a soltar as promoções.
Recebi hoje um e-mail de um leitor assíduo do blog onde ele me questiona do porque o meu blog não ter uma quantidade de posts diários. Bom, já escrevi algumas vezes aqui no blog sobre isso mas hoje vou tentar detalhar mais sobre o assunto.
Quem me conhece, sabe da correria que é a minha vida. Muitas vezes passo horas no note sem nem olhar o e-mail por estar envolvido com desenvolvimento de projetos, pesquisas, etc. São clientes, projetos, preparação de aulas… enfim, são muitas coisas a fazer e que, envolvido nelas, nao me permito perder o foco do que estou fazendo.
Também tem a vida pessoal onde tenho de cuidar da casa, do predio onde somos síndicos, das duas cachorras, dar atenção à família, etc.
Outro fator que impedem postagens constantes e diárias e meu ponto de vista sobre o tema informação. O blog é uma janela de informação pública, que encontra-se baseado na web para quem quiser ver, ler, opinar… No meu reader acompanho diversos blogs nacionais e internacionais – coisa que já fazia mesmo antes de virar blogueiro. No entanto existe um elemento que sempre me incomodou: a igualdade de assuntos, imagens e temas abordados bem como posts sem fundamentação teórica.
Isso é fácil de detectar. Olhem o site YankoDesign e depois olhem os diversos blogs que vocês acompanham. A grande maioria de conteúdos dos blogs de Design provém deste site.
Os de arquitetura e interiores vem geralmente do Contemporist.
Não, nem de longe estou querendo provocar uma briga com os blogueiros enaltecendo o meu trabalho e denegrindo o dos outros. Só estou colocando que este não é o meu estilo, não é o que eu gosto de fazer, não é a minha forma de ensinar.
Um dos argumentos que me convenceu a iniciar este blog foi o fato de eu escrever sem medo, lançar sobre o papel as minhas idéias doa a quem doer. Tanto que os primeiros posts do blog tem relação aos ataques recebidos por mim e outros designers que “tiveram a petulância e ousadia” de afrontar alguns arquitetos em fóruns pela web. Este afrontar, na verdade nada mais foi que questionar do porque estarmos sendo vítimas de ataques infundados por parte de alguns arquitetos totalmente desinformados e da perseguição dos CREAs. Mas isso já história passada.
Assim, este foi o foco definido deste blog: o diferencial de ser sempre franco, direto e objetivo, doa a quem doer, gostem ou não gostem, amando-me ou odiando-me.
Isso dificulta a postagem diária pois antes de postar qualquer coisa é feita uma grande pesquisa verificando leis, normas, bibliografia entre outras pesquisas para se ter certeza do que estou escrevendo. Uma coisa que não suporto, e talvez daí a minha fama de dr House do Design, é debater com pessoas que “acham” que sabem alguma coisa. Os famosos “achistas” que acham que as coisas são como pensam porque alguém lhes falou que era daquele jeito.
Achar não leva ninguém a lugar algum. Penso ser isso semelhante ao uso do gerúndio: sempre estão tentando, querendo, sendo, pensando, etc. Nunca fazem, querem, são, pensam, etc. São eternos “pessoandos”.
Algumas vezes me rendi ao ctrlC+ctrlV por pura necessidade e falta de tempo para não deixar meus leitores sem nada. Mas confesso que as poucas vezes que fiz isso me senti frustrado, incomodado e com um alto sentimento de rejeição pelos respectivos posts.
Não é meu estilo fazer posts baseados em ctrlC+ctrlV e muito menos fazer aqueles posts com títulos como por exemplo, “românticos”, recheado de fotos cor de rosa, com flores, de ambientes europeus ou norte americanos que não tem absolutamente nada a ver com a nossa cultura e só. Quando olho aquilo me recordo das piores aulas que tive na universidade com um professor que toda aula ficava mostrando fotos e mais fotos, não dizia nada sobre elas, nenhuma informação sobre o projeto e tampouco a autoria dos mesmos, apenas observação pela observação. Vago demais que não atingiam comentários dos alunos maiores que “olha que vaso bonito…”, “olha aquela almofada” em uma ou outra foto.
Inspiração? Me poupe gente.
Prefiro deixar esse tipo de inspiração para os meus clientes leigos que sempre chegam carregados de fotos indicando o que gostam e o que não gostam.
Como um blog de cunho acadêmico e profissional, com o reconhecimento que já consegui atingir de universidades e outros profissionais e empresas, não tem porque eu partir para este tipo de postagem frenética apenas para aumentar o contador de posts do blog.
Que também fique claro que, apesar deste reconhecimento eu não recebo um único centavo de ninguém para manter e atualizar este blog. Quem sabe parta para esse tipo de ação futuramente, não sei. Mas, mesmo que parta, isso não quer dizer que estarei “amarrando” meu nome ou meu blog a quem quer que seja.
As postagens que realizo são feitas geralmente em momentos como o de agora, em que paro tudo para mexer no blog seja respondendo comentários, seja preparando posts e deixando-os agendados para serem soltos durante a semana ou ainda promovendo melhorias no blog.
Então, fica aqui em definitivo, a resposta do porque de não realizar postagens diárias aqui no blog ok?
Um excelente final de semana a todos com muita luz!
Achou engraçado o título deste post ou o mesmo te fez voltar aos tempos de criança para recordar da história? Pois é, a intenção deste texto é trazer á tona coisas que aprendemos e que por um motivo ou outro acabamos deixando de aplicar em nosso dia a dia.
Na história em questão, narra-se a vida de uma formiga preguiçosa que não pensava na sua subsistência durante o inverno preferindo apenas curtir os dias ensolarados e quentes. É triste perceber como muitos profissionais agem dessa maneira.
Sim, este é um texto regulamentista!
Tive o insight para este tema após duas ou três trocas de mensagens com o Rodrigo neste tópico do DesignBR.
A questão é a seguinte: ainda não temos a nossa profissão regulamentada. Isso se deve a alguns fatores que muitos já conhecem mas que vale a pena lembrar alguns:
1 – Nossos parlamentares continuam confundindo artesanato com Design. Assim, fica óbvio do porque não perceberem a necessidade da regulamentação uma vez que artesanato raramente coloca em risco a vida do usuário. Já no Design, são incontáveis os produtos que o fazem diariamente.
2 – O Design ainda – aqui no Brasil – não foi enxergado como uma ferramenta de desenvolvimento – seja empresarial, social, educacional entre tantas outras.
3 – Alegam uma suposta “reserva de mercado” apenas para aqueles formados em universidades – o que não é verdade uma vez que aqueles que trabalham ha “X” anos terão seus direitos garantidos. Isso sem contar que existem profissões regulamentadas, que não colocam a vida do usuário em risco e que promovem essa reserva.
4 – Desunião e descaso da classe – este é o gancho que vou me ater neste texto.
Voltando à formiguinha, um formigueiro só se faz com o trabalho coletivo. Ou como dizem ainda, “uma andorinha só não faz verão”.
Assim, temos alguns profissionais aqui no Brasil que lutam diariamente pela regulamentação do Design. Não só pela regulamentação, mas também para que esta profissão torne-se conhecida, visível, respeitada, compreendida. Mas – como sempre existe um “mas” – percebemos que o que mais temos são formiguinhas deleitando-se o sol escaldante desta terra brasillis.
Digo isso pois pouco se vê de ações diárias por parte destes profissionais. Até mesmo em encontros casuais e informais com outros profissionais, quando tentamos entrar nestes assuntos, os mesmos fazem cara de nojo, desinteresse e similares, demonstrando claramente que não estão nem aí para este tipo de assunto. Não precisa ser especificamente sobre a regulamentação, basta ser algo além do “como estão seus clientes”. Perguntinha esta corriqueira e meramente especulativa/invejosa.
Com isso foca claro que a maioria dos profissionais, assim como aquela formiguinha da historinha da carochinha, vivem apenas o momento, não pensam com seriedade o amanhã (inverno).
“Ah, se faltar eu baixo o preço e consigo uns jobs rápidos. Posso até ganhar só na RT”. Valeu, continue assim contribuindo para a prostituição e desrespeito à profissão!
Posto isso pois já cansei de ouvir este tipo de coisa vindo de pessoas que eu até admirava profissionalmente. Hoje, sinceramente não passam de zumbis para mim.
Sempre que posso, falo sobre Design com quem quer que seja. Da dona da padaria ali na esquina até empresários que conheço, políticos, familiares e minha diarista. Esta última, por sinal, entende muito mais de Design do que muitos profissionais. É curiosa, vive perguntando o que estou fazendo, porque tem de ser feito desse jeito, pra que isso ou aquilo… Através dela já apareceram clientes.
Quando estou conversando com algum cliente sobre um projeto em questão, sempre busco nao me prender apenas à minha área mas sim, compartilhar conhecimentos. Se o cara é empresário de alguma coisa, procuro sempre entrar na área dele mstrando comop as diversas vertentes do Design podem auxilia-lo a melhorar seu negócio: produtos, ambientação, gráfico, web, etc. Mostro a importância do Design como ferramenta estratégica na busca pela qualidade e eficiência para o negócio dele.
Também busco esclarecer sobre o que é e o que não é design. Isso é muito importante também em nosso dia a dia. Assim como não aceito – e corrijo imediatamente – quando me chamam de arquiteto ou decorador. Não sou nem um nem outro: sou Designer de Ambientes. E você sabe o que você é realmente?
Quantos profissionais fazem isso diariamente? Certamente poucos, muito poucos. Você faz?
Você tem aplicado diariamente seus conhecimentos adquiridos na universidade ou tem atuado como mero trocador de almofadinhas, tapetinhos e buscado móveis prontos em lojas – em troca das maléficas RT’s? Claro que além das RT’s tem o lance da preguiça projetual/intelectual afinal, como disse Aline Durel:
“Me deixem ser buuuuuuuuurraaaaaaaaaaaaaa!!! Ser intelectual dóóóóóóóóóiiiiiiiiiiiiiiii!!!”
Pois é, projetar e ser profissional tem muito de intelectual. Respeitar a profissão nem de longe quer dizer realizar apenas os projetos de seus clientes – nem sempre de maneira clara. Mas sim e antes de tudo, respeitar os outros profissionais, a classe, a raiz Design.
A grande maioria prefere, umbiguista e egoísticamente olhar só para si. Tudo bem que o foco de todos nós são as contas à pagar no final do mês mas isso não justifica o descaso com essa luta tão importante para a classe profissional – apesar do termo, não sou sindicalista, na verdade não suporto isso. Isso também pressupõe a ÉTICA PROFISSIONAL. Ou a absoluta falta desta em muitos casos.
Muitos já aderiram ao Twitter. De início achei aquilo um porre e coisinha de adolescente com seus diários. No entanto, ontem a noite percebi, navegando lá, que pode ser uma forte ferramenta pró-regulamentação, pró-respeito, pró-visibilidade para o Design. Dia 5/11 está aí e pouco se percebe de movimentação dos profissionais sobre isso. Porém, percebe-se que estes mantem-se ativamente logados na WEB, diariamente, em diversos sites e comunidades. Mas de ações, nada.
Porque então não usar o Twitter – já que este está sendo usado por quase a maioris dos políticos e pessoas ligadas às mídias – de forma positiva? É só abrir um perfil novo e postar, nem que seja um por dia, algo relativo ao design. Ontem mesmo soltei que “lamentavelmente, nossos políticos continuam a confundir artesanato com design”. Vou repetir isso e similares incansavelmente quanto mais políticos vierem a me seguir lá. Simples, trabalho de formiguinha…
E você, o que está fazendo?
Banhando-se ao sol ou preocupado com o inverno?
Com que tipo de formigunha você quer ser comparado ou visto?
É com muita felicidade que compartilho com vocês, meus leitores, que o trabalho aqui desenvolvido foi mais uma vez agraciado e reconhecido. Nosso blog agora faz parte do blogroll deles, na parte de links e foi conforme as próprias palavras deles:
“Exmos Srs,
A nossa empresa, 4UDECOR é lider em blogs de decoração em Portugal. O Blog é actualizado diariamente com novidades dos artigos por nos representados, apresentações mundiais, dicas de decoração, etc. Como identificamos o vosso Blog como credivel e de confiança gostariamos de efectuar uma parceria / troca de links como já efectuamos com Blog Lopes.
Desde já agradeço a vossa atenção.
Atentamente,
Jorge Neves
4UDECOR”
A 4UDECOR é uma empresa portuguesa de design, sediada em Lisboa.
Em 27 de outubro de 2007, na cidade de Londres, Inglaterra, na sessão plenária da PLDC – The Professional Lighting Design Convention – Foi aprovada e proclamada a “Declaração para a Instituição Oficial da Profissão do Designer de Iluminação de Arquitetura”
Declaração para a Instituição Oficial da Profissão do Designer de Iluminação de Arquitectura.
Reconhecida e declarada em Sessão de Plenário da Convenção de Design de Iluminação Profissional (PLDC), em Londres, Reino Unido, a 27 de Outubro de 2007. A 27 de Outubro de 2007, a sessão de plenário da PLDC (a Convenção de Design de Iluminação Profissional) reconheceu e anunciou a Declaração para a Instituição Oficial da Profissão do Designer de Iluminação de Arquitetura, conteúdo que consta no seguinte texto. No seguimento deste marco histórico, a sessão de plenário apela a todas as associações, organizações e publicações, directa e indirectamente relacionadas com a Iluminação, para que divulguem o texto da Declaração, e para que a publicitem junto de todas as instituições educativas, escolas dos diversos ramos do Design e dos cursos de Arquitetura e Engenharia, bem como junto dos respectivos membros dessas associações e instituições.
Prefacio
Reconhecido que está, que são as qualidades especificas, o conhecimento e o saber, a perícia e a experiencia que constituem a instituição da profissão; Visto que o conhecimento sobre Luz e Iluminação, sobre as suas ferramentas, o seu controlo e manipulação se desenvolveu de forma complexa e diversificada; Reconhecido que está, que o impacto que a Luz tem nos seres humanos é do elementar senso comum, e que tem hoje bem mais ramificações para alem da área visual e perceptiva, complexa esta à partida; Visto que as responsabilidades daqueles que lidam com o Design e a especificação de Iluminação para o ambiente humano se desenvolveram de forma muito significativa, Assim e consequentemente, a Sessão de Plenário da Convenção de Design de Iluminação Profissional anuncia que a Declaração para a Instituição Oficial da Profissão do Designer de Iluminação de Arquitetura é um facto a ser oficializado por cada um dos Governos Nacionais e por todas as instituições internacionais que lidem com o reconhecimento de profissões e actividades independentes.
Artigo 1
O Design de Iluminação é a arte e ciência de Iluminar o ambiente humano. Designers de Iluminação são aqueles profissionais que têm a capacidade de aplicar esta arte e ciência a projectos, ajudando ao sucesso destes.
Artigo 2 O Design de Iluminação é uma profissão e uma disciplina distinta de todas as outras da área da Arquitectura, do Design de Interiores e de Equipamento, do Paisagismo, do Urbanismo bem como da Engenharia Electrotécnica.
Artigo 3 Os Designers de Iluminação são parte integrante do desenvolvimento do projecto de Arquitectura. Estes cooperam coordenando a sua actividade profissional junto das outras especialidades relevantes no mesmo projecto, actuando como garante do seu sucesso integral.
Artigo 4 Os Designers de Iluminação são responsáveis pelo design de uma parte do ambiente humano e assim responsáveis pela forma como esse mesmo design é apresentado e pelas suas consequências sobre o design de terceiros. São responsáveis pelo bem-estar das pessoas que usufruem destes espaços submetidos ao processo de design, pelo garante da forma adequada como se deverão sentir nestes espaços, pela eficácia dos utilizadores em levar a cabo tarefas de elevada exigência visual, bem como pela garantia de segurança, todas estas dentro dos limites de influencia que uma Iluminação submetida ao processo de design oferece, ao espaço e aos seus usuários, ou aos objectos iluminados e os seus utilizadores.
Artigo 5
Os Designers de Iluminação são tidos com responsáveis pela sustentabilidade do seu projecto de design.
Artigo 6 Os Designers de Iluminação não são parte da cadeia de fornecedores de um projecto de arquitectura, no entanto, estes tem uma forte ligação a este processo. Os Designers de Iluminação cooperam com todos os intervenientes desta cadeia, desde fabricantes, empreiteiros, representantes oficiais e instaladores, dentro dos limites do seu código de ética, com o objectivo de fazer beneficiar o utilizador final, o cliente e o projecto na sua totalidade.
Artigo 7
O Design de Iluminação tem todas as qualificações exigidas para o seu reconhecimento oficial. Este é leccionado a nível académico, é composto por massa critica de profissionais que o praticam, é sujeito a códigos de deontologia bem como a uma pratica profissional efectiva.