pelo meu reader…..

Bom, vamos a mais um post sobre o que encontrei de interessante pelo meu reader.

Para iniciar, quero compartilhar este texto “Diploma para quê?” da Ligia Fascioni. Ele não é novo e não estava na atualização de meu reader, mas fuçando no blog dela acabei encontrando-o e vale o comentário e citação neste post. Não o copiei e colei aqui pois não pedi permissão para ela, então fica aí o link. Posso copiar e colar aqui na íntegra os que eu gostar Ligia????

Ela tem muito material interessante em seu site e em seu blog que vale a pena vocês conhecer.

Hoje que percebi que ainda não tinha colocado o link do blog dela aqui no meu blogroll. Agora já está devidamente arrumada esta minha falha ok Ligia? Mais que merecida a citação de seu trabalho aqui.

Bom, com relação ao texto é aquilo que eu sempre escrevo: um diploma só – ou vários de vários níveis como ela diz no texto – não valem absolutamente nada se você não coloca todos estes conhecimentos em prática no dia a dia. Nem as revistas, nem as IES, nem eu e nem os outros blogs mentem quando dizem que a atualização e especialização profissional são importantíssimas em nossa área, porém,

“Não estão. É que, teoricamente, se você tem vários diplomas, teve acesso a vários conjuntos de informações específicas. Isso aumenta muito as suas chances de recombiná-las e criar algo que, de fato, tenha valor para o mercado. Que faça diferença na vida das pessoas. Que seja desejável a ponto de alguém poder pagar mais por isso. Quanto mais cursos, mais combustível e mais matéria prima para converter em excelência. Quem sabe aproveitar isso, ganha mais, claro.”

Leiam este texto, ele esclarece muitas coisas em poucas linhas ok?

E parabéns Lígia por mais este brilhante texto!!!

Encontrei também este vídeo no Youtube mostrando a importância do Design na nossa vida, brincando com dois mundos paralelos:

1 – com a presença do Design em todas as suas áreas

2 – sem a presença do Design

Simples, bonito e vai direto ao ponto. Foi feito, pelo que entendi, por um grupo de estudantes de Design da UFRGS.

Parabéns pela iniciativa e pelo resultado pessoal!!!

Por falar em resultados e aplicação dos conhecimentos adiquiridos em busca de algo novo, diferente, até que ponto você tem aplicado seus conhecimentos em seus projetos?

Você é daqueles que prefere especificar mobiliário de lojas ou é do time da criação personalizando seus projetos?

Pois é, tenho percebido uma grande quantidade de profissionais da área de Design de Interiores/Ambientes acomodando-se dentro de lojas de planejados e buscando as terríveis RTs.

E onde você enfia todo o conhecimento restante que adiquiriu em seu curso? Pra que então você investiu tempo e dinheiro na sua formação? Especificar modulados onde o vendedor é quem vai fazer o projeto qualquer um faz, até minha vizinha de 5 anos. Isso não faz o Designer pelo contrário, depõe contra a nossa profissão. Transformam o Designer num mero decorador ou pior, atestam o que falam e escrevem por aí que esta área é coisa de madame desocupada.

Isso inclusive reforça a visão tosca que alguns arquitetos* disseminam aos quatro cantos contra a nossa profissão sendo inclusive um dos “boatos” de que o CAU – recém aprovado e em fase de implantação – deve restringir a área exclusivamente para arquitetos. Estão usando erradamente a denominação “arquitetura de interiores” como sinônimo de Design de Interiores – o que é um erro gravíssimo e demonstra total e absoluto desconhecimento sobre as duas coisas – uma vez que muitos profissionais formados em Design de Interiores/Ambientes estão manchando a profissão com atitudes umbiguistas e equivocadas abrindo então esta brecha.

Gente, com as matrizes curriculares dos cursos de Design de Interiores/Ambientes é inadmissível que esse tipo de atitude aconteça. Buscar soluções exclusivas, criativas, inovadoras e que atendam principalmente à personalidade do cliente é fundamental. E não é numa loja de planejados ou de móveis prontos que isso vai acontecer. Não mesmo!

Nem é tão difícil assim chegar a uma solução com identidade própria. Veja este exemplo:

Este slideshow necessita de JavaScript.

Fotos: String_Gardens

Observem como uma solução simples deu um toque todo especial neste projeto. Tá, eu sei que isso não tem muito a ver com as soluções de mobiliário que eu vinha falando, mas faz parte do processo criativo.

Por falar nisso, você só projeta quando tem um cliente ou faz isso diariamente como forma de estudo, testes, aplicações, etc? Prefere deixar a sua mente atrofiar ou explora seus conhecimentos, pesquisa sobre novas coisas?

Olhem o que Robert Butkovic fez: estipulou que produziria 100 logos diferentes em 100 dias. Não foram projetos para clientes mas sim apenas uma forma de desenvolver, explorar e ampliar o seu pensamento criativo. Esse tipo de atitude serve como estudo através do qual acabaremos descobrindo e criando muitas coisas. Só temos a ganhar com esse tipo de atitude.

Outra coisa é a absurda falta de união dos profissionais. Vejo uma grande parcela olhando o colega profissional como um inimigo comercial e não como um aliado até mesmo quando o assunto refere-se a questões como a regulamentação profissional que é de interesse de todos: nós profissionais, nossos clientes e o mercado.

#ficadica: se não nos unirmos urgente a coisa vai ficar feia em pouco tempo. Vamos levar uma rasteira e depois não adianta ficar de chororô por aí não.

Então pessoal, que tal começar a levar mais a sério a profissão e trabalhar pelo coletivo em benefício de todos nós?

Vamos parar de olhar apenas para nossos umbigos quando o assunto refere-se à atuação e exercício profissional?

Pensem e reflitam seriamente sobre isso ok?

Abraços e até o próximo post.

.

*alguns arquitetos: não me refiro a todos os arquitetos mas como a expressão diz, apenas a alguns que insistem em denegrir, deturpar, desinformar, fazer denúncias vazias e atrapalhar os trapalhos desenvolvidos pelos Designers de Interiores.

Semana decisiva…

Pois é pessoal, entramos na semana decisiva onde teremos a eleição para a diretoria da ABD.

Já postei aqui sobre a chapa da oposição, INOVAÇÃO.

Como eu já tinha colocado no outro post, achei estranha a participação do Jéthero na chapa da situação, a CONQUISTA.

Este post me valeu um telefonema dele para explicar algumas coisas sobre a situação em que se encontra a ABD.

De início, era para ele montar uma chapa para concorrer junto a alguns profissionais que ele sabe que são corretos e justos (adoraria que isso tivesse acontecido) mas, como apareceu um outro grupo com uma chapa já montada, acabou por desistir pois iria se tornar inviável a primeira REAL eleição da ABD com chapas concorrentes, tendo 3 na disputa. Assim, analisando a situação preferiu unir-se a uma das duas.

Conversou com vários integrantes das duas chapas para verificação de propostas, planos de ações, questionou vários pontos que batem com os que questiono e acabou optando pela chapa CONQUISTA por estar mais coerente com o que pensamos.

Apesar da chapa CONQUISTA ter entre seus membros pessoas que já demonstraram não estar nem aí para qualquer coisa que não esteja girando em torno de seus umbigos, acabaram por ter de assumir um risco: o de ter o Jéthero dentro da diretoria e, caso ele se sinta pressionado ou que o que prometeram a ele não seja cumprido, ele cai fora e aí o bicho vai pegar pois teremos uma Belas Artes contra a ABD. Não creio que serão tão petulantes e arrogantes.

Transcrevo abaixo um trecho do e-mail que mandei a ele com algumas questões que já enviei várias vezes à ABD e que até agora permanecem sem respostas:

Alternando-se no poder com uma única finalidade: receber benefícios pessoais por causa do cargo ocupado. Não falo de viagens – até porque essa citada por você no e-mail eu desconhecia – mas de mídia pessoal principalmente enquanto largam os associados e não associados, tão ou melhores profissionais que eles, à deriva, órfãos de um mercado prostituído, que precisa ser regulamentado – não só através daquele projeto tosco enviado pela ABD ao Congresso – sendo diariamente pisoteado e humilhado por arquitetos – isso é muito comum aqui pelos interiores do país – além de vários outros problemas. Só os reizinhos tem direito, só os reizinhos merecem ser entrevistados e, muitas vezes, só falam porcaria, nada de útil ou que ajude ao mercado. Percebe-se sempre um umbiguismo extremado, arrogância, alter-ego.

Se há alguma ajuda jurídica esta deve ser exclusiva para os reizinhos pois são constantes as reclamações de associados que ficam esperando alguma instrução sobre algum problema sem obter qualquer tipo de resposta.(…)
O Roberto perdeu qualquer credibilidade para mim e para muitos outros profissionais quando diz que “não tem tempo” para debater em fóruns mas fica mandando livros por e-mail para algumas pessoas tentando justificar o injustificável. Porém seria muito mais salutar para a associação e para ele que, já que tem tempo de escrever e-mails particulares, que reservasse esse tempo para se fazer presente ao menos uma vez por semana nos fóruns. Mas não, prefere manter-se ausente, confortavelmente sentado em seu troninho dando risada na cara dos idiotas aqui do outro lado.
Ao contrário da Brunette que, mesmo sem tempo e com mensagens rápidas, se fazia presente e sempre dava alguma resposta, mesmo que tosca. Por sinal, foi uma coisa estranha que até hoje muitos se questionam, sobre a saída repentina dela da presidência exatamente no momento em que estávamos conseguindo fazer com que ela entendesse a importância da correta definição e separação entre decorador, designer e arquiteto. Uma amiga minha de São Paulo conversou bastante, inclusive pessoalmente, com ela sobre essa questão. Do nada ela sumiu e apareceu o salve-salve Negrette como presidente e tudo voltou à estaca zero.
Lamento que vocês tenham desistido da chapa e preferido aliar-se ao grupelho de reizinhos e majestades. No meu ponto de vista, numa democracia real, quanto mais concorrentes mais transparente será o processo. Quanto mais concorrentes, maior a chance da ética prevalecer. Não vejo uma terceira chapa como algo alienígena e sim como uma forte indicação de que a associação realmente não está bem e necessita com urgência de mudanças gerais.(…)
Como já ficou claro, mantenho minha posição apenas como um observador à espera de uma luz no fim do túnel já que não poderei votar pelo fato de que a atual gestão me nega o direito à associação.
Porém, isso não me tira o direito de criticar uma vez que aspiro por uma associação séria, ética e responsável e que realmente represente os profissionais, e não só o grupelho ou os amiguinhos do mesmo.
Isso não é associação, é um grande circo mantido com o dinheiro dos palhaços que são os associados. E, no palco, apenas as estrelinhas umbiguistas e arrogantes. Para nós profissionais, só resta o trabalho pesado de montar e desmontar a lona e servir como número nas estatísticas. Nada mais que isso.
Onde está a associação que deveria lutar por uma formação de qualidade?
Onde está a associação que deveria lutar para que os professores dos cursos de Design de Interiores/Ambientes sejam formados em Design e não em arquitetura e que, por isso só, ficam humilhando e menosprezando os alunos em sala de aulas e desqualificando o curso como o Ivan Rezende fez? Isso sem contar no reducionismo da atuação profissional através dos constantes “não pode”?
Onde está a associação que deveria lutar pelos direitos dos decoradores e designers e não só pelos dos arquitetos?
Onde está a associação que deveria lutar para extinguir essa pouca vergonha chamada RT que só faz prostituir o mercado?
Onde está a associação que deveria trabalhar junto aos lojistas de forma a eliminar a preferência por um ou outro canudo?
Onde está a associação que deveria mostrar o que é designer, o que é decorador e o que é arquiteto?
Onde está a associação que deveria trabalhar junto ao CONFEA/CREA para esclarecer o que é e o que não é exercício irregular da profissão no tocante aos designers x arquitetos?
Onde está a associação que deveria trabalhar para conscientizar os arquitetos da importância e benefícios que o trabalho em parceria com um Designer pode acrescentar aos projetos e não deixa-los nos ver apenas como inimigos e concorrentes ainda que – na visão de muitos deles – infinitamente menos qualificados que eles?
Onde está a associação que deveria realmente ser uma associação atuante e que representasse as necessidades REAIS dos profissionais?
Onde está a associação que deveria ME representar enquanto profissional? Essa ainda não existe! (…)
Estas são apenas algumas indagações num universo de várias outras. Porém essa associação desconhece essas coisas pelo simples fato de ficar ficada apenas no mercado de SP e RJ ignorando o que acontece na realidade em outras cidades e regiões onde nós profissionais temos de matar não uma, mas entrar e matar uma cova toda de serpentes peçonhentas a cada meio dia de trabalho. Até boicote de arquitetos rola por aqui caso algum designer seja convidado para alguma inauguração, coquetel, lançamento de edifícios e mostras. Acha estranho? Pois é, não sou de São Paulo nem do Rio. Sou de Londrina, interior do Paraná, uma cidade com quase 800.000 habitantes. É comum ser humilhado por arquitetos em locais públicos na frente de potenciais clientes e você não ter a quem ou onde recorrer em busca de ajuda. É nesse tipo de realidade que os profissionais tem de viver.
Jéthero, desculpe o desabafo , mas essa é a realidade dos profissionais fora do grande eixo. É por isso que não posso concordar e apoiar uma chapa da situação, cega e alheia à essa realidade.
Tenho acompanhado com tristeza muitos amigos meus profissionais abandonando a profissão por esses e tantos outros motivos. E não falo aqui de 4 ou 5 mas sim de dezenas e dezenas de profissionais frustrados por não ter uma representatividade séria e atuante e ter de enfrentar situações embaraçosas e humilhantes diariamente. (…)
Este e-mail eu mandei a ele antes da conversa que tivemos pelo telefone. No papo, ele me disse estar ciente de tudo isso pois mantém contato com vários outros profissionais de diversas cidades fora do grande eixo e que realmente constatou que não se trata de nenhuma alucinação ou boicote tentado por alguns poucos profissionais. É uma realidade sim.
Então, a sua participação na chapa está amarrada à solução destes problemas. Ou a ABD realmente trabalha em prol dos profissionais como deve trabalhar ou terá um (mais um) forte crítico. Mas desta vez, um com poder nas mãos.
Respeito muito o Jéthero e acredito em seu trabalho já desenvolvido ha anos em cima de nossa profissão. Respeito muito também a Maria do Carmo Brandine (fundadora e presidente por 2 excelentes gestões) pelo seu trabalho à frente da ABD quando ainda valia a pena ser associado e que também está na chapa CONQUISTA nas mesmas condições que o Jéthero.
Ou se trabalha decentemente ou perderão estes dois apoios fortíssimos.
Assim, única e exclusivamente por causa destes dois excelentes profissionais e pelo compromisso que o Jéthero assumiu comigo e com outros amigos – incluindo a Denise do ES – vou dar meu voto de confiança não aos integrantes da chapa, mas a estes dois que merecem todo o respeito de qualquer profissional de Design de Interiores/Ambientes.
Espero que a atual diretoria esteja ciente do que isso tudo significa.
Credibilidade não se compra, se CONQUISTA. E a da ABD está dependendo única e exclusivamente destes dois profissionais. Se os perderem será por erro próprio e então, adeus ABD.
Assim, altero sim meu voto de apoio para a chapa CONQUISTA.

E.T.= mandei novamente o meu pedido de associação através do site no dia 13/10/2009 e até agora não obtive absolutamente qualquer retorno. Já deixei claro que minha intenção não é votar nesta eleição e sim estar dentro para, como associado, ser ouvido.

Eleições ABD – 30/10/2009

Pois é, lá vou eu falar novamente da ABD.

Porém desta vez, venho falar de forma positiva baseado num sonho comum a todos nós: ter uma associação que realmente nos represente e que faça algo de útil pela nossa profissão e por nós profissionais.

Como muitos já vem acompanhando, ha muito tempo existe uma grande parcela de profissionais totalmente descontentes com os caminhos trilhados por esta associação. Caminhos estes que só tem levado os diretores a figurar entre as paginas de revistas  e receber beneficios pessoais  enquanto nós profissionais, não pertencentes à panelinha, ficamos sufocados num mercado louco, prostituído e que nos desrespeita de várias maneiras.

Pois bem, a eleição está marcada e dessa vez temos duas chapas concorrendo.

1 – a chapa da situação liderada pela Carolina e tendo entre seus membros muitos dos que atualmente são diretores.

2 – a chapa INOVAÇÃO, liderada pelo Sergio Oliveira, formada, principalmente, por profissionais como eu que encontram-se totalmente desgostosos com as ações da atual diretoria.

No entanto, temos percebido que a chapa da situação tem agido de forma anti ética e mesquinha, usando e abusando dos meios e recursos da associação para tentar manter-se no poder a qualquer custo. Alguns exemplos:

a) negam o acesso à chapa INOVAÇÃO ao mailling (lista de e-mails dos associados) enquanto abusam deste em favorecimento próprio. Eu que nem sou associado, só esta semana recebi 4 e-mails da chapa da situação.

b) no site, só aparece referência à chapa da situação dando a entender que será uma eleição com chapa única. Escondem de seus associados a verdade. Usam de recursos da associação (pagos por vocês associados) em benefício próprio e apenas da panelinha.

c) pelo que entendi, estão dificultando até mesmo que a chapa INOVAÇÃO participe da apuração dos votos, especialmente dos realizados por correspondência.

d) retiraram do ar durante esta semana a página de banco de profissionais onde constavam os nomes e formas de contato para que a chapa INOVAÇÃO não tivesse acesso aos dados. Alegaram problemas técnicos porém, este fato ocorreu depois do advogado da chapa INOVAÇÃO ameaçou entrar na justiça para ter acesso aos dados completos. Além de ser um desrespeito aos profissionais que pagam a anuidade para tambem ter esta divulgação publica de seu nome.

e) tem na empresa de marketing – contratada e paga pela associação através do dinheiro dos associados – RB Marketing sua maior aliada. Usam esta em favorecimento próprio.

f) continuam agindo criminosamente forçando empresas a só pagarem RT para associados, discriminando, desqualificando e menosprezando os profissionais que, por não concordar com a atual situação do clubinho, não se associam ou se desligam da mesma.

g) continuam iludindo os associados sobre estar trabalhando pela classe quando na verdade, trabalham apenas para a panelinha da diretora e seus amiguinhos. Prova é o tal projeto de regulamentação – tosco e irresponsável – que enviaram ao congresso nacional e que (graças à Deus) foi rejeitado.

Além destes, existem muitos outros pontos dúbios que definitivamente nos força a ter de tomar partido, mesmo não sendo associado. Até mesmo porque a minha associação depois da primeira crítica feita, tem sido constantemente rejeitada sob a alegação de que “não acusamos o recebimento de sua solicitação de associação”. AH AH AH!

Já conversei com o Sergio – que apesar de ter o mesmo sobrenome meu, não tem nada a ver comigo – e pude perceber que a chapa INOVAÇÃO é constituída por profissionais que realmente querem trabalhar pela nossa profissão, pela nossa classe profissional, por nós profissionais e não virar diretoria apenas para aparecer na mídia, virar estrelinha e receber benefícios pessoais.

Lamentavelmente encontrei o nome do Jethero Cardoso (Belas Artes de SP) – profissional que admiro muito – entre os membros da chapa da situação. Mas prefiro acreditar que isso tenha sido um lapso dele até mesmo por desinformação e desconhecimento da existência de outra chapa.

Portanto, se você não é de São Paulo e não poderá estar lá no dia, entre em contato com o Sergio (creeck@uol.com.br) para verificar como você pode ajuda-los nesse embate.

Atenção neste detalhe:

OS ELEITORES DE OUTRAS LOCALIDADES PODEM VOTAR ATRAVÉS DE CORRESPONDÊNCIA (MODELO ABAIXO) DEVIDAMENTE ASSINADA E COM FIRMA RECONHECIDA, DESDE QUE RECEBIDA PELA SECRETARIA EXECUTIVA DA ASSOCIAÇÃO NA SEDE DA ENTIDADE, (AL. CASA BRANCA, 652 CONJ. 71/72 CEP: 01408-000 – SÃO PAULO – SP), ATÉ O DIA 30 DE OUTUBRO DE 2009, ÀS 17:00 HORAS.

Uma das idéias é que quem for votar por correspondência, envie uma cópia autenticada do voto para o endereço dele para que eles consigam ter uma real noção da quantificação. Para vocês terem uma idéia, na ultima eleição a situação disse ter havido apenas 10 votos por correspondência de todo o Brasil!!!!

No Casa Pró está tendo um debate sério sobre estas questões e você pode acompanhar e verificar a veracidade das informações acima e muitas outras acessando este link.

Se você é associado, faça  sua parte afinal está aí a forma como a atual diretoria vem empregando a sua anuidade.

Se você não é associado ou desligou-se, divulgue isso entre seus amigos e vamos ajudar a chapa INOVAÇAO a derrubar essa panelinha que instalou-se sobre o troninho e não quer largar a coroa e os flashes. E assim, construir uma associaçao realmente séria.

Certamente, com INOVAÇÃO teremos a tão sonhada associação que realmente lute pela nossa profissão e que principalmente, respeite a nós, profissionais de Design de Interiores.

. Modelo de Voto por Correspondência:

Eu (nome completo)………………………………. sócio da ABD nº……(nº. registro na entidade)………, estando em dia com as minhas obrigações com a entidade, declaro meu voto na Chapa……….(denominação da chapa concorrente)……………………

Assinatura

Importante: reconhecer firma e enviar via sedex e/ou carta registrada para Al. Casa Branca, 652 Conj. 71/72 CEP: 01408-000 – São Paulo – SP, especificando por fora do envelope “Voto / Eleição ABD 2009” para que o mesmo seja aberto somente durante a contagem de votos.

Movelpar 2009 – impressões

Estive ontem, junto com minha parceira Adélia Covre, visitando a Movelpar aqui em Arapongas.

Apesar do aumento do espaço de expositores, um movimento “do cão” – pois aquilo estava insuportavelmente cheio – cheguei ao pavilhão de exposições um tanto quanto apreensivo sobre o que iria ver. Digo apreensivo pois em época de crise mundial onde a ordem é cortar gastos, não sabemos o que iremos encontrar pela frente em um evento onde claramente os gastos são enormes! Outro fator é que o pólo moveleiro de Arapongas é claramente destinado aos magazines com uma linha de produtos mais simples e baratos. Encontraríamos alguma novidade real? Alguma empresa buscando destacar-se “subindo de nível”? Essas e outras questões nos perturbavam. Mas só vendo para saber.

De entrada já me surpreendi pela eficiência e rapidez do credenciamento. Não sei dizer sobre o credenciamento no local, mas para quem como eu, o fez online, era só chegar num terminal de computador, digitar o CPF, colar a etiqueta no crachá e entrar. Em menos de 5 minutos tudo resolvido e já estávamos dentro da feira prontos para andar e andar e andar e andar. Aff.. E como andamos!!! Parabéns ao EXPOARA pela excelente organização.

De cara já fiquei surpreendido com a qualidade dos estandes. Claro que tinham os mais simples e menores, porém os maiores estão belíssimos, muitos utilizando-se de alta tecnologia como painéis gigantescos em LEDs. Como nos disse um de nossos contatos, neste momento de crise, ao menos a indústria moveleira está esperançosa. Por isso vale o investimento pois o retorno, ao menos nesse setor, apesar da queda de aproximadamente 25% que tiveram nos últimos meses, vale a pena.

Atendo-me aos estandes por hora, novamente vi um show de irresponsabilidade ecológica no que diz respeito aos projetos, especialmente no tocante à iluminação. Haviam estandes com tantos espotes e projetores de luz que muitos acabaram por serem desligados. Outros casos é a insistente colocação de projetores junto ao piso nas fachadas dos estandes. Fica bonito? Até que interessante sim, porém tecnicamente totalmente errados pois o ofuscamento para quem passava ao lado destes era algo insuportável. E não foram um, dois ou três estandes incorrendo no mesmo erro e sim vários e vários.

Sobre revestimentos, formas e estruturas, alguns merecem aplausos pois estavam, digamos, perfeitos! Perfeitos esteticamente, forma, cores, texturas enfim, conjuntos muito bem elaborados e resolvidos. Já outros também enormes, pecam por excessos desnecessários ou formas básicas demais – caixotão. Alguma formas “disformes” nada interessantes se fazem presentes e acabam por distorcer a “paisagem feirística”.

Como estes estandes são para mostrar o que a indústria vem desenvolvendo, passemos então aos produtos.

MAGAZINES.

Quase a totalidade das indústrias desse pólo moveleiro trabalha com produtos voltados às redes de lojas populares. Até aí tudo bem, tem mercado para todos e todos precisam de produtos. Vimos muitas matérias primas que também estão sendo utilizadas pela indústria alta aplicados nestes produtos mais populares. Ótimo isso acontecer! Porém – como sempre tem um porém, impressionante – as novidades param por aí com raras excessões.

Um questionamento:

“Será que o povão gosta mesmo desse tipo de coisa ou compra por falta de opções mais bonitas, digamos, com um design próprio e que anuncie uma identidade própria da marca?”

É impressionante a mesmice dentro das diversas marcas. Visualmente é um show de repetições sem fim a cada estande visitado. As diferenças ficam por conta dos revestimentos, cores. Formas são basicamente as mesmas.

Será que o povão gosta mesmo daqueles estofados com espaldar alto e “rechonchudo” revestidos com aqueles tecidos horríveis sejam na padronagem seja na textura? Será que o povão gosta mesmo daqueles móveis ergonomicamente errados e desmontáveis com apenas “um tapa” por causa de erros projetuais e especificação de ferragens? Será que o povão tem tanto mal gosto mesmo ou será que tem esse mal gosto por absoluta falta de opção? Será que a indústria não consegue realmente vislumbrar uma forma de resolver esteas distorções e, uma a uma, buscar a sua identidade própria?

Esses e tantos outros questionamentos saltam nossos olhos ao visitar esta e outras feiras. Especialmente um:

Quem é que faz o “dezáine” dentro destas empresas?

Conheci sim algumas – conta-se nos dedos de uma mão – que realmente tem investido pesado em design, numa equipe forte, sólida e muito bem embasada, com excelentes profissionais. Empresas estas que vem se destacando e diferenciando dentro do polo moveleiro de Arapongas. A estas os meus sinceros comprimentos e parabéns e votos de sucesso!

Por falar em “dezáine”, o que dizer do Prêmio Movelpar de “Dezáine”???

Francamente, novamente uma decepção total assim como nas outras edições.

É impressionante como este “concurso” é capaz de premiar produtos ridículos e deixar de fora produtos maravilhosos. É um bom exercício de paciência para se ficar “abestado” e incrédulo com o que se vê sem surtar, afinal estamos num espaço público. Mas também excelente para se perceber as críticas dos outros visitantes e perceber que você não é um ET e tampouco está fora da realidade ao ver que a sua visão bate com a de muitos outros. Talvez falte a este Prêmio o “Voto Popular” à exemplo de outros concursos. Mais adiante farei um post com a minha classificação dos finalitas sob a minha ótica. É uma pena que nao terei acesso a todos os inscritos pois certamente existem outros produtos magníficos que ficaram de fora da lista de finalistas.

Com o tempo vou postando as coisas que vi, gostei muito e acho que valem a pena serem expostas.

Você sabe o que é Design?

Este é especial!

Produzido pela Rede Gaúcha de Design, o vídeo mostra claramente o trabalho de um Designer e todo o processo que este engloba. É um excelente vídeo para ser mostrados àqueles clientes que viram para você e dizem: “Tudo isso? Más é só fazer uns deseinhos aí no papel…”

Pisos: concreto e arte

Apesar das inovações em peso e resistência, concreto é o que é – duro e barato. Dificilmente se vê alguma aplicação diferente. A maioria das inovações vem no campo da aplicação deste produto.

Pensando nisso, a empresa Transparent House Studio apresentou uma interessante alternativa para seu piso de concreto básico.

“Concrete Art” surge através de uma nova tecnologia desenvolvida pela Transparent House Studio.
Contrastando com a frieza do concreto,pode-se aplicar qualquer peça de design gráfico durante a aplicação do concreto ou quando este já estiver seco.

 

Iluminação com energia solar

O Sol: uma mega-usina de energia logo ali
Em apenas 1 hora o Sol despeja sobre a Terra uma quantidade de energia superior ao consumo global de um ano inteiro. Energia gratuita, renovável e não poluente.
Então porque não aproveitá-la?
Diferente dos aquecedores solares de água comuns hoje em dia, o efeito fotovoltaico transforma a energia luminosa proveniente do Sol em eletricidade para abastecer lâmpadas, TVs, bombas e quaisquer outros equipamentos elétricos.

A crescente demanda global por energia e a importância do impacto das políticas energéticas sobre a sociedade e, principalmente sobre o meio ambiente criam a necessidade de optarmos por uma fonte de energia que possa abastecer a humanidade de forma inesgotável e que possa servir de base para um desenvolvimento sustentável. Com isso, iniciou-se também a pesquisa e o desenvolvimento de produtos ecologicamente corretos e eco-sustentáveis.

Como funciona

O efeito fotovoltaico começou a ser pesquisado em 1954 por cientistas da área espacial que buscavam uma forma eficiente de fornecer energia aos equipamentos dos satélites colocados em órbita. Desde então a energia solar fotovoltaica tem se desenvolvido de forma espetacular e se faz cada vez mais presente em regiões onde a rede elétrica convencional não chega ou não é confiável.
A Energia Solar Fotovoltaica é a energia da conversão direta da luz em eletricidade (Efeito Fotovoltaico). O efeito fotovoltaico é o aparecimento de uma diferença de potencial nos extremos de uma estrutura de material semicondutor, produzida pela absorção da luz. A célula fotovoltaica é a unidade fundamental do processo de conversão.

Atualmente o custo das células solares é um grande desafio para a indústria e o principal empecilho para a difusão dos sistemas fotovoltaicos em larga escala. Porém, a tecnologia fotovoltaica está se tornando cada vez mais competitiva, tanto porque seus custos estão decrescendo. Hoje já encontramos equipamentos com preços bastante acessíveis e, em alguns casos, mais baixos que os de equipamentos convencionais.
O atendimento de comunidades isoladas tem impulsionado a busca e o desenvolvimento de fontes renováveis de energia. No Brasil, por exemplo, 15% da população não possui acesso à energia elétrica. Coincidentemente, esta parcela da população vive em regiões onde o atendimento por meio da expansão do sistema elétrico convencional é economicamente inviável. Trata-se de núcleos populacionais esparsos e pouco densos, típicos das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte.
No Brasil a geração de energia elétrica por conversão fotovoltaica teve um impulso notável, através de projetos privados e governamentais, atraindo interesse de fabricantes pelo mercado brasileiro. A quantidade de radiação incidente no Brasil é outro fator muito significativo para o aproveitamento da energia solar.

Quais as vantagens desta tecnologia ?
A Energia Solar apresenta inúmeras vantagens, principalmente em onde o sol é soberano na maioria das regiões:
• É uma energia limpa: não gera nenhum tipo de poluição.
• Instalação muito simples: não necessita assistência técnica.
• Mínima manutenção: não há desgaste dos módulos ou placas solares.
• Vida útil dos módulos comprovadamente superior a 25 anos.
• Não consome combustíveis.
• Permite sua autosuficiência energética.
• Sem conta de luz, o sol é grátis!

Tanto nos EUA, como na Europa, o desenvolvimento subsidiado da Energia Solar está trazendo a um número crescente de pessoas a certeza de que há uma saída econômica e consciente para a questão energética através da autosuficiência e independência proporcionadas por esta tecnologia.
Graças à explosão da demanda verificada nos últimos anos, existem nesses países diversas organizações, grupos de usuários e revistas especializadas em geração independente de energia.

A Energia Solar é aplicável em quaisquer circunstâncias
Graças a sua modularidade, portabilidade e simplicidade de instalação, a Energia Solar pode ainda ser aplicada a diversas outras áreas de atividade:
• Repetidoras remotas de rádio e TV.
• Telefonia Celular convencional ou por satélite (Iridium ou Globalstar).
• Camping, motor-homes e barcos de passeio.
• Dessalinização de água.
• Iluminação pública.
• Sinalização marítima.
• Abastecimento de campos avançados militares e científicos.
• Até robôs em Marte.
 Jangada com orelhão celular em Maceió: Teleja

Fontes:
http://www.energia-solaris.com/iluminacao-energia-solar.html
http://www.ecoviagem.com.br/fique-por-dentro/noticias/ambiente/tecnologias-limpas-e-energias-renovaveis/a-energia-solar-esta-ficando-barata-e-iluminacao-em-leds-fara-parte-do-futuro–6917.asp
http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./energia/index.html&conteudo=./energia/solar.html

 

Pista produz eletricidade em danceteria ecológica

Ir à uma discoteca e ao mesmo tempo contribuir para o desperdício de energia. Este é o princípio de uma discoteca que abrirá as portas em Roterdam, Holanda, em setembro, e que no último final de semana começou a fazer apresentações em cidades européias para difundir a idéia da pista de dança sustentável.

A Sustainable Dance Club funciona com a própria energia do movimento do corpo dos freqüentadores do lugar. Enquanto as pessoas dançam, ao som de DJs, um sistema sob o assoalho capta a energia gerada pelo movimento na pista e conduz até um gerador que a transforma em eletricidade e na iluminação do estabelecimento.

O projeto, que já funciona como um evento itinerante, inclui abastecimento dos banheiros com água da chuva, paredes que mudam de cor numa reação ao calor e turbinas de vento para arejar o terraço.

A idéia tem contribuído bastante para a economia de energia. Uma danceteria, que funciona três vezes por semana, gasta por ano até 150 vezes mais energia elétrica que um lar. Em função do sucesso do projeto, os idealizadores do clube estão tentando empreender novas danceterias sustentáveis em Nova York, Londres, Amsterdã e Merlbourne.

A danceteria sustentável é um conceito de duas organizações: Enviu – Innovators in sustainability e a empresa de arquitetura Döll.

A primeira exibição foi em Paris, no dia 19 de abril, durante o Salão do Planeta Sustentável. Centenas de pessoas foram testar o princípio e acompanhar a transformação da energia em eletricidade.

O custo de instalação de uma pista ecologicamente correta como essa é alto: 3,5 mil euros (R$ 9,2 mil) o metro quadrado. Mas o idealizador da engenhoca garante que, a longo prazo, a economia compensa, especialmente sob o ponto-de-vista da consciência ambiental.

“O gasto com energia é um dos mais expressivos em um estabelecimento noturno. Se der para economizar e ainda poupar o meio ambiente, melhor para todo mundo”, explica o idealizador do projeto, Daan Roosegaarde.

A pista de dança pode produzir de entre quatro a oito watts por segundo em cada 65cm² de espaço. Para uma discoteca pequena, com 6m² de pista de dança, por exemplo, a produção de energia seria de entre 400 e 700 watts, dependendo, evidentemente, da animação do público.

“A expectativa é de que, para a inauguração da boate, a energia produzida seja capaz de alimentar também a aparelhagem do DJ, além das luminárias. Esperamos que acima de tudo os jovens adquiram mais consciência sobre o quanto eles podem colaborar com a preservação da natureza, mesmo quando pensam estar só se divertindo e fazendo festa”, disse o holandês, que conta com o auxílio da Universidade Tecnológica de Delft para desenvolver o projeto, além do apoio de diversas empresas holandesas públicas e privadas.

A reciclagem da energia não é a única iniciativa do clube – que será apropriadamente chamado de Watt − para conscientizar os jovens. Para os toaletes, será utilizado um sistema de renovação da água da chuva, capturada no telhado.

Antes, porém, a água ainda faz uma participação na decoração do ambiente, passando por uma parede de cascata. Até mesmo os copos de plástico serão lavados e reutilizados várias vezes durante a noite. Para isso, os freqüentadores do local receberão um suporte de copos reciclável − para que não os danifiquem durante o uso.

A danceteria terá capacidade para duas mil pessoas e tem inauguração prevista para o dia 4 de setembro. Até lá, os organizadores pretendem difundir a idéia nas principais capitais européias em salões e exposições de meio ambiente. O próximo evento será no dia 30 de abril, durante a “Festa da Rainha”, tradicional na Holanda e que normalmente deixa um rastro de sujeira plástica para trás.

Da redação, com agências www.portallumiere.com.br