Iluminação cênica x arquitetural

A luz sai dos palcos e espetáculos e vai para a arquitetura com a finalidade de valorizar e enaltecer espaços e elementos da arquitetura.

A característica principal da luz cênica é a sua volatilidade que faz o espectador mergulhar numa dimensão mágica, única. Ela por si só já é um espetáculo à parte em um palco; seja num show, seja numa peça de teatro.

Ali, o LD realiza as suas pinturas cênicas. O palco é a tela onde ele vai brincar com suas tintas, com seus pincéis.

As sutilizas e a sensibilidade deste trabalho chamou a atenção de alguns profissionais que trabalhavam com a iluminação arquitetural. Como aplicar aqueles conceitos, como trazer aqueles efeitos para a arquitetura seja ela interior ou exterior? Destas indagações e de várias outras surgiu o Light Design voltado para a arquitetura. Uma necessidade real de algo diferente e único, fugindo do comercial, do comum.

Portanto, para ser um bom profissional de LD faz-se necessário que o profissional busque informações e esteja atendo ao mundo cênico, seja ele em um palco real ou numa cena de TV e filmes. As concepções e tecnologias estão mudando dia a dia e isso é perceptível, especialmente em cinema e televisão.

Mas este conhecimento não vem apenas através da observação de uma imagem ou cena encontrada em algum tipo de mídia ou numa visita. É bem mais profundo e técnico o que exige do profissional um constante aprimoramento e aperfeiçoamento através de pesquisas, leituras e prática, muita prática.

Como a luz é uma matéria não palpável, você não consegue pegá-la. É só através da manipulação e experimentação que o LD conseguirá alcançar um nível de conhecimento e técnica que o torne apto ao trabalho através das múltiplas facetas e possibilidades que a luz tem e é capaz nos proporcionar.

De nada adiantaria eu ou qualquer outro autor ficar escrevendo laudas e mais laudas descrevendo o comportamento de um facho produzido por um determinado equipamento e uma determinada luz. Você poderia até mesmo conseguir visualizar mais ou menos o efeito, porém restariam muitas dúvidas e distorções. Ao contrário do que acontece quando você manipula e sente e percebe ao vivo o que realmente acontece.

A iluminação cênica tem suas características e peculiaridades. A começar por ela ser um show à parte dentro de qualquer espetáculo. O primeiro versículo do Gênesis da Bíblia: “Deus disse: “Haja luz” e houve luz. Deus viu que a luz era boa…”. É a luz que dará a visibilidade de tudo que se fez para o resultado final da montagem e o encantamento da platéia pelo conjunto de elementos cênicos. Ela complementa a linguagem do espetáculo. Deve agregar novos elementos ao conjunto que se pretende transmitir ao público. A luz atua diretamente no referencial psicológico de cada espectador, provocando em cada um reações diferentes, fruto da própria experiência individual com as cores.

Pensemos que ela acontece na grande maioria das vezes em ambientes fechados e que não sofrem interferências externas. É a caixa escura dos teatros (palco + caixa cênica). Isso facilita e muito o trabalho do iluminador. Porém, quando esta acontece num ambiente externo e exposto às variações do entorno algumas coisa necessitam ser super-dimensionadas para alcançar o mesmo efeito.

Por exemplo: numa caixa cênica quando usamos fog (fumaça) ela tende a manter-se no espaço espalhando-se e dissipando-se vagarosa e lentamente. Já num palco aberto a incidência dos ventos faz com que ela se espalhe, nunca tenha uma direção certa. Logo, necessitamos neste caso de uma maquina mais potente ou mais máquinas espalhadas pelo espaço.

Outra característica é que numa caixa cênica os equipamentos são mais simples de manipular, pois ali dentro contamos com uma gama enorme de acessórios tais como varas, bambolina, cortinas que nos garantes o “esconder” dos mesmos do observador e também, os mesmos estão protegidos das intempéries e agressões. Já num espaço aberto eles ficam expostos à chuva, sol, vento, poeira e vários outros elementos que podem danificá-los, especialmente tratando-se de iluminação arquitetural. Por isso os fabricantes começaram a desenvolver os mesmos produtos com IP alto através de vedações e outros elementos que os protegem. Hoje encontramos a maioria dos equipamentos cênicos em versões para uso externo.

Boas leituras são as que contam a história da iluminação cênica. Nestes materiais encontra-se claramente a evolução das técnicas e equipamentos utilizados. Existem vários arquivos em PDF disponíveis pela web sobre o assunto que valem a pena a leitura.

Na iluminação arquitetural, seja esta de fachadas, interiores, paisagismo, monumentos ou qualquer outro tipo é comum termos de especificar e detalhar nos projetos outros elementos além das luminárias e especificações técnicas. Mais ainda quando a edificação ou espaço a ser iluminado são anteriores ao projeto. Num projeto novo onde o LD trabalha em parceria com arquiteto, engenheiro ou designer isso pode ser corrigido já no momento no momento da concepção arquitetural, porém quando isto não ocorre, acabamos por ter a necessidade de adequar os espaços e as instalações ao projeto de LD.

Um exemplo fácil é um projeto de LD para uma praça pública já existente. Um dos primeiros itens a ser verificado é a realidade das instalações existentes. Isso engloba a verificação de instalações elétricas, se existem pontos onde poderemos instalar os equipamentos ou se terão de ser construídos, o tipo de uso da praça, questões relativas a segurança e vandalismo entre vários outros fatores. O mais comum é termos de projetar também estes espaços para instalação seja este enterrado, sobreposto ao chão, elevado ou suspenso.

Em interiores o mais comum é o uso do gesso onde podemos embutir todo o sistema de iluminação. Porém alguns cuidados devem ser observados como, por exemplo, numa sanca com built-in. Pensemos na manutenção do sistema. Um instalador que venha a fazer algum reparo – que seja uma simples troca de lâmpada – apoiando-se no border da sanca onde o sistema encontra-se “escondido”. Se esta não for projetada de modo que a resistência a choques, impactos e cargas seja maior, corremos o risco de ter um elemento quebrado ou trincado o que demandará mais trabalhos ao usuário: remendo, pintura…

Não digo com isso que teremos de nos atentar a toda a parte de instalação elétrica, por exemplo. Isso deve ser feita pelo engenheiro elétrico responsável pela obra. Porém, é um trabalho que demanda atenção e trabalho conjunto.

Alguns lembretes:

Local

Ambiente

Pontos   de atenção

Externo

Fachadas

  • Visibilidade
  • Segurança
  • Vandalismo
  • Existência ou não de   pontos favoráveis
  • Necessidade de   projetos complementares
  • Projeto elétrico
  • Pontos e elementos   arquitetônicos de destaque
  • Níveis de iluminância   rua x fachada

Praças   e parques

  • Tipo de uso
  • Segurança
  • Vandalismo
  • Existência ou não de   pontos favoráveis à instalação
  • Necessidade de   projetos complementares para a instalação dos equipamentos
  • Projeto elétrico
  • Pontos e áreas a   serem valorizados pela iluminação
  • Plano Diretor   Municipal

Monumentos

  • Tipo
  • Textura, forma,   dimensão e cor
  • Segurança
  • Vandalismo
  • Existência ou não de   pontos favoráveis à instalação
  • Necessidade de   projetos complementares para a instalação dos equipamentos
  • Projeto elétrico

Pontes

  • Tipo de uso
  • Tipo de transporte
  • Existência ou não de   pontos favoráveis à instalação
  • Necessidade de   projetos complementares para a instalação dos equipamentos
  • Projeto elétrico
  • Pontos e áreas a   serem valorizados pela iluminação
  • Níveis de   ofuscamento e segurança
  • Normas técnicas   (DETRAN, etc)
  • Plano Diretor   Municipal
  • Elementos   arquitetônicos de destaque

Vias   urbanas

  • Tipo de uso   (normalmente transporte E pedestre)
  • Existência ou não de   pontos favoráveis à instalação
  • Necessidade de   projetos complementares para a instalação dos equipamentos
  • Projeto elétrico
  • Pontos e áreas a   serem valorizados pela iluminação
  • Níveis de   ofuscamento e segurança
  • Normas técnicas   (DETRAN, etc)
  • Plano Diretor   Municipal

Interno

Residencial

  • Características do   usuário
  • Tipo de uso
  • Existência ou não de   pontos favoráveis à instalação
  • Necessidade de   projetos complementares para a instalação dos equipamentos
  • Projeto elétrico
  • Pontos e áreas a   serem valorizados pela iluminação
  • Níveis de   ofuscamento e segurança

Comercial

  • Características do   mercado
  • Tipo de comércio
  • Existência ou não de   pontos favoráveis à instalação
  • Necessidade de   projetos complementares para a instalação dos equipamentos
  • Projeto elétrico
  • Pontos e áreas a   serem valorizados pela iluminação
  • Níveis de   ofuscamento e segurança
  • Acessibilidade

Saúde

  • Características   do(s) usuário(s)
  • Área da saúde
  • Área de atenção:   níveis de iluminação por setor
  • Segurança em   instalações
  • Existência ou não de   pontos favoráveis à instalação
  • Necessidade de   projetos complementares para a instalação dos equipamentos
  • Projeto elétrico
  • Pontos e áreas a   serem valorizados pela iluminação
  • Níveis de   ofuscamento e segurança
  • Acessibilidade
  • Normas técnicas   (ANVISA)

Industrial

  • Características a   industria
  • Área de atenção:   níveis diferentes de iluminação por setor
  • Segurança em   instalações
  • Existência ou não de   pontos favoráveis à instalação
  • Necessidade de   projetos complementares para a instalação dos equipamentos
  • Projeto elétrico
  • Pontos e áreas a   serem valorizados pela iluminação
  • Níveis de   ofuscamento e segurança
  • Acessibilidade
  • Normas técnicas

Interno   efêmero

Stands

  • Tipo e publico da   feira/evento
  • Segurança nas   instalações
  • Existência ou não de   pontos favoráveis à instalação
  • Necessidade de   projetos complementares para a instalação dos equipamentos
  • Projeto elétrico
  • Pontos, produtos e   áreas a serem valorizados pela iluminação
  • Normas do pavilhão   ou centro de exposições

Shows

  • Tipo e publico
  • Segurança nas   instalações
  • Existência ou não de   pontos favoráveis à instalação
  • Necessidade de   projetos complementares para a instalação dos equipamentos
  • Projeto elétrico
  • Áreas a serem   valorizados pela iluminação
  • Normas de segurança   (bombeiros, salvamento, etc)

Estes são apenas alguns exemplos de pontos de atenção que devem ser observados cuidadosamente pelo LD antes de projetar. A visitação “in loco” do espaço é fundamental para a detecção destes pontos. A atenção neste tipo de detalhe fará, certamente, a diferença em seu projeto.

A Matéria Prima…

Por: Wilson Sallouti

Observando a proeminente evolução tecnológica demonstrada na ultima Expolux, resolvi propor um despretensioso e descontraído questionamento aos profissionais de iluminação que por lá circulavam, fossem eles especificadores, lojistas ou fabricantes. A pergunta era: “Qual é – ou deveria ser – a matéria prima do profissional de iluminação?”

Recebi diferentes e interessantes respostas, sob variados pontos de vista, que passaram por: “a criatividade”, “os catálogos de produtos”, “as luminárias”, “a tecnologia”… Tecnologia! Mas, no caso da iluminação, seria ela uma aliada ou uma vilã? Após mais de 20 anos trabalhando neste segmento no Brasil, ouso arriscar o palpite que ela pode assumir os dois papéis, dependendo da forma e contexto em que for empregada.

Sempre fui um defensor da idéia de que a escolha da tecnologia jamais deveria se sobrepor aos objetivos claramente definidos de iluminação desejados, sob o duro risco dos resultados serem comprometidos pelo emprego de modismos.

Se assim considerarmos, o mais coerente caminho seria antes desenhar a luz que se quer fazer, para somente depois buscar o que há disponível em termos de recursos, cujos pontos fortes e fracos permitam-nos chegar o mais próximo possível do efeito almejado.

Simplificando a idéia, convido o leitor a me acompanhar em um descontraído devaneio. Vamos imaginar que o mercado de iluminação profissional realmente tivesse evoluído consideravelmente por um lado, mas ainda vivêssemos na era do fogo, sem nem mesmo a invenção da lâmpada elétrica.

Então, os fabricantes de luminárias, estariam empenhados em desenvolver corpos óticos para atingir os mais diversos efeitos (como “up fires” e “down fires”, por exemplo), que seriam expostos numa eventual “ExpoFireLux” e posteriormente usados com maestria pelos “Fire Lighting Designers” em seus projetos.

Note, caro leitor, que mesmo nesta hipotética (e quase patética) situação, nossa essência iluminadora já se faria presente, buscando gerar funcionalidade, causar emoções, criar ambientes confortáveis, iluminar espaços e pessoas, independente dos níveis tecnológicos a que tenhamos alcançado.

Partindo desta premissa, talvez possamos concluir que a criatividade se colocaria como a inspiração artística do profissional de iluminação. E que as luminárias e catálogos de produtos (ou seja, a tal tecnologia) seriam algumas das principais ferramentas de trabalho. Mas a verdadeira e eterna matéria prima seria sempre, pura e simplesmente…

A LUZ!!!

Wilson Sallouti – Diretoria

FASA Fibra Ótica www.fibraotica.com.br Tel.: +55 (13) 3458-2878 E-mail: wilson@fibraotica.com.br

RCR – você sabe o que é isso?

Uma das coisas que mais gostei na Movelpar 2009 foi a empresa Recriar:

A Recriar é uma empresa, cuja atividade fundamental caracteriza-se pela disseminação da arte como instrumento de difusão do conhecimento, gerando reproduções de obras de artistas brasileiros e ícones da pintura universal.

Todo o trabalho da Recriar é pautado no respeito ao direito autoral do artista, cujas RCRs são feitas mediante contrato e remuneração por cópia realizada.

A RECRIAR busca identificar artistas com boa qualidade técnica, promovendo suas obras através da divulgação de seus trabalhos reproduzidos nas RCRs.

O registro e catalogação de todo acervo, se dá pela captura das imagens diretamente das obras originais, conferindo as RCRs qualidade visual equivalente ao original.

Portinari

O que é RCR?

São as REPROGRAFIAS CERTIFICADAS RECRIAR; um conceito em produto de arte que envolve a reprodução da obra de arte em canvas com alta qualidade e uma interface com a responsabilidade cultural, onde a venda das RCRs dá origem a uma verba de direitos autorais destinada a cada artista.

As RCRs são disponibilizadas para comercialização, somente após a averiguação da fidelidade das cores,  onde se busca obter a máxima semelhança com o original e a alta resolução das imagens que permitem exibir os detalhes das pinceladas de cada obra.

Não se tratam apenas de cópias industrializadas em formato pôsteres. São sim de altíssima tecnologia e qualidade no que diz respeito à fidelidade ao original.

As medidas das RCRs podem ser adequadas as necessidades dos ambientes, conferindo requinte aos projetos de interiores e ambientes por preços muito acessíveis.

Turma da Mônica

ESTILOS E ARTISTAS:

Abstrato
Clássicos
Digital
Fauna
Fauna Ilustração
Figurativo
Floral
Fotografia
Infantil
Marinha
Natureza Morta
Paisagens
Portinari
Sacros
Tribos Urbanas
Turma da Mônica

Oséias Leivas Silva

Seleção de Artistas:

Se você é artista plástico e está interessado em fazer parte do CATÁLOGO DE ARTES RECRIAR,  cadastre-se e envie algumas imagens de seus trabalhos em baixa resolução, para que possamos tomar conhecimento de sua obra previamente a nosso contato.

Leds Orgânicos

Já havia postado aqui, bem no início deste blog uma pequena matéria sobre isso, mas vale a pena “sugar” esta da revista ABCDesign.

 

Recebo muitas sugestões de produtos aqui para a revista. A maioria é legal, mas normal.

Quando recebi esta sugestão da OSRAM, achei bem mais interessante. Leds Orgânicos ou OLEDS.

Com uma nova composição para os diodos produtores de luz, os leds orgânicos mantém as qualidades de eficiência de energia, baixa voltagem e design livre de mercúrio, mas, além disso, possui algumas propriedades impressionantes: a fonte não é uma coleção de pontos de luz individuais, mas uma superfície uniforme geradora de luz.

“Será possível usar OLEDs como fontes de luz flexíveis ou transparentes”, garante Guilherme Sartori, gerente do departamento de Semicondutores Óticos da OSRAM. “Um OLED transparente em um telhado poderá transmitir luz natural ao interior da residência durante o dia. No entanto, à noite, quando ligado, fornecerá uma iluminação artificial fascinante”.

Outra diferença em relação à iluminação convencional é a fonte que gera luz. Graças à própria estrutura, será possível não apenas produzir OLEDs muito finos, mas também escaláveis, ou seja, manipulá-los da maneira que for mais conveniente.

Seria possível transformá-los em telas de televisão com poucos centímetros de espessura, ou algumas divisórias e paredes poderão ser substituídas por OLEDs na nova Era das luzes.

“Quando um funcionário de uma empresa quiser fazer uma reunião, por exemplo, poderá acender quatro paredes inteiras de luz no meio do escritório e criar uma mini-sala, sendo que as paredes serão coloridas e ninguém, do lado de fora, enxergará o seu interior”, exemplifica Sartori.

As possibilidades vão além. Estão em estudo aplicações para estas novas fontes de luz na indústria automotiva, criando uma perfeita integração de todos os elementos que compõe a iluminação dentro do pára-brisa.

Ou seja, bem interessante…

Hoje, a utilização desse material ainda não é viável financeiramentea, mas a empresa acredita mas em um futuro próximo essa idéia deve se difundir. Especialistas prevêem que o mercado deve valer milhões em 2015. Quem está dando o primeiro passo para a utilização do OLED é o designer Ingo Maurer.

Conhecido no mundo todo por utilizar a iluminação como obra de arte, o alemão apresentou no Light&Building 2008, uma das maiores feiras de iluminação do planeta, a luminária Early Futures, que tem formato de mesa e demonstra o enorme potencial dos LEDs orgânicos. Maurer utilizou placas com uma área de 132 x 33 milímetros para uma luminosidade de 1000 cd/m2 (candela por metro quadrado).

O tempo de vida da luminária é de aproximadamente 2.000 horas. Para Maurer, “a Early Future representa um estágio importante na transição do objeto abstrato para iluminação funcional projetada”. Não há mais dúvidas, os LEDs orgânicos vieram para ficar

Obrigada ao Rubens Nogueira (assessor da OSRAM) por ter conseguido as fotos!
Sugado: Revista abcDesign

Iluminação com energia solar

O Sol: uma mega-usina de energia logo ali
Em apenas 1 hora o Sol despeja sobre a Terra uma quantidade de energia superior ao consumo global de um ano inteiro. Energia gratuita, renovável e não poluente.
Então porque não aproveitá-la?
Diferente dos aquecedores solares de água comuns hoje em dia, o efeito fotovoltaico transforma a energia luminosa proveniente do Sol em eletricidade para abastecer lâmpadas, TVs, bombas e quaisquer outros equipamentos elétricos.

A crescente demanda global por energia e a importância do impacto das políticas energéticas sobre a sociedade e, principalmente sobre o meio ambiente criam a necessidade de optarmos por uma fonte de energia que possa abastecer a humanidade de forma inesgotável e que possa servir de base para um desenvolvimento sustentável. Com isso, iniciou-se também a pesquisa e o desenvolvimento de produtos ecologicamente corretos e eco-sustentáveis.

Como funciona

O efeito fotovoltaico começou a ser pesquisado em 1954 por cientistas da área espacial que buscavam uma forma eficiente de fornecer energia aos equipamentos dos satélites colocados em órbita. Desde então a energia solar fotovoltaica tem se desenvolvido de forma espetacular e se faz cada vez mais presente em regiões onde a rede elétrica convencional não chega ou não é confiável.
A Energia Solar Fotovoltaica é a energia da conversão direta da luz em eletricidade (Efeito Fotovoltaico). O efeito fotovoltaico é o aparecimento de uma diferença de potencial nos extremos de uma estrutura de material semicondutor, produzida pela absorção da luz. A célula fotovoltaica é a unidade fundamental do processo de conversão.

Atualmente o custo das células solares é um grande desafio para a indústria e o principal empecilho para a difusão dos sistemas fotovoltaicos em larga escala. Porém, a tecnologia fotovoltaica está se tornando cada vez mais competitiva, tanto porque seus custos estão decrescendo. Hoje já encontramos equipamentos com preços bastante acessíveis e, em alguns casos, mais baixos que os de equipamentos convencionais.
O atendimento de comunidades isoladas tem impulsionado a busca e o desenvolvimento de fontes renováveis de energia. No Brasil, por exemplo, 15% da população não possui acesso à energia elétrica. Coincidentemente, esta parcela da população vive em regiões onde o atendimento por meio da expansão do sistema elétrico convencional é economicamente inviável. Trata-se de núcleos populacionais esparsos e pouco densos, típicos das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte.
No Brasil a geração de energia elétrica por conversão fotovoltaica teve um impulso notável, através de projetos privados e governamentais, atraindo interesse de fabricantes pelo mercado brasileiro. A quantidade de radiação incidente no Brasil é outro fator muito significativo para o aproveitamento da energia solar.

Quais as vantagens desta tecnologia ?
A Energia Solar apresenta inúmeras vantagens, principalmente em onde o sol é soberano na maioria das regiões:
• É uma energia limpa: não gera nenhum tipo de poluição.
• Instalação muito simples: não necessita assistência técnica.
• Mínima manutenção: não há desgaste dos módulos ou placas solares.
• Vida útil dos módulos comprovadamente superior a 25 anos.
• Não consome combustíveis.
• Permite sua autosuficiência energética.
• Sem conta de luz, o sol é grátis!

Tanto nos EUA, como na Europa, o desenvolvimento subsidiado da Energia Solar está trazendo a um número crescente de pessoas a certeza de que há uma saída econômica e consciente para a questão energética através da autosuficiência e independência proporcionadas por esta tecnologia.
Graças à explosão da demanda verificada nos últimos anos, existem nesses países diversas organizações, grupos de usuários e revistas especializadas em geração independente de energia.

A Energia Solar é aplicável em quaisquer circunstâncias
Graças a sua modularidade, portabilidade e simplicidade de instalação, a Energia Solar pode ainda ser aplicada a diversas outras áreas de atividade:
• Repetidoras remotas de rádio e TV.
• Telefonia Celular convencional ou por satélite (Iridium ou Globalstar).
• Camping, motor-homes e barcos de passeio.
• Dessalinização de água.
• Iluminação pública.
• Sinalização marítima.
• Abastecimento de campos avançados militares e científicos.
• Até robôs em Marte.
 Jangada com orelhão celular em Maceió: Teleja

Fontes:
http://www.energia-solaris.com/iluminacao-energia-solar.html
http://www.ecoviagem.com.br/fique-por-dentro/noticias/ambiente/tecnologias-limpas-e-energias-renovaveis/a-energia-solar-esta-ficando-barata-e-iluminacao-em-leds-fara-parte-do-futuro–6917.asp
http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./energia/index.html&conteudo=./energia/solar.html

 

Pista produz eletricidade em danceteria ecológica

Ir à uma discoteca e ao mesmo tempo contribuir para o desperdício de energia. Este é o princípio de uma discoteca que abrirá as portas em Roterdam, Holanda, em setembro, e que no último final de semana começou a fazer apresentações em cidades européias para difundir a idéia da pista de dança sustentável.

A Sustainable Dance Club funciona com a própria energia do movimento do corpo dos freqüentadores do lugar. Enquanto as pessoas dançam, ao som de DJs, um sistema sob o assoalho capta a energia gerada pelo movimento na pista e conduz até um gerador que a transforma em eletricidade e na iluminação do estabelecimento.

O projeto, que já funciona como um evento itinerante, inclui abastecimento dos banheiros com água da chuva, paredes que mudam de cor numa reação ao calor e turbinas de vento para arejar o terraço.

A idéia tem contribuído bastante para a economia de energia. Uma danceteria, que funciona três vezes por semana, gasta por ano até 150 vezes mais energia elétrica que um lar. Em função do sucesso do projeto, os idealizadores do clube estão tentando empreender novas danceterias sustentáveis em Nova York, Londres, Amsterdã e Merlbourne.

A danceteria sustentável é um conceito de duas organizações: Enviu – Innovators in sustainability e a empresa de arquitetura Döll.

A primeira exibição foi em Paris, no dia 19 de abril, durante o Salão do Planeta Sustentável. Centenas de pessoas foram testar o princípio e acompanhar a transformação da energia em eletricidade.

O custo de instalação de uma pista ecologicamente correta como essa é alto: 3,5 mil euros (R$ 9,2 mil) o metro quadrado. Mas o idealizador da engenhoca garante que, a longo prazo, a economia compensa, especialmente sob o ponto-de-vista da consciência ambiental.

“O gasto com energia é um dos mais expressivos em um estabelecimento noturno. Se der para economizar e ainda poupar o meio ambiente, melhor para todo mundo”, explica o idealizador do projeto, Daan Roosegaarde.

A pista de dança pode produzir de entre quatro a oito watts por segundo em cada 65cm² de espaço. Para uma discoteca pequena, com 6m² de pista de dança, por exemplo, a produção de energia seria de entre 400 e 700 watts, dependendo, evidentemente, da animação do público.

“A expectativa é de que, para a inauguração da boate, a energia produzida seja capaz de alimentar também a aparelhagem do DJ, além das luminárias. Esperamos que acima de tudo os jovens adquiram mais consciência sobre o quanto eles podem colaborar com a preservação da natureza, mesmo quando pensam estar só se divertindo e fazendo festa”, disse o holandês, que conta com o auxílio da Universidade Tecnológica de Delft para desenvolver o projeto, além do apoio de diversas empresas holandesas públicas e privadas.

A reciclagem da energia não é a única iniciativa do clube – que será apropriadamente chamado de Watt − para conscientizar os jovens. Para os toaletes, será utilizado um sistema de renovação da água da chuva, capturada no telhado.

Antes, porém, a água ainda faz uma participação na decoração do ambiente, passando por uma parede de cascata. Até mesmo os copos de plástico serão lavados e reutilizados várias vezes durante a noite. Para isso, os freqüentadores do local receberão um suporte de copos reciclável − para que não os danifiquem durante o uso.

A danceteria terá capacidade para duas mil pessoas e tem inauguração prevista para o dia 4 de setembro. Até lá, os organizadores pretendem difundir a idéia nas principais capitais européias em salões e exposições de meio ambiente. O próximo evento será no dia 30 de abril, durante a “Festa da Rainha”, tradicional na Holanda e que normalmente deixa um rastro de sujeira plástica para trás.

Da redação, com agências www.portallumiere.com.br

Tira dúvidas – Light Design

Como estão ocorrendo vários comentários com dúvidas, mas estes ocorrendo em tópicos de assuntos diversos, resolvi abrir este espaço para que possam colocar suas dúvidas sobre Light Design em um só espaço.

começo transportando para cá uma dúvida postada por Kamila Rebeca:

“gostaria de saber como é feita a iluminação para expositor de jóias, sendo que se eu tentar colocar diretamente uma luz do teto ao expositor (de vidro) este não ficará bom, e a luz não irá iluminar como deveria. como se faz para que por dentro do vidro mesmo ou por pontos estratégicos as jóias fiquem bem iluminadas??”