“Pega ladrão!”

Pois é meus amigos. Tempos atrás eu estava quieto aqui em meu canto revisando materiais de aulas e elaborando alguns novos quando duas pessoinhas que eu adoooooro resolveram me torturar. Uma enviou-me um link e a outra uma imagem.

Antes de prosseguir preciso ressaltar aqui que o que escreverei não se refere a todos os profissionais  de Arquitetura. Tem a ver apenas com ALGUNS insanos que tem este pensamento e os tais representantes da área. Portanto, nada de xiliques generalistas pois este post é bem pontual: refere-se a ALGUNS e não a TODOS. Vejo que vocês, ARQUITETOS, precisam cuidar melhor disso e colocar gente evoluída e consciente como representantes de vocês. Caso contrário, a Arquitetura brasileira vai acabar numa situação pior do que a já se encontra e que, vale salientar, foi enfiada nesse buraco por estes mesmos representantes. Sei que alguns poucos arquitetos irão vestir a carapuça e virão aqui relinchar. Mas também sei que a maioria dos Arquitetos são sensatos e concordarão com o que escreverei a seguir.

Comecemos pelo link:

https://www.facebook.com/portalcasa/photos/a.331036044943.52919.106616264943/10150485113309944/?type=1&theater

Eu, sinceramente me recuso a comentar tal matéria. Também nem precisa, basta que vocês leiam os comentários no link acima (página do facebook) bem como no site da própria revista.

Ah, você não percebeu o título da matéria? Ok, aqui está:

“Toques de experts: contrate arquitetos para pequenas intervenções.”

Isso só reafirma o que eu sempre disse: essa aí na verdade é o CAFOFO DA CRÁUDIA. Raramente traz algo de útil, SEMPRE fazendo este desserviço e provocando danos à nossa profissão. Já que é assim, seria, no mínimo ético, que tal publicação passasse a se apresentar como “a melhor revista de ARQUITETURA do Brasil” e deixasse o Design quietinho no canto dele e com suas poucas – e BOAS – revistas pois, de DESIGN, este Cafofo não tem nada!

E esta não é a primeira vez que esse folhetim solta uma matéria aparentemente inocente mas que, na verdade, traz grandes danos à nossa profissão (estou me referindo ao meu grupo: os designers!).

Portanto fica o alerta a você, designer, que assina ou acompanha esse folhetim: já passou da hora de boicotar esse Cafofo da Cráudia. Seja cancelando a sua assinatura, descurtindo a página e perfis nas redes sociais ou, melhor ainda, soltando o verbo publicamente contra eles. Mandem e-mails, comentem lá nesse link e no site enfim, defendam a nossa profissão.

Porém isso tem um lado bom: tudo o que aparece nessa matéria nem de longe pode ser considerado Design de Interiores/Ambientes. É uma prova de que nem mesmo os tais experts sabem fazer o que fazemos. Os exemplos mostrados não passam de “um tapa na Decoração”, sendo bem popular e direto. Ou ainda, “deixar o ambiente mais bonitinho”, lembrando que “bonitinho” é um feinho arrumadinho. Nada há nada de Design de Interiores nisso.

A outra tortura refere-se a esta imagem:

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Pois é, circulando livremente pelo ES…

Se não estou senil, lembro-me de um tal acordo firmado entre o CAOS e a ABD, com relação ao PL de regulamentação, às delimitações profissionais e o respeito entre as áreas.

Ou será que sonhei que isso ocorreu? Alguém me belisca?

Oras, se o acordo foi fechado e exigem tanto o direito de utilizarem o titulo (QUE ARQUITETOS NÃO TEM) de Designer de Interiores – e também de Designer, afinal se enfiaram no PL do Design – pra que isso?

Esse povo na certa é bipolar (Design + Arquitetura). Ou melhor, tripolar (Design, Urbanismo, Arquitetura). Ou seria quadripolar (Design, Urbanismo, Arquitetura, Engenharia)?

Ai para que tou ficando confuso… AH AH AH!

Resumindo, na verdade eles se acham “plurimultihiperpolares”: Arquitetura, Design, Engenharia, Urbanistas, Restauradores, Açougueiros, Médicos, Pastores, Curandeiros, Marceneiros, Artistas de todas as Artes e por aí vai…

Ouxi, vai faltar Rivotril pra tanto tratamento. Deveriam mudar o nome da profissão para esse: “plurimultihiperpolares”.

Mas o que importa nisso tudo é: se estão desesperados assim tentando promover essa tal “Arquitetura de Interiores”, porque então insistem em se enfiar dentro dos PLs de Design?

Vão lá, sigam em frente com suas “Xs Arquiteturas”, terão meu total apoio seja para a Arquitetura de Interiores, Arquitetura de Cadeiras, Arquitetura de Calcinhas e do que mais vocês inventarem em suas sandices e devaneios mentais. Porém façam isso com um mínimo de ÉTICA E RESPEITO às outras categorias profissionais!

Sim, é isso mesmo! Pois se há um Conselho Federal mal caráter e hipócrita é o CAU! Não à toa, quando vi esta foto me lembrei de uma charge que rolou dias atrás pelas redes sociais:

POCC_24 Mar. 19 14.53É bem isso aqui que anda acontecendo. Eles aparecem como “bons mocinhos” dispostos a negociar, fazem acordos, dão tapinhas nas costas e quando menos se espera aparecem com suas típicas canalhices.

Sim, CANALHAS  da pior espécie!!!

Usei esta charge pois ela representa exatamente o que anda acontecendo, e não só com relação à nossa profissão. Já postei uma vez aqui e torno a postar este arquivo que, elaborado por eles mesmos, mostra claramente como já interferiram e irão interferir na tramitação dos PLs de Design (Interiores e Design).

Duvida da veracidade desta informação? Aqui está a prova disso diretamente do site deles: http://www.aairs.com.br/site/docs/manifestacao_aai-abril2013.pdf

Ah, se por acaso eles excluírem a página, eu baixei o documento, veja a dimensão da safadeza: manifestacao_aai-abril2013

Como fica claro não há diferença alguma entre a charge e a forma como o CAU vem agindo. Posam de bons mocinhos quando na verdade são sorrateiros, abusam da ignorância – e safadeza – de membros do Congresso Nacional, trapaceiam e manipulam tudo que eles ACHAM que é direito deles. E que se exploda o resto do mundo, as outras profissões e profissionais, a academia reconhecida internacionalmente. Nada disso importa afinal o mundo gira em torno do umbiguinho deles. Porém, só do umbigo da Arquitetura brasileira pois pesquisei muito e não encontrei esse tipo de comportamento idiotizado em nenhum outro lugar do mundo.

Lá fora do Brasil, estuda-se e trabalha-se com ARQUITETURA. Aqui, em pouco tempo, até os batedores de massa terão de ter seus diplomas de Arquitetura.

Desenhando: fazem acordo, posam pra fotos, estendem as mãos e, quando menos se espera, trapaceiam, inventam mentiras, manipulam mídia, desinformam o mercado.

ALEGAM QUE NÃO SOMOS REGULAMENTADOS, MAS ESCONDEM QUE HA MAIS DE 20 ANOS BOICOTAM NOSSAS TENTATIVAS DE REGULAMENTAÇÃO.

Alegam que não podemos assinar projetos e, consequentemente, sermos responsáveis técnicos pelos nossos projetos, mas escondem que VOCÊS não deixam a nossa profissão ser regulamentada exatamente para que não possamos assinar e nos responsabilizar pelos nossos projetos.

BATEDORES DE CARTEIRAS QUE GRITAM “PEGA LADRÃO”!

É ISSO QUE O CAU E OUTROS ÓRGÃOS SÃO.

Mas é interessante notar também que neste mesmo documento eles afirmam que nem de longe tem a mesma formação e detem os mesmos conhecimentos que nós Designers. Também lembro que o próprio presidente do CAU concordou lá na audiência em Brasília com isso.

Outro bastante interessante pode ser observado neste outro link, deles mesmos: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/14.071/4834

Palavras deles mesmos, retiradas do link acima:

“As atividades desenvolvidas durante as disciplinas de projeto de arquitetura durante a graduação raramente atingem níveis adequados com as práticas exigidas de obras civis. Valoriza-se demasiadamente a fase conceitual dos projetos de arquitetura e urbanismo durante as dinâmicas das disciplinas e questões técnicas são geralmente relegadas a um segundo plano por não haver tempo suficiente nem interesse para amadurecê-las. Nem mesmo os trabalhos de conclusão de curso chegam sequer a desenvolver os sistemas complementares e compatibilizá-los em níveis elementares.  Assim, é possível que o aluno termine o curso sem nunca ter passado pela experiência de reger os diversos sistemas que compõem um espaço, como, as instalações prediais, o ar condicionado ou a estrutura no caso de um edifício ou, então, a iluminação pública, a drenagem, as massas de vegetação e o sistema de mobilidade em um projeto urbano. Quiçá, acompanhar na realidade o resultado da implantação de suas propostas.”

ENTÃO PRA QUE FICAR COM ESSE LERO LERO?

Fica claro que o que menos se ensina ou faz aqui no Brasil, mesmo depois de 5 ou 6 anos de estudos, é Arquitetura. Por isso esse desespero em forçar um suposto domínio sobre áreas que sequer viram em suas graduações.

Sobre a questão de Interiores, basta dessa mentira de que eles estudam isso nas faculdades. No máximo trabalham com blocos de mobiliários no momento de planejar seus projetos para ver se cabem ou não lá dentro. Mexem pra cá e pra lá, viram, espelham e etc. E isso, definitivamente, NÃO É DESIGN DE INTERIORES!

Verificam se os espaços de circulação atendem ao mínimo necessário de segurança, e isso NÃO É ERGONOMIA – a base principal do Design! Duvido que saibam quais são as áreas da Ergonomia ou que aprenderam fazer um levantamento antropométrico dos usuários para seus projetos.

Portanto, pelegos do CAU e demais órgãos da Arquitetura brasileira, deixem de ser HIPÓCRITAS!!!

Com este tipo de posicionamento e ações só estão fazendo reforçar a imagem negativa e a rejeição que seus representantes – e ALGUNS profissionais – conseguiram colocar sobre esta bela e nobre área.

Percebe-se claramente isso quando a sociedade está sendo OBRIGADA  a contratar um profissional por força de uma Resolução IMPOSITIVA E MENTIROSA que atribui qualificações inexistentes aos profissionais, bem distante daquelas sérias e éticas que regem a Medicina e as Engenharias, por exemplo. A real intenção de suas resoluções está meramente na reserva de mercado e não na segurança do usuário.

Como se não bastasse isso tudo, agora aparece outro detalhe muito grave nessa safadeza toda: o Projeto de Lei (PL) nº 6.699, que criminaliza o exercício ilegal das profissões de arquiteto e urbanista, engenheiro e agrônomo.

Exatamente isso que você leu: “Modifica dispositivo do Código Penal, e dá outras providências”.
Desenhando para os que ainda não entenderam: esta manobra suja visa transformar a Resolução n° 51, que é um ato interno do Conselho, em LEI, obrigando toda a sociedade a curvar-se ante a mesma.

Como?

Quem define o que é Arquitetura é o seu Conselho Federal. Logo, as definições e atribuições listadas na “dita” resolução interna, automaticamente passarão a atingir toda a sociedade. Quer dizer, nem toda. Eles estão se lixando para os casebres das favelas, comunidades carentes e etc. Aqueles pedreiros, construtores e outros profissionais destas áreas continuarão livremente exercendo suas profissões já que não existe uma política social pelo CAU. O foco e a demanda social deles é meramente aquele que lhes proporciona “Status-CUs” em revistas, matérias televisivas, colunas sociais e, claro, rendem boas quantias de dinheiro para pagarem suas contas já que projetos de Arquitetura mesmo, são raros os profissionais que ainda fazem isso aqui no Brasil.

E ainda continuam fazendo vista grossa sobre os profissionais de sua alçada que continuam descumprindo o Código de Ética e andam enchendo seus bolsos com as RTs.

Sobre a ABD, a impressão que passou a todos nós durante todo este período é exatamente esta aqui:

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Mas pelo que tudo indica, depois de sentir na pele aquilo que eu já previa e alertava sobre não confiar na palavra do CAU pois são traíras, finalmente acordaram e perceberam que estenderam a mão para o lado errado.

Bom, o recado está dado.

Está tudo claro, só não vê quem não quer.

Chega!!! Cansei… “Regulamentação 171”

Como coloquei no grupo deste blog lá no Facebook, eu não vou mais me meter em questões relativas à regulamentação. Não adianta espernear, especialmente estando praticamente sozinho nessa luta por uma regulamentação séria, ética e honesta com os profissionais e, principalmente com a nossa área.

Cansei de dar a cara aos tabefes, de me expor enquanto a classe mantem-se comodamente silenciosa sem manifestar-se diante dos absurdos que estão sendo cometidos nesse processo.

Pois bem, vou explicar pela ultima vez o que está rolando:

1. A ABD contratou um “leão de chácara” para ficar correndo os diversos grupos defendendo-a e também ao PL dela. Trata-se do advogado Jonatan. Não sei se perceberam mas onde estão os diretores dessa associação nos debates sobre a regulamentação. NENHUM deles aparece, nenhum deles tem a decência de dar o ar da graça para responder questões ainda abertas e pendentes. Jonatan, te admiro demais como advogado, mas como designer você é péssimo, mesmo que somente na teoria. Já cansei de escrever e repito: o que teus professores estão te ensinando não é Design de Interiores/Ambientes. É mera Decoração. Por isso a sua dificuldade em entender pontos simples que questionamos com relação ao PL: você não sabe o que é Design de Interiores/Ambientes.

2. Um exemplo do que escrevi acima? Fácil: tempos atrás eu estava ministrando a palestra “N Jeitos de atuar” e na plateia estava uma das diretoras. Quando eu estava falando sobre a área de moda e os nichos que esta nos proporciona e citei Vitrinas esta riu jocosamente. Questionada do porque da risada ela fez um sinal de deixa pra lá. Insisti para entender o porquê da risada e ela soltou que “vitrine é coisa de vitrinista”. Pois bem, eu lhe afirmo minha senhora que NÃO! Vitrinas não são coisas de vitrinistas. Vitrinas fazem parte do pacote Visual Merchandisign, que é a peça chave de todo projeto comercial. Sem o conhecimento adequado desta ferramenta não se consegue atingir com precisão o resultado esperado. Fico me perguntando se é daí que vem a tosca ideia de que todo projeto comercial tem validade de no máximo 3 anos. Claro, afinal se vitrinas é trabalho de vitrinistas vocês não devem fazer a menor ideia do que é identidade corporativa, jamais devem ter estudado manuais de aplicação e uso de marcas, etc… Lamentável.

3. Outro exemplo: não sei se perceberam, mas desde a audiência meu blog está parado, fiquei um bom tempo em silêncio no Facebook. Motivo? VERGONHA de tudo que ali fui obrigado a engolir calado, sem poder me expressar. Com exceção das falas da Nora que foram mais completas, o que se viu durante toda a audiência foi um show de firulas e romantismos desnecessários. A área técnica, que é o que realmente interessa para a regulamentação foi totalmente esquecida nas defesas. De riscos aos usuários (responsabilidade técnica) apenas a Nora tocou no assunto. De resto pareceu um bando de desabrigados implorando por socorro, apelando pelo lado emocional mascarado como humano.

4. Técnico sim! A nossa área é extremamente técnica. Nem briffar corretamente é ensinado nas faculdades e duvido que qualquer um dos diretores da ABD saibam o que é isso realmente. Quando eu estava voltando de um evento me encontrei num aeroporto com uma diretora e conversamos sobre isso. Areação dela quando eu coloquei que devemos aplicar as técnicas de brieffing do Design em nossos projetos ela quase babou. Preferiu repetir as baboseiras que foram ditas à exaustão durante a audiência de que a nossa área é de humanas, que temos de ter sensibilidade, atender à estética… quando coloquei que por trás de todo sonho do cliente existe na verdade um problema a era resolvido, que somos muito mais exatas que humanas, ela literalmente não conseguiu entender e se recusou a ao menos tentar entender…

5. Por sinal foi no mínimo risível quando soltei esta imagem:

 papel1

E na sequência a Sr Jonatan postou outro insistindo em enfiar a palavra “sonho” e forçando o debate em torno do tópico por ele postado numa clara tentativa de esvaziar o meu. Ali ficou claro o papel de “leão de chácara” e a intenção dele e da ABD. Mas o que mais chamou a atenção é que NENHUM(A) diretor(a) apareceu em nenhum dos dois. Que novidade… Aquilo soou como um açougueiro querendo escrever sobre microcirurgia neurológica. Na verdade é o que parece sempre quando a ABD tenta falar sobre Design de Interiores/Ambientes: na verdade fala apenas de Decoração que NÃO É Design de Interiores/Ambientes.

6. De todas as conversas anteriores onde ficou acordado que ambas as partes (discordantes e ABD) cederiam para que conseguíssemos chegar a um ponto em comum nos ajustes necessários no PL, tudo não passou de mais um embuste por parte da ABD. Apenas trocaram em alguns lugares a palavra “interiores” por “espaços” numa vã tentativa de atender às nossas solicitações. No entanto, os pontos fundamentais e sérios ainda estão lá sem qualquer alteração ou possibilidade de. Pelo contrário, já estão com outro projeto substitutivo tentando a auto-regulamentação. Sem alterar os pontos necessários e ainda partindo para um modelo menos democrático: nos conselhos auto-regulamentados, apenas associações e entidades de classe podem concorrer aos cargos ou seja, o poder fica com a ABD. Por isso a resistência em nos inserir no PL do Penna após a sanção presidencial através de uma emenda. PODER, nada além disso.

7. Tinha sido acordado que começaríamos a realizar em conjunto o “Fórum Nacional pela Regulamentação”, com palestras e mesas em diversas cidades do país para debatermos abertamente os problemas de mercado para realizar os ajustes necessários no PL. No entanto, a ABD vem realizando diversas palestras sozinha e sem qualquer possibilidade de abertura da participação dos discordantes, salvo se ficarem quietinhos na plateia. Um amigo meu assistiu a palestra em Curitiba e disse que foi triste ver a lavagem cerebral que estão fazendo nos profissionais, escondendo/omitindo o que realmente interessa. Como se vê, democracia é uma coisa que a ABD definitivamente abomina.

Assim, me afasto desse assunto, desse lixo de associação em definitivo! Me fizeram acreditar que a ABD estava de cara nova mas percebo que mais uma vez fui iludido, usado  e enganado por esse grupelho asqueroso, mentiroso e dissimulado.

Vai ser regulamentada a área? Provavelmente será, mas aquela coisa “meia boca”, que “paga migué” pro CAU, que não atende às reais necessidades do mercado. Será mais uma daquelas coisas “pra inglês ver” apenas. Uma verdadeira “Regulamentação 171”.

Prova disso?

Encaminhei uma pauta unificada à diretoria da ABD com solicitações básicas, coisas bobas e fáceis de fazer. Fui severamente criticado por diretores alegando que eu “estava sendo duro demais com a coitadinha da associação”, que eu tinha que pegar mais leve. Quando não tive resposta alguma e a publiquei aqui em meu blog só faltou me espancarem na rua e ficou visível nos comentários pelas redes sociais o ódio que sentiram por eu ter tornado aquele documento público. Oras, é um documento público, pois não foi feito apenas por mim e ele atende à demanda de muitos profissionais que estão no mercado público. Já se passaram quase seis meses e NADA!!!

Até agora NADA de resposta.

Atitude típica atitude dessa associaçãozinha ensimesmada, umbiguista e arrogante. Prefere  deixar que isso caia no esquecimento como sempre faz com assuntos espinhosos e sérios.

Mas dizer mais o que de uma associação cujos diretores se dizem designers e nem sabem o que é brieffing (na exata concepção da palavra) e tampouco o que é  plano de corte (isso sem contar inúmeras outras ferramentas do Design)? Uma associação que prefere dar voz aos patrocinadores falando sobre “a cor da moda” que sobre assuntos teóricos muito mais importantes para o exercício profissional?

Me respondam: esperar o que dessa palhaçada?

Lamento, mas esse antro não serve para mim. Me usaram mais uma vez para tentar alcançar uma credibilidade junto aos profissionais que a ABD está longe de conseguir.

Que venha a regulamentação imposta pela ABD.

Estou tirando meu time de campo deste assunto pois sei que futuramente os designers de interiores irão encontrar sérios problemas no exercício profissional por causa dessa Regulamentação 171. E eu não serei vidraça quando os problemas começarem a estourar. A associação que assuma sozinha a responsabilidade por todos estes problemas já que é a ÚNICA responsável por essa merda toda que vem por aí.

A minha parte eu já fiz desde que comecei este blog. Ele é prova irrefutável de minha luta por uma regulamentação séria, honesta e ética.

Que venha a regulamentação!

Que venham as merdas!!!

E que a ABD mostre-se séria, assuma  e resolva todas elas!!!

I FÓRUM DA CRIAÇÃO DO CONSELHO FEDERAL DE DESIGN

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Todo Profissional tem o direito de exercer a sua Profissão com dignidade e respeito.

A expectativa dos organizadores é reunir, somar elementos com interesse pela causa, a fim de fortalecer os objetivos da classe,  acentuar as manifestações de apoio ao projeto em qualquer veículo de divulgação da imprensa escrita, verbal ou virtual, principalmente aquelas específicas das associações de design pelo país.

Evento:  I Fórum da Criação do Conselho Federal de Design

Data:     17 de Agosto de 2013

Local:     Em definição

Cidade:   Campo Grande – MS

Público:  Designers e Decorados  de MS e simpatizantes.

Palestrantes:

• Dep. Federal José Luiz Penna – Autor do Projeto de Lei 1391/2011

• Lighting Designer Paulo Oliveira – articulador da criação do Conselho, Designer de Interiores pela UNOPAR, especialista em Ensino Superior com pesquisa em formação acadêmica do Designer de Ambientes. Especialista em Iluminação pelo IPOG com pesquisa em formação e mercado de trabalho do Lighting Designer. Colunista na revista Lume Arquitetura “Luz e Design em foco” .  É também autor do Blog “Design: Ações e Críticas” e co-autor do Portal DesignBR.

Palestras:

Palestra 1:

Design de Ambientes – “N” Jeitos de Atuar.

Palestra 2:

Design de Ambientes e a regulamentação profissional

Investimento:

Profissional e Acadêmico:

Pagamento até o dia 09 de agosto – R$ 60,00

Pagamento após dia  09 de agosto – R$ 80,00

OBS: Após se inscrever um email será enviado, automaticamente, para você informando sobre os procedimentos para o pagamento da inscrição.

Para fazer sua inscrição, clique aqui.

Defesa da área como DESIGN

A seguir, a apresentação que fiz ontem (24/11) em São Paulo no Design na Brasa, na mesa sobre a regulamentação profissional, em defesa da área de Design de Interiores/Ambientes como uma especialidade do Design. Colocarei as imagens do PPT e farei alguns comentários sobre cada uma delas.

Sim, Design de Interiores/Ambientes também é Design!

Notem que risquei propositalmente a denominação Interiores pois estamos num momento de transição e formação de nossa identidade profissional. São muitos os profissionais que, assim como eu, rejeitam o termo e adotam AMBIENTES.

Isso se deve às velhas questões de cerceamento profissional impostas pelo termo “interiores” (entre quatro paredes) e as consequentes limitações profissionais. Os conhecimentos adquiridos por nós nos anos de faculdade nos habilitam a trabalhar além desta barreira imposta pelo termo “interiores”. Portanto, se você é formado, passe a adotar profissionalmente o termo AMBIENTES.

Infelizmente, apesar de todas as indicações e solicitações, o grupo que se reuniu para trabalhar na minuta do PL de regulamentação do Design resolver fazer tudo que eu e vários outros profissionais da área pedimos que não fizessem: foram atras da ABD, conversaram com Arquitetos em busca de informações sobre a área. Deu no que deu e acabamos ficando de fora da regulamentação.

A ABD é uma associação formada essencialmente por arquitetos decoradores e decoradores. Seu nome original é ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS DECORADORES – tanto que sua sigla continua sendo ABD.

Num ato da diretoria, resolveram anos atrás alterar a denominação para Associação Brasileira dos Designers de Interiores contudo, sem distinguir os tres profissionais que ela pretendia agregar: arquitetos decoradores, desoradores e designers de interiores. Para ela, são todos iguais à excessão dos arquitetos que tem atribuições mais amplas dada a sua formação acadêmica. Ela não consegue fazer essa distinção simplesmente porque desconhece completamente a área de Design de Interiores/Ambientes. Não faz a menor idéia de sua amplitude, multidisciplinaridade e tranversalidade.

Já, questionar arquitetos sobre Design também é uma furada pois ha muito tempo os cursos de Arquitetura eliminaram de suas matrizes as disciplinas que a aproximavam do Design. O que vemos hoje, no máximo, é História do Design. Também não são uma referência que pode ser levada à sério nesse contexto.

Outro fator que provoca a distorção da concepção da área é que a maioria dos professores dos cursos de Design de interiores/Ambientes ainda são arquitetos. A maioria deles sem qualquer especialização ou vivência em DESIGN. Muitos dos coordenadores são arquitetos e muitos cursos estão engessados aos departamentos de Arquitetura. Um erro tosco que precisa com urgência ser combatido.

Num vídeo de um encontro da ADG sobre a regulamentação do Design, o Ernesto Harsi deixa claro que, além da egocentrismo da ABD em retirar a área do PL de regulamentação do Design outro problema teria de ser evitado: o confronto e o consequente lobbye dos arquitetos no Congresso Nacional. Porém, mais uma vez isso ocorreu por mero erro de concepção sobre a área. Se tivessem prestado atenção – ainda na época do Orkut, na comunidade Regulamentem o Design Já – em tudo que eu e vários outros profissionais escrevemos sobre a nossa área, esse confronto fatalmente não ocorreria e não haveria porque ter medo dos lobbies.

Vale lembrar também que nos diversos países onde o Design foi ou está sendo regulamentado, a área de Design de Interiores/Ambientes está contemplada nos respecivos projetos de regulamentação ou Conselhos já criados. Porque aqui o Brasil tem de ser diferente. Porque aqui no Brasil deve-se amputar o Design desrespeitando os profissinais das áreas não contempladas?

Creio que já somos maduros o sufuciente para encararmos os lobbies de frente, denunciarmos qualquer ato autocrático afinal, vivemos numa democracia.

Bom, a partir daqui eu comecei a desconstruir a falsa idéia que é vendida – e defendida pela ABD – de que o Design de Interiores é uma “evolução” da Decoração.

Começamos essa análise por dados básicos:

1 – a carga horária

Nos antigos cursos de Decoração raros eram os que chegavam às 400 horas aula citadas. Na verdade, também fui bem bonzinho em colocar como mínimo de 54 horas. Existiam muitos cursos com 16, 20 e 36 horas aula. Na verdade, estes eram os que predominavam.

Já os cursos de Design de Interiores/Ambientes tem uma carga horária muito mais cheia que vão de 1800 a 2670 horas aula ou até mais que isso.

2 – Pré requisitos:

Nos antigos cursos de Decoração a exigência era a idade mínima de 16 anos e o ensino FUNDAMENTAL completo. E só.

Já para os cursos de Design de Interiores/Ambientes a exigência é o ensino MÉDIO completo.

3 – Modalidades

Os antigos cursos de Decoração eram cursos livres, ministrados por instituições como Senac, Sesc, Instituto Universal Brasileiro (por correspondência) e outros. Cursos livres não são classificados como modalidades de ensino, são apenas de complementação curricular ou para adquirir conhecimentos básicos.

Já os cursos de Design de Interiores são classificados como Técnicos (ensino médio), Tecnológicos e Bacharelados (ensino superior). Estes são ministrados por instituições de ensino oficiais e devem ter seus Projetos Políticos e Pedagógicos (PPPs) aprovados pelo MEC.

4 – Público alvo:

Quem buscavam os antigos cursos de Decoração eram, em suma, vendedores de lojas de artigos de decoração, arquitetos em busca de uma complementação curricular e as madames que queriam “dar um novo visual” para suas casas. Tanto é verdade isso que até hoje carregamos o estigma de que é um curso de “gente fresca, que não tem o que fazer, etc”, por causa da confusão gerada entre Decoração e Design de Interiores/Ambientes.

Já quem busca os cursos de Design de Interiores/Ambientes são pessoas conscientes, que não quere apenas “decorar ou melhorar o visual” de suas casas. São sim pessoas preocupadas em melhorar a qualidade de vida das pessoas onde quer que elas estejam, sejam em qual ambiente for.

Vamos então analisar as Matrizes Curriculares dos cursos:

Pois é, esta é a matriz curricular dos antigos cursos de Decoração. Quando havia alguma diferença era coisa pouca que não alterava o conteúdo. E olhem que ainda errei ao colocar “planta baixa” pois na verdade o que eles faziam era no máximo um layout dos espaços internos.

Quando havia alguma disciplina sobre desenho de móveis resumia-se ao mesmo padrão que os cursos de Arquitetura oferecem: a linguagem de marcenaria, que nada tem a ver com a linguagem industrial.

Agora, observem a matriz curricular dos cursos de Design de Interiores/Ambientes:

Ok, nem todos os cursos oferecem todas estas disciplinas ou a quantidade de módulos. Mas na essência é esta a Matriz dos cursos de Design de Interiores/Ambientes.

Tem como alegar que Design de Interiores/Ambientes é uma “evolução” da Decoração?

Não mesmo. Tanto que ainda existem cursos de Decoração sendo ofertados no mercado por algumas escolas livres.

Como se pode observar, Design de Interiores/Ambientes é uma área multidisciplinar. Eu diria até transdisciplinar pois ela passeia por praticamente todas as especialidades do Design e outras formações.

Exemplificando rapidamente:

Do Design de Produtos trazemos os conhecimentos sobre projetos de móveis, objetos e acessórios em linguagem industrial. Não é porque um móvel projetado para determinado cliente é único que ele não possa ser inserido num ciclo industrial afinal o seu projeto é em linguagem industrial, completo. Se colocarmos o projeto na boca da fábrica, o produto sairá lá no final da produção seriada e pronta para ser vendida em larga escala. Também não cabe aqui dizer que por serem praticamente projetos únicos ou exclusivos os que fazemos que não seja Design afinal, não devemos nos esquecer que em Design também se trabalha com produtos exclusivos (padrão A) onde são feitos peças únicas ou com edições limitadas. Também aproveitamos os conhecimentos sobre materiais, revestimento, resistência, ergonomia, etc.

Do Design Gráfico aproveitamos todo o conhecimento sobre as Cores (significados, psicologia, etc), semiótica, informação visual, identidade corporativa entre vários outros conhecimentos.

Do Design Têxtil, aproveitamos os conhecimentos sobre texturas, tramas, resistência, sensorial, etc.

Do Design de Moda aproveitamos, assim como todas as outras áreas, as tendências, os estilos, as linguagens, os signos, etc.

Ainda aproveitamos conhecimentos de outras especialidades do Design, mas creio que por hora já basta para entender que temos sim a nossa formação fincada na raiz Design. Mas não paramos por aqui…

Podem estar se perguntando do porque eu ter colocado Engenharia e não Arquitetura. Simples: estes conhecimentos são da Engenharia. A arquitetura apodera-se deles também para formar a sua Matriz.

Mas não paramos por aqui… também vamos além:

Exatamente isso! Usamos o objeto arquitetônico APENAS quando é o caso de um projeto que envolva um espaço arquitetônico. Apenas quando estamos trabalhando em projetos de interiores residenciais, comerciais, etc.

Porém, como coloquei no início desta apresentação temos rejeitado o termo Interiores exatamente por isso. Somos formados para ir muito além dos limites arquitetônicos. Somos formados para atuarmos em um amplo campo no mercado de trabalho que extrapola os limites arquitetônicos e vai onde quer que esteja um usuário.

Se há um usuário necessitando da solução de um problema, lá estaremos para atendê-lo.

Quem insiste em afirmar qualquer uma das duas coisas acima está simplesmente assinando o seu atestado de completo desconhecimento sobre a área.

Portanto, como já deu para perceber,

Não mesmo, nem de longe afinal,

Claro, a Arquitetura também trabalha nas questões do Urbanismo. Porém Design Urbano não pode e nem deve ser confundido com Urbanismo.

São coisas significativamente diferentes. O Design Urbano atua sobre o Urbanismo já implantado visando a melhoria da usabilidade, acessibilidade, embelezamento, humanização, etc. Ou, em casos de escritórios multidisciplinares (co-criação), ele já está presente desde o momento em que o arquiteto começa a pensar no plano urbanístico, num trabalho em conjunto com o designer.

Notem que no primeiro grupo temos a visão simplista e limitada daqueles que desconhecem a área (ABD). O segundo grupo, já é uma pequena ampliação.

Já escrevi em diversos posts neste blog sobre áreas de atuação profissional que vão além dos limites arquitetônicos. Resumindo, também podemos atuar

– nos interiores e automóveis

– nos interiores e exteriores de embarcações

– nos interiores de aviões

– em projetos de mobiliários e equipamentos urbanos

– em projetos de design urbano

Entre várias outras frentes que podemos, através dos conhecimentos adquiridos na academia, somos devidamente e legalmente habilitados para atuar.

Creio que não é necessário acrescentar mais nada sobre este slide.

Pois é, eis a grande questão: criamos um Conselho próprio ou, para agilizarmos o processo, nos enfiamos em algum já existente?

Dos possíveis existentes temos o CREA e o CAU. Mas vale ressaltar aqui alguns detalhes sobre isso:

CREA – começou a aceitar como associados os Técnicos em Decoração (posteriormente, Técnicos em Design de Interiores). Mesmo com o crescente aumento dos cursos superiores de Design de Interiores/Ambientes, eles se recusavam em fornecer as credenciais com nível superior e tampouco alterar as atribuições profissionais. Quem se filia ao CREA acaba jogando no lixo grande parte de seus conhecimentos adquiridos na faculdade pois ficara limitado às atribuições descritas no órgão. Porém, estas atribuições foram feitas quando existiam apenas os cursos de Decoração e não contemplam, nem de longe, a totalidade de conhecimentos que nós, designers de interiores/ambientes, possuimos.

CAU – Um conselho formado por e para arquitetos. Vale lembrar que foram os arquitetos que fizeram as atribuições dentro do CREA e também são eles que também confundem Decoração com Design de Ambientes. Certamente não será uma boa pois ocorrerão diversas ingerências na área do Design, por mais que venha a existir uma diretoria propria para o Design. O que eles sofriam dentro do CREA (mais engenheiros que arquitetos) fatalmente ocorrerá conosco.

Portanto, devemos sim lutar pela implantação de um Conselho Federal de Design. Pode demorar um pouco mais para estritura-lo, mas certamente é a melhor saída pois somente assim teremos condições de criarmos a nossa identidade e alcançarmos a nossa autonomia acadêmica e profissional.

Espero ter deixado claro que,

ABD e a tentativa de golpe na Regulamentação

Pois é meus amigos. Conforme prometido está aí o texto do tal PL de regulamentação profissional que a ABD está tentando enfiar no Congresso Nacional depois de arrogantemente e arbitrariamente retirar a nossa área do PL de regulamentação do Design.

Segue o texto que recebi por e-mail do Jethero Cardoso. Os grifos e numerações entre parênteses são meus para marcar minhas considerações após o texto.

PROJETO DE LEI Nº……………DE 2012

Regula o exercício da profissão de designer de interiores e dá outras providências.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art.1º  Esta lei regulamenta a profissão de designer de interiores, estabelece os requisitos para o exercício da atividade e determina o registro em órgão competente.(1)

Art. 2º É livre o exercício da atividade profissional  de designer de interiores desde que atendidas as qualificações e exigências estabelecidas.

Art.3º O exercício da profissão de designer de interiores, em todo o território nacional, é privativo dos portadores de:

I – diploma de curso superior em Designer de Interiores, Composição de Interiores e Design de Ambientes expedido por instituições regulares de ensino; (2)

II – diploma de curso superior em design de interiores, expedido por instituições estrangeiras e revalidado no Brasil, de acordo com a legislação.

III – dos que, possuidores de outros cursos superiores em áreas afins, tais como, Arquitetura, Desenho  industrial, Artes plásticas e outros similares, venham exercendo, comprovada e ininterruptamente, à data da publicação desta lei, as atividades de designer de interiores  por, pelo menos, dois anos. (3)

IV – dos que, tenham sido diplomados como técnicos em decoração ou designer de interiores  ou tendo concluído  o segundo grau e vêm exercendo comprovada e efetivamente, à data da  publicação desta lei, as atividades de designer de interiores, por um período mínimo de três anos, com credenciais expedidas por associações de classe estabelecidas no território nacional.

Art. 3°  São atividades do designer de interiores:

I  – planejar e organizar espaços, visando o conforto e a estética, a saúde e a segurança do ser humano em qualquer de suas atividades, idades ou condição física.

II – estudar e projetar os espaços conforme os objetivos e necessidades do cliente, seguindo normas técnicas homologadas pela ABNT de acessibilidade, ergonomia, conforto lumínico, térmico e acústico.

III  – elaborar projetos de interiores, sistemas e equipamentos, mobiliário e objetos de decoração de interiores e  exteriores e responsabilizar-se pelos mesmos;

IV – elaborar plantas, cortes, elevações, perspectivas e detalhamento de elementos construtivos não estruturais.

V – especificar mobiliário, equipamentos, produtos, sistemas de automação, telefonia, internet, eletro/eletrônicos e segurança, providenciando orçamentos e instruções de instalação.

VI – selecionar e especificar cores, materiais, tecnologias, revestimentos e acabamentos .

VII -comprar produtos, sistemas e equipamentos, após cotação e aprovação pelo cliente.

VIII-  Administrar compras e fluxos organizacionais, gerenciar obras e serviços, manter o orçamento dentro dos valores previstos ou submetendo ao cliente qualquer alteração para prévia aprovação.

IX – planejar  interferências de espaços pré-existentes internos e externos, alterações não  estruturais, circulações, abertura e fechamento de vãos;  (4)

X -promover eventos relacionados a área de design de interiores ;

XI  – fornecer consultoria técnica referente ao design de interiores e exteriores;  (5)

XII – desempenhar cargos e funções em entidades públicas e privadas relacionadas com ao design de interiores;

XIII – exercer ensino e fazer pesquisa, experimentação e ensaios;

XIV – fazer produção técnica especializada, para cinema, tv, shows, eventos, cenografia e produção fotográfica.

XV  – estudar o comportamento humano  e preservar os aspectos culturais que os constituem.

XVI – (13)

Art. 4º  Compete ao designer de interiores,  na execução do projeto de interiores:

I  – especificação de materiais de revestimento, aplicação e troca dos mesmos;

II  – especificação, montagem, reparo, substituição e manutenção de mobiliários e equipamentos;

III – alteração de forro e piso através de rebaixamento ou elevações;

IV  – planejamento hidráulico, elétrico, eletrônico, luminotécnico, telefônico, de ar condicionado e de gás;

V –criação desenho e detalhamento de móveis;

VI  – criação de elementos avulsos para complementação do projeto;

VII – planejamento de paisagismo e jardinagem

VIII  – planejamento e interferências de espaços pré-existentes internos e externos, alterações não  estruturais, circulações, abertura e fechamento de vãos;  (4)

IX – especificação e disposição do mobiliário, observando normas técnicas de ergonomia, conforto térmico, acústico e lumínico visando o conforto e a saúde do usuário.

X -formalizar  a prestação dos serviços em contrato escrito, que estabeleça  as fases do projeto de interiores , prazos, honorários contratados e as formas de remuneração, as responsabilidades do profissional e todas as demais cláusulas necessárias à transparência , objetividade e descrição dos direitos e obrigações das partes no transcorrer da prestação de serviços.

XI – certificar-se de que os produtos e serviços que oferece e/ou indica são adequados aos fins propostos.

§ 1º Na execução do projeto, o designer de interiores deverá prestar assessoria técnica, exercendo as seguintes atividades:

I – coleta de dados de natureza técnica;

II – desenho de detalhes e sua representação gráfica;

III – elaboração de orçamento de materiais, equipamentos, instalações, prestadores de serviços especializados e mão-de-obra;

IV – elaboração de cronograma de trabalho, com observância de normas técnicas e de segurança;

V – fiscalização, orientação, acompanhamento e coordenação do projeto nas instalações, montagens, reparos e manutenção;

VI – assessoramento técnico na compra e na utilização de materiais, tecnologias,  móveis,equipamentos, adornos e objetos de arte;

VII – responsabilidade pela execução de projetos compatíveis com a respectiva formação e competência profissional;

VIII – condução da execução técnica dos trabalhos de sua especialidade.

IX -Gerenciamento da obra observando organogramas e fluxogramas.

§ 2º –  Na execução dos itens, IV e VIII, do “caput” deste artigo o designer de interiores deverá ter o acompanhamento de técnico responsável  especializado.  (6)

Art. 5°  O projeto de interiores é de autoria exclusiva do designer de interiores, que o assina, e de sua inteira responsabilidade, quando o executa.

Art. 6º  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICAÇÃO

O Design de interiores já é uma profissão amplamente reconhecida pela sociedade, por todas as  mídias,  pela indústria, pelo comércio e por inúmeros profissionais prestadores de serviços que trabalham em parceria com o designer de interiores. Este exercício profissional  vem sendo utilizado pela sociedade há mais de cem anos com o objetivo de se viver melhor. (7)

O design de interiores projeta ambientes atendendo, através de seus saberes específicos, o Ser Humano em qualquer espaço onde aconteça a atividade humana, de uma sala de estar a qualquer das tipologias que o trabalho exigir, em escritórios, indústrias, hospitais, nos transportes  e em outros espaços,  em qualquer de suas idades, de um recém nascido a um ancião, todos precisam de cuidados especiais, sob qualquer condição física em que o ser humano possa se encontrar ou com qualquer deficiência física.

Neste sentido, o trabalho do designer de interiores atinge a todos seres humanos que circulem, habitem ou trabalhem em um determinado ambiente, independente até de sua classe social ou condição financeira.

Todos nós, seres humanos precisamos viver com conforto físico e estético, com respeito a nossa  cultura e em condições  que preservem nossa saúde e felicidade, é este o eixo fundamental da atividade profissional do designer de interiores.

O designer de interiores,  a partir da década de 60 do século XX vem tendo um aprimoramento contínuo em seu processo de formação  profissional,  através de conhecimentos técnicos, cursos de reciclagem e pós graduação, seminários e congressos nacionais, pesquisas e permanente atualização dos aspectos da evolução tecnológica, que fazem parte da vida contemporânea .

Desta maneira, vem ampliando continuamente sua atuação num  mercado, cada vez mais complexo, visando sempre o bem estar, o conforto, a estética, a saúde e segurança de quem o contrata.

O profissional habilitado tecnicamente no desempenho de sua profissão contribui para a humanização de grandes e pequenos espaços, como creches, hospitais, praças, fábricas etc. Recuperação e conservação de espaços históricos, através do restauro de ambientes e bens culturais.

De acordo com levantamento realizado pela ABD (Associação Brasileira de Designers de Interiores) em 2011, durante o VI Encontro Nacional de Professores e Coordenadores de cursos de design de interiores, realizado pela ABD em Itú S. P. obtivemos os seguintes e expressivos números:

O Brasil conta com 92 cursos de design de interiores em nível superior (Bacharelados e Tecnológicos) com 17.678 alunos e 1.477 professores.

Soma-se a formação universitária  os 90 cursos de técnicos em design de interiores com 10.080 alunos e 874 professores.

Totalizando um numero significativo de estudantes de design de interiores no Brasil,  27.678 estudantes e 2.351 professores em 182 escolas regulamentadas pelo Ministério da Educação e pelas Secretárias Estaduais de Educação no ensino técnico.

Temos mais de 50 títulos nacionais de revistas especializadas em design de interiores nas bancas de jornais, vários programas de tv  e inúmeros artigos publicados diariamente nos jornais de grande circulação sobre a área de design de interiores. (8)

O Brasil realiza através das mostras; Casa Cor (26 anos), Mostra Artefacto (21 anos), Morar mais por Menos( 8 anos) e Casa Black(2 anos) a maior exposição de design de interiores do planeta, envolvendo a indústria, o comércio e a prestação de serviços para apresentar ao público, diferentes maneiras de ocupar os espaços interiores que envolvem da mais sofisticada tecnologia  ao artesanato mais puro das raízes culturais brasileiras. (9)

Não podemos mais desprezar ou ignorar esta atividade que movimenta  de acordo com o DCI (Diário do Comércio, Indústria e Serviços) R$ 60 bilhões de reais por ano, distribuindo riqueza por entre grandes e médias indústrias e pequenas empresas de marcenarias e prestadores de serviços autônomos, como pedreiros, pintores, encanadores, eletricistas, gesseiros, artistas plásticos, lustradores, marceneiros, serralheiros, jardineiros etc.

Com a regulamentação da profissão dá-se condições ao designer de interiores  para exercer a profissão na sua amplitude de seus direitos e deveres. Permite ao profissional participar de licitações públicas, candidatar-se a cargos específicos em empresas públicas ou privadas, e prestar serviços àquelas que exigem documentação profissional.

Não é demais lembrar que o  trabalho profissional do designer  está também intimamente ligado à saúde e à segurança da população.

O exercício por pessoas ou profissionais de outras áreas não qualificados, sem conhecimento técnico de ergonomia, de iluminação, acústica e conforto térmico, das normas técnicas homologadas  pela  ABNT e de outros aspectos relativos à segurança, pode acarretar danos irreparáveis à saúde do  usuário.

A Medicina do trabalho identifica as causas da infortunística* mas é o designer de interiores o profissional que esta apto a projetar e executar projetos de interiores que evitem doenças como:  a Tenossinovite, Tendinite, Epicondilite, Bursite, Miosites, Síndrome do Túnel do Carpo, Síndrome Cervicobraquial, Síndrome do Ombro Doloroso, Cisto Sinovial, Doença de Quervain , que somadas são a segunda maior causa do afastamento do trabalho no Brasil.

*De acordo com Lorenzo Borri a Infortunística é a parte da Medicina legal que estuda os acidentes de trabalho ou “o conjunto de conhecimentos que cuida do estudo teórico e prático, médico e jurídico, dos acidentes do trabalho e doenças profissionais, suas consequências e seus meios de preveni-los e repara-los.”

A lesão corporal, a perturbação funcional, a irritabilidade, depressão e estresse podem ser evitadas através de projetos de design de interiores que transformem os ambientes de trabalho em espaços com cores e revestimentos agradáveis, com conforto acústico, térmico e lumínico, com mobiliário ergonomicamente adequado as atividades desenvolvidas, são estes o fatores que constituem os  ambientes saudáveis para o trabalho.

O Brasil possui duas grandes associações de profissionais a ABD (Associação Brasileira de Designers de Interiores) fundada em 30 de outubro de 1980 com escritórios regionais em  Salvador, Porto Alegre,Curitiba, Brasília, Goiana, Vitória, Rio de Janeiro, e AMIDE (Associação Mineira de Designers de Ambientes de nível superior) afiliadas a IFI (Federação Internacional de Designers de Interiores)e mais uma série de associações de profissionais regionais.

Propõe-se, atualmente, a regulamentação das profissões via negocial, onde as regras e condições de trabalho de natureza profissional seriam demarcadas por intermédio do entendimento entre os interessados. (10)

Argumentam os defensores desta ideia que seria improdutivo fazer da negociação coletiva o grande instrumento jurídico para criar normas e condições de trabalho e, ao mesmo tempo, continuar preservando as regulamentações  de profissão pela via legal. (10) 

Não é demais enfatizar, porém, que a regulamentação legal de uma determinada profissão integra a tradição de nosso ordenamento jurídico, como o confirmam as diversas leis e dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho.

Teve seu início na década de trinta  do século passado, com a finalidade de disciplinar certas profissões, a fim de garantir ao cidadão a prestação qualificada de bens e serviços.

Nesse contexto, insere-se a regulamentação do exercício da profissão de designer de interiores num mundo  globalizado, onde a qualidade e a excelência de bens e serviços vem  se sofisticando cada vez mais, os profissionais da área de design de interiores  devem ter habilitação especializada, pois a organização dos espaços interiores, residenciais, comerciais, culturais e institucionais requerem procedimentos projetuais sofisticados que envolvem a somatória de diversas especialidades.

Conforme disposto na Constituição Federal (art. 5º, inciso XIII) é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

Observando os limites impostos pela Constituição, a situação dos designers de interiores exige medida legislativa, a fim de corrigir omissões e lacunas no ordenamento jurídico, que tem prejudicado a atuação desses profissionais em todo o território nacional.

A atividade  do designer de interiores está relacionada com à do arquiteto, sem, contudo, confundir-se com ela. A C.B.O. (Classificação  Brasileira de Ocupações) realizada pelo Ministério do Trabalho e do Emprego, identifica distintamente as profissões de designer de interiores (código 2629) e a de arquiteto (código 2141) e também os técnicos em design de interiores de nível médio(código 3751).

Ocorre que a falta de regulamentação da  profissão de designer de interiores leva a dúvidas quanto ao livre exercício profissional  desta atividade e uma série de argumentos pré-conceituosos  e de ordem legal são colocados através dos CREAs para inibir e restringir o exercício profissional. (11)

Hoje os processos de formação profissional em curso no Brasil habilitam com qualidade os profissionais ao pleno exercício da atividade.Para tanto, a proposição que ora apresentamos tem o objetivo de esclarecer as atividades  e responsabilidade dos designers de interiores, diferenciando-a explicitamente das exercidas pelos arquitetos.

Observamos, que não se propõe reserva de mercado. Ao contrario, busca-se a expressa autorização legislativa para que os designers de interiores possam atuar em um campo que equivocadamente , tem sido em nome da lei, e protegido por ela, convenientemente  atribuído somente aos arquitetos e isto sim, se configura em reserva de mercado e contraria a legislação em vigor. (12)

Por entender que a regulamentação da profissão de designer de interiores virá em benefício não somente da categoria  mas, principalmente, dos usuários dos serviços,  pedimos aos nobres Pares apoio para a aprovação deste Projeto de Lei.

(1) Vai ser assim? Todos enfiados no mesmo saco como se fossem a mesma coisa? Sem distinção entre arquiteto decorador, decorador e designer? Manterão “interiores” para continuarmos enjaulados entre 4 paredes e as partes internas das edificações dificultando a nossa contratação por clientes que necessitam de projetos internos e externos tendo de optar por dois profissionais distindos (1 para interior e outro para exterior) ou um que faça as duas coisas nos fazendo perder clientes?
Hummm…

(2) No meu caso (e em casos atuais), o nome do curso é Decoração de Interiores porém a matriz curricular é a mesma de Design de Interiores/Ambientes. Isso se deu por ingerência e arrogância do ex-coordenador do curso (um arquitrouxa) que odiava a ideia da existência deste curso e destes profissionais. Eu já tenho experiência de sobra para entrar por “tempo de atuação” mas como fica esse pessoal que está se formando nos cursos de “Decoração de Interiores” que ainda existem hoje cujas matrizes são de Design?

(3) Só dois??? Os decoradores que nunca estudaram instalações prediais e sempre largam isso nas mãos de outros profissionais serão DESIGNERS??? A madame que nao tem o que fazer e começa a “dar um tapa” na decoração da propria casa, depois da filha, depois de uma ou outra amiga, faz um curso livre de Decoração e se tiver mais de dois anos de “atuação profissional em DECORAÇÃO vai ser DESIGNER?? Difícil heim…

(4) Porque não podemos PROPOR alterações estruturais visando a melhoria e adequação dos espaços para os usuários? Pensar, analisar o problema e propor soluções que envolvam alterações estruturais é uma coisa, realizar a alteração é outra bem diferente. Para isso existem as parcerias profissionais onde, quando necessário, existe um profissional competente para realizar estas alterações chamado ENGENHEIRO CIVIL que é quem ficará responsável por esta parte. Por isso eu inseri a observação n° 13, que explicarei abaixo.

(5) Já que falam em interiores e exteriores, porque não assumem de vez a nomenclatura mais adequada que é AMBIENTES libertando-nos de vez do estigma setorizado (melhor dizendo, ENJAULADO) de atuação profissional?

(6) Porque se não tem nada demais nisso? No item IV estamos executando o que fomos “treinados” para fazer na universidade. No item VIII, é uma tarefa normal na execução de obras. Salvo no caso de alterações estruturais, aí sim entra a necessidade de acompanhamento técnico, preferencialmente de engenheiros. Propor é uma coisa, executar é outra.

(7) Surtaram? O que existia ha 100 anos era Arquitetura segundo os decanos da Arquitetura e, para os mortais, um tipo de “arrumação” que foi o princípio da Decoração. Ou será que este surto é mais uma compra de briga com os arquitetos? A 100 anos mal se falava em DESIGN, que é a matriz de onde viemos. Antes de propor algo nesse sentido, vocês deveriam cobrar das IES que apoiam e “validam” seus cursos que produzam mais materiais em teoria e história sobre a área pois ainda não existe bibliografia sólida sobre isso aqui no Brasil.

(8) Vamos lá, me diga 1 revista ou programa de TV ou encarte de jornais que seja realmente especializada em Design de Interiores/Ambientes. O que temos é um monte delas que mistura arquitetura, design, decoração e artesanato como se fosse a mesma coisa. “Cafofo da Cráudia” vir dizer que é especializada em Design é uma piada de mau gosto aliás, eles nem sabem o que é DESIGN! Isso é uma mentira! O que as revistas mostram é apenas uma pequena e irrisória parte do nosso trabalho e, muitas vezes também, trata-se de ARQUITETURA. É um total desrespeito com a nossa área profissional. Estas revistas só servem para confundir o mercado.

(9) Da totalidade de ambientes das mostras que acontecem no Brasil, se contarmos 2% dos ambientes que são (ou foram) realmente projetos de Design de Interiores/ambientes é muito. É pura decoração, arquitetura e exposição de peças de design e lançamentos de produtos. Outra coisa que distancia as mostras do Design é que predominam tendências, estética, luxo… os elementos do design ficam para trás e em muitos espaços não se observa absolutamente nada dele. É um surto coletivo de mediodridade conceitual que somente prejudica o mercado.

(10) ATENÇÃO AQUI=> Isso me soou assim: olha aqui deputados, isso é somente entre nós (ABD) e vocês parlamentares.  SE, e somente SE houver a necessidade de ouvir alguém de fora, somente serão os por nós indicados e que “rezem a nossa bíblia”. Muito ético, muito  transparente, muito respeitoso com os profissionais não é mesmo? No entanrto vale lembrar-lhes que vivemos numa DEMOCRACIA onde o arbitrarismo (normal para vocês) não tem espaço.

(11) Opa pera lá!!! Onde estão o CAU, IAB, AsBEA e outros ligados à Arquitetura que são quem realmente nos enchem o saco com suas sandices??? Os engenheiros NUNCA nos causaram problemas.

(12) Poxa, até que enfim aparece isso vindo pela ABD. Uma pena que esse discurso somente ficará no texto de defesa deste projeto. Pois SE a ABD fosse séria, já teria lançado inúmeras notas e campanhas sobre este assunto, mas mantem-se calada como se nada disso acontecesse. E tem mais, direito adquirido não é significado de reserva “ilegal” de mercado, portanto este argumento dos arquitetos é falacioso e criminoso.

(13) De acordo com o item 4 acima, o correto seria a existencia do seguinte texto: “planejamento de alterações estruturais visando a melhoria dos espaços/ambientes adequando-os às necessidades dos usuários.”

Minhas considerações finais:

Está, de modo geral, bom o projeto. Porém é mais salutar e ético e ABD deixar os designers de interiores/ambientes em paz e ficar apenas com os arquitetos decoradores e decoradores como seus membros. Já que não nos respeita em nossa especificidade que pare de nos usar porcamente.

Também, revogar a ação idiota de alteração do nome e voltar a ser Associação Brasileira dos Decoradores, já que de designers, nunca foi nem nunca será.

Outra coisa, este texto está ótimo sabe para que? Para depois da regulamentação do DESIGN ele servir para regulamentar a área dentro do Conselho de Design, assim como acontecerá com as outras áreas suprimidas do PL de regulamentação do DESIGN. Mas claro, aproveitado por NÓS, verdadeiros DESIGNERS e sem ingerência desta associação tosca e vendida.

Vi várias vezes em comunidades e fóruns pela web, o pessoal mais ligado ao CAU elaborando planos para regulamentar Design de Interiores através deles, dentro do CAU. Mas o primeiro passo seria a extinção dos cursos de Design de Interiores aqui no Brasil. Isso é só uma parte das sandices que vi pela web.

Também alerto para o fato de que um amigo meu de Brasilia me informou que tem um deputado negociando com o CAU a inserção da área dentro do conselho, já com um projeto de regulamentação em mãos.

INADMISSÍVEL!!!!

Já vi várias afrontas do CAU e outros órgãos da arquitetura sem que a ABD se pronunciasse, deixando parecer para todos que eles estão certos.

Se a ABD quiser seguir em frente com isso, terá de alterar este projeto para Decoração (o nome da associação também) eliminando atribuições dos designers e arquitetos. Estes são apenas alguns pontos de discordância e existem ainda muitos outros que corroboram a posição de vários profissionais verdadeiros da área e nos embasam inclusive, juridicamente, para barrar essa tentativa de golpe contra a nossa profissão.

Então é bom a ABD parar com esse processo, pois de estudantes à profissionais, enfrentarão uma batalha que jamais imaginaram contra essa tentativa descabida de golpe contra a nossa profissão pois de profissionais a estudantes, serão muitos os que se levantarão contra esta associação.

Já existem grupos formados e observando o andamento de tudo isso. Não há nenhum vinculo desta ação com qualquer outra associação. São grupos compostos por acadêmicos e profissionais formados em Design de Interiores/Ambientes revoltados com o descaso, desrespeito e falta de transparência e ética da ABD.

Na próxima semana estou pedindo minha desfiliação da ABD e vou sim postar em meu blog, mais uma vez, o porque da decisão. Associado, entende-se que eu concordo com as atitudes dela. Por mais que eu diga que não e afronte-a em meu blog e redes sociais de nada adianta.

Por duas vezes a ABD tentou comprar o meu silêncio oferecendo-me vantagens. Mas não me deixo comprar, não sou sujo.

Um exemplo disso foi quando “surtei” (novamente) meses atrás e lancei um post ácido e critico contra a ABD, o pessoal entrou em contato comigo me convidando para ser colaborador para palestrar, ministrar cursos, escrever artigos para o site, etc… desconfiei… e realmente não passou de uma tentativa de me comprar/calar pois nunca mais entraram em contato.

Por falar nisso, comentei (sem saber quem era ou se havia alguma ligação dela com a ABD) com uma colega de profissão sobre isso e ela literalmente teve um piti em publico, surtou porque “como a ABD convida pessoas sem ao menos me consultar, pedir minha aprovação? Sou eu que mando nisso lá dentro!”. Foram as palavras dela… Prova de que tudo não passou de mais uma armação imunda da ABD na tentativa desesperada de comprar o meu silêncio.

A ABD não passa de ilusão, de um reininho cor de rosa onde os pseudos reis e rainhas intercalam-se no poder para manter sempre a mesma coisa nojenta, inescrupulosa e ineficiente. Usam-na apenas como trampolim profissional e social através da mídia que compram. E os idiotas associados aplaudindo cegamente e bancando toda essa palhaçada sem questionar nada ou, quando questionam, não recebem qualquer resposta. No máximo recebem uma resposta de que a diretoria analisará a situação e enviará um parecer que. Bem sabemos,  NUNCA vai chegar tal resposta. E afirmo isso por experiência própria.

Então é isso. Taí a porcalhada que a ABD está tentando fazer nos bastidores.

Siga-a e aplauda-a quem for idiotizado ou acéfalo.

Eu tou fora.

Uma questão de bom senso…

E a regulamentação do Design no Congresso Nacional (CN), vai muito bem, obrigado!!! Esta semana ela foi aprovada em mais uma Comissão e segue a passos largos para a aprovação final.

No entanto, vale lembrar que a área de Design de Interiores/Ambientes foi excluída do processo por pressões  da ABD e do lobby dos arquitetos lá no CN. Logo, a nossa área não está sendo regulamentada.

Por um lado, uma associação frustrada e irresponsável, um reininho formado ensencialmente por não designers, que se acha no direito de falar em nome dos designers. Sim, a maioria lá dentro são arquitetos e decoradores. A minoria é designer.

Embrenham-se no meio do processo, dizem “não pois temos um projeto proprio de regulamentação” como se tivessem o direito de falar em nome dos designers.

Uma associação que num ato arbitrário, altera ao seu nome desconsiderando as diferenças entre os diversos profissionais que fazem parte de seu quadro de associados e atuam no mercado com atribuições distintas que por vezes – apenas por vezes – sobrepõem-se. Não faz a correta distinção entre estes profissionais. Diz amém às imposições de conselhos federais e associações de outras áreas, etc.

Uma associação que faz vista grossa com a realidade do mercado. Uma associação que só se mexe quando a água bate na bunda de seus diretores ou amiguinhos. Uma associação que só se mexe em suas cidades sedes e se esquece completamente do restante do país. Uma associação que deixa seus associados sem qualquer apoio quando precisam.

Uma associação formada por alguns membros sem caráter, dissimulados, que mentem, se fazem de amigos para conseguir informações confidenciais e depois divulgam-nas abertamente em reuniões da diretoria. (#PerdeuPlayboy) (#JáEra)

Uma associação que apoia coisas como o curso de decoração da revista Casa Claudia (inclusive, vários diretores são “professores” desse lixo), aberto para qualquer pessoa que queira participar e avalisa cursos superiores-lixo de qualquer uniesquina.

Uma associação que defende o direito e a legalidade da Reserva Técnica (RT), prática execrável pois prostitui o mercado além de ser anti-ético com os clientes que pagam duas vezes por um serviço contratado e com os colegas de profissão sérios.

Uma associação que para calar-me (ou comprar-me) me oferece benefícios como, por exemplo, vir-a-ser palestrante ou colaborador do site – coisa que nunca aconteceu.

Que feio ABD!!!

Já que jogaram sujo comigo, me dou o direito de divulgar o LIXO do PL de regulamentação que vocês estão tentando enfiar no CN. Afinal, trata dos direitos de inumeros profissionais reais, sérios e competentes de Design de Interiores/Ambientes que vocês insistem em desrespeitar. Além do fato que estão fazendo isso pelas nossas costas, sem consulta, sem direito a opinar, sem direito a discordar, sem direito a nada. Então, vou sim divulgar a íntegra desse lixo de PL para que todos os profissionais de Design de Interiores/Ambientes tenham acesso a ele e fiquem cientes da grandiosa sacanagem que vocês estão propondo. Servirá também de alerta para os congressistas para que não comprem (ou se vendam) à esse PL ridículo.

Por outro lado, um grupo corporativista existente dentro e fora do CN – o lobby – que pressiona para que a área seja excluída do projeto caso contrário haveria forte pressão visando a derrubada do projeto, o que levaria à bancarrota de mais uma tentativa de regulamentação do Design. Um grupo que não tem a menor noção da realidade, que acha que sabe o que é Design, que se acham designers quando na verdade o máximo que estudaram sobre Design foi a História do Design.

Neste último grupo, alguns alegam que fizeram especialização em “Design de alguma coisa”, portanto são designers. Porém se eu – ou qualquer outro profissional – fizer uma especialização, mestrado e doutorado em “arquitetura de alguma coisa” e usar o título arquiteto eles me processam por “exercício ilegal da profissão”.

Aham…

Quanta seriedade e ética…

=0

Mas temos outros lados nessa história ainda:

– Um CN formado por vários parlamentares desinformados e vendidos, que ainda confundem Design com Artesanato por exemplo;

– A equipe que se reuniu para elaboração do PL de regulamentação do Design e chamou a ABD apesar de ter sido advertida incontáveis vezes – e por diversos profissionais – para que não fizessem isso, tendo recebido todas as informações precisas sobre o assunto provando que a ABD não era a melhor escolha.

– Uma classe profissional desunida formada pro profissionais que não olham nada além de seus proprios umbigos.

– O MEC que aprova qualquer porcaria de curso superior, especialmente das IES privadas. Cursos superiores mal elaborados, ineficientes, incompletos, superficiais, enfim, errados em vários aspectos.

– IES privadas que só visam o lucro fácil.

Estes são apenas alguns pontos que merecem ser destacados nesse contexto que estamos sendo forçados a viver. Pontos que merecem uma reflexão mais aprofundada por parte dos envolvidos e, principalmente, dos profissionais verdadeiramente formados em Design de Interiores/Ambientes.

Num próximo post vou liberar o PL que a ABD está tentando enfiar no CN pelas nossas costas. Farei minhas considerações sobre o mesmo.

5/11 – Dia Nacional do Design

Pois é nobres colegas de profissão, mais um ano se passou e pouca coisa mudou.

– Continuamos com um mercado prostituído.

– Continuamos com profissionais prostitutos.

– Continuamos tentanto explicar o que é Design.

– Continuamos enfrentando o descaso de profissionais em questões sérias relativas ao mercado.

– Continuamos com a falta de compromisso dos profissionais com a profissão.

– Continuamos com a fileira regulamentista quase sem novas adesões por mero comodismo ou umbiguismo.

– Continuamos com associações degladiando-se para ver quem vai ser o rei no futuro Conselho Federal de Design – talvez daí a necessidade da ABD não juntar-se ao grupo sério que busca a regulamentação do Design: para não perder o troninho que acham que tem, não perder a suposta majestade.

Porém demos um passo importantíssimo este ano: finalmente conseguimos colocar (mais um) Projeto de Lei (PL) de regulamentação dentro da Câmara dos Deputados.

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Sim, temos de comemorar e muito essa vitória pois todos sabemos que aquela casa somente funciona na base do lobbie ou seja: quem dá mais.

Mas sempre tem alguma alma boa (difícil encontrar mas tem) que não está vendido ao capeta. Sim, digo isso pois uma vez entrei em contato com vários parlamentares para falar sobre a regulamentação e, geralmente as respostas eram de que não poderiam ajudar. Porém um deputado me respondeu que ja “estava comprometido com a causa dos arquitetos (CAU)”. Questionei então se este comprometimento era sério ou se era baseado em troca$$ de favores.

Ele me respondeu dizendo que a partir dali eu trataria com a equipe jurídica dele. Fazem mais de 3 anos e estou até agora esperando esse contato para poder colocar meu advogado em campo e nada até agora… ahahahahha.

Também escrevi este ano a “Carta Aberta ao Senado Federal” que teve uma boa repercussão. Engraçado que esta carta repercutiu em diversas mídias e dentro da comunidade brasileira de Design. No entanto, a ABD fez de conta que não viu. Não houve sequer um único pronunciamento sobre o assunto e sobre os pontos sérios que levanto sobre a atuação do Designer de Interiores/Ambientes. Ela prefere fazer vista grossa ao enviar aquele projeto paralelo e fake de regulamentação (LIXO!), separado do projeto do grupo do Freddy Van Camp.

Pois bem, neste ano temos de agradecer muito a este grupo que trabalhou em cima de um texto sério e coerente de um projeto de regulamentação profissional.

Temos também de agradecer ao deputado José Luiz Penna (pv-sp) que acolheu esta demanda e reconhece nela a real necessidade da regulamentação desta profissão séria.

Assim, parabéns colegas Designers!!

Parabéns Design Nacional!!!

Parabéns a todos aqueles que lutam diariamente para tornar a nossa profissão reconhecida, séria e regulamentada.

Parabéns a todos nós, regulamentistas graças à Deus!!!

Parem tudo, o caminho está errado…

No último sábado me reuni com 4 juristas para debater sobre a questão da regulamentação, reconhecimento e os problemas que estamos enfrentando no mercado de trabalho.

Segundo eles, o caminho que estamos trilhando está errado. Não vai adiantar absolutamente nada ficar tentando forçar um projeto de regulamentação do Design no Congresso nacional pois o mesmo não vai andar. Isso tem alguns motivos:

1 – desconhecimento ela maioria dos congressistas do que é Design. Enquanto houver 1 único néscio lá dentro que confunda design com artesanato ou qualquer outra coisa, o projeto não vai andar.

2 – Lobby contrário à nossa regulamentação também emperra os trâmites.

3 – Não temos visibilidade e por isso mesmo, não só os congressistas, mas a população em geral desconhece o que é Design. Já DJ, astrólogo, peão de rodeio, profissionais do sexo… estão na ponta da língua de qualquer criança.
Isso só para começar.

No debate que tive com eles levantei vários pontos problemáticos já exaustivamente debatidos em tópicos e mais tópicos nos diversos fóruns. Estamos simplesmente dando murro em ponta de faca. O caminho deve ser outro.

Pra começar, vou versar sobre o que me foi dito (confirmado na realidade) sobre os ataques de CREAs&cia contra os designers:

ELES NÃO TEM ABSOLUTAMENTE PODER ALGUM SOBRE AS NOSSAS ÁREAS.

Eles podem sim atuar e autuar engenheiros e arquitetos. De resto, não tem poder algum.

A única possibilidade de interferência é no caso de algum profissional de design fizer alteração na parte estrutural de uma edificação sem a cobertura de um profissional legalmente apto para isso: engenheiro ou arquiteto. De resto, banana para eles.

Como eles mesmos não nos aceitam em seu quadro de membros/associados, não adianta nada espernearem. Podemos sim colocar nossas placas de obras tranquilamente, assinar nossos projetos, etc pois, LEGALMENTE, fomos formados e habilitados para o exercício profissional.

Podemos sim assinar nossos projetos sem a necessidade de um engenheiro ou arquiteto “nos cobrindo”.

A questão levantada por um deles nesse ponto diz respeito à RESPONSABILIDADE TÉCNICA. Como, quando, onde, quem?

Judicialmente, qualquer projeto tem de ter um responsável legal. Portanto, faz-se necessária a inserção de uma cláusula no contrato indicando um adendo de contrato específico sobre a responsabilidade técnica em cima do projeto. Este documento deve ser absolutamente claro e completo sobre a responsabilidade técnica do profissional.

Outra alteração que deve ser feita é retirar dos contratos aquela última cláusula onde aparece “fica eleito o fórum da comarca de XXX…”. Esta cláusula compromissória deve ser alterada para uma indicando as Câmaras de Mediação e Arbitragem, pois estas não são viciadas como a justiça comum.

A cláusula é esta:

“As partes elegem o TRIBUNAL DE MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM DO PARANÁ, CÂMARA DE LONDRINA, como órgão do INSTITUTO JURÍDICO EMPRESARIAL, com sede na Avenida Bandeirantes, nº116, Londrina, Estado do Paraná, CEP:86.020-010, para solução de toda e qualquer dúvida ou controvérsia resultante do presente contrato ou a ele relacionado, de acordo com as normas de seus regulamentos, renunciando expressamente a qualquer outro foro por mais privilegiado ou especial que seja.”

Aqui, é a que eu uso em meus contratos ja ha mais de 1 ano, utilizando a câmara aqui de Londrina.

Para verificar onde tem uma câmara próxima de você, acesse o site do CONIMA.

Aqui você encontrará as instituições sérias e vinculadas ao Ministério da Justiça.

Isso é muito importante: vinculadas ao Ministério da Justiça!!!

Outra questão é que no Brasil não existem árbitros e nem mediadores específicos em Design. Portanto, busquem as instituições que ofereçam o curso e FAÇAM!!! Além de defender o Design, você pode ganhar um $$ interessante com isso. Porém, isso é coisa séria e os mediadores e árbitros tem um código de ética bastante pesado e estão sujeitos à punições legais.

A existência de Mediadores e árbitros específicos em Design faz-se necessária para que não corramos o risco de sermos julgados por um médico, secretária, administrador, arquitetos e outros que não entendem absolutamente nada sobre o que é Design realmente.
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Ok, voltando à famigerada regulamentação… O caminho apontado por todos eles é o seguinte:

Levar adiante a idéia do NBrDESIGN. Uma associação Nacional que congregue TODAS as áreas do Design. As outras associações continuarão a existir normalmente, porém será por esta associação única que serão ditados o código de ética, normas de atuação profissional, educacional, pesquisa, etc. Será através dessa associação que serão refeito os textos da CBO, alterações nas diretrizes do MEC, Receita Federal, Bancos, etc. E, como primeiro passo: o reconhecimento pelo congresso da existência da profissão de designer.

Vejam bem, reconhecimento público não é regulamentação.

Três detalhes importantes:

1 – O MEC nos reconhece tanto que existem as diretrizes curriculares de formação profissional;

2 – o Mnistério do Trabalho idem, pois constamos da CBO;

3 – A Receita Federal também, pois se não sabem, para a declaração do IR existe no rol de profissões Desenhista Industrial (designer).

Portanto, legalmente já estamos reconhecidos, só falta o reconhecimento público.

Este reconhecimento implicará que os bancos e outros órgãos insiram em seus cadastros as profissões do Design. Implicará que os empresários nos cadastrem como designers e não como “assistente de alguma coisa”… entre várias outras coisas mais.

Com isso, a regulamentação virá num processo natural.

Com a globalização e os incontáveis tratados que ja vem sendo assinados ha anos pelo Brasil com outros países, acordos esses que incluem direta ou indiretamente o Design, uma associação única que represente os designers como um todo se faz urgente e o Congresso não terá como fugir da regulamentação.

Ela não será uma auto-regulamentação como foi a dos publicitários, mas sim uma regulamentação forçada por necessidades comerciais, impostas pelas exigências internacionais.

Então pessoas, é hora de voltarmos nosso foco para este caminho. É hora de unirmos todos os profissionais de todas as áreas do Design em torno de uma associação única que venha a fortalecer e dar visibilidade e credibilidade ao Design nacional.

O resto, com o tempo se ajeita automaticamente.

Bom, pode ter ficado meio truncado o texto acima, mas é que foram muitas informações numa paulada só… com o tempo vou me lembrando de mais algumas coisas e vou postando.

Eles ficaram também de me enviar alguns materiais jurídicos e inclusive nos ajudar na elaboração do adendo sobre a responsabilidade técnica. Conforme as coisas forem chegando aqu para mim, vou postando-as.

abs