Palestra ABD_PR / FAG – Cascavel-PR.

Bora trabalhar em defesa de nossa profissão!

Palestra #ABD_PR na #FAG, em Cascavel – PR.

A Ana Eliza Roder França irá falar sobre a nossa regulamentação profissional (tramitação, bastidores e as conquistas para a nossa profissão através da Lei n° 13.369/2016.

Na sequência eu irei apresentar a minha palestra campeã de solicitações “Design de Interiores: N Jeitos de Atuar”, sobre os diversos nichos de mercado possíveis para nós, profissionais de Design de Interiores.

O pessoal de toda a região está convidado e serão muito bem-vindos!

Agradecimento especial à coordenadora Marieli G. Moreira, por abrir as portas da FAG para a ABD.

Mais informações e inscrições no link:
http://abd.org.br/guia-de-designers/palestra-pr-regulamentacao-profissao-fag?utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=Palestra+PR+FAG+Profiss%26atilde%3Bo+de+DI

Cliente: ser ou não ser?

Revista Lume Arquitetura
Coluna Luz e Design em Foco
Ed. n° 57 – 2012
“Cliente: ser ou não ser?”
By Paulo Oliveira

57
Em visita à última edição da Expolux, surpreendeu-me a visibilidade que esta coluna tem me proporcionado. Em vários estandes fui reconhecido e bem recebido, tendo a grata satisfação de receber os parabéns pelo trabalho desenvolvido aqui. Mas um fato me fez questionar a postura de alguns fabricantes: enquanto na maioria dos estandes eu tenha adquirido os catálogos sem dificuldade, em outros foi impossível, a ponto de ser submetido a situações constrangedoras. Vamos aos fatos:

1 – Nós, profissionais de iluminação, somos clientes assim como qualquer lojista, dado que os lojistas dependem de nossas especificações para gerar grande parte de seus pedidos, e isso, inevitavelmente, repercute na cadeia produtiva até alcançar a própria indústria.

2 – Não somos apenas profissionais generalistas, mas sim especialistas que trabalham especificamente com projetos de Lighting Design. Logo, trabalhamos com materiais fornecidos por esta indústria.

3 – Poucos são os escritórios que, mesmo sem solicitar, recebem comodamente todos os catálogos possíveis. Enquanto para a maioria, suas reiteradas solicitações não são atendidas.

4 – Um catálogo virtual não substitui um catálogo impresso onde acessamos rapidamente os equipamentos preferidos. Não perdemos tempo com busca de páginas, “zoom in” e barras de rolagem bem como temos uma visualização melhor das imagens. Faltam ferramentas para o uso dos catálogos virtuais.

5 – Das indústrias novatas podemos até relevar, mas receber uma negativa de indústrias já reconhecidas e estabelecidas internacionalmente é lamentável.

6 – Pior ainda quando vemos os “clientes lojistas” recebendo e folheando catálogos que estão, segundo os atendentes, disponíveis só na Web.

7 – Enfim, respeito e boa educação sempre são bem-vindos e todos os merecem.

A realidade experimentada em alguns estandes na Expolux 2012: falta de respeito e consideração por nós profissionais que, em virtude de nossas especificações, contribuímos para alavancar e manter acadeia produtiva da indústria.

Mas o que mais me chamou a atenção foi quando um representante não teve escrúpulos em oferecer vantagens para uma parceria direta: alta comissão sobre todas as especificações feitas diretamente com ele. De leve, escrevi sobre isso em minha última coluna.

Talvez, a título de sugestão, penso que seria melhor que o marketing das empresas destacassem os profissionais parceiros em suas webpages ou oferecessem incentivos para promover sua qualificação profissional por meio de viagens ou cursos, sem qualquer possibilidade de transferência de titularidade ou reversão monetária. Assim, penso que os profissionais começarão a negociar com transparência e honestidade o devido valor por seus projetos, e o mercado, por sua vez, virá a nos respeitar também pelo reconhecimento ético da idoneidade que deveremos testemunhar por nossas práticas. Às empresas que ainda apostarem em aliciamentos que profanam e desrespeitam o profissional, vale uma regra justa derivada da lógica de oferta e procura do mercado: este profissional não especifica o produto que não tem valor ético agregado, cliente consciente não o adquire no desenvolvimento do seu projeto.

Para concluir, felizmente há que se reconhecer que no mercado nacional muitas e novas empresas compreendem cada vez mais que sua qualidade está associada com uma ética empresarial necessária em todos os segmentos do processo de produção e comercialização. Estas, talvez não tenham o status das grandes, porém não perdem nada em criatividade, design e qualidade em seus produtos.

Trabalho final da pós

Escrever-Rápido1

É pessoal, finalmente terminei meu artigo da pós em Iluminação do IPOG. Já foi devidamente entregue, corrigido e liberado para publicação.

Bem diferente dos trabalhos que tenho visto sendo publicados onde o foco são os projetos, parti em outra direção: uma análise do mercado profissional brasileiro, associações e ações ilícitas destas últimas, especialmente a AsBAI.

O trabalho consiste na construção de uma cartilha informativa sobre o Lighting Design. Esta já é uma idéia antiga que eu vinha amadurecendo em conversas com o Valmir Perez e outros profissionais da área.

Segue então os arquivos em PDF:

– Artigo: Cartilha informativa sobre Lighting Design

artigo_apresentação_cartilha

– Modelo inicial da Cartilha

cartilhaLDfinal

É sempre bom lembrar que eu não sou designer gráfico, portanto a apresentação da cartilha é apenas uma ideia.

Espero que gostem (a AsBAI sei que não vai gostar nem um pouco ah ah ah) e que dele surjam novos movimentos profissionais e acadêmicos.

Estágio, DA e portfólio

É bastante comum receber comentários e e-mails indagando sobre uma situação bastante corriqueira para quem está começando.

“Como sabemos, a maioria dos escritórios não divulgam o nome de todos que participam da equipe que realizou determinado projeto, ou seja, os créditos pelo projeto ficam somente em nome do arquiteto que é o dono do escritório. Isso torna a divulgação do profissional de interiores ainda mais complicada.

Enfim, a dúvida que fica é:

Pode um designer utilizar trabalhos realizados no escritório que atua como contratado em seu portfólio particular? Qual é a melhor forma de fazê-lo?”

O trecho acima é de um deles que recebi a pouco tempo aqui em meu blog.

Ilustração: Rafael Corrêa

Ilustração: Rafael Corrêa

 

Sim, é fato que a maioria dos escritórios não divulgam os nomes de todos os envolvidos nos projetos, especialmente dos estagiários. Geralmente vemos, quando muito, os nomes dos profissionais parceiros ou empregados dos escritórios “oficiais” que, via de regra, levam os nomes de seus titulares. Assim, estes profissionais acabam levando sozinhos os louros pelos trabalhos desenvolvidos por outros profissionais/acadêmicos. Também os lucros.

Não estou generalizando  ok? Apenas constatando uma atitude muito desonesta e comum em vários escritórios.

Conheço alguns escritórios que os titulares entregam nas mãos da equipe alguns rabiscos acompanhados de alguns garranchos acrescidos da seguinte frase: “é isso que eu quero”. Não difícil é perceber que tratam-se de meras garatujas tais rabiscos e tampouco que o tal profissional não tem a menor idéia do que exatamente ele terá de fazer. Aliás, a equipe que se dane em resolver já que são pagos (na maioria das vezes bem mal pagos).

Do projeto arquitetônico ao projeto de mobiliário (quando há) raros são os titulares que realmente sentam em suas pranchetas ou PCs para resolve-los. Traçam as linhas gerais e depois ficam apenas coordenando os trabalhos. Nesse momento entram as criações “dos outros”, ou seja, aquelas soluções criadas pelos funcionários que são prontamente aceitas e assumidas como “suas”.

Percebemos isso até em mostras e revistas ditas especializadas em Decoração.

Aí vem a questão: você trabalhou por anos ali dentro do escritório do outro ou se formou e finalizou seu estágio e quer lançar carreira solo. Para tal, necessita de um portfolio. Afinal, você podem ou não utilizar as imagens dos projetos em seu portfolios?

No meu ponto de vista não só pode como deve utiliza-las, afinal nelas estão as marcas de sua experiência profissional, você participou ativamente da criação daqueles projetos. Assim, você é co-autor destes projetos.

No entanto, deve-se ponderar algumas coisas antes de fazê-lo:

– observe se no seu contrato de trabalho ou estágio existe alguma cláusula de impedimento disso. Existem escritórios que exigem a renúncia dos direitos autorais em favor do titular.

– sempre que utilizar este tipo de imagem seja honesto e coloque os créditos corretamente citando, ao menos, o nome do escritório titular ou destrinche os nomes de todos os envolvidos no estilo “quem fez o que?”.

No primeiro caso, havendo este empecilho tente contato com o escritório para negociar uma autorização do uso de imagens explicando o fato da necessidade do portfolio. Caso não haja acordo, entre na justiça afinal trata-se de um abuso cometido livremente por muitos escritórios (e empresas) contra o trabalhador. Além disso, há também o fator de “apoderação de criação alheia” ou, no bom e velho português, roubo de idéias ou de propriedade intelectual mesmo.

Não tenha medo e tampouco sinta-se menor que o outro quando for conversar. Fale sempre de igual para igual.

Outro caminho é tentar uma denúncia via CAU ou CREA uma denúncia. Não sei se estes órgãos apoiam esse tipo de atitude, se seus estatutos, regimentos e códigos de ética permitem tais abusos por parte de seus filiados. Duvido que permitam isso livremente.

Espero ter ajudado aos que ainda tem dúvidas sobre isso.

Retrospectiva 2012

Bom pessoal, sei que escrevi muito pouco neste ano, mas vale ressaltar aqui o que de melhor rolou por estas páginas:

2012a

Janeiro:

E EU QUE PENSAVA….

Vale relembrar também o PDF com a excelente entrevista do Francesco Iannone, publicada em 2007 na revista Lume Arquitetura.

Fevereiro:

Aproveitando-se da histeria coletiva

Negativista?

Março: neste mês este humilde blog virou 1 milhão de acessos!!! ;-)

COMO PRECIFICAR PROJETO, CONSULTORIA E ACOMPANHAMENTO DE OBRAS?

As matérias sobre materiais madeirados e lenhosos I e II.

Abril:

é… estamos ferrados???

Mais do mesmo de sempre

Maio:

=\

Iluminação comercial x iluminação técnica

Junho:

AsBAI e reserva ilegal de mercado

Julho:

A “bendita” e mal intencionada reserva de mercado

Antes do designer, vem o Design.

E, claro, a cobertura de minha participação no NJeitos que vocês podem ler aqui, aqui e aqui.

Agosto:

sumido e consumido…. Expoflora 2012

Setembro:

Iluminação cênica x arquitetural

Tendências em projetos de Ambientes e Decoração.

Uma questão de bom senso…

Outubro:

ABD e a tentativa de golpe na Regulamentação

PROPINA

Sites de decoração online

Novembro:

The Gangs

Já deu, agora basta ABD.

Defesa da área como DESIGN

Dezembro:

Sejamos honestos?

Desassociação!

Vale ressaltar também – e agradecer – as minhas participações em eventos acadêmicos e profissionais:

NJeitos

Eita!

Semana Acadêmica de Design da UFSM

Design na Brasa

Além das palestras ministradas.

Agradeço também ao Portal LightingNow pela oportunidade da realização do 1° workshop online e a todos os participantes!!!

Também devo agradecer à Maria Clara De Maio por me aguentar como membro da família Lume Arquitetura rsrs

E agradeço também de coração a todos vocês que me acompanham aqui pelo blog ou pelas redes sociais por mais este ano cumprindo o meu papel: informar e educar sem usar máscaras.

2012 foi um ano louco, mas sobrevivemos, o mundo não acabou e que venha 2013 mais que iluminado para todos nós!!!

Lyon em festa das luzes – edição 2012

main-bg-2012
Pois é, aconteceu novamente a Fête des Lumières em Lyon, FR.

A edição deste ano foi entre os dias 6 e 9 de dezembro.

Abaixo, alguns vídeos do que rolou de mais interessante por lá:

1 – Place des Terreaux

2 – Cathédrale St-Jean

3 – Les “Anooki” de la gare St-Paul

4 – Les Velov’ Place Bellecour

5 – théâtre des Célestins

6 – Mysticète

7 – Bellecour

Aqui, uma geral de tudo que rolou por lá:

Se quiser ver mais imagens e vídeos, acesse a página oficial do evento.

ABD e a tentativa de golpe na Regulamentação

Pois é meus amigos. Conforme prometido está aí o texto do tal PL de regulamentação profissional que a ABD está tentando enfiar no Congresso Nacional depois de arrogantemente e arbitrariamente retirar a nossa área do PL de regulamentação do Design.

Segue o texto que recebi por e-mail do Jethero Cardoso. Os grifos e numerações entre parênteses são meus para marcar minhas considerações após o texto.

PROJETO DE LEI Nº……………DE 2012

Regula o exercício da profissão de designer de interiores e dá outras providências.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art.1º  Esta lei regulamenta a profissão de designer de interiores, estabelece os requisitos para o exercício da atividade e determina o registro em órgão competente.(1)

Art. 2º É livre o exercício da atividade profissional  de designer de interiores desde que atendidas as qualificações e exigências estabelecidas.

Art.3º O exercício da profissão de designer de interiores, em todo o território nacional, é privativo dos portadores de:

I – diploma de curso superior em Designer de Interiores, Composição de Interiores e Design de Ambientes expedido por instituições regulares de ensino; (2)

II – diploma de curso superior em design de interiores, expedido por instituições estrangeiras e revalidado no Brasil, de acordo com a legislação.

III – dos que, possuidores de outros cursos superiores em áreas afins, tais como, Arquitetura, Desenho  industrial, Artes plásticas e outros similares, venham exercendo, comprovada e ininterruptamente, à data da publicação desta lei, as atividades de designer de interiores  por, pelo menos, dois anos. (3)

IV – dos que, tenham sido diplomados como técnicos em decoração ou designer de interiores  ou tendo concluído  o segundo grau e vêm exercendo comprovada e efetivamente, à data da  publicação desta lei, as atividades de designer de interiores, por um período mínimo de três anos, com credenciais expedidas por associações de classe estabelecidas no território nacional.

Art. 3°  São atividades do designer de interiores:

I  – planejar e organizar espaços, visando o conforto e a estética, a saúde e a segurança do ser humano em qualquer de suas atividades, idades ou condição física.

II – estudar e projetar os espaços conforme os objetivos e necessidades do cliente, seguindo normas técnicas homologadas pela ABNT de acessibilidade, ergonomia, conforto lumínico, térmico e acústico.

III  – elaborar projetos de interiores, sistemas e equipamentos, mobiliário e objetos de decoração de interiores e  exteriores e responsabilizar-se pelos mesmos;

IV – elaborar plantas, cortes, elevações, perspectivas e detalhamento de elementos construtivos não estruturais.

V – especificar mobiliário, equipamentos, produtos, sistemas de automação, telefonia, internet, eletro/eletrônicos e segurança, providenciando orçamentos e instruções de instalação.

VI – selecionar e especificar cores, materiais, tecnologias, revestimentos e acabamentos .

VII -comprar produtos, sistemas e equipamentos, após cotação e aprovação pelo cliente.

VIII-  Administrar compras e fluxos organizacionais, gerenciar obras e serviços, manter o orçamento dentro dos valores previstos ou submetendo ao cliente qualquer alteração para prévia aprovação.

IX – planejar  interferências de espaços pré-existentes internos e externos, alterações não  estruturais, circulações, abertura e fechamento de vãos;  (4)

X -promover eventos relacionados a área de design de interiores ;

XI  – fornecer consultoria técnica referente ao design de interiores e exteriores;  (5)

XII – desempenhar cargos e funções em entidades públicas e privadas relacionadas com ao design de interiores;

XIII – exercer ensino e fazer pesquisa, experimentação e ensaios;

XIV – fazer produção técnica especializada, para cinema, tv, shows, eventos, cenografia e produção fotográfica.

XV  – estudar o comportamento humano  e preservar os aspectos culturais que os constituem.

XVI – (13)

Art. 4º  Compete ao designer de interiores,  na execução do projeto de interiores:

I  – especificação de materiais de revestimento, aplicação e troca dos mesmos;

II  – especificação, montagem, reparo, substituição e manutenção de mobiliários e equipamentos;

III – alteração de forro e piso através de rebaixamento ou elevações;

IV  – planejamento hidráulico, elétrico, eletrônico, luminotécnico, telefônico, de ar condicionado e de gás;

V –criação desenho e detalhamento de móveis;

VI  – criação de elementos avulsos para complementação do projeto;

VII – planejamento de paisagismo e jardinagem

VIII  – planejamento e interferências de espaços pré-existentes internos e externos, alterações não  estruturais, circulações, abertura e fechamento de vãos;  (4)

IX – especificação e disposição do mobiliário, observando normas técnicas de ergonomia, conforto térmico, acústico e lumínico visando o conforto e a saúde do usuário.

X -formalizar  a prestação dos serviços em contrato escrito, que estabeleça  as fases do projeto de interiores , prazos, honorários contratados e as formas de remuneração, as responsabilidades do profissional e todas as demais cláusulas necessárias à transparência , objetividade e descrição dos direitos e obrigações das partes no transcorrer da prestação de serviços.

XI – certificar-se de que os produtos e serviços que oferece e/ou indica são adequados aos fins propostos.

§ 1º Na execução do projeto, o designer de interiores deverá prestar assessoria técnica, exercendo as seguintes atividades:

I – coleta de dados de natureza técnica;

II – desenho de detalhes e sua representação gráfica;

III – elaboração de orçamento de materiais, equipamentos, instalações, prestadores de serviços especializados e mão-de-obra;

IV – elaboração de cronograma de trabalho, com observância de normas técnicas e de segurança;

V – fiscalização, orientação, acompanhamento e coordenação do projeto nas instalações, montagens, reparos e manutenção;

VI – assessoramento técnico na compra e na utilização de materiais, tecnologias,  móveis,equipamentos, adornos e objetos de arte;

VII – responsabilidade pela execução de projetos compatíveis com a respectiva formação e competência profissional;

VIII – condução da execução técnica dos trabalhos de sua especialidade.

IX -Gerenciamento da obra observando organogramas e fluxogramas.

§ 2º –  Na execução dos itens, IV e VIII, do “caput” deste artigo o designer de interiores deverá ter o acompanhamento de técnico responsável  especializado.  (6)

Art. 5°  O projeto de interiores é de autoria exclusiva do designer de interiores, que o assina, e de sua inteira responsabilidade, quando o executa.

Art. 6º  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICAÇÃO

O Design de interiores já é uma profissão amplamente reconhecida pela sociedade, por todas as  mídias,  pela indústria, pelo comércio e por inúmeros profissionais prestadores de serviços que trabalham em parceria com o designer de interiores. Este exercício profissional  vem sendo utilizado pela sociedade há mais de cem anos com o objetivo de se viver melhor. (7)

O design de interiores projeta ambientes atendendo, através de seus saberes específicos, o Ser Humano em qualquer espaço onde aconteça a atividade humana, de uma sala de estar a qualquer das tipologias que o trabalho exigir, em escritórios, indústrias, hospitais, nos transportes  e em outros espaços,  em qualquer de suas idades, de um recém nascido a um ancião, todos precisam de cuidados especiais, sob qualquer condição física em que o ser humano possa se encontrar ou com qualquer deficiência física.

Neste sentido, o trabalho do designer de interiores atinge a todos seres humanos que circulem, habitem ou trabalhem em um determinado ambiente, independente até de sua classe social ou condição financeira.

Todos nós, seres humanos precisamos viver com conforto físico e estético, com respeito a nossa  cultura e em condições  que preservem nossa saúde e felicidade, é este o eixo fundamental da atividade profissional do designer de interiores.

O designer de interiores,  a partir da década de 60 do século XX vem tendo um aprimoramento contínuo em seu processo de formação  profissional,  através de conhecimentos técnicos, cursos de reciclagem e pós graduação, seminários e congressos nacionais, pesquisas e permanente atualização dos aspectos da evolução tecnológica, que fazem parte da vida contemporânea .

Desta maneira, vem ampliando continuamente sua atuação num  mercado, cada vez mais complexo, visando sempre o bem estar, o conforto, a estética, a saúde e segurança de quem o contrata.

O profissional habilitado tecnicamente no desempenho de sua profissão contribui para a humanização de grandes e pequenos espaços, como creches, hospitais, praças, fábricas etc. Recuperação e conservação de espaços históricos, através do restauro de ambientes e bens culturais.

De acordo com levantamento realizado pela ABD (Associação Brasileira de Designers de Interiores) em 2011, durante o VI Encontro Nacional de Professores e Coordenadores de cursos de design de interiores, realizado pela ABD em Itú S. P. obtivemos os seguintes e expressivos números:

O Brasil conta com 92 cursos de design de interiores em nível superior (Bacharelados e Tecnológicos) com 17.678 alunos e 1.477 professores.

Soma-se a formação universitária  os 90 cursos de técnicos em design de interiores com 10.080 alunos e 874 professores.

Totalizando um numero significativo de estudantes de design de interiores no Brasil,  27.678 estudantes e 2.351 professores em 182 escolas regulamentadas pelo Ministério da Educação e pelas Secretárias Estaduais de Educação no ensino técnico.

Temos mais de 50 títulos nacionais de revistas especializadas em design de interiores nas bancas de jornais, vários programas de tv  e inúmeros artigos publicados diariamente nos jornais de grande circulação sobre a área de design de interiores. (8)

O Brasil realiza através das mostras; Casa Cor (26 anos), Mostra Artefacto (21 anos), Morar mais por Menos( 8 anos) e Casa Black(2 anos) a maior exposição de design de interiores do planeta, envolvendo a indústria, o comércio e a prestação de serviços para apresentar ao público, diferentes maneiras de ocupar os espaços interiores que envolvem da mais sofisticada tecnologia  ao artesanato mais puro das raízes culturais brasileiras. (9)

Não podemos mais desprezar ou ignorar esta atividade que movimenta  de acordo com o DCI (Diário do Comércio, Indústria e Serviços) R$ 60 bilhões de reais por ano, distribuindo riqueza por entre grandes e médias indústrias e pequenas empresas de marcenarias e prestadores de serviços autônomos, como pedreiros, pintores, encanadores, eletricistas, gesseiros, artistas plásticos, lustradores, marceneiros, serralheiros, jardineiros etc.

Com a regulamentação da profissão dá-se condições ao designer de interiores  para exercer a profissão na sua amplitude de seus direitos e deveres. Permite ao profissional participar de licitações públicas, candidatar-se a cargos específicos em empresas públicas ou privadas, e prestar serviços àquelas que exigem documentação profissional.

Não é demais lembrar que o  trabalho profissional do designer  está também intimamente ligado à saúde e à segurança da população.

O exercício por pessoas ou profissionais de outras áreas não qualificados, sem conhecimento técnico de ergonomia, de iluminação, acústica e conforto térmico, das normas técnicas homologadas  pela  ABNT e de outros aspectos relativos à segurança, pode acarretar danos irreparáveis à saúde do  usuário.

A Medicina do trabalho identifica as causas da infortunística* mas é o designer de interiores o profissional que esta apto a projetar e executar projetos de interiores que evitem doenças como:  a Tenossinovite, Tendinite, Epicondilite, Bursite, Miosites, Síndrome do Túnel do Carpo, Síndrome Cervicobraquial, Síndrome do Ombro Doloroso, Cisto Sinovial, Doença de Quervain , que somadas são a segunda maior causa do afastamento do trabalho no Brasil.

*De acordo com Lorenzo Borri a Infortunística é a parte da Medicina legal que estuda os acidentes de trabalho ou “o conjunto de conhecimentos que cuida do estudo teórico e prático, médico e jurídico, dos acidentes do trabalho e doenças profissionais, suas consequências e seus meios de preveni-los e repara-los.”

A lesão corporal, a perturbação funcional, a irritabilidade, depressão e estresse podem ser evitadas através de projetos de design de interiores que transformem os ambientes de trabalho em espaços com cores e revestimentos agradáveis, com conforto acústico, térmico e lumínico, com mobiliário ergonomicamente adequado as atividades desenvolvidas, são estes o fatores que constituem os  ambientes saudáveis para o trabalho.

O Brasil possui duas grandes associações de profissionais a ABD (Associação Brasileira de Designers de Interiores) fundada em 30 de outubro de 1980 com escritórios regionais em  Salvador, Porto Alegre,Curitiba, Brasília, Goiana, Vitória, Rio de Janeiro, e AMIDE (Associação Mineira de Designers de Ambientes de nível superior) afiliadas a IFI (Federação Internacional de Designers de Interiores)e mais uma série de associações de profissionais regionais.

Propõe-se, atualmente, a regulamentação das profissões via negocial, onde as regras e condições de trabalho de natureza profissional seriam demarcadas por intermédio do entendimento entre os interessados. (10)

Argumentam os defensores desta ideia que seria improdutivo fazer da negociação coletiva o grande instrumento jurídico para criar normas e condições de trabalho e, ao mesmo tempo, continuar preservando as regulamentações  de profissão pela via legal. (10) 

Não é demais enfatizar, porém, que a regulamentação legal de uma determinada profissão integra a tradição de nosso ordenamento jurídico, como o confirmam as diversas leis e dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho.

Teve seu início na década de trinta  do século passado, com a finalidade de disciplinar certas profissões, a fim de garantir ao cidadão a prestação qualificada de bens e serviços.

Nesse contexto, insere-se a regulamentação do exercício da profissão de designer de interiores num mundo  globalizado, onde a qualidade e a excelência de bens e serviços vem  se sofisticando cada vez mais, os profissionais da área de design de interiores  devem ter habilitação especializada, pois a organização dos espaços interiores, residenciais, comerciais, culturais e institucionais requerem procedimentos projetuais sofisticados que envolvem a somatória de diversas especialidades.

Conforme disposto na Constituição Federal (art. 5º, inciso XIII) é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

Observando os limites impostos pela Constituição, a situação dos designers de interiores exige medida legislativa, a fim de corrigir omissões e lacunas no ordenamento jurídico, que tem prejudicado a atuação desses profissionais em todo o território nacional.

A atividade  do designer de interiores está relacionada com à do arquiteto, sem, contudo, confundir-se com ela. A C.B.O. (Classificação  Brasileira de Ocupações) realizada pelo Ministério do Trabalho e do Emprego, identifica distintamente as profissões de designer de interiores (código 2629) e a de arquiteto (código 2141) e também os técnicos em design de interiores de nível médio(código 3751).

Ocorre que a falta de regulamentação da  profissão de designer de interiores leva a dúvidas quanto ao livre exercício profissional  desta atividade e uma série de argumentos pré-conceituosos  e de ordem legal são colocados através dos CREAs para inibir e restringir o exercício profissional. (11)

Hoje os processos de formação profissional em curso no Brasil habilitam com qualidade os profissionais ao pleno exercício da atividade.Para tanto, a proposição que ora apresentamos tem o objetivo de esclarecer as atividades  e responsabilidade dos designers de interiores, diferenciando-a explicitamente das exercidas pelos arquitetos.

Observamos, que não se propõe reserva de mercado. Ao contrario, busca-se a expressa autorização legislativa para que os designers de interiores possam atuar em um campo que equivocadamente , tem sido em nome da lei, e protegido por ela, convenientemente  atribuído somente aos arquitetos e isto sim, se configura em reserva de mercado e contraria a legislação em vigor. (12)

Por entender que a regulamentação da profissão de designer de interiores virá em benefício não somente da categoria  mas, principalmente, dos usuários dos serviços,  pedimos aos nobres Pares apoio para a aprovação deste Projeto de Lei.

(1) Vai ser assim? Todos enfiados no mesmo saco como se fossem a mesma coisa? Sem distinção entre arquiteto decorador, decorador e designer? Manterão “interiores” para continuarmos enjaulados entre 4 paredes e as partes internas das edificações dificultando a nossa contratação por clientes que necessitam de projetos internos e externos tendo de optar por dois profissionais distindos (1 para interior e outro para exterior) ou um que faça as duas coisas nos fazendo perder clientes?
Hummm…

(2) No meu caso (e em casos atuais), o nome do curso é Decoração de Interiores porém a matriz curricular é a mesma de Design de Interiores/Ambientes. Isso se deu por ingerência e arrogância do ex-coordenador do curso (um arquitrouxa) que odiava a ideia da existência deste curso e destes profissionais. Eu já tenho experiência de sobra para entrar por “tempo de atuação” mas como fica esse pessoal que está se formando nos cursos de “Decoração de Interiores” que ainda existem hoje cujas matrizes são de Design?

(3) Só dois??? Os decoradores que nunca estudaram instalações prediais e sempre largam isso nas mãos de outros profissionais serão DESIGNERS??? A madame que nao tem o que fazer e começa a “dar um tapa” na decoração da propria casa, depois da filha, depois de uma ou outra amiga, faz um curso livre de Decoração e se tiver mais de dois anos de “atuação profissional em DECORAÇÃO vai ser DESIGNER?? Difícil heim…

(4) Porque não podemos PROPOR alterações estruturais visando a melhoria e adequação dos espaços para os usuários? Pensar, analisar o problema e propor soluções que envolvam alterações estruturais é uma coisa, realizar a alteração é outra bem diferente. Para isso existem as parcerias profissionais onde, quando necessário, existe um profissional competente para realizar estas alterações chamado ENGENHEIRO CIVIL que é quem ficará responsável por esta parte. Por isso eu inseri a observação n° 13, que explicarei abaixo.

(5) Já que falam em interiores e exteriores, porque não assumem de vez a nomenclatura mais adequada que é AMBIENTES libertando-nos de vez do estigma setorizado (melhor dizendo, ENJAULADO) de atuação profissional?

(6) Porque se não tem nada demais nisso? No item IV estamos executando o que fomos “treinados” para fazer na universidade. No item VIII, é uma tarefa normal na execução de obras. Salvo no caso de alterações estruturais, aí sim entra a necessidade de acompanhamento técnico, preferencialmente de engenheiros. Propor é uma coisa, executar é outra.

(7) Surtaram? O que existia ha 100 anos era Arquitetura segundo os decanos da Arquitetura e, para os mortais, um tipo de “arrumação” que foi o princípio da Decoração. Ou será que este surto é mais uma compra de briga com os arquitetos? A 100 anos mal se falava em DESIGN, que é a matriz de onde viemos. Antes de propor algo nesse sentido, vocês deveriam cobrar das IES que apoiam e “validam” seus cursos que produzam mais materiais em teoria e história sobre a área pois ainda não existe bibliografia sólida sobre isso aqui no Brasil.

(8) Vamos lá, me diga 1 revista ou programa de TV ou encarte de jornais que seja realmente especializada em Design de Interiores/Ambientes. O que temos é um monte delas que mistura arquitetura, design, decoração e artesanato como se fosse a mesma coisa. “Cafofo da Cráudia” vir dizer que é especializada em Design é uma piada de mau gosto aliás, eles nem sabem o que é DESIGN! Isso é uma mentira! O que as revistas mostram é apenas uma pequena e irrisória parte do nosso trabalho e, muitas vezes também, trata-se de ARQUITETURA. É um total desrespeito com a nossa área profissional. Estas revistas só servem para confundir o mercado.

(9) Da totalidade de ambientes das mostras que acontecem no Brasil, se contarmos 2% dos ambientes que são (ou foram) realmente projetos de Design de Interiores/ambientes é muito. É pura decoração, arquitetura e exposição de peças de design e lançamentos de produtos. Outra coisa que distancia as mostras do Design é que predominam tendências, estética, luxo… os elementos do design ficam para trás e em muitos espaços não se observa absolutamente nada dele. É um surto coletivo de mediodridade conceitual que somente prejudica o mercado.

(10) ATENÇÃO AQUI=> Isso me soou assim: olha aqui deputados, isso é somente entre nós (ABD) e vocês parlamentares.  SE, e somente SE houver a necessidade de ouvir alguém de fora, somente serão os por nós indicados e que “rezem a nossa bíblia”. Muito ético, muito  transparente, muito respeitoso com os profissionais não é mesmo? No entanrto vale lembrar-lhes que vivemos numa DEMOCRACIA onde o arbitrarismo (normal para vocês) não tem espaço.

(11) Opa pera lá!!! Onde estão o CAU, IAB, AsBEA e outros ligados à Arquitetura que são quem realmente nos enchem o saco com suas sandices??? Os engenheiros NUNCA nos causaram problemas.

(12) Poxa, até que enfim aparece isso vindo pela ABD. Uma pena que esse discurso somente ficará no texto de defesa deste projeto. Pois SE a ABD fosse séria, já teria lançado inúmeras notas e campanhas sobre este assunto, mas mantem-se calada como se nada disso acontecesse. E tem mais, direito adquirido não é significado de reserva “ilegal” de mercado, portanto este argumento dos arquitetos é falacioso e criminoso.

(13) De acordo com o item 4 acima, o correto seria a existencia do seguinte texto: “planejamento de alterações estruturais visando a melhoria dos espaços/ambientes adequando-os às necessidades dos usuários.”

Minhas considerações finais:

Está, de modo geral, bom o projeto. Porém é mais salutar e ético e ABD deixar os designers de interiores/ambientes em paz e ficar apenas com os arquitetos decoradores e decoradores como seus membros. Já que não nos respeita em nossa especificidade que pare de nos usar porcamente.

Também, revogar a ação idiota de alteração do nome e voltar a ser Associação Brasileira dos Decoradores, já que de designers, nunca foi nem nunca será.

Outra coisa, este texto está ótimo sabe para que? Para depois da regulamentação do DESIGN ele servir para regulamentar a área dentro do Conselho de Design, assim como acontecerá com as outras áreas suprimidas do PL de regulamentação do DESIGN. Mas claro, aproveitado por NÓS, verdadeiros DESIGNERS e sem ingerência desta associação tosca e vendida.

Vi várias vezes em comunidades e fóruns pela web, o pessoal mais ligado ao CAU elaborando planos para regulamentar Design de Interiores através deles, dentro do CAU. Mas o primeiro passo seria a extinção dos cursos de Design de Interiores aqui no Brasil. Isso é só uma parte das sandices que vi pela web.

Também alerto para o fato de que um amigo meu de Brasilia me informou que tem um deputado negociando com o CAU a inserção da área dentro do conselho, já com um projeto de regulamentação em mãos.

INADMISSÍVEL!!!!

Já vi várias afrontas do CAU e outros órgãos da arquitetura sem que a ABD se pronunciasse, deixando parecer para todos que eles estão certos.

Se a ABD quiser seguir em frente com isso, terá de alterar este projeto para Decoração (o nome da associação também) eliminando atribuições dos designers e arquitetos. Estes são apenas alguns pontos de discordância e existem ainda muitos outros que corroboram a posição de vários profissionais verdadeiros da área e nos embasam inclusive, juridicamente, para barrar essa tentativa de golpe contra a nossa profissão.

Então é bom a ABD parar com esse processo, pois de estudantes à profissionais, enfrentarão uma batalha que jamais imaginaram contra essa tentativa descabida de golpe contra a nossa profissão pois de profissionais a estudantes, serão muitos os que se levantarão contra esta associação.

Já existem grupos formados e observando o andamento de tudo isso. Não há nenhum vinculo desta ação com qualquer outra associação. São grupos compostos por acadêmicos e profissionais formados em Design de Interiores/Ambientes revoltados com o descaso, desrespeito e falta de transparência e ética da ABD.

Na próxima semana estou pedindo minha desfiliação da ABD e vou sim postar em meu blog, mais uma vez, o porque da decisão. Associado, entende-se que eu concordo com as atitudes dela. Por mais que eu diga que não e afronte-a em meu blog e redes sociais de nada adianta.

Por duas vezes a ABD tentou comprar o meu silêncio oferecendo-me vantagens. Mas não me deixo comprar, não sou sujo.

Um exemplo disso foi quando “surtei” (novamente) meses atrás e lancei um post ácido e critico contra a ABD, o pessoal entrou em contato comigo me convidando para ser colaborador para palestrar, ministrar cursos, escrever artigos para o site, etc… desconfiei… e realmente não passou de uma tentativa de me comprar/calar pois nunca mais entraram em contato.

Por falar nisso, comentei (sem saber quem era ou se havia alguma ligação dela com a ABD) com uma colega de profissão sobre isso e ela literalmente teve um piti em publico, surtou porque “como a ABD convida pessoas sem ao menos me consultar, pedir minha aprovação? Sou eu que mando nisso lá dentro!”. Foram as palavras dela… Prova de que tudo não passou de mais uma armação imunda da ABD na tentativa desesperada de comprar o meu silêncio.

A ABD não passa de ilusão, de um reininho cor de rosa onde os pseudos reis e rainhas intercalam-se no poder para manter sempre a mesma coisa nojenta, inescrupulosa e ineficiente. Usam-na apenas como trampolim profissional e social através da mídia que compram. E os idiotas associados aplaudindo cegamente e bancando toda essa palhaçada sem questionar nada ou, quando questionam, não recebem qualquer resposta. No máximo recebem uma resposta de que a diretoria analisará a situação e enviará um parecer que. Bem sabemos,  NUNCA vai chegar tal resposta. E afirmo isso por experiência própria.

Então é isso. Taí a porcalhada que a ABD está tentando fazer nos bastidores.

Siga-a e aplauda-a quem for idiotizado ou acéfalo.

Eu tou fora.

sumido e consumido…. Expoflora 2012

É, muitas pessoas tem me perguntado o porque de eu estar tão sumido aqui do blog. A resposta é simples:

Muito trabalho, graças à Deus!!!

Bom, mas esta última semana especialmente muitos sentiram a minha ausência inclusive no facebook. O caso é que eu estava montando junto com a Marcia Nassrallah e o Marco Frossard um ambiente na Expoflora 2012.

Escolhemos um jardim externo bem amplo. Como é ponto de passagem obrigatória para os visitantes (além de ser uma das áreas mais visitadas da feira) elegemos um ponto fundamental para a conceituação do projeto: ergonomia.

Dentro da ergonomia encontram-se a acessibilidade e a segurança. E foi daí que partimos o projeto.

Também pensamos na questão da sustentabilidade e preservação ambiental. Como já havia no ambiente algumas espécies de grande porte e bem formadas decidimos mante-las, pois a retirada delas poderia danifica-las ou até mesmo levar à perda das plantas. Então buscamos trabalhar com vegetação média/baixa.

Dentro do elemento segurança, escolhemos plantas com baixa ou nenhuma toxidade e também cuidamos para escolher aquelas que não causa ferimentos (laminas, espinhos, etc).

Também optei por realizar um projeto de iluminação que não colocasse os visitantes em risco. Toda a área proxima à circulação está iluminada com luminárias solares (em led) fornecidas pela PedLed, ou seja, não há fiação elétrica no entorno do caminho e nas áreas acessíveis aos visitantes. A parte elétrica ficou no lado oposto do lago (inacessível) e afixada no beiral da cobertura do restaurante.

Também, ainda na sustentabilidade, busquei junto à PedLed projetar utilizando essencialmente Leds promovendo a eficiência energética. O gasto total energetico do ambiente todo é de aproximadamente 650W. Lembro que são em média, 350m² de área.

Foram utilizados os seguintes materiais, plantas e equipamentos para a montagem do espaço:

Materiais:

Plantas: Lírios True Emotion, Kalanchoe Dobrado EVITA, Spathiphyllum, Musgo Cushion moss,  Musgo Cushion moss Yellow, Musgo Club moss, Planta Ovo, Ageratum, Laranjinha, Hera roxa, Grama Azul, Chifre de Veado, Véu de Noiva, Aspargus, grama.

Vasos de fibras vegetais celulósicas recicladas, com minerais oriundos da própria natureza; Painel Jardim Vertical; Vasos Trapézio MMD; Substrato; Irrigação; Tintas e materiais para pintura

Moveis e acessórios:

Móveis para área externa em alumínio, fibra sintética e estofamento; Lareira à alcool; Deck  de Madeira ecológica; Mesa tronco de eucalipto; Vasos, cachepôs e adornos

Arte:

Escultura Eikonox by Jadir Battaglia; Arte em madeira by Hidéia; Aramados (gaiolas e adornos) by Só Art’s.

Iluminação:

Luminaria solar inox decorativa espeto led; Luminaria solar pvc spot espeto led branco; Luminaria solar pvc decorativa gancho led branco; Mangueira led branca frio; Fita led branco morno; Fita led cor vermelha; Espetos externos; Lâmpadas par20; cordão de natal LED azul; SpotBeam LED; Hallucination.

O resultado desse árduo trabalho você poderão visualizar durante a Expoflora 2012.

Aqui, uma pequena amostra do que fizemos com o espaço:

Para a montagem deste espaço contamos com os seguintes fornecedores:

Jandewit  – Veiling Holambra – www.veiling.com.br   www.jandewit.com.br
Grupo Swart –  www.swart.com.br
Spathiphyllum Viva Flora 
Okubo Flores
Horizonte Flores e Plantas – www.veiling.com.br
Viveiro Viviane
Caputo Casa Idea – www.caputocasaidea.com.br
Jadir Battaglia – www.jadirbattaglia.com.br
LaCasa Design  – www.lacasadesign.com.br
Suvinil – www.suvinil.com.br
Ecoxim – www.ecoxim.com.br
Pepled – www.pedled.com.br
Guaporé Pisos e Revestimentos
Mundo Metal Design – www.mundometaldesign.com.br
Casa Bela Café, Bar e Restaurante – www.casabelarestaurante.com.br
Casa Bela Decorações – www.casabelaimportadora.com.br
Base Soluções em Substrato
Agrolink – www.agrolinkholambra.com.br
Só Art’s Ateliê – www.soarts.com.br

E contamos ainda com o apoio de:

Toninho e equipe de jardinagem
Anaí Hereman
Bruna Bentivoglio Pires
Zuleide do Carmo Oliveira
Pollyana Gonçalves de Oliveira
Gera Diniz
Marcelo Edgard

A Expoflora estará aberta de 30 de agosto à 23 de setembro, de quinta à domingo das 9:00 às 19:00 horas.

Aguardamos a sua visita em nosso espaço!!!

;-))

2ª Expo Virtual de Iluminação Sustentável – LightingNow

O nosso parceiro Portal LightingNow está lançando a segunda edição da sua Exposição Virtual. Isso demonstra o grande sucesso desta idéia tanto junto aos fornecedores quanto ao público.

A idéia é simples: fornecedores adquirem seus estandes virtuais, montam os mesmos e o público visitam a feira através de sites elaborados especificamente para este fim. Veja um exemplo de estande virtual aqui.

Não há necessidade de instalação de nenhum software. A Expo pode ser acessada de qualquer equipamento conectado a internet, seja ele um computador, tablet ou celular. E ainda tem mais: ela fica disponível 24h por dia!!!

Para vocês terem uma idéia da dimensão deste evento, observem os números da primeira edição:

Os Números da 1ª Edição:
16.000 visitas ao portal
6.791 visitantes na expo
43.745 páginas visitadas
550 profissionais no Workshop

Os Expositores
GE
PHILIPS
BRILIA
LIGHT DESIGN
INTEGRATTA
LEDPLUS
LUME ARQUITETURA
EFILUX
SSL LEDS
UTILUZ
ILUFLEX

Lembrando que todo o público é formado maciçamente por profissionais ligados à iluminação

Quais as vantagens desta exposição virtual?

Benefícios p/ Expositores

Baixo Investimento
Abrangêcia Nacional e Internacional
Sem locação de “Chão” e Montadora
Sem despesas com Viagens e Staff
Sua empresa não “pára” em virtude da Expo
288 horas disponíveis à visitação
Sem produção de Gráfica p/ Visitantes
Sem consumo de Energia Elétrica
Evento Sustentável

Benefícios p/ Visitantes

Visitação com horário flexível (24 horas)
Otimize de seu tempo (visite quando puder)
Sem despesas com Viagens e Hospedagem
Sem a ausência de seu Trabalho ou Faculdade
Material por Download (sem papel)
Interação com os Expositores
Vídeos, Animações e Apresentações
Informações atualizadas em tempo real
Evento ambientalmente correto

O que pode ser disponibilizado no Stand Virtual?

Apresentação de sua Empresa
Catálogos
Folders de Lançamentos
Fotos de Produtos e Institucionais
Cases de Sucesso
Vídeos em Geral
Apresentações em Power Point
Downloads Diversos
Links Externos
Contatos Comerciais e tudo mais que puder ser “virtualizado”

A Feira Virtual é uma oportunidade única para disponibilizar ao público visitante, tudo o que um “Stand Convencional” pode oferecer, porém com um custo infinitamente inferior.

Entre em contato com o Departamento Comercial e conheça a proposta exclusiva para disponibilizar o seu Stand Virtual na 2ª Edição.

Do fogo ao LED: a história da iluminação

Como ainda não tive a oportunidade de conhecer pessoalmente, compartilho aqui a matéria que saiu na Casa & Jardim sobre o museu. Assim que eu for à Sampa visitarei, tirarei fotos e colocarei aqui minhas impressões.

É o tipo de passeio que eu adoraria fazer com meu mestre e amigo Farlley Derze!!!

Segue a matéria:

Do fogo ao LED: a história da iluminação

Museu da Lâmpada, em São Paulo, conta a trajetória do homem na busca pela luz. O acervo inclui mais de 70 modelos diferentes, produzidos a partir do século 19.


Ficar sem energia elétrica por alguns minutos é um tormento na vida moderna: cada minuto que passamos na escuridão, sem computador, televisão e outros equipamentos fortemente incorporados na nossa rotina, parece uma eternidade. Imagine, então, como era o cotidiano das pessoas antes do empresário americano Thomas Edison inventar a lâmpada. A criação deste objeto revolucionou a história e para mostrar como isso tudo aconteceu, São Paulo inaugura no próximo dia 15 de março o Museu da Lâmpada.

O espaço, único do tipo na América Latina, conta com um acervo composto por peças antigas, produzidas a partir do século 19, e também por equipamentos mais modernos, utilizados nos dias de hoje. Tudo para contar como aconteceu a evolução da iluminação, desde que o homem começou a sentir necessidade dela, na pré-história, até os efeitos desta invenção na humanidade. “Havia dúvidas constantes de clientes e interessados sobre os princípios da luz. Como tínhamos um acervo de lâmpadas antigas, resolvemos investir e colocar a ideia em prática”, explica o idealizador do projeto, Gilberto Pedrone. A iniciativa é da empresa especializada em materiais elétricos Gimawa.

PASSEIO ILUMINADO

Além de ver de perto mais de 70 modelos de lâmpadas diferentes em exposição, o público também poderá assistir a vídeos explicativos, para saber mais sobre cada um deles. Outra atração do museu é o Teste de IRC. Interativo, permite que os visitantes experimentem e entendam como funciona a visualização de cores por meio da luz e a variação dos tons de acordo com a fonte de iluminação. O espaço também trata do processo de reciclagem das lâmpadas e de sustentabilidade.

Em entrevista ao site de Casa e Jardim, Gilberto Pedrone conta um pouco mais sobre o assunto:

Casa e JardimCite alguma evolução muito importante para a humanidade que só aconteceu porque tínhamos luz.

Gilberto Pedrone – Existem muitas, mas acredito que a principal foi o advento da organização social. O homem começou a utilizar a luz tanto para sua vida, em casa, como também à noite criando toda uma cultura de hábitos e conceitos.

CJQuantos modelos de lâmpadas o museu tem? Foi difícil reunir todos eles?

GP – O museu possui cerca de 70 modelos de lâmpadas. Foi difícil sim! Demorou cerca de dois anos para reunirmos um acervo de pesquisa.

CJQual foi a maior dificuldade?

GP – A maior dificuldade foi achar uma réplica da primeira lâmpada de Thomas Edison.

CJQual é a peça mais antiga do museu?

GP – É uma lamparina do ano de 1800.

CJComo ela funciona?

GP – Com acendimento a querosene.

CJ Na sua opinião, qual é a peça mais curiosa?

GP – Acredito que a peça mais seja um lustre que tematiza o momento de várias lâmpadas incandescentes. O objeto é adornado por fibras óticas.

CJPor quê?

GP – Porque é a junção dos tempos: passado e futuro, unidos por um único ideal, que é a iluminação.

Serviço
Museu da Lâmpada
Inauguração: 15 de março de 2012
Av. João Pedro Cardoso, 574
Aeroporto – São Paulo, SP
Ingresso: um quilo de alimento não perecível
As visitas deverão ser agendadas pelo telefone  (11) 2898-9333

Fonte: Casa e Jardim

Fête des Lumières 2011 – Lyon, França

A “Fête des Lumières” (Festa da Luz) nasceu no dia 8 dezembro de 1852. Começou com o povo de Lyon iluminando as suas janelas com velas e depois, desciam na rua para celebrar a instalação da estátua da Virgem Maria. Hoje a Festa das Luzes faz parte do patrimônio urbano e do calendário oficial não só da cidade, mas do país. Aqui, uma apresentação/chamada geral para a festa:

E aqui, uma geral da festa deste ano:

Percebam como a cidade toda se veste de luz?

Agora vamos a alguns destaques deste ano:

1 – Catedral Saint Jean

O vídeo traz a apresentação em video-mapping a história da construção desta bela catedral. Do desenho à construção melhor dizendo.

Apesar de ser um belo trabalho, essa instalação parece mais com algo relacionado ao cinema e à TV que um trabalho de lighting mesmo. Mas como esta festa da iluminação de Lyon é algo passageiro, valem as instalações também, que é mais o caso aqui.

Percebam quase no final do vídeo que tem um momento (+- 9:08) em que não é projeção e sim iluminação mesmo feita através de projetores – magnificamente bem colocados por sinal.

2 – Place des terreaux

Primeiro prestem atenção no tamanho desta instalação. Todos os edifícios que circundam a praça foram envolvidos num mesmo projeto.

Segundo ponto: destaco a maestria do mapeamento arquitetônico, a construção e desconstrução (ou destruição – no sentido de derrubar mesmo) da arquitetura envolvida.

3 – Place de la République

Uma bela instalação sobre o corpo humano e o movimento.

4 – Hommage à Bartholdi – Fontaine – Place des Terreaux

Este é sempre um dos elementos urbanos mais esperados pela população. Sempre belíssimos projetos acontecem aqui. Por sinal você sabe quem foi Bartholdi?

Este vídeo é da edição 2010 da festa, mas vale a pena coloca-lo aqui por sua beleza.

5 – Balais de lumières Pont du palais de justice

A ponte, o rio, o entorno, o som e a luz….

6 – Place des Célestins – une partie de flipper géant

Adorei!!!

Uma partida num fliperama gigante. Mapeamento arquitetural numa instalação interativa onde o público pode jogar e se divertir.

7 – Bellecour Statue Louix XIV

Lúdico, alegre e simples.

8 – Parc de la Tête d’Or – Le Mythe de la Tête d’Or

Uma instalação num parque para contar um mito. Luz e materiais simples. Bela e lúdica instalação!!!

Gostou? Tem mais aqui:

www.blogdeslumieres.fr

Vídeos mais completos e detalhados sobre todas as instalações.

Casa Conceito 2011 – Passeio

Demorei, a mostra já foi encerrada, mas aqui está o ambiente “Passeio” que fizemos na Casa Conceito 2011 aqui em Londrina.

Trata-se da calçada frontal da residência.

A avenida onde a casa está implantada é de grande fluxo e importância para a cidade porém não vemos nada que se destaque, falando sobre muros.

Se passamos na avenida durante o dia vemos uma sequencia de nada ou salpicados de alguma coisa copiada de qualquer lugar (era, tijolinhos, pintura ou falta dela, etc). Se passamos durante a noite, é tudo cinza, escuro e sem vida (incluindo a péssima iluminação pública).

Calçada e muro - antes

Outro fator a destacar é que nas mostras (e na vida real) dificilmente as pessoas dão o devido valor à este elemento que faz parte da edificação. Costumam dizer que o Hall de entrada é o cartão de visitas da casa.

NÃO MESMO. Sempre digo que o muro e a calçada frontal é que o são, afinal eles são os primeiros contatos dos visitantes com a edificação.

Assim pensamos num projeto que desse o devido destaque à estes elementos da construção, chamando a atenção do público. E acredito piamente que conseguimos pois com todos os visitantes que conversei perguntavam se o muro “era meu” e parabenizavam.

O projeto original foi pensado já desde o início para utilizar as esculturas de parede do Jadir Battaglia. Apesar dos riscos envolvidos (vandalismo e roubos) ele aceitou ceder as peças pois nunca tinha realizado uma aplicação nesse sentido de suas peças. Isso nos levou a fechar parceria também com a empresa de segurança Digitemp que colocou um sistema de alarme magnético nas esculturas e nas luminárias.

O projeto inicial era esse:

As molduras em EPS da Decorpol formariam os “quadros” e a “tampa” do muro. Em uma semana a empresa enviou o produto. O detalhe é que eu precisava de um modelo que proporcionasse a instalação de fita ou mangueira LED para iluminar as esculturas. Fiz o desenho, encaminhei e recebi o produto exato, como eu precisava.

Porém, com o passar do tempo este projeto começou a gerar dúvidas: não tínhamos contato direto com a proprietária da casa para verificar a necessidade de alterações pós-mostra e também começamos a perceber que estávamos caindo no óbvio, na aplicação comum. Também o detalhe que na escultura da direita, bem nesse espaço, há o relógio de luz da Copel e este não poderia ficar inacessível. O projeto em si não atrapalhava em nada o acesso a ele, porém ele estragava o visual do projeto. Resolvemos então alterar radicalmente o projeto.

Como estávamos precisando de algo para a parede do Lounge Externo por causa da sacanagem do fornecedor da cobertura, optamos por retirar uma escultura do muro e colocá-la lá. Buscamos então uma linguagem mais clean e contemporânea, algo inexistente aqui em Londrina.

Alteramos o projeto de LD, o paisagismo, as cores e a disposição dos elementos do muro. Com isso ganhamos muito esteticamente. Mantivemos o volume que desejávamos desde o início e o destaque de dia e/ou noite.

Foto oficial by Ruffino

Sim, chapamos uma tinta branca em todo o muro e abusamos com os números (também feitos sob encomenda em EPS pela Decorpol) em vermelho.

Para esconder (ou ao menos suavizar esteticamente) o quadro de luz, optamos por vasos com samambaias afixados acima dele onde, as folhas, não atrapalham o acesso ao mesmo. Este mesmo elemento aplicamos em outros pontos do muro para não chamar a atenção justamente em cima do problema. Poucas pessoas perceberam que tinha um quadro de luz ali.

Pra ajudar, na noite anterior à inauguração da mostra, enquanto estávamos tentando finalizar o Lounge um caminhão saindo acabou por enroscar o seu baú no portão e nos fez esse favor:

Isso porque já eram mais de 23:00hs. Quiseram jogar a responsabilidade disso sobre nós mas, como viram que eu tinha tudo devidamente registrado (fotos, vídeos e testemunhas), desistiram. Porém o portão ficou lá danificado durante toda a mostra e ainda está. Será entregue assim à Luciane, proprietária da residência?

Sobre este portão, vale ainda ressaltar que tentaram nos forçar a pinta-lo. Relutei fortemente contra isso pois trata-se de madeira bruta (peroba rosa), bastante antiga que não merece essa infelicidade. Sim sou contra este tipo de destruição. Este portão, assim como o deixamos, nos conta a sua história. Se soltássemos uma camada de tinta sobre ele, não seria mais ele. Também perderia o seu valor material.

Fundamental foi a parceria com a Arte Flores e Paisagismo M.E., através de seu proprietário Fabiano, na parte de paisagismo que nos forneceu as plantas, elementos e insumos necessários e também a Madeplast que forneceu o deck de madeira plástica (que infelizmente não saiu na foto oficial pois não estava instalado ainda). Também temos a parte de iluminação com o apoio da Eletroville, da GE Iluminação e do Renaldo.

Por falar em iluminação, neste projeto pensamos numa forma de atingir os objetivos estéticos e dar o devido destaque aos elementos aliado ao baixo consumo energético. Apesar de termos trabalhado com lâmpadas halógenas, o alto rendimento das luminárias nos permitiu isso.

Está aí, um belo projeto, bastante elogiado e destacado na CasaConceito 2011 aqui de Londrina.

Cadeira Pêndulo – LaCasa Design

Muitas pessoas tem me perguntado sobre estas duas cadeiras expostas no lounge externo na CasaConceito aqui em Londrina. Pois bem, vamos apresenta-las corretamente.

Estas peças expostas são na verdade os dois protótipos finais da LaCasa Design. Foram colocadas na mostra como teste de mercado onde verifiquei a aceitação do público.

Conversando com o Renato e relatando os comentários positivos sobre as peças, elas estão entrando em linha de produção.

As vendas são feitas diretamente pelo site da LaCasa Design e para quem disser que viu ou experimentou as mesmas lá no espaço Lounge ou no meu blog tem condições especiais de pagamento.

O valor de cada peça é de R$ 3.500,00.

Quem experimentou pode afirmar a qualidade, beleza e conforto do produto.

Quem conhece LaCasa Design sabe que não seria diferente disso.

O melhor é que elas podem ser montadas com cores diferentes tanto da fibra quanto do tecido, é só escolher nas opções do catálogo da LaCasa Design.

Entre em contato e converse com o Renato, tenho certeza de que esta peça será a favorita para sua família nos momentos de descanso.

Casa Conceito 2011 – Lounge Externo

Pois é pessoal, vamos falar agora sobre o espaço que me deixou irado e que me levou a escrever este post de desabafo: o Lounge Externo.

Bom, tivemos de fazer mágica para conseguir montar o espaço à tempo para a abertura da mostra. De nada adiantou reclamar com a coordenação da mostra sobre o acúmulo de entulhos e lixo no espaço pois, por mais que elas (Jacqueline e Andreia) tentassem nos auxiliar, o pessoal não respeitava e continuavam a jogar lixo. Pior ainda foi ter de ouvir de uma fulana que estava entupindo a rampa com caminhões que eu precisava compreender a situação pois ela precisava finalizar seu espaço. (que vontade de falar um baita palavrão aqui). Então, montamos o ambiente na sexta feira à noite e sábado pela manhã e tarde até o momento da abertura – 14hs.

A mostra abriu com ele ainda inacabado, infelizmente, e tivemos de fazer sérias alterações no projeto inicial seja por problemas causados por fonecedores ou pelos problemas já citados no outro post.

Aliás, isso não foi um problema enfrentado somente por nós. A arquiteta Alice Prandini fez uma verdadeira mágica em seu espaço depois que o marceneiro a deixou na mão no sábado de manhã da abertura da mostra ao não entregar o mobiliário e ela teve de sair correndo nas lojas “catando” peças para conseguir montar o espaço e posso dizer: ficou show!!!

Mostrou uma maturidade, seriedade e competência profissional ímpar!!! Parabéns Alice!!! ;-))

Well, voltando ao Lounge.

Tenho um roblema sério para resolver com o pessoal da 3DBoard, especialmente o Dyone: pela falta de profissionalismo e responsabilidade do fornecedor que ia fazer a cobertura do lounge acabei não tendo como aplicar o produto deles já que a parede recebe chuva direta e, mesmo com a idéia de usar pintura automotiva, ficamos com receio de aplicar o produto e acabar queimando-o já que não sabemos qual seria o resultado dessa exposição direta às intempéries (sol/chuva). Julguei melhor não aplicar para não correr riscos. Tentei repassar o material para profissionais de outros ambientes sem sucesso (trouxas pois perderam de expor um produto de primeiríssima qualidade e beleza em seus espaços). Então Dyone, tenho de ver se remeto esse produto para você novamente com os mais sinceros pedidos de desculpas por todo o processo envolvido no antes mostra, se pago o produto e aproveito-o aqui em casa ou se você libera para ser sorteado aqui no blog entre os leitores.

Tivemos então a primeira alteração séria no ambiente que acabou afetando também o projeto do muro (Passeio) onde tivemos de tirar uma escultura do Jadir Battaglia e aplica-la na parede onde iríamos usar o 3DBoard. E também alterar a bancada de vidro após a mesma ser danificada “não se sabe por quem”. O Marcelo nos socorreu providenciando uma base e um filete de granito branco que acabou ficando perfeito e escondendo o deslocamento e sustentando o peso. Para esconder as imperfeições causadas pela água jogada na parede com a massa ainda fresca (que provocou bolhas) optamos por usar a mesma tinda do muro, a alumínio, da Hydronort, que escondeu bem os defeitos.

O Oratorium não saiu pois a rampa estava inutilizável até a hora da abertura da mostra. Então, acabamos tranferindo-o para dentro do espaço do lounge tranformando-o num estar. Ficou super legal o espaço onde estamos com os dois protótipos finais de uma peça da LaCasa Design sendo experimentadas e avaliadas pelo público: são dois “pêndulos” que servem para área externa, varandas e até mesmo para salas de estar internas. Estão fazendo um sucesso enorme e tenho de tirar o chapéu para o Renato da LaCasa Design: é surpreendente esta peça. Também neste espaço temos a bancada de madeira de demolição (peroba rosa) fornecida pela EcoDesign que também ficou perfeita no espaço.

Ainda falando em móveis, a mesa do lounge ficou show e também estão elogiando muito a idéia do tramado do tampo com o vazado no centro. E as cadeiras e chaises estão fazendo a alegria do pessoal que senta ali para conversar. Estão elogiando muito também a ousadia da mistura de peças e disposição das mesmas.

O painel de mosaico de teca da TWBrazil que usamos para esconder a janela também é outro detalhe que está chamando bastante atenção dos visitantes e profissionais pela beleza do material. A facilidade de aplicação também é outra característica que está agradando bastante a todos.

A Madeplast entrou com o pisante da escada de acesso/saída. É um produto surpreendente, belo e ecologicamente correto.

As esculturas do Jadir Battaglia estão surpreendendo o pessoal pelas formas orgânicas. Já ouvi muitas palavras na tentativa de traduzi-las mas a mais recorrente é: sensuais. =0 Mesmo sendo “sensuais” estão gostando bastante e muitas pessoas já disseram que retornarão dia 16 quando ele estará por aqui visitando a mostra para conversar com ele.

O mais interessante é que este ambiente foi feito exatamente para mostrar o que a iluminação é capaz de fazer num espaço. Se você passa por ele ainda durante o dia percebe um ambiente bastante simples e limpo, porém acolhedor, confortável. Bem diferente dos outros ambientes requintados, mega detalhados e iluminados da mostra. Quando você passa novamente por ele na saída, já durante a noite, percebe que o ambiente é outro: fruto de um projeto de LD muito bem pensado e planejado.

Outra intenção, como já escrevi também neste outro post, era montar algo usável pelos visitantes. Um espaço onde eles pudessem sentar-se para esperar os amigos ou decansar um pouco após a visita pela casa. É pra usar mesmo e não apenas para olhar com medo de tocar.

Na bancada de vidro da Arti In Vetro, usamos em built-in, uma fita LED RGB fornecida pela Sinalon. A película que acabamos perdendo como já retratado anteriormente, foi trocada por um adesivo automotivo branco, o que realçou ainda mais o efeito RGB dos LEDs.

No muro, aplicamos as arandelas da iLED de maneira não convencional. Invertemos a sua posição e forçamos o Victor a alterar a vedação das mesmas para podermos utiliza-las dessa maneira. Brincando com a luz, desenhando com a luz. A pintura alumínio e a textura original do muro acabaram ressaltando o efeito.

Um detalhe interessante é que uma brincadeira boba que fizemos está fazendo bastante sucesso: a aplicação de uma mangueira LED dentro da grelha de águas pluviais. O desenho de luz e sombra projetado no muro está agradando as pessoas e até mesmo os profissionais dos outros ambientes.

Já surpresa mesmo fica por conta do Hallucination, da Acme. Comprei (já que não consegui nenhum fornecedor) este equipamento especialmente para este ambiente e foi a primeira idéia que tive para o espaço: aplicar um equipamento de iluminação cênica para mostrar que estes podem, e devem, ser utilizados tambem na arquitetura. O efeito está surpreendente.

O que mais ouço das pessoas é: nossa tem que passar pela água?

Ou ainda: trouxeram o lago (Igapó) aqui pra cima?

Ele está instalado embaixo do beiral do telhado (para proteção das intempéries e cobertura do facho) projetando o efeito diretamente sobre o chão. Coloquei-o em stand-by para que não ficasse muito boate então temos um efeito fixo (sem pan ou tilt) onde apenas os gobos estão em movimento dando o efeito de água sobre o chão.

Ele também lava uma das faces das esculturas. Quando você entra (à noite) percebe a silhueta das esculturas levemente iluminadas pela luz das arandelas e grelha. Quando sai, percebe a textura e cor projetada pelo Hallucination que acaba reforçando as formas das esculturas.

O melhor de tudo é que este ambiente é todo iluminado por LEDs com exceção do Hallucination que usa uma dicróica. Mais eficiente, impossível ;-)

Bom, taí o resultado do espaço problemático.

Independente de termos feito sérias alterações no projeto, mandamos o nosso recado, fizemos o que quisemos e estamos sendo bastante elogiados tanto pelo trabalho como pela ousadia de lançar um ambiente bastante “simples” logo na entrada da casa.

É o que eu sempre digo: montar um ambiente com R$ 100.000,00 e com fornecedores desesperados para aparecer em seu ambiente por causa de seu “nome profissional” é fácil. Qualquer um faz.

Difícil é montar um ambiente com fornecedores te deixando na mão por causa de outras “estrelinhas” e sofrendo todo tipo de desrespeito por parte de alguns profissionais e também, com um orçamento bastante apertado já que tivemos de dividi-lo entre 3 ambientes.

Casa Conceito 2011 – Entrée Vernier

Este ambiente foi idealizado pela coordenação da Casa Conceito e fui chamado para fazer a iluminação.

Consta da bilheteria e do espaço da concessionária  Vernier Citroen (patrocinadora do ambiente).

É um mega gramado vazio (que eu brincava antes que dava pra fazer um campo de futebol) e que foi o espaço escolhido para fazer a bilheteria e acesso à mostra.

Utilizamos um container médio, palets e iluminação. A Vernier Citroen colocou três carros em exposição no gramado. Obrigatoriamente todos os visitantes circulam os carros.

A LaCasa Design forneceu o mesa de atendimento para a Citroen.

Os equipos de iluminação são todos projetores LD ligados numa mesa DMX.

Bilheteria:

Um espaço bastante minimalista  e poderia dizer até mesmo brutalista. Procuramos não esconder os defeitos do container já bastante surrado. Apenas lançamos uma demão de tinta branca. Para iluminar a Jamile,  gerente da Via Light aqui de Londrina, nos forneceu duas arandelas de cristais bem clássicas cada uma com duas velas. Complementei lançando um efeito através de dois spots beam (LED) projetando sobre um globo espelhado colocado no chão bem na entrada. Mesmo com as arandelas acesas, os reflexos ficam visíveis dentro do container. Também temos uma tela maravilhosa cedida pela Roni Brunetto que fechou impecavelmente o ambiente. Utilizei uma sobra das molduras em EPS que a Decorpol mandou para o muro e fiz um barrado na entrada do container.

Imagens:

Espaço Vernier:

Ocupa a maior parte do gramado. Foram dispostos os palets para fazer o caminho de acesso e locados os tres carros que a Vernier Citroen está expondo.

A iluminação foi feita com 10 projetores LED ligados numa mesa DMX para iluminar os carros e 8 espetos com lâmpadas PAR20 para iluminar o caminho. Foram horas afinando a iluminação para eliminar o ofuscamento dos diversos pontos por onde os visitantes passam.

Nos carros busquei a melhor luz para as cores dos veículos (vermelho, cinza e branco). O branco foi exigência minha para poder brincar com o efeito RGB sobre ele. No cinza lancei luz verde e no vermelho branco frio. Em todos os casos, pela pureza da luz LED os cromados estão “acesos” e visíveis de longe.

Lembro que a Casa Conceito 2011 está aberta diariamente nos seguintes horários:
Segunda à sexta das 16:00hs às 22:00hs
Sábados, domingos e feriados das 14:00hs às 21:00hs.
Aqui em Londrina-PR na Avenida Adhemar Pereira de Barros, 555 – à beira do Lago Igapó I.

Casa Conceito 2011 – Galeria Amigo Fiel

Um dos ambientes feitos por mim, a Adriana e o Fernando na Casa Conceito deste ano é a Galeria Amigo Fiel.

Uma idéia muito legal da fotógrafa Ana Paula Rosa que convidou algumas pessoas da alta sociedade londrinense para fotografar com seus amigos mais que fiéis: seus cachorros.

Mais que uma galeria de imagens, a beleza das fotos e as historias de amizade por tras de cada foto mandam muito bem o recado: eles são nossos melhores amigos e merecem todo cuidado, carinho e, acima de tudo, respeito.

E não digo apenas os nossos xodós cachorros, mas sim todos os animais. Serve como um alerta à sociedade.

Bom, falando sobre o projeto:

A Ana Paula queria um espaço bastante limpo e que lembrasse uma galeria sem sê-la literalmente. Também precisava de espaço para receber os convidados e ao mesmo tempo que a observação das fotos fosse tranquila.

Como qualquer imagem, as fotos necessitam ser observadas a certa distância o que nos levou a colocar apenas um puff e um aparador como itens de mobiliário no espaço.

Temos também o último lance de escada que faz parte do ambiente. Seria óbvio demais colocar um mega pendente de cristais ou similar bem no meio do vão além de prejudicar o projeto de iluminação. Então optamos por este pendente cúpula com florescentes compactas dentro e na base, 3 spots LED que estão lavando a escada toda até o térreo com uma luz excelente. Ah, e ele não está no centro do vão e sim mais próximo do guarda corpo. O inesperado sempre acontece e o efeito geralmente surpreende.

Como o espaço está localizado no último pavimento da edificação, temos a laje inclinada do telhado além de uma inclinação numa das paredes por causa da janela. Resolver isso nos tomou muito tempo: colocar ou não gesso? Pendurar algo para esconder a diferença de pé-direito?

Bom, foram muitas as opções e direcionamentos, porém resolvemos tirar proveito da estrutura do ambiente e suas inclinações através de luz, claro. Ou seja, meio que voltamos ao início quando pensamos em manter a inclinação e trabalhar com pendentes, etc. Porém, optamos por spots e arandelas.

Na parte da iluminação, foi fundamental a parceria com a Via Light (loja Londrina) que, através da gerente Jamile, nos forneceu as luminárias que são ótimas tanto em beleza quanto em qualidade de luz.

O piso também é um show à parte: um vinílico, lançamento da J. Serrano, que é simplesmente maravilhoso.

A tela ao fundo é minha. Por hora fica esta imagem dela com a luz apagada pois a chave da sala onde ela está ligada estava passeando pela mostra e só depois das fotos consegui pega-la.

Seguem as imagens.

Apesar de nas fotos parecer que a iluminação está ofuscando, na real isso não acontece. Deve ser alguma coisa no obturador de minha máquina (que eu ainda não aprendi a mexer direito) que acaba dando esta explosão de luz.

Depois faço um post específico apresentando cada produto utilizado no ambiente.

Lembro que a Casa Conceito 2011 está aberta diariamente nos seguintes horários:
Segunda à sexta das 16:00hs às 22:00hs
Sábados, domingos e feriados das 14:00hs às 21:00hs.
Aqui em Londrina-PR na Avenida Adhemar Pereira de Barros, 555 – à beira do Lago Igapó I.

Está bem fácil encontrar pois o nosso projeto do muro e calçada está um escândalo e chama a atenção de qualquer um que passe pelo local tanto de dia quanto à noite. Depois posto sobre o muro ok?

P.S.> o extintor e a luminária de emergência não fazem parte do projeto. Foram exigências do Corpo de Bombeiros tanto a localização quanto os modelos lindos… #AFF

Falta de respeito e desconsideração

Pois é, como sabem estou montando espaços para a Casa Conceito aqui em Londrina em parceria com a Adriana Tavares e o Fernando Garla. São áreas externas e só por isso já prevíamos algumas dificuldades mas que, pensamos, seriam facilmente superadas caso as coisas corressem normalmente.

Descontando S. Pedro que não está ajudando muito pois chove aqui desde sexta e está atrasando a obra toda, ainda temos de lidar com problemas provocados por outros profissionais e seus funcionários e parceiros.

Dois de nossos espaços são externos e áreas de passagem: um é o acesso principal à casa, o Lounge Externo, e o outro, o Oratorium. Pois bem, projeto pronto, parceiros definidos e comprometidos, começam os problemas.

Como vocês podem ver, o projeto do Lounge não é nada complicado, bastante simples e tampouco pensamos em fazer algo no estilo megalomaníaco e utópico que impera nas mostras. Foi pensado em algo mais conceitual porém USÁVEL seja durante a mostra, seja numa residência. O “+” mesmo ficaria por conta do projeto de Lighting que foi por onde partimos para fazer o projeto.

1 – Entulhos e falta de respeito:

Não conseguimos mexer em nada do espaço pois os outros arquitetos pensam que as áreas são depósitos de entulho das obras deles. Tiram o lixo de seus ambientes e largam ali nos nossos. Isso porque tem caçambas à disposição lá. Chegam os caminhões para entregar materiais deles e deixam ali nos nossos espaços e isso só desaparece dali depois que é usado. Enquanto isso, ficam ali entulhando e atrapalhando. Tem uma profissional que largou 40 sacos de areia ali ha mais de 2 semanas e até agora o pedreiro dela nem chegou perto. Juntei (varri) toda a porcariada na sexta a noite e pedi para retirarem os entulhos. Hoje chego lá e já estava a lambança de novo no espaço.

A Jacqueline e a Andreia tentam conversar com o pessoal mas de nada adianta. É virar as costas e pronto, jogam lixo até pelas janelas superiores e descarregam materiais de outros espaços ali.

Isso tem muito a ver com o pessoalzinho sobre os quais eu escrevi no post anterior: aquelas estrelinhas e pseudas estrelinhas que só visitam a obra e só olham pra sua coisa. Não conseguem nem mesmo perceber o que está acontecendo ao lado ou o que os seus funcionários estão fazendo com quem está ao lado. É entulho da piscina que vem pro espaço do Oratorium, é entulho do Guilherme Torres que vem pro Lounge, é Areia da Katia Costa que está lá no Lounge a 2 semanas (e que jajá eu vou mandar pra dentro do lago Igapó e ela que se entenda com IAP e Secretaria Municipal de Meio Ambiente), é gesso de não sei quem, é saco de cimento do outro, é porcelanato de um outro e por aí vai.

2 – Danos a terceiros:

Pelo cronograma, questionei se iria ser feito algo mais na parte superior da casa pois eu precisava instalar uma bancada de vidro (Arti in Vetro) desenhada por mim, com uma película importada e que não poderiam mais mexer em nada pelo risco de danificar a peça. Me disseram que não e que eu poderia instalar. Agendei a instalação para ontem (sexta). Acompanhei a instalação da bancada e após tive de sair comprar uns materiais. Quando voltei estavam mexendo no telhado…

Olhem o que me aprontaram:

Além de perder a película toda, ainda desalinharam a peça da parede e sinceramente não sei o que vai acontecer a hora que tirar o calço pois ela deveria estar com a base TODA embutida e aproveitando o alinhamento para dar sustentação. Numa das laterais conseguiram desloca-la 2cm pra fora da parede. O material de fixação precisava de 24hs de cura para que não soltasse. Só depois disso poderiamos tirar o calço e colocar algum peso em cima. Não colocaram nenhuma proteção e encostaram um andaime nela – o que provocou o deslocamento dela.

O pior é que agora ninguém tem culpa e eu que tenho de bancar o prejuízo.

NÃO MESMO!!!

Outro problema é que as portas e janelas da casa foram trocadas todas para vidro temperado. Aí me vem o Guilherme Torres e seu egocentrismo e estrelismo exagerado acreditando piamente que ele pode surtar e fazer o que quiser e os outros que se explodam e me fecha toda a sala dele com gesso acartonado. Resultado: o nosso Lounge e a piscina de outros dois arquitetos estão com janelas lindamente fechadas pelas costas do gesso acartonado e a estrutura visíveis pelo lado externo.

Como faz?

Nós que temos de nos virar para resolver e solucionar o problema que o “bunito” causou. Pois ele não é responsável pelos nossos ambientes.

Juro que dá vontade de passar um vermelhao no meu piso só pra ferrar com o piso de madeira clarinha dele para que nos dias de chuva vire aquela meleca mesmo. E faço como ele fez conosco: dane-se você!

3 – Parceiros nem tão parceiros assim. 

Uma empresa se comprometeu de fazer a cobertura do lounge. Seria um pergolado simples coberto com policarbonato. Porém, a empresa desapareceu e, na última semana, a cada telefonema meu eles davam uma desculpa para não fazer. No último telefonema foi-me dito que não poderiam fazer pois estavam de mudança e que as máquinas estavam todas desligadas e prontas para serem colocadas no caminhão e que a reinstalação demoraria e blablablablablablabla.

Pensei: DANOU-SE!!! Mas se estava dessa forma teria sido muito mais correto eles terem me falado desde o início que não poderiam fazer e não ficar me enrolando como fizeram, me fazendo perder tempo com eles. Assim eu teria como ir atras de outra empresa.

Tenho produtos que não podem molhar e agora não consigo protegê-los sem a cobertura. Nenhuma outra empresa aceitou pegar o pepino em cima da hora e, gambiarra eu nao faço.

A iluminação ferrou toda pois vai ficar na chuva e pedi (e comprei) peças para uso interno e agora não dá tempo de chegar ou trocar para externas. As que comprei ( de iluminação cênica) não existem para uso externo. A casa já está pintada por fora e não tenho mais como rasgar paredes para passar cabeamentos e esconder as luminarias sobre o beiral numa tentativa de protegê-las parcialmente da chuva. Se fizer isso tenho de assumir os custos da repintura além ter de ouvir um monte da Jacqueline e da Andreia.

Porém descubro uma coisa interessante essa semana: pra mim (quem é esse tal de Paulo Oliveira?) essa empresa do pergolado não faz, pois está de mudança, com as máquinas desmontadas. Mas para o Caco Piacenti ela faço, afinal é o Caco né??? Pro Caco as máquinas estão em ordem, não tem mudança e eles vão buscar material no quinto dos infernos. Se fosse pro Melhado, Donadio, Guilherme Torres, Makhoul, Ricci e outrps poderosos que lá estão com ambientes, essa empresa faz – até se algum deles ligar agora (04:07hs de domingo) pedindo algo. Mas como é pra esse (quem é você mesmo?) Paulo Oliveira, não. Qualquer desculpa serve.

E isso aconteceu com muitos fornecedores aqui de Londrina.

Só sabem nossos nomes e nos tratam bem quando levamos clientes nas lojas deles para gastarem lá. Só sabem nosso nome quando vem pedir uma notinha aqui no meu blog. Só se lembram de mim quando eu desapareço e ligam para cobrar porque eu sumi, porque faz tempo que eu não apereço mais na loja/ empresa. Os profissionais só se lembram quem eu sou quando me ligam ou encontram na rua pra pedir dicas gratuitas de iluminação pra seus projetos.

Muitos me falaram que já tinham se comprometido com os poderosos citados acima. Mas se esquecem que o reles mortal aqui conversa com eles lá durante a obra e descobre que o Donadio e o Melhado não tinham feito contato algum com essas empresas para seus ambientes.

Depois estes fornecedores reclamam quando alguém traz parceiros de fora com produtos iguais – ou até melhores – que os deles.

4 – Finalização:

Temos de entregar o ambiente até segunda. Terça a casa está fechada para limpeza e preparação para o coquetel que será realizado à noite.

Como vamos finalizar este ambiente se temos de pintar o chão (e lustra-lo depois) com o povo descarregando móveis, acessórios e etc passando por cima com o nível de respeito pelo outro que já demonstraram ter? Com o povo da galeria e do restaurante lá na beira do lago em obra pesada, entrando e saindo com TERRA, cimento e mais uma mundaréu de coisas, passando obrigatoriamente pelo espaço do Oratorium???

Não consiguimos nem fazer os fechamentos com vegetação que precisamos (e que o bombeiro exigiu para liberar a mostra) pois com isso os caminhões de móveis não conseguirão descer a rampa para descarregar, e ja teve arquiteto dando piti ontem por lá quando falei que vou fechar a rampa na segunda de manhã e ninguém mais passa por ali. E ai de quem ousar mexer em alguma coisa pois se arrastar um vaso vai riscar a pintura preta lustrada do chão e terão de refazer e eu não vou pagar por um serviço que eu já fiz e tampouco vou ficar com uma porcaria exposta em meu ambiente feita por outros.

Porém já tenho a solução para isso tudo (Salve Zeca!!!). Vou colocar no Lounge e no Oratorium, no lugar da placa de identificação, uma outra enorme dizendo bem assim:

“Este era para ser o projeto original:

(perspectiva em 3D)

e graças às empresas  tal, tal e tal que NOS LARGARAM NA MÃO em cima da hora e AOS profissionais fulano, beltrano, cicrano que usaram este espaço como lixão, não foi possível executa-lo E FICOU ESTA PORCARIA QUE VOCÊS ESTÃO VENDO.

críticas, favor direcionar aos citados acima.

DEVEM INCLUSIVE DEIXAR RECADINHOS DE AGRADECIMENTO PELA FALTA DE RESPEITO E DESCONSIDERAÇÃO NOS LIVROS DE VISITAS DE SEUS RESPECTIVOS AMBIENTES”

E, claro, mandarei através de meu advogado as contas dos gastos que tivemos para montar o ambiente para os respectivos escritórios de arquitetura e empresas que nos prejudicaram. Afinal muitos materiais tivemos de comprar e para as estrelinhas sabemos que saíram de graça.

Mas não se preocupem pois apesar de tudo isso estou bem, muito bem e tranquilo com tudo isso.

Para o coquetel vou fechar as duas áreas com tapume e que se virem para resolver.

Também, não pouparei acidez e críticas em meus posts que farei da cobertura da mostra, especialmente à estes que ferraram com todo o nosso projeto.

Sinceramente?

Vou deixar o muro pronto pra terça e o ambiente da Ana Paula.

O resto?

Faço quando der e SE der.

Se não der, mais plaquinhas como a acima aparecerão nos ambientes pois eu não vou queimar o meu nome por causa de cagada e falta de bom senso, educação e respeito de estrelinhas e protegidinhos não.

Um outro detalhe que não tem a ver comigo mas tem a ver com a mostra e os absurdos de Londrina e desse país:

O Dan Mendes ia colocar som ambiente na suíte que está montando. Foi ele lá no ECAD pagar a taxa e voltou revoltado sabem porque??

R$ 350,00 por dia pra deixar um cdzinho rodando.

Perceberam que eu coloquei POR DIA???

Pois é, a mostra fica aberta por 30 dias. Então quer dizer que ele teria de desembolsar a bagatela de R$ 10.500,00 pro ECAD só pra deixar um cdzinho rodando, pelo qual ele já pagou os direitos autorais quando comprou o CD????????

Que que é isso gente??? Ele não vai vender cópias piratas do CD lá dentro e tampouco CDs contrabandeados e muito menos montou um bar ou uma boate. É só uma suíte.

Esse povo surtou? Alguém sabe me dizer se isso acontece em todos os escritórios do ECAD no país ou se a corrupção da política londrinense ja chegou lá dentro do escritório londrinense do ECAD também???

Não existe uma taxa fixa para mostras que é algo bem diferente de um bar ou boate que ganham em cima da música?

É isso… Tou mega azedo e irritado sim e tenho muitos motivos como podem perceber.

Mas me aguardem.

Eu confio em meu Deus e sei que Ele vai me honrar.

Mas também sei que o preço que estes pagarão no final (ou durante) de suas vidas é bem amargo.

Casa Conceito Londrina 2011

A Haus Innen, tradicional mostra de decoração, arquitetura e design aqui de Londrina agora é:

Reformulada, a mostra promete grandes surpresas na comemoração de seus 15 anos de trajetória de sucesso aqui em Londrina.

Eu particularmente adorei essa mudança pois mostras conceituais são muito mais criativas e forçam os profissionais participantes a ir além do normal, do padrão de revistas, do certinho e arrumadinho. O conceito os deixa livres para criar. Neste tipo de mostra cabe a exposição de produtos de forma não convencional, o layout mais livre sem contudo perder a pontos cruciais de um projeto como a qualidade, acessibilidade, sustentabilidade.

Profissionais muito bem selecionados que estão criando ambientes exclusivos e especiais para brindar os visitantes. Muitas surpresas!!!

De 27 de agosto a 25 de setembro.

Av. Adhemar Pereira de Barros, 555 – Londrina – PR.

Uma bela casa à beira do Lago Igapó I está sendo totalmente reformada para abrigar este que é, sem sombra de dúvida, a maior e melhor mostra de decoração, arquitetura e design do interior do Paraná.

Além dos ambientes especialmente decorados, a Casa Conceito abrigará também diversos eventos.

Confira a agenda:

30 de Agosto – Exposição de Arte da artista Isabel Santacecília no ambiente Galeria Bahiarte da arq Marlene Ricci
31 de Agosto – Happy Hour BPW no Restaurante da Mostra dos arq Gilmar Mazari e Marcos Maia
31 de Agosto – Palestra J. Serrano na Tenda de Eventos
09 de Setembro – Desfile Solidário no ambiente Jardim de Esculturas da paisagista Fabíola Giocondo
12 de Setembro – Palestra “Como divulgar sua Empresa nas Redes Sociais“ com Leandro pascoal na tenda de Eventos
13 de Setembro – Tarde O Boticário no ambiente Galeria Bahiarte da arq Marlene Ricci
15 de Setembro – Exposição de Arte do artista Maragoni com a presença dele no ambiente Galeria Bahiarte da arq Marlene Ricci
21 de Setembro – Workshop Maquiagem com Roberta Peixoto na Tenda de Eventos
21 de Setembro – Desfile Coleção Primavera Verão loja Dallu no ambiente Piscina dos arq Alessandro Cavalcanti e Ricardo Mahkoul

Comprando o ingresso você tem acesso aos eventos!

A Jacque me falou que tem ainda vários outros eventos sendo agendados. Assim que ela for me repassando vou atualizando este post para que vocês não percam nada.

Ingressos:

R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 meia (estudantes com apresentação da carteirinha e pessoas acima de 60 anos)

Acesso somente a maiores de 12 anos.

Informações:

http://www.casaconceitopr.com.br/

Ou ainda:

licht@hausinnen.com.br

Andreia Scherer Hovgesen
Coordenadora Técnica
43 9117 2161
andreiash@sercomtel.com.br

Jacqueline Luz
Coordenadora Geral e Executiva
43 9911 6014
jacqueline@hausinnen.com.br

Artigo definido: LIGHTING DESIGN – UM ESBOÇO SOBRE SEU ESTATUTO EPISTEMOLÓGICO.

Pois é galera, finalmente defini o tema de meu artigo da pós do IPOG.

LIGHTING DESIGN – UM ESBOÇO SOBRE SEU ESTATUTO EPISTEMOLÓGICO.

De modo resumido, será isso que vou analisar:

1. PROBLEMAS:

Problema Geral
A falta de uma denominação, delimitação e/ou definição correta da área profissional para os profissionais que trabalham com iluminação.

Problemas específicos
Qual a denominação mais adequada à ser utilizada pelos profissionais?
Qualquer pessoa formada em engenharia, arquitetura, design e outras áreas que utilizam a luz como ferramenta pode utilizar-se desta denominação?
“X” é uma especialidade ou um simples complemento de outras áreas?
Qual a permeabilidade da área?
Qual a hibridicidade da área?

2. OBJETIVOS:

Objetivo Geral: 

Estabelecer um esboço para um estatuto epistemológico da área profissional de iluminação.

Objetivos Específicos:
Investigar se a área de Lighting Design pode ser fechada com exclusividade dentro de alguma outra baseada na formação acadêmica e assim propor a definição da denominação da área;
Verificar se o direito adquirido por outras áreas pode barrar a independência desta nova área;
Analisar a permeabilidade da área sobre outras e verificar o que torna esta área híbrida mostrando o porquê desta hibridicidade gerar uma área pura, exclusiva e não poder ser fechada dentro – ou exclusiva – de outra.

3. HIPÓTESES
O mercado está interessado e necessita do profissional de Iluminação especializado.
O aprendizado formal em Iluminação favorece o desempenho de um profissional de Iluminação
O profissional de outras áreas sente necessidade de conhecer e aprender aspectos qualitativos e quantitativos da luz para trabalhar com iluminação pois sua formação acadêmica foi insuficiente.
O mercado de trabalho exige um aprendizado formal para um profissional de Iluminação.

 

Bom, como puderam perceber é uma bomba (eu e minhas santas sandices que invento e me meto ahahahahha) e vai me dar uma trabalhão danado escrever este artigo. Vou utilizar dois questionários para reforçar as idéias:

a – destinado aos profissionais que atuam exclusivamente com iluminação

b – com profissionais de outras áreas que trabalham TAMBÉM com iluminação em seus projetos.

A dificuldade é contar com a sinceridade e honestidade no segundo grupo, então, creio que o melhor caminho seja realizar estas entrevistas pessoalmente ou através do MSN ou Skype (com câmera), assim consigo perceber quando o entrevistado enrola, titubeia, não responde de imediato (acaba pesquisando para responder corretamente e não passar carão) entre outras coisas.

Assim que tudo estiver pronto vou disponibilizar o questionario para profissionais de iluminação.

Os profissionais de outras áreas (engenharia, arquitetura, Interiores e Ambientes, decoração, design, etc) que desejar me ajudar nesta pesquisa respondendo à entrevista, é só entrar em contato comigo pelo e-mail LD.PAULOOLIVEIRA@GMAIL.COM me passando o contato do MSN ou do Skype para que eu possa adiciona-los e realizar a entrevista ok?

Mas lembro que somente iniciarei as entrevistas com outros profissionais em agosto.

Abraços a todos ;-)

P.S. > continuarei meio sumido aqui do blog por causa desse artigo mas não os deixarei na mão, fiquem tranquilos.