Eu só queria uma luzinha*

Esta frase é, sem dúvida, a que mais ouvimos. Em geral, de clientes ou de profissionais afins que, numa tentativa de alguma vantagem, acabam por menosprezar o conhecimento e o trabalho do Lighting Designer (doravante, LD). É justamente com este tema, que abro minha coluna, aqui, na Lume Arquitetura.

Quando esta frase vem de um cliente, respondo algo como “então chame seu eletricista, que poderá colocar tantas luzinhas quantas você quiser”. Deste modo, levo o cliente a repensar e compreender a seriedade de um projeto de Lighting Design. Para alguns, em geral, com uma divertida ironia, retruco algo mais complexo como “meu primo médico me falou que precisarei passar por uma cirurgia, pois tenho colecistectomia. Então coloco a luzinha que quer e você me opera ‘na faixa’, pode ser?”

Uma boa parte da clientela, por mais que ignore o assunto em questão, sempre tenta levar alguma vantagem econômica – geralmente motivada pelos altos custos envolvidos – no projeto global. Porém, o cliente, ao contratar um LD, direta ou indiretamente, deve reconhecer a importância do trabalho deste profissional e das implicações do projeto a ser desenvolvido.

No entanto, é absurda esta frase quando vem de outros profissionais afins que poderiam se tornar parceiros em projetos. Muito comum receber ligações ou e-mails pedindo dicas sobre iluminação de seus projetos. Recuso-me a dar dicas gratuitas e proponho uma consultoria para o desenvolvimento do projeto. Não me surpreendo quando não recebo qualquer resposta.

Na possibilidade desta consultoria, ainda na negociação, muitos me fazem sentir como uma mercadoria num leilão às avessas: quem dá menos? É comum ouvir frases recorrentemente usadas na tentativa de baixar os custos (claro que do LD!): “Mas é só uma luzinha!” ou “Mas eu sou “X” (arquiteto, engenheiro ou decorador) e você é só um ‘iluminador’, por isso não pode cobrar mais caro que eu!”, dentre outras tantas mais, algumas até insolentes.

Ainda piores são muitos profissionais à semelhança, por exemplo, daquele que acha absurdo o LD cobrar 5 mil reais por um determinado projeto quando ele cobrou apenas 2 mil reais pelo dele (por conta das inúmeras RTs (Reserva Técnica – paga por lojistas aos especificadores) vinculadas ao seu projeto que em geral o cliente desconhece). Ou então, ao propor um desconto – em troca das RTs e com o conhecimento do cliente destas – no valor cobrado do projeto a ser desenvolvido em parceria, este profissional (como muitos!) também se recusa a repartir as RTs das lojas (as relacionadas especificamente ao projeto de Lighting Design). Alega que estas RTs são responsáveis pelo seu sustento. De qualquer forma, para ele, o valor do projeto tem que sair por, digamos, 5 mil reais no máximo – e sem RTs.

O que tem de ficar bem claro tanto para clientes como, principalmente, para os profissionais, é o seguinte:

Como qualquer profissional que teve sua formação profissional, o LD também teve a sua de forma especializada. Foram anos de estudos e pesquisa. O custo do investimento foi alto para adquirir o conhecimento e as competências necessárias que possuem hoje. Então, só podemos concluir que não convém a um cliente ou a um profissional desvalorizar o trabalho do LD com a recorrente frase de que precisa “apenas de uma luzinha” ou, no caso de um profissional que finge uma parceria, dizendo que o seu trabalho é mais importante. Os profissionais sérios reconhecem honestamente que não são capacitados para o desenvolvimento de projetos de iluminação e que, por sua vez, reconhecem a necessidade de parceria com o LD, dado que sem luz projetada adequadamente, seu trabalho não agrega valor e perde muito em qualidade.

*Coluna “Luz e Design em foco” da revista Lume Arquitetura ed n° 53.

Mais do mesmo – mídia tosca.

Já escrevi a pouco tempo aqui neste post sobre os pseudos LDs que estão por aí atuando livremente no mercado e, por falta de um órgão fiscalizador, continuam emporcalhando as cidades, edificações e as cabeças dos clientes com suas sandices. Este é mais um texto sem figurinhas ou fotinhas para olhar. É para ler, refletir e ajudar a mudar este quadro.

Hoje, não me surpreendeu quando li pelo face a chamada de uma revista para um evento via Twitter: o arquiteto fulano vai responder as dúvidas dos leitores sobre iluminação. Até aí tudo bem. Fui então ver quem era o fulano. Meia hora esperando o site dele carregar e não encontrei referência curricular alguma. Voltei então ao Google e mandei ver “nome+curriculo”.

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Formação em arquitetura + 3 cursos na Philips – e se apresenta como “luminotécnico”. (ai que vontade de soltar um palavrão aqui)

Segundo esta revista isso o habilita como especialista e referência no assunto para “tirar dúvidas” sobre iluminação. Ele é tão profissional e especialista na área que está disposto a dar “dicas grátis” sobre o assunto. Se realmente trabalhasse especificamente com iluminação ou LD e vivesse disso, certamente não ficaria aí prostituindo o mercado dessa maneira, não se submeteria a esse tipo de coisa.

Ah, o cara é podero$o?? Que se exploda. Só pagando jabá mesmo pra sair nas revistas como suposto queridinho ou referência em alguma coisa. O dia que para mim ser poderoso significar ter grana pra bancar jabá pra sair em revistas e mais revistas, mudo de profissão pois é sinal que não estou nem um pouco bem profissionalmente e meu produto está abaixo da mediocridade, por isso tenho de pagar.

É, depois quando eu venho aqui e esculacho com uma marca, profissional, produto ou mídia dizem que sou grosso, faltei com a ética e mais um monte de blablablas.

Essa mídia brasileira é porca e torta (com raríssimas excessões como a Lume Arquitetura, por exemplo). Seja ela impressa, televisiva ou da web, mais desinforma que informa. Tanto para o mercado, quanto para os profissionais e consumidores finais, ela só faz emporcalhar tudo. Muitos dos atritos existentes entre Designers e Arquitetos provém dessa estupidez dessa mídia de quinta categoria (que se acha “a maior”, “a melhor”, etc) quando demonstra claramente que não tem um mínimo de conhecimento sério sobre as áreas citadas em seus lixos publicados.

Gostaria de saber onde é que seus editores estudaram, onde é que seus jornalistas se formaram e se seus proprietários realmente querem um país melhor para todos.

LD: revistas online

Pessoal, existem muitas revistas online sobre lighting design. Não só revistas, mas também catálogos de fabricantes onde aprendemos muito sobre iluminação, luminárias, projetos, etc.

Já postei sobre algumas delas aqui no blog mas vale a pena relembrar e inserir novidades.

No entanto ressalto que, apesar destas trazerem “dicas” lembrem-se sempre:

Uma dica não o faz um LD e tampouco garante qualidade em seu projeto de iluminação.

Nunca tente “copiar” o efeito visto em algum lugar sem ter o conhecimento técnico específico sobre o assunto – isso vale para qualquer coisa na vida ok?

É para isso que existem os profissionais especializados e as parcerias profissionais.

Sim, bato de novo na velha tecla:

CADA MACACO NO SEU GALHO.

CADA UM NO SEU QUADRADO.

Só assim teremos um mercado ético, justo e respeitado.

Bom, descobri agora como colocar este tipo de material aqui no blog. Só não sei ainda como eliminar o texto HTML que aparece junto. Mas dá para vocês folhear e divertir-se.

Por hora vai ficando assim até que eu descubra como resolver esse probleminha ok?

Tenho certeza que será de grande ajuda para todos vocês.

Prospectando clientes

Conversando com a Mônica Fuchshuber – grande amiga e profissional – sobre como trabalhar esta dificuldade de muitos profissionais, ela me mostrou um post de seu blog.

Li, gostei demais e resolvi compartilhar com vocês, com a devida autorização dela.Ela fala sobre a área gráfica, mas percebam que estas dicas podem ser aproveitadas por qualquer profissional, de qualquer área.

Então, segue o texto:

Não sabe como arrumar clientes?

Nesse texto eu conto um pouco sobre a minha experiência nesse assunto. Aqui, eu descrevo as técnicas que eu utilizava na época em que eu trabalhava como “Atendimento” numa agência.

Olá amigos,

Todos sabemos que o melhor vendendor para o nosso tipo de negócio é o famoso boca-a-boca. Cliente indica para cliente, que indica para amigos e assim vai… Uma verdadeira corrente da alegria!

Mas.. O que fazer quando você está iniciando e ainda não tem ninguém para te indicar??
Bem, suponhamos que você já tenha um portfolio bacana, um cartão de visitas simpático, ama o que faz, tenha boa argumentação, etc, etc, etc… O que fazer??

Caçar clientes exige estratégia. Por isso, vou contar um pouco da minha experiência como Atendimento em uma agência de propaganda há alguns anos atrás.

Em primeiro lugar, é preciso adquirir alguns hábitos:

* Ser observador e estar atento às oportunidades: aprenda a perceber quais são as empresas ou pessoas que podem estar precisando do seu trabalho. (Logotipos mal feitos, anúncios ruins, folhetos amadores, amigos que estão abrindo uma empresa…)

* Andar sempre com cartões de visitas no bolso ou na bolsa: (a gente nunca sabe quando vai encontrar um cliente em potencial. Já fiz prospecção na piscina do prédio..!.) Precisamos ser vendedores 24 horas por dia!!

* Ser confiante e entusiasmado: Sim, é preciso desenvolver alguma cara de pau.  E a melhor forma de expulsar a timidez é confiar no próprio trabalho.  Acredite firmemente nos benefícios que suas idéias trarão para o negócio do seu cliente e você vai ver os milagres que isso vai fazer na sua auto-confiança. Seja honesto e se interesse pelo sucesso dele. Seu entusiasmo quebrará muitas barreiras.

De posse daquele hábito observador, comece a procurar a sua “vítima”: pode ser no seu bairro, na sua comunidade, no seu clube, na sua academia. Comece a estudá-la minuciosamente e reúna informações de modo a encontrar qual é a melhor forma de abordá-la.

Um e-mail se apresentando (não é SPAM!!), um telefonema, uma carta, uma visita pessoal..?? Cada caso é um caso e a gente precisa saber adaptar a forma de acordo com cada cliente.

Vou contar um exemplo prático e bem sucedido:

Uma época lá na agência, nós queríamos prospectar uma concessionária de automóveis. Eu conhecia algumas perto da minha casa e comecei a visitá-las. Passava lá como se fosse uma simples compradora de automóveis. Conversava com vendedores, fazia test-drive, pegava tabelas… folhetos…

Observava e fazia perguntas. E numa dessas visitas, olha só! Descobri que uma das concessionárias iria iniciar uma concorrência para mudar a agência de propaganda….!!!!! Bingo!

Foi só descobrir com o vendedor qual era o nome da pessoa responsável e…
No mesmo dia liguei para perguntar se podia participar da concorrência!
Fomos aceitos e…. Ganhamos a conta!

É claro que essa é apenas uma forma de prospectar clientes.  Existem muitas e cada um deve descobrir aquela que melhor se adapte às suas necessidades e ao seu perfil. O importante é que sejamos criativos e saibamos desenvolver uma auto-confiança capaz de driblar as dificuldades iniciais. Acreditem, com o tempo a gente acaba desenvolvendo uma postura extremamente vendedora.
Precisa até tomar cuidado para não virar um chato de galochas.. Risos

Um abraço,

Mônica.

Valeu Mônica!

Tenho certeza de que os leitores daqui vão aproveitar muito as suas dicas e certamente passarão a acompanhar o seu blog também!

#ficadica:

1 – visitem o site dela pois ela realiza um trabalho de primeiríssima qualidade e tenho certeza que vocês irão gostar bastante!!

2 – para as meninas que vão curtir uma praia ou piscina no próximo verão, ela produz cangas lindas com as suas ilustrações!!! E podem ser adquiridas pelo site dela neste link.

Chega de bagunça

Uma dica excelente para voces, que acompanho diariamente pelo meu reader, é o blog Chega de Bagunça.

Para aqueles que sempre tem coisas espalhadas pela casa e não sabem o que fazer ou onde e como guardá-las (como eu rsrsr), este blog é uma maravilha!!!

Vale a pena marcar e seguir este blog, a Paula sempre detona em seus posts com excelentes dicas como por exemplo a série de posts 50 dicas para arrumar a casa.

Duro é reconhecer que sempre vem aquela sensação: “putz, porque não pensei nisso antes…. é tão simples…”

Parabéns Paula pelo excelente trabalho e contribuição a todos nós!!!

Como são complicadas certas coisas…

Os meu amigos leitores deste blog e também aqueles que já me conhecem, já devem ter percebido que uma das coisas que mais me irrita – seja profissionalmente, seja numa sala de aulas ou ainda na vida pessoal – são pessoas preguiçosas…

Tanto aqui neste blog quanto em vários outros que visito diariamente e também em fóruns das comunidades do Orkut, Ning, etc tenho percebido claramente a insistência dos preguiçosos.

O que acontece é os eguinte: as pessoas simplesmente NÃO LÊEM direito – se lêem alguma coisa além de seu foco – e postam comentários estapafúrdios. E depois ainda temos de aturar sermos chamados de arrogantes, estrelinhas, blábláblás sem fim.

“Deixei” passar um comentário no post Tira Dúvidas em Design de Interiores propositalmente. No texto deixo claro que o mesmo não se destina a “dar dicas de decoração” e sim sanar dúvidas sobre a profissão, a academia, etc. Mas não dar dicas sobre “o que ou como fazer pra minha sala ficar mais bonita”? E isso está lá em cima no texto, claro, cristalino e em NEGRITO! Mas mesmo assim recebo diariamente vários comentários nesse sentido.

Outro fato: “preciso saber desenhar para fazer este curso?” Alguém aí pode contar nos comentários quantas vezes eu já respondi isso? E mesmo assim tem uma média de 12-15 comentários questionando isso diariamente. Então o que vale é só o que está escrito nos posts? Será que a preguiça em ler os comentários na sequencia é tamanha que pulam direto pra caixa de postagem de comentários? E quando pedimos para lerem os comentários somos tirados por intolerantes, grossos, estúpidos…

Dias atrás numa comunidade aconteceu uma coisa no mínimo estranha. Um rapaz – ainda acadêmico -postou uma dúvida e eu e os outros designers mais experientes buscamos fazê-lo refletir sobre os erros cometidos por ele no processo para que ele não voltasse a incorrer neste erro para não prejudicar nem a futura vida profissional dele mesmo nem ao mercado de design que já anda podre por causa de ações do tipo da que ele adotou também junto àquele cliente específico. O fato foi que ele entendeu perfeitamente o movimento que fizemos na tentativa de ajudá-lo. Quando pensamos que o caso estava resolvido e que ele tinha conseguido finalmente entendido e mudado de atitude – ele até nos agradeceu e muito pelas coisas postadas – outros “ainda acadêmicos” entraram no tópico botando pose pois sentiram-se ofendidos… Ofendidos por agirem exatamente da mesma forma errada e irresponsável que o autor do tópico, porém preferem não mudar seus modos e formas de atuação profissional. Preferem já pensar – ainda que dentro de uma academia – como prostitutas do design. “Dinheiro na mão, calcinha no chão!”

Desculpem o termo mas é esta a verdade.

E nestes casos não adianta argumentar, não adianta mostrar e apontar os erros e as consequências dos mesmos.

Infelizmente é esse tipo de “profissional” que vem sendo formado pelas academias. Os professores não prestam atenção e os alunos não pedem ajuda antes de fazer as caquinhas. Saem já viciados e prostituídos em sua maioria.

Vindo diretamente para Interiores, tenho trocado e-mails com alguns Designers que já tem anos de carreira, são experientes e pessoas que respeito muito profissionalemente. Todos são taxativos num ponto:

– A formação que recebemos e continuam passando nas IES é uma ilusão!

Raros são os professores que passam a realidade do mercado. Preferem continuar com suas aulinhas medívcres fazendo seus alunos sonharem com “o cliente” que vai tirar seus pés da lama, encher seus bolsos de grana, projetar seus nomes pra dentro das revistas e mpidias e blablablablas infinitos.

Heeeellooooooooooo people!!!! Acordem Cinderelas alienadas e alucinadas!

Existem sim estes clientes com suas mega-mansões e que só de RT o designer consegue tranquilamente comprar o carro importado do momento, comprar o apartamento ou casa que tanto quer. Mas isso raramente vai aparecer! SE aparecer!

Me poupem os sonhadores e alucinados de plantão!

Seria tão bom se os professores mostrassem a realidade do mercado…

Me lembro que em minha formação TODOS os projetos eram enormes, salas enormes, quartos gigantes, cozinhas big! Porém a realidade me mostrou – e a todos os outros designers que tenho contato – que as coisas não são bem assim.

Sim já tive clientes excelentes e exatamente como aqueles estudados e criados em sala de aulas mas posso afirmar que a maioria são clientes normais, gente normal onde o excesso de m² da construção não é o ponto principal e sim a qualidade de vida, a qualidade projetual.

Vivemos hoje num mercado onde os espaços estão cada vez menores. Vivemos hoje num mercado onde os clientes são pessoas normais, da classe média e até aqueles abaixo disso. Os magnatas não pegam profissionais comuns e sim pagam por grifes – por mais que não passe apenas de uma falsa grife.

Mas os professores continuam alimentando essa falsa impressão de que tudo na vida profissional de um Designer de Interiores/Ambientes é um lindo mar de rosas, com um cé azul e um lindíssimo sol a brilhar… Não preparam os alunos para o mercado verdadeiro. Não mostram a realidade do mercado. Não  mostram a concorrência. Não mostram a falta de regulamentação e sua importância. Não trabalham questões como parcerias profissionais, ética profissional, entre outras… Infelizmente.

Pelo contrário, muitos professores tratam os alunos como “potenciais concorrentes futuros”. Continuam a formar “decoratores e decoratrizes” alienados, alucinados, sonhadores e totalmente fora da realidade.

Por outro lado, continuamos a ver alunos entrando nos cursos de Design de Interiores penando não se tratar de nada além de mera “decoração”. Continuamos a ver alunos – e infelismente profissionais já formados – realizando projetos em cima de mobiliários já prontos e deixando o verdadeiro DESIGN de lado.

Pra se montar um espaço pegando uma cadeira na loja A, uma mesa na loja B, um tapete na loja C, umas almofadinhas na loja D, É FÁCIL, QUALQUER UM FAZ, NÃO PRECISA DE CURSO PARA ISSO.

Isso contribui e muito para desvalorização de nossa profissão, contribui para a prostituição do mercado, contribui para que cada vez mais sejamos vistos como profissionais desqualificados e incompetentes pois não fazemos nada além de ajeitar alguns objetos dentro de um espaço de forma jeitosinha, bonitinha e arrumadinha.

Se você é desses, por favor, não diga nunca que você é um Designer, apresente-se apenas como mais um decorador em meio à multidão. Assim você não suja o nome de nossa profissão. Design é muito mais que apenas isso que vocês pensam que é. Design é muito mais do que se vê nas revistas de DECORAÇÃO!

Pode parecer meio confuso o texto acima mas ele abre portas para diversos debates, diversos assuntos à serem tratados. Mas nem de longe representa qualquer frustração de minha parte para com a minha vida profissional que, graças a Deus, vai muuuuuuito bem, obrigada! É apenas um ponto de vista de quem ha muito tempo vem exaustivamente e diariamente tendo de arrumar as concepções errôneas sobre a área de Design de Interiores/Ambientes que o mercado tem por causa de atitudes irresponsáveis de outros “profissionais” junto a clientes, mídia, academias, etc.

Seja consciente academicamente e profissionalmente faloando, não seja preguiçoso! Não seja mais um prostituto!

Algumas dicas

Bom pessoal, já perceberam que nesta semana que está terminando eu não postei quase nada. Isso se deve à correria de final de ano.

Quem já trabalha na área sabe que final de ano é sempre assim. Além dos projetos de Interiores e Ambientes dos clientes que querem suas casas renovadas para as festas de fim de ano, temos ainda as decorações natalinas. Haja fôlego.

Mas para não deixar vocês leitores órfãos, vou postar algumas dicas rápidas aqui:

1 – Lar Doce Lar

Para quem curte este programa, pode rever os vídeos das reformas já realizadas através do site

http://tvglobo.caldeiraodohuck.globo.com/lardocelar/

Muito bom!!!!

2 – Cursos de Arte Floral

A Floral Design Brasil está com alguns workshops programados para o final de ano e inicio de 2009. Acesse o site e confira a programação.

3 – Feiras 2009

As feiras de 2009 já estão com o credenciamento online para visitantes.

Kitchen & Bath

Feicon

Movelpar

4 – TV por assinatura

Alguns canais de TV por assinatura oferecem excelentes programas para nossa área.

No Discovery Home&Health está passando uma temporada Eco Renovação. É um programa muito bom sobre novas construções eco-sustentáveis e aquelas já construídas onde os proprietários “compram” as idéias sustentáveis e permitem as implantações propostas pelos arquitetos e designers.

Além desse, tem o Design Divino – com a Candice – que é naquela linha de renovações rápidas. Muita coisa interessante aparece por lá.

Tem também o Trading Spaces onde vizinhos trocam de casa e reformam um dos cômodos. As vezes tudo sai bem, mas de vez em quando erram feio rsrsrsrs Vale a pena.

Já no Discovery Channel, o melhor que acho é o Mega Construções.

No National Geografic Channel encontramos uvasta grade sobre o Meio Ambiente e também alguns sobre engenharia, arquitetura e Design. Além dos sempre excelentes sobre arqueologia e história.

Todos eles apresentam em seu site uma resenha sobre os programas já apresentados e, em alguns casos, vídeos e uma enorme galeria de imagens. Excelente fonte de pesquisa.

Bom, acho que com essas dicas já me redimi pela ausência da semana.

Espero que curtam bastante todas elas.

Pegada Ecológica

Uma iniciativa da WWF-Brasil visa incentivar a troca de experiências entre pessoas preocupadas com o meio ambiente. Num site muito bonito e simples, a WWF questiona o usuário a responder a pergunta: “O que você faz para reduzir sua Pegada Ecológica?”. A atividade possibilita que os internautas conversem entre si e troquem informações de ações cotidianas sobre como colaboram com o meio ambiente. Os usuários poderão votar nas dicas mais interessantes e o WWF-Brasil entregará brindes aos mais pontuados. A Pegada Ecológica é uma medida que estima o quanto de recursos naturais é necessário para sustentar diferentes estilos de vida. É um cálculo que indica até que ponto vai a capacidade do planeta de oferecer e renovar seus recursos e absorver os resíduos gerados.

Para participar do Pega Leve, basta acessar o site do WWF-Brasil e se cadastrar. No primeiro acesso, o internauta responde a um rápido questionário que o ajuda a perceber que tipo de ações do seu cotidiano ajudam a reduzir sua Pegada Ecológica. Numa espécie de orkut ecológico, é possível criar perfil com fotos e comentários, deixar mensagens para outros participantes e votar nos usuários mais ecologicamente corretos.

Não deixe de participar e de conhecer gente que, assim como você, se preocupa com o meio ambiente e procura um mundo melhor!

Acesse o site do WWF-Brasil

Sugado: Energia Eficiente

Tira dúvidas – Design de Interiores/Ambientes

Espaço destinado aos profissionais na área de Design de Interiores/Ambientes bem como acadêmicos tirarem suas dúvidas bem como àqueles interessados em adentrar à área através de estudos.

Poste aqui suas questões sobre esta área.

ATENÇÃO!!!!

Este blog não é um espaço para troca de dicas gratuitas do tipo “como faço, que cor pinto, que móvel, que quadro, etc”.

Se necessitar de alguma “dica” ou informação técnica, terei o maior prazer em oferecê-la na forma de uma assessoria ou consultoria, em particular e fora deste post.

Para isso favor enviar-me um e-mail através de meu endereço eletrônico ldda.paulooliveira@sercomtel.com.br com suas dúvidas e maiores detalhes.

Ou então, se preferir, posso indicar-lhe um profissional de sua cidade/estado.

Lembro aos que buscam “dicas” que é importantíssima a contratação de um profissional para realizar seus projetos. É uma segurança e garantia para você de que tudo saia bem.

Comentários aqui ou em qualquer outro post deste blog pedindo este tipo de dicas serão excluídos.