Novo parceiro: Fasa Fibra Ótica

Estou acertando uma nova parceria para o blog junto à empresa Fasa Fibra Ótica.

Valmir2013_17 Jan. 16 01.41

Além da parceria com doação de produtos para serem sorteados para vocês, o Wilson vai ajudar bastante com conteúdos sobre essa excelente ferramenta de iluminação que é a fibra ótica!!!

Em breve novidades!!!

;-)

Do egoísmo profissional

(já aviso que se não gosta de textos fortes e que digam a verdade, não leia este)

É sempre a mesma coisa: sempre que preciso de algum prestador de serviços para realizar um trabalho (pois os que trabalho geralmente já estão ocupados) e tento conseguir indicações com colegas e amigos profissionais recebo somente “não sei…” pelo telefone.

No entanto, sempre que me ligam pedindo este tipo de informação repasso meus contatos com o maior prazer. Trouxa eu não é mesmo?

Isso me fez pensar seriamente no egoísmo profissional. Não é apenas uma questão umbiguista, é uma expressão escrota da personalidade de muitos.

Publiquei aqui em meu blog já a bastante tempo um modelo de contrato. Percebi que este era um dos maiores problemas e dificuldades dos acadêmicos e dos egressos. De bom grado e buscando ajudar aqueles que estão estudando ou começando a vida profissional, disponibilizei o modelo básico que eu utilizava na época, dando as explicações necessárias para o preenchimento do mesmo caso a caso.

Porém isso me fez perceber que já na academia as pessoas são treinadas para serem egoístas no futuro. Percebem que este problema do contrato já deveria ter sido solucionado lá dentro e que não o foi por causa de professores arrogantes, egoístas, que tratam a educação com descaso total e ainda vêem os alunos como futuros concorrentes?

É isso mesmo. Gostem ou não, essa é a verdade. Os professores (de todas as disciplinas) deveriam ser obrigados a ajudar os acadêmicos a elaborar seus contratos, fornecer modelos, compartilhar todo o conhecimento e não apenas fragmentos, etc, e simplesmente não o fazem. Também escondem conhecimento. Ah sim, e como escondem. Tive dois professores que adoravam me humilhar em sala de aulas alegando absurdos sobre meus projetos desenvolvidos. No entanto outros alunos cometiam erros graves e tudo ficava bem, recebiam notas melhores que as minhas. Tem uma que mandei tomar naquele (**) lugar um dia, em sala de aulas de tanto que ela me irritou e abusou de meu bom senso pedindo alterações porque o projeto não estava errado, mas ELA não estava gostando da estética do mesmo. Um outro chegou a diminuir a nota (10,0) que a banca havia me dado sem ter participado da mesma apenas para não ter que ver o seu desafeto principal receber a menção honrosa da turma.

No entanto, este último era do tipo que só se comunicava com quem ficava ali babando seus ovos, bajulando a sua pseuda intelectualidade (e claro, os cheios de $$ da turma). Pseuda sim,  pois diversas vezes o coloquei na parede com questões sérias e ele simplesmente não sabia responder (saía sempre pela tangente ou simplesmente me ignorava). Na próxima aula fazia de conta que eu não existia ou então me dava uma nota linda no próximo trabalho que eu tinha de reverter administrativamente.

Engraçado que a nota mais baixa que tive durante o curso todo foi exatamente no trabalho de iluminação (quando ele substituiu a professora titular que estava de licença maternidade). Aulas ridículas (como todas as outras dele), um trabalho completo (sem receio algum afirmo: o melhor da turma. Não tinha erro algum) e ele me deu… 7,0 (creiam!). Como será que ele me vê hoje especialista e Lighting Designer reconhecido? Qual será a reação dele quando ver uma coisa que está prestes a acontecer e que ainda não divulguei por trata-se de uma surpresa para vocês leitores e um mega reconhecimento profissional para mim? Com certeza, com muita raiva e inveja. Ele que se exploda!

Arrogante e acéfalo sim pois ele é daqueles que afirmam que “o curso é design de interiores, então você só pode mexer no que estiver na área interna”. Não preciso me estender mais sobre este caso depois disso…

Voltando ao tema do tópico (apesar de não ter saído dele), esse problema é muito mais comum do que imaginam. E essa situação, ainda na academia, reflete nos futuros profissionais. Sim, pois a grande maioria espelham-se em seus professores e repetem os discursos lá aprendidos. Tudo bem, muitos agem dessa forma por má fé mesmo, coisa de caráter.

Já no mercado, o que custa a um infeliz indicar um pedreiro, um eletricista, um pintor, um jardineiro ou seja lá o que for? Vocês não são “parceiros”? Então, que raios de parceria é essa que você só se lembra do fulano quando precisa dele e, egoisticamente, nega repassar as informações dele para outros profissionais que estão precisando de mão de obra? Prefere seu parceiro “mofando em casa sem trabalho” para tê-lo disponível apenas quando você, egoísta, precisar?

Para terem uma idéia, aqui em Londrina temos um sério problema com a qualidade dos serviços prestados por este pessoal. Difícil encontrar um pedreiro realmente bom, um pintor que não deixe as paredes manchadas, um assentador de pisos que siga corretamente a paginação ou que não desperdice material. Os poucos realmente bons estão sempre com a agenda cheia. Quando você precisa de algum para uma emergência, dificilmente pode contar com os “colegas”, raramente consegue resolver a emergência no momento. O problema fica lá mofando por semanas até que você consiga à duras penas encontrar um prestador de serviços.

Impressionante!!! Arquitetos, engenheiros e designers não conhecem pedreiros, eletricistas, pintores, encanadores,etc!!!! =0

Para tentar resolver este problema montei um site (Londrina Serviços) onde, através de indicações, serviria como base de dados de prestadores de serviços, aberto para quem precisasse. Encaminhei um e-mail para a grande maioria dos profissionais de engenharia, arquitetura e design de interiores daqui de Londrina. Expliquei que para ter seu nome profissional divulgado lá a condição seria a indicação de parceiros prestadores de serviços. Dêem uma olhada e percebam o retorno que tive. Houveram profissionais que tiveram a cara de pau de me mandar apenas as suas informações profissionais para serem inseridas (claro, publicidade gratuita sempre é bom né?) sem qualquer indicação. E alguns ainda reclamaram porque mandaram seus dados e eu não publiquei logo, saíram falando mal de mim pela cidade… Ah vão pra *****

Ou seja, um serviço que me prontifiquei a fazer de graça, sem lucrar nada com ele, que ajudaria a todos. Simplesmente tive um retorno ridículo e a grande maioria das indicações que estão no site foram feitas por mim mesmo.

Isso é reflexo límpido e claro do egoísmo profissional. São aqueles que na sua frente te enchem de beijinhos, abraços e elogios e pelas costas não medem palavras para te denegrir seja na frente de quem for ou ainda tentam tirar proveito de seu conhecimento (que eles desconhecem) pedindo dicas para seus projetos.

Isso é reflexo de profissionais que não estão preocupados nem comprometidos com o mercado. O que vale apenas é o dinheiro entrando na SUA conta bancária (quando não no caixa 2, no 3, no 4…) ao final do mês.

Isso demonstra também a irresponsabilidade com a qual estes profissionais levam a sua profissão ao percebermos que estes são os mesmos que não estão nem aí para ajudar a fortalecer conselhos ou associações, cobrar destas ações sérias e efetivas e, no caso específico do design, não ligam a mínima ou não querem nem saber “dessa tal regulamentação”.

É isso, este é o real puteiro profissional que nos cerca diariamente: um bando* de profissionais egoístas, prostitutas do mercado e dinheiristas.

Egoístas por serem incapazes de compartilhar ou ajudar um colega profissional, mas quando precisam de algo, não economizam no óleo de peroba.

Dinheiristas pois essa grande maioria não seguem tabelas, não cobram por projetos e preferem viver às custas das malditas RTs, prostituindo o mercado, desvalorizando a profissão, desrespeitando os outros profissionais.

Pode até ser que isso não aconteça em outras cidades (a questão das indicações) e que isso seja apenas um reflexo da situação politiqueira que assola Londrina ha mais de 20 anos com escândalos seguidos de corrupção e impunidades. Quem sabe isso afetou a mente da população daqui (não duvido já que elegem sempre o mesmo grupo safado, corrupto, canalhas). O que percebo é que Londrina está apática, a sociedade não se agrupa de forma isenta para cobrar seriedade e punições, e isso pode ter gerado esta mentalidade estúpida.

Um viva à ignorância, ao egoísmo, à ganância e aos egos!!!!

* Não me refiro à todos, que fique bem claro isso. Um bando, não significa todos. É bom esclarecer antes que venham idiotas com agressões.

Falta de respeito e desconsideração

Pois é, como sabem estou montando espaços para a Casa Conceito aqui em Londrina em parceria com a Adriana Tavares e o Fernando Garla. São áreas externas e só por isso já prevíamos algumas dificuldades mas que, pensamos, seriam facilmente superadas caso as coisas corressem normalmente.

Descontando S. Pedro que não está ajudando muito pois chove aqui desde sexta e está atrasando a obra toda, ainda temos de lidar com problemas provocados por outros profissionais e seus funcionários e parceiros.

Dois de nossos espaços são externos e áreas de passagem: um é o acesso principal à casa, o Lounge Externo, e o outro, o Oratorium. Pois bem, projeto pronto, parceiros definidos e comprometidos, começam os problemas.

Como vocês podem ver, o projeto do Lounge não é nada complicado, bastante simples e tampouco pensamos em fazer algo no estilo megalomaníaco e utópico que impera nas mostras. Foi pensado em algo mais conceitual porém USÁVEL seja durante a mostra, seja numa residência. O “+” mesmo ficaria por conta do projeto de Lighting que foi por onde partimos para fazer o projeto.

1 – Entulhos e falta de respeito:

Não conseguimos mexer em nada do espaço pois os outros arquitetos pensam que as áreas são depósitos de entulho das obras deles. Tiram o lixo de seus ambientes e largam ali nos nossos. Isso porque tem caçambas à disposição lá. Chegam os caminhões para entregar materiais deles e deixam ali nos nossos espaços e isso só desaparece dali depois que é usado. Enquanto isso, ficam ali entulhando e atrapalhando. Tem uma profissional que largou 40 sacos de areia ali ha mais de 2 semanas e até agora o pedreiro dela nem chegou perto. Juntei (varri) toda a porcariada na sexta a noite e pedi para retirarem os entulhos. Hoje chego lá e já estava a lambança de novo no espaço.

A Jacqueline e a Andreia tentam conversar com o pessoal mas de nada adianta. É virar as costas e pronto, jogam lixo até pelas janelas superiores e descarregam materiais de outros espaços ali.

Isso tem muito a ver com o pessoalzinho sobre os quais eu escrevi no post anterior: aquelas estrelinhas e pseudas estrelinhas que só visitam a obra e só olham pra sua coisa. Não conseguem nem mesmo perceber o que está acontecendo ao lado ou o que os seus funcionários estão fazendo com quem está ao lado. É entulho da piscina que vem pro espaço do Oratorium, é entulho do Guilherme Torres que vem pro Lounge, é Areia da Katia Costa que está lá no Lounge a 2 semanas (e que jajá eu vou mandar pra dentro do lago Igapó e ela que se entenda com IAP e Secretaria Municipal de Meio Ambiente), é gesso de não sei quem, é saco de cimento do outro, é porcelanato de um outro e por aí vai.

2 – Danos a terceiros:

Pelo cronograma, questionei se iria ser feito algo mais na parte superior da casa pois eu precisava instalar uma bancada de vidro (Arti in Vetro) desenhada por mim, com uma película importada e que não poderiam mais mexer em nada pelo risco de danificar a peça. Me disseram que não e que eu poderia instalar. Agendei a instalação para ontem (sexta). Acompanhei a instalação da bancada e após tive de sair comprar uns materiais. Quando voltei estavam mexendo no telhado…

Olhem o que me aprontaram:

Além de perder a película toda, ainda desalinharam a peça da parede e sinceramente não sei o que vai acontecer a hora que tirar o calço pois ela deveria estar com a base TODA embutida e aproveitando o alinhamento para dar sustentação. Numa das laterais conseguiram desloca-la 2cm pra fora da parede. O material de fixação precisava de 24hs de cura para que não soltasse. Só depois disso poderiamos tirar o calço e colocar algum peso em cima. Não colocaram nenhuma proteção e encostaram um andaime nela – o que provocou o deslocamento dela.

O pior é que agora ninguém tem culpa e eu que tenho de bancar o prejuízo.

NÃO MESMO!!!

Outro problema é que as portas e janelas da casa foram trocadas todas para vidro temperado. Aí me vem o Guilherme Torres e seu egocentrismo e estrelismo exagerado acreditando piamente que ele pode surtar e fazer o que quiser e os outros que se explodam e me fecha toda a sala dele com gesso acartonado. Resultado: o nosso Lounge e a piscina de outros dois arquitetos estão com janelas lindamente fechadas pelas costas do gesso acartonado e a estrutura visíveis pelo lado externo.

Como faz?

Nós que temos de nos virar para resolver e solucionar o problema que o “bunito” causou. Pois ele não é responsável pelos nossos ambientes.

Juro que dá vontade de passar um vermelhao no meu piso só pra ferrar com o piso de madeira clarinha dele para que nos dias de chuva vire aquela meleca mesmo. E faço como ele fez conosco: dane-se você!

3 – Parceiros nem tão parceiros assim. 

Uma empresa se comprometeu de fazer a cobertura do lounge. Seria um pergolado simples coberto com policarbonato. Porém, a empresa desapareceu e, na última semana, a cada telefonema meu eles davam uma desculpa para não fazer. No último telefonema foi-me dito que não poderiam fazer pois estavam de mudança e que as máquinas estavam todas desligadas e prontas para serem colocadas no caminhão e que a reinstalação demoraria e blablablablablablabla.

Pensei: DANOU-SE!!! Mas se estava dessa forma teria sido muito mais correto eles terem me falado desde o início que não poderiam fazer e não ficar me enrolando como fizeram, me fazendo perder tempo com eles. Assim eu teria como ir atras de outra empresa.

Tenho produtos que não podem molhar e agora não consigo protegê-los sem a cobertura. Nenhuma outra empresa aceitou pegar o pepino em cima da hora e, gambiarra eu nao faço.

A iluminação ferrou toda pois vai ficar na chuva e pedi (e comprei) peças para uso interno e agora não dá tempo de chegar ou trocar para externas. As que comprei ( de iluminação cênica) não existem para uso externo. A casa já está pintada por fora e não tenho mais como rasgar paredes para passar cabeamentos e esconder as luminarias sobre o beiral numa tentativa de protegê-las parcialmente da chuva. Se fizer isso tenho de assumir os custos da repintura além ter de ouvir um monte da Jacqueline e da Andreia.

Porém descubro uma coisa interessante essa semana: pra mim (quem é esse tal de Paulo Oliveira?) essa empresa do pergolado não faz, pois está de mudança, com as máquinas desmontadas. Mas para o Caco Piacenti ela faço, afinal é o Caco né??? Pro Caco as máquinas estão em ordem, não tem mudança e eles vão buscar material no quinto dos infernos. Se fosse pro Melhado, Donadio, Guilherme Torres, Makhoul, Ricci e outrps poderosos que lá estão com ambientes, essa empresa faz – até se algum deles ligar agora (04:07hs de domingo) pedindo algo. Mas como é pra esse (quem é você mesmo?) Paulo Oliveira, não. Qualquer desculpa serve.

E isso aconteceu com muitos fornecedores aqui de Londrina.

Só sabem nossos nomes e nos tratam bem quando levamos clientes nas lojas deles para gastarem lá. Só sabem nosso nome quando vem pedir uma notinha aqui no meu blog. Só se lembram de mim quando eu desapareço e ligam para cobrar porque eu sumi, porque faz tempo que eu não apereço mais na loja/ empresa. Os profissionais só se lembram quem eu sou quando me ligam ou encontram na rua pra pedir dicas gratuitas de iluminação pra seus projetos.

Muitos me falaram que já tinham se comprometido com os poderosos citados acima. Mas se esquecem que o reles mortal aqui conversa com eles lá durante a obra e descobre que o Donadio e o Melhado não tinham feito contato algum com essas empresas para seus ambientes.

Depois estes fornecedores reclamam quando alguém traz parceiros de fora com produtos iguais – ou até melhores – que os deles.

4 – Finalização:

Temos de entregar o ambiente até segunda. Terça a casa está fechada para limpeza e preparação para o coquetel que será realizado à noite.

Como vamos finalizar este ambiente se temos de pintar o chão (e lustra-lo depois) com o povo descarregando móveis, acessórios e etc passando por cima com o nível de respeito pelo outro que já demonstraram ter? Com o povo da galeria e do restaurante lá na beira do lago em obra pesada, entrando e saindo com TERRA, cimento e mais uma mundaréu de coisas, passando obrigatoriamente pelo espaço do Oratorium???

Não consiguimos nem fazer os fechamentos com vegetação que precisamos (e que o bombeiro exigiu para liberar a mostra) pois com isso os caminhões de móveis não conseguirão descer a rampa para descarregar, e ja teve arquiteto dando piti ontem por lá quando falei que vou fechar a rampa na segunda de manhã e ninguém mais passa por ali. E ai de quem ousar mexer em alguma coisa pois se arrastar um vaso vai riscar a pintura preta lustrada do chão e terão de refazer e eu não vou pagar por um serviço que eu já fiz e tampouco vou ficar com uma porcaria exposta em meu ambiente feita por outros.

Porém já tenho a solução para isso tudo (Salve Zeca!!!). Vou colocar no Lounge e no Oratorium, no lugar da placa de identificação, uma outra enorme dizendo bem assim:

“Este era para ser o projeto original:

(perspectiva em 3D)

e graças às empresas  tal, tal e tal que NOS LARGARAM NA MÃO em cima da hora e AOS profissionais fulano, beltrano, cicrano que usaram este espaço como lixão, não foi possível executa-lo E FICOU ESTA PORCARIA QUE VOCÊS ESTÃO VENDO.

críticas, favor direcionar aos citados acima.

DEVEM INCLUSIVE DEIXAR RECADINHOS DE AGRADECIMENTO PELA FALTA DE RESPEITO E DESCONSIDERAÇÃO NOS LIVROS DE VISITAS DE SEUS RESPECTIVOS AMBIENTES”

E, claro, mandarei através de meu advogado as contas dos gastos que tivemos para montar o ambiente para os respectivos escritórios de arquitetura e empresas que nos prejudicaram. Afinal muitos materiais tivemos de comprar e para as estrelinhas sabemos que saíram de graça.

Mas não se preocupem pois apesar de tudo isso estou bem, muito bem e tranquilo com tudo isso.

Para o coquetel vou fechar as duas áreas com tapume e que se virem para resolver.

Também, não pouparei acidez e críticas em meus posts que farei da cobertura da mostra, especialmente à estes que ferraram com todo o nosso projeto.

Sinceramente?

Vou deixar o muro pronto pra terça e o ambiente da Ana Paula.

O resto?

Faço quando der e SE der.

Se não der, mais plaquinhas como a acima aparecerão nos ambientes pois eu não vou queimar o meu nome por causa de cagada e falta de bom senso, educação e respeito de estrelinhas e protegidinhos não.

Um outro detalhe que não tem a ver comigo mas tem a ver com a mostra e os absurdos de Londrina e desse país:

O Dan Mendes ia colocar som ambiente na suíte que está montando. Foi ele lá no ECAD pagar a taxa e voltou revoltado sabem porque??

R$ 350,00 por dia pra deixar um cdzinho rodando.

Perceberam que eu coloquei POR DIA???

Pois é, a mostra fica aberta por 30 dias. Então quer dizer que ele teria de desembolsar a bagatela de R$ 10.500,00 pro ECAD só pra deixar um cdzinho rodando, pelo qual ele já pagou os direitos autorais quando comprou o CD????????

Que que é isso gente??? Ele não vai vender cópias piratas do CD lá dentro e tampouco CDs contrabandeados e muito menos montou um bar ou uma boate. É só uma suíte.

Esse povo surtou? Alguém sabe me dizer se isso acontece em todos os escritórios do ECAD no país ou se a corrupção da política londrinense ja chegou lá dentro do escritório londrinense do ECAD também???

Não existe uma taxa fixa para mostras que é algo bem diferente de um bar ou boate que ganham em cima da música?

É isso… Tou mega azedo e irritado sim e tenho muitos motivos como podem perceber.

Mas me aguardem.

Eu confio em meu Deus e sei que Ele vai me honrar.

Mas também sei que o preço que estes pagarão no final (ou durante) de suas vidas é bem amargo.

Quando você quer algo, faça acontecer!

Já escrevi várias vezes que se você quer ser um LD tem de meter a mão nos fios pra levar choque, tem de queimar as mãos nas lâmpadas e assim por diante.

Porém, se você quer der um designer de interiores/ambientes, arquiteto, engenheiro vale o mesmo princípio: meta o pé da obra. Vá sujar e riscar o seu lindo sapatinho espelhado ou sua roupinha de grife.

Apesar de na faculdade ganharmos conhecimentos, não existe nada melhor que a prática de obra para tornar estes conhecimentos realidade em nossa vida profissional – que francamente não deve resumir-se a horas de CAD ou pesquisas pela web.

Pois é, falo de embrenhar-se na obra e sair carregado de pó de cimento, cal e gesso.

Falo de sair com a roupa manchada de tintas e vernizes.

Falo de atolar o pé na lama e detonar com o sapatinho bonitinho.

Falo de parar de ficar bancando pose dentro de um escritório e ir ver qual é a realidade de uma obra. E não me refiro aqui àquelas visitas “the flash” que a maioria dos profissionais fazem às obras.

Falo de ir passar o dia – se necessário – dentro da obra.

Falo de pegar os instrumentos e ferramentas que os parceiros utilizam e usá-los também.

Eu hoje a tarde numa obra.

Falo de pegar uma marreta – quantos de vocês sabem o peso real, no braço, delas? – e uma talhadeira e sair abrindo paredes para que o cronograma seja cumprido.

Pode até nem ser por causa do cronograma e sim por uma questão de certeza da qualidade final. Nesse caso (foto) mandei tirarem 5mm do reboco e quando vi estavam tirando mais de 3cm. Mandei parar e eu mesmo fui fazer o serviço.

Se não fosse feito como pedi, a instalação da escultura do Jadir não ficaria boa – por isso o recorte tem de ser preciso. (Depois posto a foto do pronto.)

Tou com o braço direito doendo pacas e sei que ainda vai doer por mais uns 3 dias. Mas está bem feito. Estou feliz e satisfeito.

Porém um ponto mais que importante disso é que você aprende a valorizar a árduo trabalho dos parceiros. Gente, duvido que metade de vocês já tenham feito o que eu fiz hoje a tarde aqui em Londrina ou qualquer coisa parecida. O que tenho visto de profissionais dando pitti com pedreiros, eletricistas, encanadores e pintores em obras por nada chega a assustar. Porém são os profissionais que só passam fazer uma visitinha, explicam mal e porcamente o projeto e depois vem dar uma de estrelinha poderosa e indignada.

Vi dias atrás um arquiteto surtado por causa de uma textura que não ficou como ele queria. A cena era: ela a mais de 2 metros de distância da parede gritando com o pintor “faz assim… não seu asno, pro outro lado (…)”. Porém dava saltos acrobáticos pra desviar dos respingos da tinta do rolo pra nao sujar a roupitcha de griffe dele.

Se sabe tão bem como é, porque não pegou o rolo e fez ao menos um pedaço pra mostrar ao pintor – que não tem bola de cristal – como deve ser feito para chegar ao efeito desejado? Porque não foi com uma roupa de obra prevendo que poderia se sujar? Eu quando especifico uma textura diferente pesquiso muito bem a técnica e vou na obra testar com o pintor antes da aplicação. Só libero a aplicação depois que percebo que ele já está dominando bem a técnica.

Sinceramente?

Profissional que faz esse tipo de grosseria com os parceiros pra mim é NADA!

Ah tudo bem… já sei que tem gente aqui dizendo que eu meti o pau (ou dei pitti) nos pedreiros num post tempos atrás. Sim, mas releiam o post e perceberão que é uma situação muito específica. Certamente, se eu não tivesse essa vivência de obra, não teria percebido as cacas que eles estavam fazendo.

Então gente – especialmente vocês que estão estudando ainda ou estão começando, já assumam essa postura de VIVER a obra e não apenas visitá-la. E os já atuantes no mercado procurem mudar isso em seu cotidiano também. Pois cobrar a administração de obra sei que TODOS vocês cobram né safadinhos???

Os parceiros irão te respeitar muito mais e você ao perceber a dureza e dificuldade na execução dos trabalhos deles idem.

Os clientes irão te respeitar ainda mais e falarão mais e melhor de você pois perceberão que você tem total domínio sobre o que está acontecendo.

Portal Lighting Now

Apresentando mais um parceiro do blog: Portal Lighting Now.

O Lighting Now acaba de completar 1 ano de estrada e ao longo desta curta jornada vem colecionando excelentes resultados.

Além do reconhecimento da ferramenta pelos profissionais do mercado (mais de 1500 profissionais cadastrados), o site tem apoio de diversas empresas, tais como: Philips, GE, Lume Arquitetura, ABD, Aureside, AD Fórum, Academia de Engenharia e Arquitetura, entre outros.

O site, que é definido como um sistema de informações qualitativas sobre o mercado de iluminação nacional, foi criado por Alexandre Rautemberg, arquiteto, MBA em marketing e com experiência de 12 anos neste mercado e tem por objetivo, estreitar o relacionamento entre profissionais e fornecedores, facilitando as rotinas do dia a dia.

Segundo Rautemberg, o grande problema da WEB é que existe uma grande quantidade de dados espalhados, com pouca consistência e desta forma deixam “pobre” a informação. O site veio para juntar estes dados em um único lugar, de forma organizada e prática para todos aqueles que atuam ou se relacionam com este mercado, transformando tais dados em informação de qualidade.

O sistema tem o foco muito bem definido e totalmente orientado para o Marketing e TI (tecnologia da informação). “Não temos um cunho jornalístico, por isso não temos matérias ou entrevistas. Isto os nossos amigos das Revistas e Blogs fazem com extrema perfeição”, acrescenta Rautemberg.

Algumas ferramentas já estão disponíveis, tais como:

– Cadastro de Fornecedores (fabricantes, distribuidores, representantes, lojas e serviços)
– Pesquisa (por região, atividade, produto/serviço, materiais, etc…)
– Vitrine de Lançamentos
– Agenda e Cursos
– Auditório Virtual
– Catálogos On-Line
– Biblioteca Virtual
– Newsletter, etc…

Para o mês de aniversário, o site vem prevendo mais seções e funcionalidades tais como:

– Espaço Lighting Designer
Seção onde os profissionais poderão divulgar seus principais projetos, com fotos, ficha técnica, contatos, curriculm, etc…

– Acontece no Mercado
Post de notícias sobre produtos, lançamentos, cursos, eventos e tudo o que acontece no mercado de iluminação.

– Versão para IPAD
Novo layout para possibilitar ser consultado pelos equipamentos da Apple.

O Cadastro é gratuito e outras funcionalidades, principalmente aquelas que vão auxiliar o departamento de marketing das empresas estão sendo implantadas à medida que o sistema ganha corpo.

www.lightingnow.com.br