Antes do designer, vem o Design.

Como se já não bastasse toda a problemática que enfrentamos entre profissões – alguns profissionais de outras áreas são ardilosamente maldosos – e a desinformação geral, ainda temos de lidar com preconceitos dentro do próprio Design!

É corriqueiro e comum no meio do Design preconceitos entre as áreas. Rola de tudo um pouco. É só olhar em qualquer fórum de Design e também nos das áreas.

Toda piadinha, por mais inocente que seja, carrega em si um lastro de preconceito. Já as acusações vêm impregnadas do preconceito e uma absurda ignorância sobre o assunto.

“Ah, ele partiu pra Produto porque não tem o dom da arte”, diz um gráfico.

“Ah, ele foi pra Gráfico porque é péssimo em matemática” diz o de produto.

“Ah, Interiores é coisa de patricinha ou de viadinho”, dizem muitos.

São imensuráveis as piadinhas. No último NDesign ouvi muitas delas, especialmente sobre a minha área, Interiores.

A não inserção de minha área na Regulamentação do Design tem muito a ver com isso.

Basta de apartheid! Chega de guetinhos!

O que ocorre é o seguinte: quando entramos para a faculdade pensamos que vamos encontrar um mundo maravilhoso, um universo infinito de possibilidades. Mas rapidamente percebemos que não é bem assim. Ou não, às vezes não nos damos conta de que as coisas não são bem assim. Somos forçados a acreditar que as coisas são exatamente como nos pintam.

Por exemplo: numa universidade existem quatro cursos de Design: Produto, Moda, Gráfico e Interiores (Ambientes). Cada um tem o seu departamento, seus laboratórios, suas salas, seus professores (alguns compartilhados, mas em horários distintos), seus alunos, seus espaços.

Muitas vezes percebemos que se trata de guetos que não se misturam nunca e/ou raramente algum maluco ousa interagir com outro grupo quando já é rapidamente repreendido seja lá de que maneira for.

Não há interação, não há integração. Ficam todos fechados em seus mundinhos, observando e absorvendo apenas o que está em seu campo visual (aproximadamente 150° somando a visão central + a periférica) nos esquecendo dos 210° restantes.

Não os culpo afinal, já foram condicionados a isso desde quando cursaram suas universidades. Na verdade o ser humano sempre é condicionado a isso, desde quando nasce:

– Somos ricos, não se misture com “aquela gentinha” (pobres);

– Aquele menino não é uma boa companhia para você;

– A sociedade, que devemos participar, é apenas aquela à qual pertencemos;

– Não devemos nos casar com outro de jugo desigual (igrejas);

Entre outras incontáveis frases que ouvimos desde que nascemos que condicionam, normatizam e engessam o nosso desenvolvimento como seres humanos. Se ousarmos quebrar uma destas regras somos tirados como loucos, irresponsáveis, etc. Na verdade,

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ruN_LR60ZfQ

A gente se acostuma numa vã ilusão de que seguindo estas regras seremos felizes… a gente se acostuma até mesmo a engolir e sofrer calados quando estas regras nos trazem tristeza, sofrimento e dor…

Durante os cursos, a gente se acostuma a focar em nossa especialidade, a conviver com nossos colegas de curso, a pensar apenas em nossa área. Chegamos à faculdade e vamos direto para o nosso gueto. Se vamos à biblioteca buscamos as prateleiras de nossa área. Se encontrarmos com professores pelos corredores, só paramos para conversar com os de nosso curso. Na verdade só conhecemos estes. Só lemos revistas, livros, artigos, blogues, sites e toda forma de informação relativa à nossa área. Somos condicionados a isso. O sistema nos leva a isso.

Pergunte a um professor: “o que é Design?”.

Certamente ele irá começar um discurso teórico que rapidamente entrará em sua especialidade. Se ele for de produto, levará o discurso para esse lado.

Interrompa-o. “Professor, eu perguntei o que é Design, não Design de Produto.” Tenho certeza que a maioria dos professores não conseguirá fazê-lo ou tentará algo que ficará genérico demais.

A gente se acostuma a viver em nossos mundinhos, em nossos guetos, fechados em nossas conchas. E isso tem muito a ver com os profissionais no mercado também.

Daí nascem essas piadinhas e comentários maldosos e errados sobre as áreas.

Quando cheguei ao NJeitos, conversando com alguns encontristas e convidados ou ouvindo conversas paralelas, ouvi diversas vezes a frase  de que “interiores é coisa de patricinha ou viadinho”. Ficava quieto e apenas lançava: procure assistir a mesa redonda ou a palestra de amanhã sobre esta área. Acho que vai ser interessante para vocês.

E o pessoal de gráfico que não aceita muito bem seus próprios colegas de curso que preferem trabalhar com ilustração? Porque não foram fazer artes plásticas então já que gostam tanto de desenhar?

Mesmo diante de uma grade de conteúdos cobrindo uma imensidão de assuntos, percebe-se que o pessoal prefere informar-se apenas sobre a sua área. Muitos se tornam “achistas” sobre vários assuntos porque ouviram outros “achistas” dizer que é assim e aceitaram passivamente a desinformação como se fosse informação. Tornam-se achistas porque recebem uma informação e não vão pesquisar sobre o assunto para ver se confere com a realidade. Perguntam para um professor de Produto, o que é o curso de Interiores, por exemplo. Se este não tiver ligação com o curso de Interiores, certamente não conhece a especialidade para poder falar sobre com autoridade e acaba lançando ideias e teorias erradas.

Professores também são assim. Vem direto para as aulas, quando tem um tempinho ficam na sala de professores de seu departamento/curso, não interagem – ou muito pouco – com professores de outros cursos. Muitos nem conhecem a maioria dos professores dos outros cursos além do visual.

O de Grafico “acha” que sabe o que é Moda. O de Produto “acha” que sabe o que é Interfaces. O de Moda “acha” que sabe o que é Interiores. E o ciclo segue: a desinformação vai imperando.

As associações segmentadas também contribuem alimentando esse tipo de desinformação e apartheid. Elas até conversam entre si, mas não – ou pouco – cooperam umas com as outras.

E as coisas não devem, não podem continuar assim.

Essa linha de pensamento afeta o mercado onde profissionais se digladiam e não se entendem. Isso está afetando até mesmo o processo de regulamentação profissional em trâmite no Congresso Nacional.

Temos de ter em mente que:

Antes do designer (especialidade), vem o Design (área).

Não podemos e nem devemos manter ou alimentar estes guetinhos como se fossem coisas absolutamente distintas, não misturáveis, não integráveis ou integrantes da mesma raiz: o Design.

Um exemplo rápido: o pessoal de Moda quando faz um desfile, não busca conversar com o pessoal de Interiores/Ambientes para que estes desenvolvam a cenografia de seus desfiles ou produções de catálogos e editoriais. E as salas de aulas são ali, uma ao lado da outra. Mas ficam isolados em seus mundinhos.

Não podemos nos esquecer de que a base de todas as especialidades é a mesma: o Design.

Pregam que o Design é multidisciplinar, mas na pratica não vemos isso acontecer de maneira efetiva. Produto pega parte de Gráfico apenas no que lhe interessa. Interiores pega parte de Moda apenas no que lhe interessa. E não há uma busca real de integração, interação, complementação, cooperação. O que temos é apenas um aproveitamento de conhecimentos.

Prefiro afirmar que o Design é trans ou até “megadisciplinar”. Ele não é apenas multidisciplinar. Ele passeia e dialoga por praticamente todas as áreas do conhecimento que seus conteúdos abrangem.

Portanto, entes de sermos designers, temos de ter em mente que temos uma raiz em comum: o Design.

Então, não leiam e pesquisem apenas sobre a sua especialidade.

Professores, não falem sobre outra especialidade se não tem autoridade sobre o assunto. Não fechem as possibilidades de seus alunos apenas na sua especialidade. Não limitem os TCCs ou TFGs à especialidade.

Alunos, interajam com alunos de outros cursos, busquem formas de integração, cooperação. Ampliem seus conhecimentos.

Porque não uma associação nacional que agregue todas as áreas do Design? Seria muito mais forte, teria muito mais peso e, consequentemente, mais facilidade de trânsito e visibilidade que as segmentadas.

Somos muito mais do que nos condicionam e nos acostumamos a pensar.

O NJeitos foi um excelente exemplo disso. Apesar das piadas paralelas, a integração entre especialidades foi excelente e engrandeceu o Design e a compreensão sobre o Design.

Quem não é da área e assistiu ao Dedo de Prosa ou à minha palestra sobre Design de Interiores/Ambientes saiu com uma visão diferente da que tinha sobre a mesma. Conseguiu compreender – além do porque é sim Design – como é importante e integração e cooperação entre as áreas. E assim foicom as outras atividades. Isso ficou bastante claro nos dois últimos dias nas conversas que tive com o pessoal e pude perceber a alteração positiva de pensamento sobre a área pelo pessoal de outras áreas.

Viemos do Design, e ele é muito maior que as especialidades.

Quase lá!!! 700.000 acessos!!!

Pois é pessoal, tenho muito a agradecer a todos vocês que acreditam na seriedade do trabalho que desenvolvo aqui neste espaço.

Não imaginam como me sinto orgulhoso e feliz por isso.

Orgulhoso pelo reconhecimento do trabalho acadêmico e profissional que realizo aqui.

Feliz por saber que muitos trabalhos acadêmicos (incluindo TCC’s, monografias e teses) colheram as suas sementinhas em algumas destas páginas e hoje fazem parte da bibliografia do Design nacional.

Orgulhoso por saber que professores de diversas IES tem utilizados os textos por mim escritos e publicados aqui nestas páginas nas salas de aulas – mesmo daqueles que não citam o autor e “roubam o filho”.

Feliz por saber que de tanto espernear e gritar em alguns posts acabei conseguindo levar a quem devia a realidade e as dificuldades que os profissionais “não estrelas” enfrentam no dia-a-dia.

Orgulhoso por saber que mesmo aqueles que apenas lêem o que escrevo e seja lá por qual motivo for não comentam aqui, o fazem entre colegas profissionais, pelos corredores e salas de aulas das universidades.

Feliz por poder contar com amigos que vez ou outra liberam seus textos ou que encaminham materiais para publicação aqui neste espaço por acreditarem na seriedade dele.

Orgulhoso por levantar a bandeira da regulamentação profissional de forma tecnicamente embasada, sadia e coerente, sem medo dos ataques recebidos, com dignidade e respeito à profissão que escolhi por amor.

Feliz por saber perfeitamente que um blog que começou de brincadeira acabou tornando-se referência me obrigando a ser mais cauteloso e político com determinados assuntos porém sem ser hipócrita e fazer de conta que não estou vendo ou que o assunto não é de meu interesse quando na verdade afeta a minha área profissional.

Orgulhoso por não ter melindre algum em compartilhar com todos vocês um pouco do pouco que sei sem ser egoísta ou ver qualquer um como um potencial “inimigo ou concorrente profissional”.

Feliz por lançar direcionamentos e idéias relativas à formação coerente e decente dos profissionais de minhas áreas e perceber que estas são bem aceitas pelos acadêmicos e também pelas IES.

Orgulhoso e feliz por conseguir contribuir com muitos leitores que chegam a estas páginas buscando informações correntas e coerentes sobre as áreas de Interiores/Ambientes e Lighting, cheios de dúvidas e incertezas e perceber, após algum tempo, que meus conselhos foram úteis.

Existem ainda vários outros motivos que eu poderia citar aqui que me deixam orgulhoso e feliz mas não quero parecer boçal ou presunçoso e tampouco força-los a comemorar comigo através de mais um texto longo, típicos como são a maioria dos meus.

Também não quero deixar que o significado que ora coloco sobre a palavra “orgulhoso” acabe caindo no sentido pejorativo de arrogância. Longe disso.

Quero apenas agradecer de coração a Deus por me capacitar e dar forças para realizar este trabalho e também a todos vocês leitores, amigos e colegas profissionais.

Em comemoração a isso, estou prevendo algumas promoções aqui no blog com sorteios de brindes para vocês. Um já está garantido e posso afirmar que é um livro que todos vocês desejam ter e ler.

Assim que virar o contador para 700.000, já começarei a soltar as promoções.

Valeu gente!!!

Material disponível na WEB

Encontrei dias atrás uma reportagem da revista Epoca falando sobre cursos online disponíveis na web oferecidos por diversas universidades espalhadas pelo mundo.

A coisa boa mesmo é que na maioria delas os professores disponibilizam os materiais destes cursos gratuitamente nos sites dos cursos.

Pra variar, virei a noite xeretando em todos os sites da lista e posso afirmar: tem mesmo!!!! Cada material de cair o queixo!!!

Você terá de ter um pouco de paciência para foçar, procurar e encontrar (mais ainda se seu inglês não for bom) os materiais dentro dos portais, mas não é tão difícil assim. Tem material sobre Arte, Design, Engenharias, Arquitetura, Urbanismo, Paisagismo, mobiliário, design automotivo, aeroespacial, embarcações enfim, muita coisa ali, disponíveis a um clique.

No entanto vale ressaltar que tem materiais de outras áreas que são bastante pertinentes ao nosso trabalho. Vale a pesquisa também.

A lista é esta:

Massachussetts Institute of Technology – MIT (EUA): oferece dois mil cursos, com material de leitura, atividades e vídeo aulas. É um dos mais completos que existe.

Fundação Getúlio Vargas (Brasil): é a única no país a oferecer esse tipo de serviço. São 20 cursos divididos em quatro categorias.

Universidade Yale (EUA):  o material disponível introduz aos cursos ministrados na instituição.

Universidade de Berkeley (EUA): os cursos gratuitos são selecionados a cada semestre. Servem principalmente para os alunos estudarem.

Universidade Virtual de Monterrey (México): é pioneira no ensino online na América Latina. Foi criada no fim dos anos 90.

Universidade Estadual de Utah (EUA): o material online vem de 20 departamentos diferentes, entre eles Economia e Comunicação.

Universidade de Michigan (EUA): os departamentos de Medicina e Informática estão entre os que mais tem cursos disponíveis.

Paris Tech (França): é uma associação entre doze institutos de educação e pesquisa na França. Para quem se interessa por ciência e engenharia. Os cursos são em francês.

Universidade de Nova Jersey (EUA): os cursos são de quatro departamentos diferentes, alguns têm vídeo, outros só áudio. O material de leitura disponível também varia.

Para encontrar outros cursos, procure por Open Course Ware ou visite o site OCW (em inglês).

Existem escolas que oferecem cursos híbridos: misturam ensino online com a presença no campus. São pagos, garantem diploma e tem processo seletivo.

Universidade de Columbia (EUA)
: matérias a distância podem ser usadas como crédito para cursos presenciais.

Universidade de Londres (Inglaterra): o primeiro programa de ensino a distância foi criado ainda no século 19. Hoje, há instituições cadastradas pelo mundo onde os alunos a distância podem ter acompanhamento e fazer as provas. No Brasil, há seis pontos credenciados.

Universidade Harvard (EUA): o aluno pode ganhar créditos a distância, mas não ganha diploma sem frequentar o campus num tempo determinado. Harvard também tem uma seção digital, com materiais gratuitos.

Tem ainda outras universidades no Canadá, Reino Unido e Espanha que também disponibilizam seus cursos e materiais gratuitamente na web.

Boa pesquisa e leitura!!!

Pós em Iluminação – IPOG – Londrina

Sob a coordenação da Jamile Tormann, o IPOG abriu as inscrições para uma turma de especialização em Iluminação e Design de Interiores aqui em Londrina – até que enfim!!!

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O início das aulas está marcado para os dias 6, 7 e 8 de novembro.

Este curso está sendo considerado o melhor na área aqui no Brasil. Também pudera, a lista de professores é de primeira grandeza:

Adriano Genistretti – Engenheiro eletrotécnico formado pela Escola de Engenharia Mauá. Gerente de Projetos de Iluminação Philips do Brasil Ltda. – Divisão Luminárias, com experiência de mais de 26 anos no ramo de Projetos (iluminação Pública, Esportiva, Comercial/Predial, Decorativa, Industrial, etc.), cursos de especialização na Holanda. Tem seus projetos aplicados em trabalhos como o Estádio do Morumbi, Vila Belmiro, Centro Empresarial Nações Unidas, Mosteiro de São Bento, Cais do Porto de Recife entre outros.
Claudia Amorim – Arquiteta. Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela UNB. Doutora pela Università Degli Studi di Roma “La Sapienza”. É docente da UnB, pesquisadora e consultora adHoc do CNPq.
Claudia Torres – Arquiteta. Mestre em Iluminação Arquitetônica PELA FAU/USP, Doutoranda pela UFPB, é sócia do escritório VIA ARQUITETURA Iluminação e design Ltda.
Farlley Derze – Mestre em Educação pela UNB. Especialista em História da Arte pela Faculdade de Artes Dulcina de Moraes (FADM) – DF; docente de graduação e pós-graduação na FADM. Pesquisador e Coordenador do Núcleo de História da Associação Brasileira de Iluminação (ABIL).
Gláucia Yoshida – Socióloga – UFG, Mestre em Educação – UFG, Especialista em Formação Sócio-econômica do Brasil – ASOEC, Especialista em Docência Universitária: Formação e Vivência – UNIVERSO, Especialista em Psicanálise e Inteligência Multifocal – Faculdade Michelangelo.
Glaucus Cianciardi – Mestre em Arquitetura e Urbanismo pelo Mackenzie; Especialista em História da Arte pela Fundação Armando Álvares Penteado – FECAP. Atualmente ministra aulas nos cursos de Design de Interiores, Design Gráfico e Design de Produtos no Centro Universitário Belas Artes. Professor de programas de aperfeiçoamento da Câmara de Arquitetos, IAB – SP, com Formação Continuada e AEA – Academia de Engenharia e Arquitetura; atuando em todo o território nacional.  Desenvolve projetos nas áreas residencial e comercial.
Guinter Parschalk – Arquiteto e designer, especialista em iluminação e percepção visual com atuação internacional. Especialista em desenho industrial na Hochschule für künstlerische und industrielle Gestaltung Linz – Áustria.
Isac Roizenblatt – Engenheiro elétrico formado pela Escola de Engenharia Mauá, São Paulo – Brasil – CREA 23171 (1968). Mestre em Energia pela Universidade de São Paulo. Especialista em Iluminação pela Universidade Tecnológica de Eindhoven – Holanda. Programa Interunidades do Instituto de Eletrotécnica e Energia, Escola Politécnica, Faculdade de Economia, Administração e Ciências Contábeis e Instituto de Física da Universidade de São Paulo. Consultor da Pró Light and Energy Consultants.
Jamile Tormann – Lighting – Designer, Fez Arquitetura e Urbanismo pela USU – RJ, Licenciatura Plena em Artes – Habilitação em Artes Visuais pela FADM-DF, é Pós-Graduada em Iluminação e Designer de Interiores pela UCB-RJ. Autora do livro Caderno de Iluminação: arte e ciência. Editora Música e Tecnologia – RJ, 2006. É Sócia fundadora da ABrIC e ABIL, e Membro da CIE-BR comissão 3 (Comission Internationale de L’Éclairage). Escreve artigos como colaboradora para a Revista Lume Arquitetura – SP e Tecnoprofile Magazine – Argentina.
Juliana Ramacciotti – Arquiteta e Urbanista pela FAAP-SP. Mestranda pela Mackenzie – SP. Atuou por 4 anos na Philips Lighting em  projetos luminotécnicos e por 7 anos como Country Manager da Lutron do Brasil.
Leonardo Moraes – Sociólogo pela UFG – Mestre em História pela UnB, Especialista em História Nacional de Goiás pela UFG. Especialista em Docência Universitária pela UNIVERSO.
Lori Crízel – Arquiteto. Mestre em Conforto Ambiental pela UFRJ – ênfase em Luminotécnica. Docente da UFRJ e UFPR.
Luiz Emiliano Lavendaño – Arquiteto e Designer pela Universidad Católica de Valparaíso – Chile. Mestre em Design pela FAU/USP, docente e coord. do curso de graduação em Desenho Industrial da FAITER – SP.
Marcos Simão – Arquiteto. Especialista em Tecnologia e Projeto de Iluminação pela UNESA.
Nelson Ruscher – Eng. Eletricista e Mestre em Eficiência Energética e Eletrônica de Potência pela UNB. Consultor técnico da Philips Iluminação, Vice-Presidente da ABIL – Associação Brasileira de Iluminação.
Nelson Solano – Arquiteto. Mestre. Doutorando em Arquitetura pela USP. Autor do Livro Iluminação e Arquitetura. Editora Geros – SP, 2001.
Plinio Godoy – Engenheiro, coordenador da Divisão 3 do Comitê Brasileiro de Iluminação – CIE-Br, representante brasileiro no Comitê Internacional de Iluminação – CIE, palestrante no curso de Iluminação de Exteriores da Universidade de Versailles (Fr), autor de projetos reconhecidos, como a Ponte Estaiada, em São Paulo (SP).
Silvia Bigoni – Arquiteta. Especialista em Marketing pela FGV. Mestranda pela USP. Consultora desde 2001 do segmento de iluminação. Ministra o curso de Pós-Graduação de Design de Interiores na FAESA/ES e presta consultoria para o Prêmio ABILUX de Projetos de Iluminação. Atuou  na OSRAM do Brasil por 11 anos e ministrou o curso de Projetos de Iluminação na FUPAM/FAU-USP. Desenvolve ao longo dos anos projetos de iluminação residencial e comercial tais como Livraria Cultura; Artefacto; Esfera.
Thais Borges Lima – Arquiteta. Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela UFBA. Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo pela UNB.
Wilson Salloutti – Formado nas Faculdades Integradas Alcântara Machado, é sócio-fundador e atual diretor de Marketing da FASA Fibra Ótica, empresa pioneira na iluminação em fibra ótica para fins arquiteturais, decorativos e de comunicação visual no país. Sua luminária ‘Floating’ recebeu o Prêmio Via Design 2005.
Convidado: Peter Gasper – Arquiteto e Cenógrafo. L.D. responsável pela maioria das luzes dos monumentos de Brasília. Trabalhou na Rede Globo, onde fez o cenário e iluminação das novelas. Iluminou a Hidrelétrica de Itaipu, o show de Frank Sinatra no Maracanã, a Missa do Papa e o Rock’n’Rio. Fez o projeto de iluminação da casa da Xuxa e BIG BROTHER BRASIL.

As disciplinas são todas voltadas ao Lighting Design:

•HISTÓRIA DA ILUMINAÇÃO
•GRANDEZAS E CALCULOS LUMINOTÉCNICOS
•FONTES DE LUZ ARTIFICIAL
•PERCEPÇÃO VISUAL
•SISTEMAS DE ILUMINAÇAO COM FIBRA ÓTICA
•CONFORTO AMBIENTAL
•DESIGN DE INTERIORES RESIDENCIAL
•DESIGN DE INTERIORES COMERCIAL
•DESIGN DE LUMINARIAS
•METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
•PROJETO DE ILUMINAÇÃO AUXILIADO POR COMPUTADOR
•ILUMINAÇÃO DE INTERIORES RESIDENCIAL
•ILUMINAÇÃO DE INTERIORES COMERCIAL
•ILUMINAÇÃO DE EXTERIORES
•ILUMINAÇÃO ESPORTIVA
•ILUMINAÇÃO CÊNICA
•ILUMINAÇÃO DE MUSEUS, GALERIAS E SALAS DE EXPOSIÇÃO
•A LUZ SOB CONTROLE
•GERENCIAMENTO DE OBRAS E GESTÃO DE PROJETOS
•CONCEPÇÕES E CRITICA DA ILUMINAÇÃO

A duração do curso é de 20 meses com aulas uma vez por mês (Sexta das 18h às 23h, Sábado 8h às 19h, Domingo 8h às 13h) e o investimento é:

•Matrícula = R$200,00
•Parcelas = 21
•Mensalidade = R$ 480,00

Para maiores informações e inscrições:

IPOG – Instituto de Pós-Graduação
Av. Cândido de Abreu, 776, 6* andar, Ed. World Business
Centro Cívico    Curitiba – PR
Fones: (41) 3203-2899 / Fax 3203-2884 / 9900-9657
curitiba@ipoggo.com.br
www.ipoggo.com.br

As Questões do Ensino de Design de Interiores

São Paulo, 25 de maio de 2008.

 

Durante o II Encontro Nacional de Professores e Coordenadores de cursos de Design de Interiores em Campinas, São Paulo, decidiu-se formar uma comissão de professores que representando todas as  regiões brasileiras deveria dar inicio a gestão de uma representação desta área do conhecimento humano.

Entre as questões apontadas durante a reunião destacamos as seguintes:

As comissões de Avaliação dos Cursos de Graduação designadas pelo M.E.C. que elaboram pareceres sobre a qualidade do ensino de Design de Interiores no Brasil não possuem professores de design de interiores como seus membros.

O conteúdo das provas do ENADE desconhece a especificidade desta área do conhecimento humano, as provas que os alunos dos cursos de graduação em Design de Interiores são submetidos foram elaboradas para avaliar conhecimentos das áreas mais tradicionais do Design, como Design de Produto e o Design Gráfico.

Os currículos mínimos das escolas são elaborados pelo bom senso dos coordenadores e professores, ainda não possuímos um padrão básico que tenha sido fruto de uma discussão nacional sobre os conteúdos mínimos do ensino de design de interiores no Brasil.

É necessário elaborar um currículo mínimo para os cursos de Graduação que possa atender e respeitar a diversidade cultural, social e econômica brasileira e proporcionar um tipo de formação profissional adequado ao mercado de trabalho.

As questões do Ensino de Design de Interiores que envolvem normas técnicas e especificidades da área precisam também ser discutidas para que o ensino de design de interiores tenha um padrão pelo qual possa ser avaliado.

O número de cursos em design de interiores cresce por todo o país e a área apresenta uma sólida perspectiva de desenvolvimento para os próximos anos, este cenário não permite mais a ausência de uma instância que possa discutir com propriedade os rumos da formação profissional.

É preciso também reunir a experiência e o conhecimento acumulado pelos principais cursos de Design de Interiores do Brasil, este acervo já existe e deverá servir como orientação para a elaboração de conteúdos programáticos, bibliografias e atividades complementares.

A troca de informações sobre as ações educacionais já desenvolvidas estão se perdendo por falta de um tipo de registro adequado que precisa ser elaborado como um documento histórico, como é no caso do curso de Composição de Interiores da Universidade Federal do Rio de Janeiro um dos primeiros cursos de interiores do Brasil e que neste momento passa por inúmeras dificuldades, como nos foi relatado em nosso ultimo encontro.

A ABD vem apoiando essa nossa causa promovendo e realizando os dois últimos Encontros Nacionais de Professores e Coordenadores e no próximo CONAD poderemos marcar mais uma reunião entre professores com o objetivo de formalizar uma representação oficial de professores e do ensino de design de interiores.

Desta maneira poderemos ter nosso trabalho em constante aprimoramento.

Escrito por ABEDI às 13h34

Sugado: http://abedi.zip.net/

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Já estava mais que na hora de começarmos a ver alguma movimentação séria nesse sentido.

Parabenizo o Jéthero por isso e aos demais professores que estão participando da ABDI.

Creio que poderiam ampliar ainda mais esta movimentação e não ficar esperando o CONAD uma vez que temos em outubro o P&D ou então outras reuniões independentes.

Logo, não se vê necessidade de ficar atrelado à ABD um projeto desses.

Se bem que por um lado será bom isso… aguardemos rsrsrs