PRÊMIO LÁUREA MÁXIMA BRASIL DESIGN DE INTERIORES

laurea

PRÊMIO LÁUREA MÁXIMA BRASIL DESIGN DE INTERIORES

REGULAMENTO

 

Baixe o edital completo aqui. REGULAMENTO LAUREA MAXIMA BRASIL DESIGN DE INTERIORES VF

 

A Associação Brasileira de Designers de Interiores – ABD, com sede na capital do Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ sob o nº 45.292.224/0001-52, realiza a 1a Edição do PRÊMIO LÁUREA MÁXIMA BRASIL DESIGN DE INTERIORES. Este Concurso possui caráter meramente cultural, não se sujeitando a quaisquer fatores aleatórios, modalidades de sorteio ou pagamento pelos participantes, nem vinculação destes ou dos contemplados à aquisição ou uso de qualquer bem, direito ou serviço, sendo dispensado de autorização, nos termos do Artigo 3º, II, da Lei Nº 5.768/71 devidamente regulamentada pelo Decreto Nº 70.951/72.

EMENTA

Concurso Nacional ABD de trabalhos de conclusão de cursos superiores – bacharelados e tecnologias – e técnicos em Design de Interiores, direcionado a estudantes formandos. Exercícios acadêmicos por excelência, os Trabalhos de Conclusão de Curso [1] – doravante chamados TCCs – devem necessariamente obedecer aos critérios e à orientação didática dos respectivos cursos no que se refere a tema, conteúdo, área e desenvolvimento, devendo necessariamente constituir-se como um PROJETO de design de interiores.

PARTICIPAÇÃO

1. A participação é aberta aos estudantes que tenham desenvolvido seus TCCs em cursos superiores – bacharelados e tecnologias – e técnicos na área de Design de Interiores (e denominações correspondentes) nos anos de 2015 e 2016, em instituições brasileiras devidamente autorizadas pelo Ministério da Educação – MEC ou reconhecidas pelas Secretarias de Educação de seus respectivos Estados;

2.  Os trabalhos – projetos de design de interiores – serão sempre individuais, não se aceitando a participação dos elaborados em equipe, mesmo que parcialmente.

INSCRIÇÃO

3.  A inscrição é feita em três fases:

     3.1.  FASE 1: CREDENCIAMENTO DOS CURSOS

           3.1.1. Caberá a cada Curso, através da Coordenação ou Direção Acadêmica, preencher via internet o cadastro da instituição através do Formulário 1 disponível até o prazo limite de 23h59min de 16 de setembro de 2016 no site do Concurso http://www.abd.org.br;

            3.1.2. Neste Formulário 1, deverão ser fornecidas:

                     a)  nome da instituição e do curso, nível (bacharelado, tecnológico ou técnico), cidade, estado;

                  b)  as listagens dos alunos que tiveram seus TCCs aprovados no ano de 2015 e no primeiro semestre de 2016, assim como os que pretendem finalizá-lo no segundo semestre de 2016;

                   c)  os nomes, em número máximo, de três professores da área de projeto de interiores da instituição para comporem listas de docentes a serem sorteados como membros das Comissões Julgadoras, segundo os critérios estabelecidos no item 5;

           3.1.3. A confirmação do credenciamento se dará através de e-mail da Comissão Organizadora do Concurso com a remessa de login e senha para acesso das instituições ao site do Concurso na segunda fase.

     3.2.      FASE 2: INDICAÇÃO DOS TRABALHOS SELECIONADOS

         3.2.1. Caberá a cada Curso realizar, através da Coordenação ou Direção Acadêmica, uma seleção dos trabalhos para participação nesta 1a Edição do Concurso, indicando percentual máximo de 30% do número total de discentes que tiveram seus TCCs aprovados nos anos de 2015 e 2016[2];

        3.2.2. Este percentual, se número racional, será sempre arredondado para o número natural imediatamente superior;

         3.2.3. Cursos com número inferior a 10 trabalhos aprovados por ano têm direito a indicar três projetos;

         3.2.4. Através do site, utilizando login e senha, deverão ser fornecidos no Formulário 2, os seguintes dados:

             a) Projetos selecionados pela instituição, de acordo aos subitens 3.2.1, 3.2.2 e 3.2.3, explicitados separadamente para os anos de 2015 e 2016;

                   b)  Tema sucinto[3] de cada projeto cadastrado;

       3.2.5. O cadastro de cada trabalho indicado para concorrer nesta edição poderá ser realizado e enviado em acessos distintos, até o prazo limite de 23h59min do dia 23 de dezembro de 2016;

       3.2.6. A confirmação do cadastro de cada trabalho será realizada pela Comissão Organizadora através de um número de inscrição e senha individual enviados por e-mail para a Coordenação ou Direção Acadêmica e para o autor do projeto, que dele farão uso na fase 3.

    3.3.      FASE 3: EFETIVAÇÃO DE INSCRIÇÃO

       3.3.1. Caberá ao autor de cada projeto efetivar a inscrição por meio da realização de upload do trabalho, obrigatoriamente via internet, através do wetransfer para o e-mail concurso@abd.org.br até as 23h59min do dia 13 de janeiro de 2017, dos seguintes arquivos:

                  a)  Projeto: em 1 (um) único arquivo no formato .pdf com no máximo 30 MB, seguindo o formato de apresentação estabelecido no subitem 4.1;

                    b) Resumo para divulgação: em 1 (um) único arquivo no formato .pdf, com no máximo 1 MB, conforme indicado no subitem 4.2;

                c) Escopo resumido do trabalho, elaborado pelo Professor Orientador ou pela banca examinadora da instituição, em 1 (um) único arquivo no formato .pdf, com no máximo 1MB, conforme indicado no subitem 4.3;

            d) Formulário 3:  impressão, preenchimento do mesmo e assinaturas do Professor Orientador ou Coordenador do curso (Diretor Acadêmico) e do autor do projeto, em 1 (um) único arquivo no formato .pdf, com no máximo 1 MB, em que se garante a fidelidade do projeto enviado ao TCC elaborado na instituição;

         3.3.2. Após o recebimento do material pela Comissão Organizadora e da conferência dos arquivos até o prazo limite de 23h59min de 23 de janeiro de 2017, a confirmação da inscrição será feita por e-mail para a Coordenação de Curso e para o autor do projeto.

APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS

4.  Todos os trabalhos inscritos deverão seguir as normas gerais de apresentação definidas a seguir:

     4.1.  Projetos devem ser apresentados em um único arquivo digital, no formato .pdf, com até 30 MB, com no máximo 10 (dez) pranchas A2 da ABNT (42 X 59,4cm), orientação PAISAGEM. As pranchas deverão ser numeradas no canto inferior direito ou esquerdo, 1/10, 2/10, 3/10, 4/10 e assim sucessivamente, indicando o seu número e o número total de pranchas. Ver diagrama a seguir:

           4.1.1. O título do trabalho[4] deverá constar obrigatoriamente da primeira prancha (1/…), podendo, se o autor julgar conveniente, estender-se às demais;

            4.1.2. O número de inscrição deve constar em todas as pranchas;

           4.1.3. Informações necessárias à compreensão do trabalho e que não impliquem na sua identificação devem ser apresentadas na Prancha 1 (programa, briefing – território, função e perfil do usuário, conceito). No entanto, nas pranchas não poderão aparecer o nome ou o logotipo do autor, orientador, universidade, curso ou escola e assinatura de desenhos que possibilitem a identificação do trabalho;

      4.1.4. Não poderão constar nas pranchas quaisquer menções a marcas comerciais, sendo sumariamente desclassificado o projeto que não obedecer a esse quesito;

          4.1.5. É permitida a inclusão de crédito para fotos cuja autoria pertença a fotógrafo profissional;

    4.1.6. Todos os textos, memoriais, explicações ou especificações complementares deverão constar obrigatoriamente nas pranchas, não podendo ser entregue texto avulso para fins de avaliação;

       4.1.7. As pranchas devem ser consideradas independentes para fins de apresentação e leitura, não devendo ser utilizado o recurso de continuidade do desenho de uma para outra para fins de visualização completa do objeto;

    4.2.  Resumo para divulgação: deverá ser enviado em arquivo digital à parte, no formato .pdf, com no máximo 1 MB e no máximo 30 linhas, texto com breve descrição do trabalho, destinado exclusivamente à posterior divulgação. Esse texto deverá ser a síntese explicativa do trabalho final de graduação e não será submetido à análise da Comissão Julgadora;

    4.3.  Escopo resumido do trabalho[5]: deverá ser enviado em arquivo digital à parte, no formato .pdf, com no máximo 1 MB e no máximo 80 linhas, texto elaborado pelo Professor Orientador ou pela Banca Examinadora da instituição com o escopo resumido do trabalho, onde constem os dados necessários para a compreensão do projeto proposto e suas exigências de apresentação: indicação do território (características físicas e culturais de sua localização, orientação e demais dados de interesse), função (a destinação dos espaços quanto às funções e atividades) e público alvo (o perfil do usuário), assim como as exigências de apresentação do mesmo;

         4.3.1. Este texto será submetido à análise da Comissão Julgadora, dele não podendo constar qualquer elemento de identificação, exceto o título do trabalho (V. 4.1.1) e o número de inscrição;

        4.3.2. Para fins de identificação da origem de autoria do texto deverá ser inserido o cargo/função do seu autor para posterior nomeação na etapa final, caso o trabalho seja classificado (Ex. Professor Orientador, Membro da Banca Examinadora, Coordenador ou Diretor Acadêmico);

    4.4.  Não será permitida a apresentação de trabalhos audiovisuais, vídeos, com animação e/ou semelhantes, bem como material descritivo ou levantamento de dados, em separado. O campo de expressão do autor constitui apenas as dez pranchas previstas no subitem 4.1. Os trabalhos maiores deverão ser resumidos nas dez pranchas; os desenvolvidos em processos não convencionais deverão ser transpostos para duas dimensões (exemplo: maquetes poderão ser fotografadas), desde que garantida pela instituição a fidelidade ao TCC aprovado, conforme a nota de rodapé assinalada no subitem 4.3;

    4.5.  Respeitadas as restrições de número, tamanho e diagramação básica (subitem 4.1 e seus desdobramentos), a apresentação é livre, assim como a organização das pranchas, permitindo-se o uso de qualquer técnica de desenho (manual ou digital), plotagem, fotografia, colagem, maquete eletrônica e outras mídias, sendo obrigatório o uso da cor nos desenhos, evidenciada a ambiência proposta pelo autor;

    4.6.  O concorrente deverá atentar para a legibilidade dos textos e desenhos que possibilitem a sua perfeita compreensão e avaliação.

COMISSÕES JULGADORAS 

5.  Em cada uma das etapas do Concurso – na Primeira Etapa e na Etapa Final – serão três as Comissões Julgadoras dos projetos: as duas primeiras para os trabalhos oriundos de cursos de nível superior – bacharelados e tecnologias, e a terceira para os trabalhos oriundos de cursos de nível técnico;

    5.1.  No ato do credenciamento, cada instituição participante se comprometerá a indicar pelo menos três docentes responsáveis por disciplinas de projeto em seus cursos, devidamente associados à ABD[6], encaminhando seus dados através do Formulário 1 (subitem 3.1.2, alínea c), pressupondose, por princípio, sua aceitação em participar dos sorteios para as Comissões Julgadoras, observadas as datas de avaliações das duas etapas já estabelecidas (V. 6.2.1 e 6.3.1 );

    5.2. Cada Comissão Julgadora será composta por docentes oriundos de cursos dos mesmos níveis aos dos trabalhos em avaliação;

    5.3.  As três listagens completas dos eventuais partícipes das Comissões Julgadoras da Primeira Etapa e da Etapa Final, referentes aos trabalhos de cursos superiores – bacharelados e tecnologias – e de cursos técnicos serão disponibilizadas via site do Concurso, pelo menos 14 dias após o término do credenciamento dos cursos (Fase 1), ou seja, no dia 30 de setembro de 2016;

    5.4.  As Comissões Julgadoras, com cinco membros cada, serão compostas por docentes sorteados das listas de professores com a qualificação indicada, em cada nível; seus suplentes serão igualmente sorteados na mesma lista, não podendo haver em cada uma das Comissões mais de um professor sorteado por instituição;

    5.5.  Para a Primeira Etapa e para a Etapa Final, os sorteios das três Comissões por nível serão realizados na sede da ABD no dia 21 de novembro de 2016;

              5.5.1. Os nomes dos componentes titulares (5) e suplentes (5) sorteados para cada etapa serão divulgados até o dia 28 de novembro de 2016;

    5.6. As três Comissões Julgadoras da Primeira Etapa terão os nomes dos seus componentes titulares (5) e suplentes (5) ratificados ou retificados no dia 12 de janeiro de 2017, sendo esses responsáveis pela escolha dos semifinalistas nos três níveis, através de avaliação online dos trabalhos;

           5.6.1. As instruções, o formulário de avaliação e as senhas de acesso individuais serão encaminhados aos membros nas vésperas do início dos trabalhos;

    5.7.  Para a Etapa Final os nomes dos componentes titulares (5) e suplentes (5) serão ratificados ou retificados no dia 03 de fevereiro de 2017, não podendo compor a banca nenhum docente oriundo de instituição semifinalista;

            5.7.1. Esses docentes serão responsáveis pela classificação dos finalistas nos três níveis, através de avaliação online dos trabalhos;

           5.7.2. As instruções, o formulário de avaliação e as senhas de acesso individuais serão encaminhados aos membros nas vésperas do início dos trabalhos;

             5.7.3. Poderá a Presidente da ABD, a seu critério, participar desta Etapa como membro avaliador, sendo então a Comissão Julgadora composta por seis membros;

    5.8.  Os professores membros das Comissões Julgadoras receberão certificados de participação.

PROCESSO SELETIVO E A AVALIAÇÃO

6.  O processo seletivo se dará em três fases:

    6.1.  Seleção interna na instituição de ensino dos melhores trabalhos finais de conclusão de curso nos anos de 2015 e 2016 (V. 3.2.1 do subitem 3.2 e nota de rodapé); percentual máximo de 30% do número total de discentes que tiveram seus TCCs aprovados nos anos de 2015 e 2016 poderão ser selecionados (V. 3.2.2, 3.2.3 e 3.3.4 do item 3.2);

    6.2.  Na Primeira Etapa, avaliação online pelas Comissões Julgadoras em nível nacional para seleção dos projetos semifinalistas:

             6.2.1. Seleção de até 5 melhores projetos de cada um dos níveis dos cursos participantes (totalizando até 15 projetos semifinalistas), seguindo os critérios de avaliação estabelecidos;

             6.2.2. A avaliação da Primeira Etapa se dará de 24 a 31 de janeiro de 2017;

    6.3. Na Etapa Final, avaliação online pelas Comissões Julgadoras em nível nacional para seleção dos projetos finalistas;

          6.3.1. Seleção, entre os 15 semifinalistas, dos 3 melhores projetos de cada um dos níveis dos cursos participantes (totalizando até 9 projetos finalistas), através da análise dos mesmos em relação às exigências estabelecidas em cada instituição e aos critérios de avaliação do Concurso;

              6.3.2. A avaliação da Etapa Final se dará de 07 a 09 de fevereiro de 2017.

    6.4. Em ambas as Etapas, será atribuída pontuação e justificativa para cada um dos quesitos dos itens de avaliação;

     6.5.  As decisões das Comissões de Avaliação serão fundamentadas e delas não caberão recursos.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

7. Serão adotados os seguintes critérios de avaliação, para todos os trabalhos participantes que estejam em conformidade com as exigências deste regulamento: a) Programa, briefing e o conceito do projeto;

    b)  Concepção do projeto, coerência entre conceito e partido;

    c)  Criatividade, viabilidade e exequibilidade de solução;

    d) Atendimento ao conceito de design universal;

    e) Eficiência energética e atendimento aos conceitos de sustentabilidade;

    f) Conforto térmico, acústico, lumínico;

    g) Representação gráfica, apresentação e comunicação do projeto.

DIVULGAÇÃO DOS SEMIFINALISTAS 

8. Realizada a seleção da Primeira Etapa, será encaminhado pela Comissão Organizadora, até o dia 02/01/17, e-mail para os Coordenadores de Curso ou Diretores Acadêmicos, autores e Professores Orientadores com os resultados;

    8.1. Serão divulgados no site http://www.abd.org.br, os nomes das instituições que tiverem seus trabalhos entre os semifinalistas;

   8.2. Os autores e Professores Orientadores receberão uma declaração de participação no Concurso como semifinalistas.

DIVULGAÇÃO DOS FINALISTAS E VOTAÇÃO ABERTA

9.  Serão divulgados no site http://www.abd.org.br, os três primeiros trabalhos classificados (finalistas) em cada um dos níveis (totalizando 9 projetos) no dia 20 de fevereiro de 2017;

10. Os projetos finalistas estarão disponibilizados online para apreciação e votação aberta ao público no período entre 20 de fevereiro até as 23h59min do dia 03 de março de 2017;

    10.1.   Os votos serão dados contra inserção de número de CPF, e preenchimento de dados de profissão e indicação de cidade de origem do eleitor;

    10.2.   Os votos de associados à ABD de qualquer categoria (profissional, estudante ou professor), devidamente comprovados mediante a indicação do número de registro da ABD – terão peso 2; os votos do público em geral terão peso 1.

DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS FINAIS E PREMIAÇÃO

11. A divulgação da classificação dos trabalhos vencedores nacionais, assim como a identificação do trabalho vencedor na votação aberta ocorrerão em cerimônia específica de premiação da 1a Edição do PRÊMIO LÁUREA MÁXIMA BRASIL DESIGN DE INTERIORES, a realizar-se na Feira REVESTIR em 7 de março de 2017, em horário e local a serem definidos oportunamente;

12. Instituições de ensino responsáveis pelos trabalhos finalistas, autores e Professores Orientadores receberão certificados conferidos pela ABD e terão seus projetos publicados no site http://www.abd.org.br, entre outros meios a serem definidos a critério da Comissão Organizadora;

13. Os alunos classificados em primeiro lugar nos três diferentes níveis receberão como prêmio um tablet.

14. Na votação aberta, o aluno com trabalho vencedor receberá como prêmio uma viagem nacional com acompanhante, a ser marcada com pelo menos 60 dias de antecedência e de acordo a critérios estabelecidos pelo patrocinador;

    14.1. A viagem deve ser realizada no prazo máximo de um ano, contado a partir da data de divulgação da premiação.

DISPOSIÇÕES GERAIS

15. Não há impedimento de participação de trabalhos que tenham concorrido em outras premiações regionais, nacionais e internacionais, porém não serão aceitos aqueles premiados em outros concursos.

16. Trabalhos que possam ser configurados como plágio, por evidente similaridade em tema, implantação, solução, dentre outros itens, serão automaticamente desclassificados.

17. A simples entrega dos trabalhos implica no conhecimento e aceitação de todas as condições e normas deste regulamento e dos seus resultados, renunciando o autor e/ou Professor Orientador e/ou instituição a quaisquer ações judiciais, interpelações e/ou recursos.

18. Ao inscrever-se neste Concurso, nos termos deste regulamento, os participantes estarão, automaticamente reconhecendo e aceitando expressamente que a ABD não é responsável, nem poderá ser responsabilizada, por qualquer dano ou prejuízo oriundo desta participação ou da eventual aceitação do prêmio.

19. Serão desclassificados, em qualquer fase do concurso, os autores e projetos que não cumprirem todas as exigências deste regulamento.

20. Em caso de necessidade e com objetivo de garantir os trabalhos de avaliação dentro dos prazos estabelecidos, pode a Presidente da ABD delegar a um ou mais membros de sua diretoria a participação nas Comissões Julgadoras  em qualquer das etapas.

21. A premiação atribuída aos projetos não será suscetível de recursos ou impugnações, estando os participantes cientes e de acordo que os possíveis prêmios divulgados serão cedidos pelos patrocinadores do concurso, sendo, portanto, de sua total responsabilidade.

22. Prova de envio não será considerada prova de recebimento pela Comissão Organizadora que não se responsabiliza por nenhum problema técnico, defeitos de qualquer linha telefônica, sistemas de computadores, servidores, provedores, hardware/software, perda ou indisponibilidade de conexão de rede ou transmissão de computador com falha, incompleta, adulterada ou atrasada ou qualquer combinação destas que possa limitar a capacidade do usuário de participar do Concurso; não se responsabiliza ainda por qualquer dano a qualquer sistema/software de computador ou telefone celular do participante relacionado a ou decorrente da participação ou download de quaisquer materiais deste Concurso; não assume nenhuma responsabilidade por e-mails não entregues resultantes de qualquer forma de filtragem ativa ou passiva de e-mails por parte do provedor de serviços de Internet e/ou cliente de e-mail do usuário ou por espaço insuficiente na conta de e-mail do usuário para receber/enviar e-mail.

23. Todos os autores e Professores Orientadores, premiados ou não, concordam em ceder os direitos de publicação dos trabalhos apresentados em qualquer meio de divulgação, bem como permitem a utilização de seus nomes e imagens para divulgação deste concurso e dos seus resultados em qualquer órgão de comunicação, sem qualquer ônus para as partes envolvidas.

24. O presente regulamento e a sua premiação poderão ser alterados e/ou o concurso suspenso ou cancelado, a qualquer tempo e por qualquer motivo sem que a ABD seja por esse motivo  responsabilizada; nesta situação, a ABD comunicará aos participantes por meio de divulgação em seu site http://www.abd.org.br.

25. O e-mail para consultas à Comissão Organizadora é: concurso@abd.org.br, sendo a mesma composta por Rosane Gulhak, Luciana Teixeira e Raphael Oliveira.

26. Todos os casos omissos, dúvidas e/ou questões surgidas neste concurso serão solucionadas pela ABD e parceiros da ação, considerando a legislação em vigor. Das decisões da ABD não caberá nenhum tipo de recurso, sendo sua decisão soberana e irrecorrível e irrevogável.

27. Fica eleito o Foro da Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, para dirimir eventuais questionamentos do presente concurso, com exclusão de qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

28. Calendário anexo.

Barra

NOTAS EXPLICATIVAS:

[1] Os Trabalhos de Conclusão de Curso também chamados Trabalhos Finais de Graduação, em alguns cursos constituem-se como disciplinas de último período, com o mesmo perfil e configuração; todos estes estão igualmente inclusos neste Concurso.

[2] Nesta 1a Edição do Regulamento, o cálculo do número de trabalhos selecionados deve ser feito, separadamente, por ano, com um resultado para 2015 e outro para 2016, independente do sistema curricular semestral ou anual praticado pela instituição.

[3] Exemplos: Hotel urbano; Centro cultural; Residência de praia; Loja em shopping.

[4] Refere-se ao título do projeto, conforme consta nos desenhos praticados na instituição. Exemplos: Clínica Santa Marta; Hotel da Serra do Mar; Escola de Albuquerque; Sapataria Afrânio.

[5] O objetivo deste item é dar uma visão de conjunto sobre as exigências do trabalho em cada instituição, devido à possibilidade de que a remessa integral do projeto talvez não seja possível, devendo – autor e Professor Orientador – realizarem uma seleção e uma adaptação ao formato exigido no Concurso, garantida a fidelidade ao TCC aprovado, responsabilidade do Coordenador ou Diretor Acadêmico da instituição.

[6] O associado pode ter vínculo como professor ou como profissional.

Barra

ANEXO: CALENDÁRIO DAS ETAPAS DO PROCESSO E ATRIBUIÇÕES

ScreenHunter_23 Jun. 15 12.29

Está pensando em cursar Design de Interiores?

Então aqui vão algumas respostas a diversas dúvidas básicas que sempre aparecem nos comentários deste blog.

  1. Quais os tipos de formação acadêmicas existentes em Design de Interiores?

Existem três tipos:

– Técnico (ensino médio);

– Tecnológico (nível superior);

– Bacharelado (nível superior).

A escolha depende do que você pretende profissionalmente para o seu futuro.

Os cursos técnicos tem uma formação bem restrita, com carga horária reduzida (em média 800 horas aulas) e, consequentemente, a aquisição de conhecimentos também é reduzida. Há também restrições relacionadas ao exercício profissional onde as atribuições dos técnicos são menores que as dos profissionais oriundos dos cursos superiores. Estes cursos não dão o direito ao aluno de participar de programas de pós-graduações (especializações, mestrados e doutorados). Para sanar as dúvidas referentes a isso, acesse o site do MEC e procure pelas diretrizes curriculares.

Já nos cursos de nível superior a formação é bem mais complexa com carga horária mínima de 2000 horas aulas para os tecnológicos e 3600 para os bacharelados. Isso possibilita mais tempo para aprender sobre os diversos aspectos que compõem um projeto de Design, mais tempo para exercitar, investigar e questionar. Os projetos desenvolvidos também são mais complexos proporcionando diversas possibilidades de atuação profissional após a formação. Incluindo, continuar na vida acadêmica através das pós-graduações visando o aperfeiçoamento profissional ou ainda a entrada para a docência nesta área.

Eu, como educador e por experiência no mercado, sempre indico a quem quer que seja optar pela maior titulação possível na formação.

  1. Quanto custa um curso de Design de Interiores?

Não há como responder esta pergunta de forma precisa por dois motivos:

– Existem cursos em Universidades Públicas: totalmente gratuitos.

– Existem cursos em Universidades Privadas: pagos.

No último caso, cada Universidade tem autonomia para cobrar quanto quiser pelo curso oferecido pela mesma. Se desejar saber quanto custa o curso, entre em contato com Universidade que você pretende cursar e pergunte diretamente na secretaria da mesma.

Lembre-se que há a possibilidade de inscrever-se através do FIES.

  1. Gostaria de saber quanto tempo demora uma faculdade de design de interiores.

Existem os cursos de nível médio (técnicos) com duração média de 1 ano.

Por outro lado, os de nível superior são mais longos: os tecnológicos duram entre 2 e 3 anos. Já os de bacharelado, 4 anos.

  1. Gostaria de saber se existe algum critério a ser analisado na grade curricular do curso antes de ingressar em qualquer faculdade.

Um dos elementos essenciais na formação acadêmica é a exigência de estágio durante o curso.

Outro ponto importantíssimo é analisar se a grade (matriz curricular) incentiva o pensar sobre a área através de disciplinas teóricas e produção de textos e artigos, ou se produz apenas robozinhos projetistas.

Também se informe sobre as tais “atividades complementares” e como estas são trabalhadas dentro da universidade. Se estas são tratadas livremente, do tipo “horas de estudo do aluno”, desconfie do curso. As atividades complementares devem ser trabalhadas visando complementar a formação acadêmica. Fiz um post sobre este assunto e você pode acessá-lo clicando aqui  e também aqui neste outro post.

Outro detalhe muito importante: busque aquela universidade que prioriza designers habilitados em Design como docentes.

  1. Encontrei um curso online. Vale a pena fazer?

Depende do curso (escola), da plataforma de aprendizagem EAD e do conteúdo.

A área de Design de Interiores possui disciplinas que sim, podem ser ministradas integralmente à distância. Alguns exemplos são: História da Arte e do Design, Estética e Estilo, Psicologia Aplicada, Expressão e Comunicação Humana, Design Thinking, Antropologia, Semiótica aplicada ao Design, Sustentabilidade, Materiais de Revestimento I, Materiais de Construção I, Tratamento Gráfico Digital, AutoCAD, SketchUP, Criatividade e Inovação, Empreendedorismo, Gerenciamento de Obras I, Marketing e todas as outras que tenham seu conteúdo fundamentalmente teórico.

Já para as disciplinas de: Projetos Residenciais, Projetos Comerciais, Projetos Institucionais, Projeto de Eventos e Cenografia, Projeto de Mobiliário, Ergonomia, Desenho (observação, perspectiva, técnico, etc.), Instalações Prediais, Estrutura Predial, Segurança Estrutural, Design de Superfície aplicado, Design Gráfico aplicado, Conforto Ambiental (térmico, acústico e luminoso), Gerenciamento de Obras II, Paisagismo, Equipamentos e Instalações, Processos Industriais, Materiais de Revestimento II, Materiais de Construção II, e outras mais técnicas como estas não acredito na formação 100% online. Na verdade estas nem devem ser oferecidas nesta modalidade dada a complexidade de seus conteúdos e a necessidade do professor estar sempre “em cima do aluno” auxiliando, dirimindo dúvidas, orientando, eliminando vícios, corrigindo e explicando o porque do erro entre diversas outras necessidades que, com a educação online, não são possíveis.

Este último grupo de disciplinas são importantíssimos para a sustentação do projeto desenvolvido e qualquer erro no mesmo, a falha está exatamente nesta fase. E quando digo risco refiro-me ao fato de colocar a vida de usuários em risco. Creio que ninguém deseja isso não é mesmo?

Tenho acompanhado alguns alunos oriundos de cursos EAD em Design de Interiores e, facilmente, encontramos problemas dos mais simples aos mais graves em seus projetos. Tudo fruto da ausência do docente para alertar sobre os mesmos.

Portanto, curso totalmente online não é uma boa opção.

Tempos atrás uma menina me questionou aqui pelo blog: “Mas professor, temos que ir apresentar os trabalhos pessoalmente todo mês ou final de módulo lá na escola”.

Mesmo assim ainda não é o suficiente, pois os vícios de projeto não são tratados nestas parcas tratativas presenciais.

  1. É preciso saber desenhar para fazer Design de Interiores?

Esta é a pergunta que não aguento mais responder. As pessoas lêem o post, mas não os comentários. Se o fizessem encontrariam a resposta para esta e várias outras questões.

Respondendo à questão, não! Não é necessário saber desenhar afinal, durante o curso, você terá diversas disciplinas que buscam ensinar o aluno a desenhar.

No entanto sempre digo que: se você entrar no curso já sabendo desenhar terá uma grande vantagem sobre os demais alunos afinal, poderá dispensar o precioso tempo das disciplinas de desenhos para aprofundar-se em outros conhecimentos.

Se possível, antes de entrar no curso procure fazer aulas de desenho em algum atelier de arte. Vai facilitar muito a sua vida.

  1. Precisa saber matemática e cálculo?

Dada a demanda sobre este assunto, eu já respondi esta questão neste post aqui: Ah essa maldita matemática.

  1. Me falaram que tem uma “Lei” proibindo os designers de atuar e que é melhor fazer Arquitetura. Isso procede?

Isso é uma MENTIRA!

O que existe é a Resolução n° 51 do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) que é meramente uma legislação INTERNA deste Conselho. Está bem longe de poder ser considerada Lei aplicável a outros profissionais que não fazem parte deste Conselho.

Esta Resolução é aplicável apenas e tão somente aos arquitetos e urbanistas.

  1. Para fazer Design de Interiores é preciso fazer Arquitetura?

Mais uma mentira deslavada. No curso de Design de Interiores você se formará designer. No curso de Arquitetura, arquiteto.

São profissões distintas e complementares, onde cada uma tem o seu espaço no mercado de trabalho e deveriam atuar juntas à exemplo do que acontece no exterior.

Portanto, se alguém lhe disser que será preciso fazer Arquitetura depois de formado(a) em Design de Interiores, dê uma risadinha e mande a pessoa ir catar coquinho.

Não há a menor necessidade disso.

O único caso da real necessidade disso é se você quiser construir, mas aí já é outra história.

  1. Não tenho condições financeiras para montar um escritório para trabalhar depois de formado(a). Gostaria de saber como eu poderia trabalhar sem tanto custo no início.

Se você não tem condições financeiras para abrir seu próprio escritório após formado(a), sugiro algumas alternativas:

– Trabalhe em casa, monte um home office.

– Invista em materiais de divulgação (cartões de visita, flyers, etc).

– Procure emprego em alguma loja antes de abrir seu próprio escritório. Assim você irá montar seu network (rede de contatos) e, consequentemente, clientes particulares começarão a aparecer.

  1. Tenho mais de 50 anos e sou apaixonado(a) pela área. É muito tarde para começar?

Nunca é tarde para correr atrás e realizar os seus sonhos.

Se joga!

  1. Tenho graduação em uma área “nada a ver” com Design ou Arquitetura. Fazendo uma especialização em Design de Interiores conseguirei atuar na área?

Não!

As especializações visam o aperfeiçoamento profissional dentro de sua área de origem. Digamos que você é formado(a) em Química. Certamente os seus conhecimentos sobre aspectos específicos de projeto são nulos. E não é em uma especialização que conseguirá adquiri-los.

O mais indicado é buscar um curso de Design de Interiores, preferencialmente de nível superior. Sim, uma nova graduação.

Para esclarecer mais dúvidas acesse este post.

É antiguinho, mas certamente irá sana-las.

Pra não dizer que não falei… dos erros…

Bom gente, sempre que escrevo aqui sobre iluminação e LD, escrevo sobre erros absurdos que os profissionais não especializados nesta área fazem em seus projetos. Muita gente me escreve cobrando “provas” do que escrevo…

Fui dias atrás no Catuaí Londrina e fiz questão de entrar numa das lojas para fotografa-la para provar aos críticos de plantão o que escrevo.

A loja da Vivo é um show de abuso, desconhecimento técnico e falta de noção sobre iluminação. Vejam as imagens:

Este slideshow necessita de JavaScript.

Numa das fotos eu apareço de propósito para mostrar a vocês a distância em que as lâmpadas AR111 foram instaladas. É impossível permanecer embaixo destas por mais de 30 segundos – especialmente para aqueles que como eu, são desprovidos de “telhado”…

Outro detalhe é que se você for pegar algum dos aparelhos expostos na ilha central perceberá que os mesmos estão quentes – e não é por estarem ligados carregando não…

Perceberam a quantidade de luminárias enfileiradas? Pra que isso tudo???? Onde é que fica a sustentabilidade, a conservação de energia, etc????

E a mistureba de K das diferentes lâmpadas instaladas?

Notaram o cuidado com o ofuscamento? Claro que não perceberam, pois não houve esse cuidado neste projeto.

No close que dei na fileira das ARs, perceberam a diferença de K entre elas? Claro, muito provavelmente não foi repassado ao cliente um Manual do Usuário com as especificações corretas de cada lâmpada o que levou o cliente a comprar qualquer AR para substituir a queimada pois não tinha em mãos as especificações técnicas (facho, TC, IRC, etc).

Outro detalhe é que a loja é toda branca. Olhem bem as fotos e percebam como as paredes e mobiliário estão manchados de branco e amarelo de uma forma nada proposital.

Pois é, taí a PROVA do que eu sempre escrevo alertando vocês.

Abraços corretamente iluminados.

Pós que podemos (e devemos) fazer

Muita gente me questiona sobre quais os cursos de pós são interessantes fazer após o curso superior de Design de Interiores/Ambientes. Bom, isso depende da sua formação superior, da modalidade em que se formou.

Se você se formou em um curso sequencial poderá optar por especializações (lato senso). Já aqueles que optaram por um curso tecnológico podem entrar em especializações (lato senso) , mestrados e doutorados (lato senso – profissionalizantes). Importante não confundir técnico (ensino médio) com tecnólogo (ensino superior).

Se a sua formação for uma graduação (licenciatura/bacharelado) poderá optar pelas especializações (lato senso) ou os mestrados e doutorados (strictu senso).

É importante salientar que no caso dos cursos tecnológicos e sequenciais, de acordo com o MEC, nenhuma universidade ou faculdade pode proibir o ingressos de pessoas formadas nessas modalidades nos cursos de especializações. Assim como, para o ingresso nos mestrados e doutorados (profissionalizantes), o acesso dos tecnólogos é garantido por Lei (Lei 9394/96, Parecer do Conselho Nacional de Educação – CNE/CP 29/2002, Resolução CNE/CP nº 3, de 18/12/2002 e Decreto 5773, de 09 de maio de 2006).

A IES que faz isso está infringindo a Lei.

Assim temos hoje as seguintes modalidades de Ensino Superior aqui no Brasil e suas respectivas características:

Bacharelado:
Formação de profissionais como médicos, engenheiros, advogados.
Horas De 2.400 horas (por exemplo museologia) a 7.200 horas (medicina).
Anos De 3 a 6 anos.
Pós-Graduação: Pode fazer qualquer tipo (profissional chamado de latu sensu, mestrado ou doutorado).

Tecnologia:
Formação de profissionais com ênfase na atividade prática.
Horas: Carga horária menor, varia entre 1.600 horas e 2.400 horas.
Anos: De 2 a 3 anos.
Pós-Graduação: Pode fazer qualquer tipo (profissional chamado de latu sensu, mestrado ou doutorado).

Licenciatura:
Formação de professores para ensino fundamental, médio e técnico.
Horas: No mínimo 2.800 horas Pelo menos 300 horas devem ser de estágio.
Anos: De 3,5 a 4 anos.
Pós-Graduação: Pode fazer qualquer tipo (profissional chamado de latu sensu, mestrado ou doutorado).

Sequencial de Formação Específica:
Não são cursos superiores de graduação. Oferecem formações diversas.
Horas: No mínimo 1.600 horas e 40 dias letivos.
Anos: No mínimo 2 anos.
Pós-Graduação: Só pode fazer pós-graduação profissional, chamada de latu sensu.

(fonte: Universitário)

Então, por partes, vamos aos cursos que são interessantes para a nossa formação:

Para aqueles que pretendem tornar-se professores universitários, o curso de Metodologia e Didática do Ensino Superior é fundamental, pois nele são repassadas a base pedagógica que não tivemos em nossa formação. Na maioria das IES, este curso é obrigatório para o ingresso no corpo docente.

Outros cursos de especialização:

Design de Interiores: eu sempre digo que é interessante assistir mais de uma palestra ou ler mais de um livro/artigo sobre o mesmo tema, pois cada palestrante/autor tem uma visão diferente sobre o mesmo assunto, uma abordagem diferenciada. Além disso há a possibilidade de realizar pesquisas que, infelizmente aqui no Brasil, nossa área é tão carente. Portanto, é interessante sim uma pós em nossa área específica.

Artes: serve tanto para quem pretende atuar como professor quanto para aqueles que querem aumentar o repertório/conhecimento artístico. Aqui encontram-se os cursos em artes plásticas, cênicas, música e dança em todas as suas vertentes: história, aplicadas, arteterapia, etc.

Artes cênicas: coloco este em separado também pois nestes cursos você poderá optar pela área de cenografia.

ECO’s: desenvolvimento, ecodesign, eficiência energética e tantos outros na linha “ECO” são cada dia mais solicitados pelo mercado de trabalho. O formação e conscientização correta sobre como projetos ECO podem melhorar a vida do ser humano e de nosso planeta deve ser uma constante em nosso trabalho.

Gestão: como administrar/gerir/empreender um projeto ou a área do Design é o foco destes cursos.

Ergonomia: cada dia mais presente e importante nos projetos, a ergonomia vem sendo valorizada tanto pelos clientes quanto pela indústria.

Moda: para aqueles que, como eu, trabalham com moda também. Entender o universo e os processos da moda é fundamental para a realização de trabalhos coerentes e que atendam as necessidades do cliente/produto.

Lighting Design: para aqueles que querem trabakhar nesta área é fundamental a conclusão deste curso pois, a formação recebida no curso superior faz apenas o iluminador básico. E, uma iluminação de qualidade técnica/estética pressuõe uma ampla especialização na área.

Produtos: para aqueles que desejam melhorar a qualidade técnica de seus projetos de mobiliários, equipamentos e acessórios ou até mesmo seguir profissionalmente a área de produtos.

Conforto Ambiental: iluminação, acústica e térmica são os pontos chaves desse curso e elementos essenciais num projeto.

Gráfico: é um curso bastante interessante para anossa área pois através dele teremos maior fundamentação sobre cor, semiótica, imagens, linguagens e tantos outros elementos gráficos que usamos rotineiramente em nossos projetos.

Paisagismo: para quem quer ampliar conhecimentos e o leque de mercado neste segmento.

Design de Interação: cada dia mais em voga e real, o design de interação busca aprimorar a experiência entre o usuário X produto, seja este físico ou sensorial.

Eventos: voltado para profissionais que atuam com produção/decoração de eventos.

Além destes existem muitos outros cursos de pós graduação possíveis. Basta que você analise o que deseja profissionalmente e direcionar a sua formação.

Manual do Usuário – precisa disso?

Já há algum tempo venho analisando e percebendo algumas dificuldades de clientes meus e de outros profissionais das áreas de Interiores e Lighting em entender e saber como funcionam alguns elementos do projeto.

Depois de ler um artigo postado pelo Jonas no blog http://www.design.com.br, em meu comentário sobre o mesmo, já demonstrei e deixei pendente algo sobre o assunto voltado especificamente para estes projetos.

Muito podem alegar que é uma piração ou exagero do profissional propor-se a fazer um manual de instruções/uso sobre estes elementos. Pois bem, eu digo que não é não, especialmente nos dias de hoje em que a tecnologia nos coloca dia a dia frente a inovações.

Fico pensando em como irá se comportar um de meus clientes que estou finalizando seu projeto diante de alguns detalhes como: eletros de cozinha novos de última geração, lâmpadas e equipamentos de iluminação complexos (ex: LEDs RGB e sua parafernália), revestimentos extras (tecidos ou palha em paredes, por exemplo), pisos entre muitas outras coisas.

Quando o cliente recebe a “chave de volta” ele está inebriado por causa das novidades, da beleza, do cheiro do novo enfim, encontra-se absorto num mundo utópico de perfeição. Até precisar clicar em algum botão.

Pronto, aí começam as brigas do cliente com o projeto.

Como entender os interruptores paralelos? Qual está paralelo com qual e porquê, pra quê?

E as persianas automáticas ou não, como usa-las corretamente? Como fazer a limpeza das mesmas?

Da mesma maneira, tem aquela parafernália de luzes, spots, pendentes, reatores, controladores… A lâmpada queimou! Ah, vou colocar essa que tem aqui – porém não atenta se a lâmpada serve para aquele circuito, se vai sobrecarregar a rede. Isso sem contar o transtorno até ele descobrir como soltar aquele spot embutido sem arrebentar com o gesso e o próprio spot.

Ainda dentro da parte de light, hoje em dia não se aplica mais uma iluminação única para um ambiente. Nos projetos é comum encontrarmos 3, 4 ou até mais sistemas independentes que podem ser usados individualmente ou agrupados, mas nunca TODOS de uma só vez. Além do excesso de luz que causará desconforto, temos também a questão da conservação de energia elétrica (meio ambiente) e o bolso dele no final do mês com a conta que virá bem alta.

Dentro da parte de equipamentos, encontramos uma infinidade destes que tem suas características distintas e únicas seja no manuseio diário, seja na manutenção.

Passe uma esponja de aço numa torneira cromada pra você ver o que vai te sobrar.

Limpe uma geladeira ou fogão com produtos abrasivos (ex: veja) pra ver o estrago.

Estes são apenas alguns exemplos bem básicos. Portanto vamos destrinchar algumas áreas:

ILUMINAÇÃO:
– Lâmpadas:
Num projeto existem diversos tipos de lâmpadas que, obviamente, o cliente desconhece suas características. Portanto, nada melhor que ele receber em seu manual do usuário informações importantes para que o projeto luminotécnico não acabe por ser descaracterizado ou até mesmo destruído por falta destas.
Quais informações devemos colocar sobre as lâmpadas e como fazer isso? Primeiramente devemos dividir as informações por cômodos e detalhar como por exemplo:

Estar/Living:
Sistema 1 (abajoures): lâmpadas fluorescentes compactas 16W, 120V, 2800K, preferencialmente todas da mesma marca/lote “X”. Tipo/marca/modelo do abajour. Características das cúpulas, etc.
Sistema 2 (sanca RGB): barra LED RGB, marca “X”, seguir instruções do manual em anexo. Para os controladores fazer a mesma coisa: uma instrução básica (guia rápido) e anexar o manual técnico ao final do Manual do usuário.
Sistema 3 (geral): modelo/marca dos spots, explicar basicamente a fixação, cuidados com limpeza, se há ou não reatores/transformadores, etc.
Interruptores: caso existam interruptores de ultima geração, especificar quais são (localização) e explicar suas características e funcionalidades especiais.

E assim por diante até fechar todos os sistemas que compõem o ambiente.

PISOS:
– Porcelanatos:
Explicar como deve ser realizado os trabalhos de limpeza e manutenção dos mesmos. Existem peças porosas que podem vir a manchar caso seja derramado sobre as mesmas algum produto/pigmento. Já outras peças não correm este risco, porém se forem utilizados produtos abrasivos os mesmos podem acabar com riscos, perda de brilho entre vários outros problemas. Alguns vem com uma “capa” antiderrapante que também pode acabar sendo removida por causa do uso constante de produtos químicos.
Nos sites dos fabricantes geralmente estão disponibilizados arquivos em PDF com estas informações. Busque-os e os anexe ao final do Manual.

REVESTIMENTOS:
Tecidos, lâminas, BP, melamínicos, vinil, palhas e outros naturais/rusticos, enfim. São muitos produtos que utilizamos nos revestimentos dentro de um projeto. Assim como os pisos, estes materiais também tem suas características próprias que merecem atenção.

Especialmente os tecidos, os naturais e papéis de parede. Cada tecido tem sua característica, forma de lavar, produtos que devem ser evitados, se podem ou não ser passados, etc. Os clientes geralmente desconhecem estas informações.
Portanto lembre-se de detalhar nesta parte cada revestimento especificando as suas características e cuidados.

EQUIPAMENTOS:
Não existe coisa mais chata que você chegar à frente de um aparelho eletrônico e ficar um tempão tentando adivinhar como fazê-lo funcionar.
Estes equipamentos vem de fábrica com seus manuais de instruções. Porém você pode inserir dicas rápidas sobre uso/manutenção dos mesmos – ou no manual ou destacando aqui.

Um problema muito sério é com relação à limpeza dos mesmos. Vemos constantemente geladeiras riscadas (arranhadas), peças de metal idem. Os cuidados devem ser destacados. Existem na web inúmeras informações e dicas sobre como evitar problemas como estes.

MOBILIÁRIOS/MARCENARIA:
Alguns moveis tem características particulares, outros são aqueles multi-funções enfim.
Estas características devem ser destacadas e explicadas para o usuário final.

Como escrevi acima, são apenas algumas informações que eu iria passar. No entanto, se formos pensar no todo de um projeto existem muitos outros pontos que devem ser destacados neste manual. Basta observar bem tudo o que está sendo especificado.

Como apresentar isso a um cliente?

A coisa mais irritante é, quando preciso de alguma informação, ter de ficar revirando gavetas e armários atrás dos manuais de instruções.


Que tal juntar tudo isso numa pasta – pode ser daquelas A-Z – onde você coloca tudo ali dentro?
Manuais técnicos, garantias, notas fiscais e, claro, o seu manual profissional.
Pode-se optar por mandar alguém fazer um scrapbook bem bonito, transado e que promova uma apresentação legal do mesmo. Tudo vai depender de você.

Claro que isso tem um custo para ser feito e não é só referente aos custos dos materiais para confecciona-lo mas também o seu tempo de trabalho e empenho para a construção deste manual.

Pense com carinho neste assunto. Seus clientes merecem esta atenção e isso certamente vai valorizar e muito o seu trabalho.

E.T.: a primeira imagem deste post é de uma obra – da mais interessante – da Nuit Blanche. A instalação de Robert Stadler na Igreja Saint-Paul Saint-Louis. Ao entrar na igreja, por uma porta lateral, o público vê apenas grandes esferas luminosas, que parecem organizadas aleatoriamente. Ao se dirigir para o centro da igreja, entretanto, as esferas formam um grande ponto de interrogação sobre o altar.

Estudos de casos: observação, análise, crítica e contextualização

Vou disponibilizar aqui para vocês um exercício que sempre desenvolvo com meus alunos em sala de aulas. Aqui este exercício está voltado para o Lighting Design, mas deve também ser aplicado em Interiores e Ambientes.

 

Sem a menor sombra de dúvida, a principal arma de um LD é a sua capacidade de observação. É através da observação que o profissional vai perceber todas as nuances e características que formam o espaço ou ambiente a ser projetado.

É um exercício diário que por muitas vezes deixamos de lado. Devemos observar não só o foco de nosso trabalho ou nossos projetos em desenvolvimento, mas sim, e principalmente, observar toda e qualquer imagem que encontramos pela frente seja ao vivo, impressa ou na web.

É através deste exercício de observação que vamos construindo o nosso leque de possibilidades e cultivando a nossa capacidade criativa.

Porém, para este exercício não podemos ser apenas observadores, meros espectadores de uma cena. Temos também que exercitar em conjunto, outras habilidades que possuímos: análise, senso estético, conhecimentos específicos, contextualização e finalmente a crítica.

Analisar algo impõe que tenhamos conhecimentos sobre o objeto que está sendo observado. Durante a análise você vai detectar as formas, cores, texturas, luz e sombra, volumetria, estética, possíveis equipamentos utilizados, entre vários outros elementos.

É uma leitura “fria” do objeto observado. Toda análise deve ser isenta de partidarismos e favoritismos (amizades) para que seja realmente séria e realista. Disto nasce a crítica que, na verdade, não é nada mais que um relatório onde descrevemos as sensações que tivemos durante a fase de observação. A crítica é o lado duro deste exercício, é aquele que todo profissional – seja de que área for – detesta e prefere mantê-la bem longe de si.

Porém, não estou me reportando àquelas críticas já conhecidas que figuram em jornais e revistas, cujos autores muitas vezes são considerados personas non gratas em vários meios. Refiro-me a uma crítica particular, íntima do profissional, que atesta dia a dia o seu crescimento profissional, a apuração e refinamento de seu senso estético.

Mas claro que tal crítica vem a se tornar como uma outra área de atuação quando se pode contar com uma imprensa especializada realmente independente e não corporativista como já acontece em vários ramos de atividade profissional.

Muitas vezes nos deparamos com alguma coisa que nos tocam de maneira tão profunda que acabamos por emudecer, por não conseguir expor nossos sentimentos, travamos literalmente. Seja por nos provocar sentimentos bons ou maus. Aqui entra o papel do exercício da contextualização. É através deste exercício que iremos expor – pelo uso de palavras escritas, desenhos, etc – o que estamos sentindo. Porém este exercício serve também para todos os outros casos e é uma excelente fonte de informação e referência para a crítica.

Muitas vezes fazemos estes exercícios sem nos dar conta do que estamos fazendo e da importância disso no seu percurso profissional. Quem já não parou diante de uma imagem em uma revista onde rapidamente apareceram frases e sua cabeça como estas:
– Maravilhoso!!!
– Que cor horrorosa a deste sofá…
– Eu jamais me sentiria bem neste espaço com toda essa luz incidente.
– Interessante a solução para o cortineiro com a sanca built-in.

Essas frases e incontáveis outras são pura e simplesmente reflexos involuntários ou intuitivos de nossa capacidade de observação, análise e crítica. Já estão impregnadas em nós, fazem parte do ser humano. Porém alguns em maior ou menor grau, menos ou mais desenvolvida e aguçada.

Para efetivação destes exercícios permita-se ao menos 5 minutos diários trabalhando com isso. Pode ser quando está na frente do computador navegando. Sempre temos uma imagem na nossa frente que nos chamam a atenção ou não.

Se sim, por quê? O que tem de especial, de belo, que esteja em sintonia com o meu gosto?

Se não, por quê? O que tem de errado, feio, que me desagrada?

Alguns podem dizer que este tipo de análise e crítica é um erro pois desconhecemos a realidade da concepção do projeto, o briefing do cliente, a linha e estilo projetual do autor bem como do todo que engloba o projeto (áreas próximas) entre várias outras alegações. Concordo com tudo isso. Porém temos que relembrar que isso é apenas um exercício de refinamento estético, de observação. Tudo o que você pensar, rabiscar e anotar não irão para nenhuma página de revista e tampouco aparecerão em programas de TV. É uma coisa sua, o SEU olhar sobre determinada cena. Isso se chama análise e crítica às cegas – quando não temos informações detalhadas e técnicas sobre o objeto ou cena em questão. Temos somente a imagem. Para ser mais exato, aquela cena da foto como se fosse uma tela de algum artista. E como tal, deve ser observada da mesma maneira. Não vale aqui ler os textos explicativos sobre conceitos, equipamentos enfim, nada que lhe dê informações sobre a cena em si. Legendas sim estão liberadas desde que não apresentem as locações de cada peça. Depois que você fizer a sua análise, aí tudo bem, pode ler.

É um exercício de leitura e releitura. Por exemplo, observe a imagem abaixo:

Você concorda com o projeto executado acima? Onde estão os erros e acertos? O que você faria diferente, que soluções proporia para melhorar este espaço? Que materiais, equipamentos e plantas utilizaria? A cor da luz foi bem escolhida? Está bem empregada?

Outra imagem:

O que a imagem acima lhe diz? Que sentimentos provoca em você? Quais os recursos e equipamentos que provavelmente foram utilizados para confecção desta cena? Você parou para contar quantas pessoas estão presentes na cena? Usam roupas ou não? Que cores você jogaria ao fundo? Como se comportaria a cena se houvesse a projeção de uma imagem neste ________ (qual é mesmo o nome daquele pano de fundo dos palcos?)? Qual música deve estar tocando e qual eu colocaria?

E quando nos deparamos com imagens que nos trazem alguma informação, será que somos capazes de fazer a leitura técnica desta imagem? Você seria capaz de alocar cada equipamento observando apenas a imagem?  Consegue perceber onde começam os fachos? A luz usada é simétrica? É um sistema MIX?

A realização deste tipo de exercício diariamente afina e apura a nossa sensibilidade para coisas que normalmente passam despercebidas por vários motivos. Porém, um LD tem de ser perfeccionista quanto à observação. Isso vai refletir em seu trabalho de uma forma ou de outra. É esta capacidade de observação que irá tornar os projetos perfeitos em todos os sentidos seja no que diz respeito às instalações quando nos efeitos reais obtidos.

Outro ponto importante a destacar neste tipo de exercício é o fato de que ele nos permite uma leitura mais complexa quando estamos na fase de análise de correlatos, onde conseguimos perceber detalhes que antes passariam despercebidos ou simplesmente não daríamos a devida atenção. Detalhes estes que podem fazer toda a diferença num projeto.

Sempre sugiro uma tabela onde meus alunos irão colocar suas observações. A ordem é esta:

1 – Objeto de estudo:

2 – Imagem da cena.

3 – Percepção sensoria: onde você irá descrever as sensações que a cena provoca em você (aconchego, frio, etc)

4 – Percepção técnica: onde você irá descrever as suas observações técnicas da cena (fachos, pontos de luz, luminárias, prováveis equipamentos, etc).

5 – O que eu gosto: (e manteria)

6 – O que eu não gosto: (e alteraria ou teria feito diferente)

7 – Conclusão:

 

Bom exercício!!!

 

Paulo Oliveira