#FériasLume #ComeçoRosa

Olá pessoal, faz algum tempo que não posto aqui no blog por causa da correria. Mas tenho algumas novidades. e irei postando aos poucos.

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Bom, para começar informo que entrei num período de férias como colunista da Revista Lume Arquitetura.

Parece que não foi nada, mas foram quatro anos escrevendo a coluna Luz e Design em Foco. Foram quatro anos onde algumas vezes eduquei e outras apontei sem medo os problemas do ensino e, principalmente, do exercício profissional que vem sendo cerceado de maneira baixa pelo CAU, descortinando as ações insanas desse grupo contra os profissionais não arquitetos. Foram quatro anos de aprendizado!

E foram quatro anos de convivência com essa família linda que é formada por pessoas maravilhosas e que me acolheram com tanto carinho e confiança.

Isso não quer dizer que não escreverei mais para a revista. Apenas a coluna está em férias, mas vez ou outra vocês encontrarão textos meus na mesma.

A parceria continua a mesma de sempre!

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Como não consigo ficar parado, fui convidado pela minha prima Lênia Luz (olha o sobrenome rsrsr) para escrever para o blog dela: o Empreendedorismo Rosa. Apesar de ser tudo rosa e o início ter sido voltado para as mulheres empreendedoras, hoje TOD@S e TODAS as cores são bem vindos ao espaço.

Você é empreendedor ou tem vontade de ser? Passa por lá, leia o conteúdo publicado por diversos proseadores e participe.

Sobre o que irei escrever? Não sei. Só sei que será sobre Design.

Primeiramente irei me apresentar e escrever genericamente sobre o Design. Tem alguma dúvida? É só mandar. Pode virar um belo post por lá! Compartilhar conhecimento sempre!

São ciclos que se encerram, ciclos que são pausados e ciclos que se iniciam. A vida é assim!

Ainda bem senão ficaria tudo tão monótono, e eu adoro um desafio.

Nos vemos então aqui e lá!

Cliente: ser ou não ser?

Revista Lume Arquitetura
Coluna Luz e Design em Foco
Ed. n° 57 – 2012
“Cliente: ser ou não ser?”
By Paulo Oliveira

57
Em visita à última edição da Expolux, surpreendeu-me a visibilidade que esta coluna tem me proporcionado. Em vários estandes fui reconhecido e bem recebido, tendo a grata satisfação de receber os parabéns pelo trabalho desenvolvido aqui. Mas um fato me fez questionar a postura de alguns fabricantes: enquanto na maioria dos estandes eu tenha adquirido os catálogos sem dificuldade, em outros foi impossível, a ponto de ser submetido a situações constrangedoras. Vamos aos fatos:

1 – Nós, profissionais de iluminação, somos clientes assim como qualquer lojista, dado que os lojistas dependem de nossas especificações para gerar grande parte de seus pedidos, e isso, inevitavelmente, repercute na cadeia produtiva até alcançar a própria indústria.

2 – Não somos apenas profissionais generalistas, mas sim especialistas que trabalham especificamente com projetos de Lighting Design. Logo, trabalhamos com materiais fornecidos por esta indústria.

3 – Poucos são os escritórios que, mesmo sem solicitar, recebem comodamente todos os catálogos possíveis. Enquanto para a maioria, suas reiteradas solicitações não são atendidas.

4 – Um catálogo virtual não substitui um catálogo impresso onde acessamos rapidamente os equipamentos preferidos. Não perdemos tempo com busca de páginas, “zoom in” e barras de rolagem bem como temos uma visualização melhor das imagens. Faltam ferramentas para o uso dos catálogos virtuais.

5 – Das indústrias novatas podemos até relevar, mas receber uma negativa de indústrias já reconhecidas e estabelecidas internacionalmente é lamentável.

6 – Pior ainda quando vemos os “clientes lojistas” recebendo e folheando catálogos que estão, segundo os atendentes, disponíveis só na Web.

7 – Enfim, respeito e boa educação sempre são bem-vindos e todos os merecem.

A realidade experimentada em alguns estandes na Expolux 2012: falta de respeito e consideração por nós profissionais que, em virtude de nossas especificações, contribuímos para alavancar e manter acadeia produtiva da indústria.

Mas o que mais me chamou a atenção foi quando um representante não teve escrúpulos em oferecer vantagens para uma parceria direta: alta comissão sobre todas as especificações feitas diretamente com ele. De leve, escrevi sobre isso em minha última coluna.

Talvez, a título de sugestão, penso que seria melhor que o marketing das empresas destacassem os profissionais parceiros em suas webpages ou oferecessem incentivos para promover sua qualificação profissional por meio de viagens ou cursos, sem qualquer possibilidade de transferência de titularidade ou reversão monetária. Assim, penso que os profissionais começarão a negociar com transparência e honestidade o devido valor por seus projetos, e o mercado, por sua vez, virá a nos respeitar também pelo reconhecimento ético da idoneidade que deveremos testemunhar por nossas práticas. Às empresas que ainda apostarem em aliciamentos que profanam e desrespeitam o profissional, vale uma regra justa derivada da lógica de oferta e procura do mercado: este profissional não especifica o produto que não tem valor ético agregado, cliente consciente não o adquire no desenvolvimento do seu projeto.

Para concluir, felizmente há que se reconhecer que no mercado nacional muitas e novas empresas compreendem cada vez mais que sua qualidade está associada com uma ética empresarial necessária em todos os segmentos do processo de produção e comercialização. Estas, talvez não tenham o status das grandes, porém não perdem nada em criatividade, design e qualidade em seus produtos.

LD, iluminador ou o que afinal de contas?*

Seja lá como você se denomina profissionalmente, pare e reflita um pouco.

Diante de uma indefinição terminológica parece natural que cada um busque valorizar sua área de formação principal. Entretanto isso desencadeia – sobretudo para o mercado – uma confusão na definição e na atuação específica dos vários profissionais da área da iluminação.

Percebe-se uma forte rejeição ao termo Lighting Designer, apesar de reconhecido mundialmente para denominar esta profissão. Não é incomum se deparar com vários profissionais que apresentam desculpas de todo tipo para justificar a não utilização do termo. Numa palestra, tive a oportunidade de ouvir um profissional, num tom bastante irônico e debochado, afirmar que ele se recusava a usar este termo, pois, como brasileiro, não admitia estrangeirismos, além de afirmar como “afrescalhado” (sic!) o uso desta denominação.

Em Londres, no dia 27 de outubro 2007, na sessão plenária da The Professional Lighting Design Convention (PLDC) – foi aprovada e proclamada a “Declaração para a Instituição Oficial da Profissão do Designer de Iluminação de Arquitetura”. Vários brasileiros que estavam presentes assinaram esta declaração.

De acordo com o Art. 2º desta declaração, não faz o menor sentido as insistentes tentativas de usar termos variados para denominar profissionais que fazem a mesma coisa. Ainda mais considerando como imprescindível a formação específica para esta atividade. Assim como soa imoral e até ilícita a tentativa de defender uma apropriação do Lighting Design como reserva de mercado para profissionais de certas áreas apoiando-se em argumentos falaciosos e desprovidos de conhecimento, irresponsáveis e desrespeitosos com aqueles profissionais que com preparo teórico-prático e competência trabalham com a luz.

O pessoal da cênica não foi considerado explicitamente nesta declaração. Porém, a International Association of Lighting Designers, a mais forte, séria e respeitada entidade da área de iluminação internacional, reconhece estes profissionais como Lighting Designers. Há que destacar que a IALD não faz distinção entre formações acadêmicas. O que vale é a qualidade do portfolio, o conhecimento, a técnica, a estética, a capacidade de solucionar os projetos através da experiência profissional.

Por aqui temos três associações: AsBAI, ABIL e ABrIC. O que nos impede de termos apenas uma englobando – e congregando – todos os profissionais que atuam na área de iluminação, com interesses comuns?

Das três, a meu ver, a mais isenta de segregação, enquanto ativa, foi a ABIL. Na AsBAI, reconheço a coragem de impor uma análise curricular para nela se associar, mais que necessária. Porém, nenhuma delas oferece aos seus associados uma forma de identificação profissional (carteirinha, selo, etc).

Na contramão da interdisciplinaridade como requisito de qualidade da atuação profissional, ainda nos deparamos com segmentação, segregação, divisão e cisão entre os profissionais brasileiros. De qualquer modo, essa situação reforça a ideia de que estamos em busca – e necessitamos com urgência – de uma identidade própria. Isso, porém, só conseguiremos quando houver ética e respeito mútuo entre os diversos profissionais.

Se continuarmos incapazes de falar a mesma língua e de, ao menos, usar a mesma denominação para nos identificar profissionalmente, além de facilitar o entendimento e reconhecimento da profissão pelo mercado, dificilmente conseguiremos o devido respeito e reconhecimento profissional. Neste contexto atual, dificilmente conseguiremos uma regulamentação profissional, mais que importante e necessária.

*Coluna “Luz e Design em foco” da revista Lume Arquitetura ed n° 55.

Escolhendo a cadeira ideal

Olha só gente, mais uma matéria diretamente de meu Reader que achei simples, porém bastante interessante por tratar de ergonomia:

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Escolhendo a cadeira ideal

Por: Eder L. Marques

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É fato. Na era da informação, passamos mais tempo sentados que em qualquer outra posição. Seja ao computador, em uma reunião, almoço ou jantar, são horas a fio nesta posição antifisiológica.

Segundo estudos, a pressão em nosso disco intervertebral é 50% maior do que quando estamos em pé. Não é de estranhar que tenhamos dificuldade em permanecer por muito tempo na mesma posição.Problemas com a postura Por causa de uma má postura, podemos desenvolver vários problemas.

Mas será que estamos dando a devida atenção a isso?


Vimos no artigo anterior alguns cuidados que podemos tormar para evitar os problemas causados por LER/DORT. Iremos agora conhecer os principais aspectos a serem observados para que possamos escolher uma cadeira adequada para o nosso dia-a-dia, e que não prejudique nossa coluna.

O que devemos levar em conta

  • Beleza ou preço não é sinônimo de qualidade: De nada adianta combinar o estofado com a decoração de seu escritório ou encontrar “aquela” promoção se a cadeira não respeita as minímas condições ergonômicas. O melhor é deixar esse aspecto em segundo plano. Ao encontrar a cadeira ideal, provavelmente ela estará disponível em várias cores.
  • Observe as normas existentes: Prefira cadeiras que respeitem e sejam certificadas pelas normas Técnicas estabelecidas pela ABNT. A norma em vigor é a NBR 13 962/2002.
  • Não se preocupe com o status: Uma cadeira “mais elegante” que as dos subordinados não garante uma melhor saúde no trabalho. É preferível utilizar o mesmo mobiliário – desde que seja adequado – do que procurar se diferenciar apenas por questões de hierarquia.

Problemas mais comuns

Entre os principais problemas de um mal mobiliário estão:

  • assento demasiado alto e não regulável, responsável por cansaço e dores no quadril.
  • assento não moldado segundo as depressões do corpo (curva das pernas, principalmente), o que pode provocar dores musculares e até varizes.
  • falta de regulagem da altura e do ângulo do encosto, provocando dores nas costas e na regial renal.
  • Apoio para os braços mal projetado, dificultando a apŕoximação à mesa e levando à posturas incorretas.

Escolhendo cadeira ideal

Como as mudanças de funcionários são maiores que as de mobiliário, as cadeiras do escritório precisam ser as mais ajustáveis possíveis. Além disso, entre as principais qualidades que devemos observar em uma cadeira utilizada em nosso dia-a-dia, estão:

  • Possuir uma mola amortecedora, para evitar impactos bruscos na base da coluna.cadeira2.jpg
  • O assento deve ser regulável, possuir um bom estofamento, bordas arredondadas, com uma pequena inclinação para trás e possuir depressões (escavações). Isto evita problemas de circulação, entre eles as temidas varizes.
  • Encosto regulável e côncavo, de modo a acompanhar a curvatura do dorso no sentido horizontal. A região renal deve ficar completamente apoiada, assim como as costas.
  • O apoio para os braços deve ter altura e largura reguláveis, de modo a não restringir a aproximação entre a cadeira e a mesa.
  • A altura da cadeira também deve ser regulável, de modo que quem irá sentar fique com os pés completamente apoiados no chão.
  • A cadeira deve permitir o relaxamento, através da mudança da posição sentada, quando desejado.

Tenha em mente que por mais que a cadeira seja confortável e respeite as normas brasileiras de ergonometria, se não adotarmos uma melhor postura, de nada adiantará. Portanto, junto com o novo mobiliário, tente adquirir uma nova postura!

Via: Administrando.net – Seu blog sobre gestão, marketing e finanças. Dicas e truques diários para melhorar a sua carreira. Agradeço ao Eder pela autorização para postar este post aqui.