RJ – credenciamento de profissionais para prestacao de servicos

O CentroDesignRio inicia processo de credenciamento de escritórios e profissinais do Estado do Rio de Janeiro para prestação de serviços de design para micro e pequenas empresas. Os profissionais deverão ter formação e experiência comprovadas nas sub áreas:

Desenho Industrial;
Design Gráfico;
Tecnólogo em Design Gráfico;
Design de Moda;
Design de Interiores;
Design de Jóias
Arquitetura;

As inscrições deverão ser feitas pelo site www.centrodesignrio.com.br , onde também constam os requisitos para credenciamento. O período de inscrição vai até 16/11/09. O processo seletivo consta de três fases:

análise documental,
análise de portfolio
avaliação de habilidades através de entrevistas.

Mercado prostituído?

Apesar de eu ter postado ha pouco tempo algo sobre o lado social do Design, quero agora mostrar dois vídeos que mostram claramente o que acontece em nosso dia a dia. Esses “causos”, apesar de ser uma ficção no segundo vídeo é muito mais comum do que vocês imaginam em nosso dia a dia profissional.

O primeiro é do escritor Harlan Ellison explicando o seu desentendimento com a Warner. Pasmem: a Warner produtora de filmes e mais filmes e que não tem porque alegar não ter grana:

Já o segundo nos apresentam algumas situações que, quando comentamos com alguém, muitas vezes somos chamados de mentirosos, de que estamos malucos e mais um monte de coisas legais como estas. Parafraseando um amigo mineiro meu, “prestenção”:

Confesso que ri muito a primeira vez que assisti este vídeo mas depois de superado o acesso de riso me veio a sensação de vazio, de impotência diante de tanto descaso das associações – inertes – e do governo – que insiste em não regulamentar-nos – com esse tipo de coisa. Parece que eles vivem no país das maravilhas enquanto nós, pobres mortais, vivemos numa terra sem lei, sem ética, sem respeito, sem nada.

Aos prostitutos de plantão um recado: vocês conseguem hoje, porém amanhã os clientes estarão tão mal acosrumados por vocês mesmos que acabarão fazendo isso contra vocês mesmos. É o lance do criador e da criatura. Aguardem e verão!

Ética profissional? Ética de vida!

Acho engraçado quando leio posts e comentários falando sobre ética ao perceber a fragilidade do conhecimento sobre o tema da maioria das pessoas.

E também acho triste quando leio posts e comentários falando sobre ética profissional uma vez que  o discurso não bate com a prática.

A deturpação e relativização da palavra ética estão cada dia mais em voga e, hoje em dia, reduziu-se a algo que traga algum benefício próprio. Só é ético aquilo que for conveniente e útil pra mim e/ou para minha classe profissional.

Isso temos visto aos montes na política, na indústria, na (des)educação, na saúde e, claro, no meio profissional.

Dizem que existem advogados de porta de cadeia que não estão nem aí pra ética, pois o que vale é ganhar dinheiro. É triste notar que nas outras áreas profissionais a coisa não é nada diferente.

Alguns levantam a bandeira da ética como baluartes de suas vidas, porém estão muito longe de saber na realidade o que vem a ser isso. Muitos dizem que não sou nada ético quando “escrevo verdades” sobre assuntos “tabus” como esse, e me lançam apelidos como Dr. House do Design, Jabour do Design e por aí vai. Isso se deve à acidez e dureza real com a qual trato determinados assuntos. Ao menos não sou hipócrita e muito menos “falo pelas costas”, covardemente. Gosto de transparência e sinceridade nas relações sejam elas quais forem. Lamento, mas se acreditam que me chamando assim estão me agredindo, estão redondamente enganados: sou fã de carteirinha dos dois. Quem dera se em cada círculo social tivesse ao menos um dos dois personagens. O mundo certamente seria bem melhor.

Assim, não sou anti-ético e sim anti-hipócritas.

Olha, tenho de parabenizar aos que seguem os códigos de ética de seus conselhos e associações. Realmente seguem à risca! Nem um “A” a mais e nem um a menos. Robozinhos repetitivos, treinados para fazer exatamente o que o “chefinho mandou”. Na verdade, poodles adestrados.

Ataca! Senta! Deita! Rola! Finja de morto!

Sei que muita gente não está entendendo nada do meu discurso até agora, portanto, vamos ao ponto:

No código de ética do sistema CREA/CONFEA, do IAB, AsBEA e tantas outras, tem algo que diz que a relação entre os colegas profissionais deve ser cordial, leal e respeitosa. Isso realmente é fundamental em qualquer meio social, especialmente o profissional.

No entanto, na prática sabemos que as coisas não são bem assim. O que vemos diariamente, seja no mundo real e no virtual, é um show de palhaçadas que vão totalmente na contramão da ética.

A revista Casa Claudia lançou uma rede voltada para Arquitetos, Designers de Interiores e Decoradores e, em menos de dois meses já percebe-se esse tipo de coisa. Na comunidade “Designer, Decorador ou Arquiteto?” já se fazem presentes os anti-éticos e arrogantes que atacam sem a menor fundamentação e embasamento os Designers. No mundo real isso acontece com freqüência e muito mais corriqueiro do que vocês imaginam.

Chegam ao absurdo de boicotarem coquetéis e inaugurações caso algum Designer seja convidado. Quando trombam com algum Designer por aí, não medem esforços em tentar ridicularizá-los seja na frente de quem for. Muitos abrem mão de cobrar o projeto em troca das RTs, pois sabem que a sua RT é de 10% e a dos Designers, na maioria das lojas, mal atinge 3%. Quando na disputa por clientes, não medem esforços em desqualificar o Designer ante o cliente. Isso são só algumas colocações, mas existem várias outras que seu eu for listá-las todas aqui, ficaria extenso demais.
Dias atrás ouvi de um “profissional” que pretende ampliar seus clientes no mercado de São Paulo que estava encontrando dificuldades pois, “os clientes de lá não são burros como os daqui”, segundo suas próprias palavras.

Tempos atrás elaborei um projeto em parceria com um arquiteto. Era um espaço enorme: de minha parte, o projeto de Lighting Design; a dele, o de interiores. Tudo bem se ele não tivesse me esmagado num orçamento de no máximo R$ 20.000,00, dizendo que o orçamento total era de apenas R$ 60.000,00. Porém, ao final descobri que ele gastou mais de R$ 180.000,00 e ainda rapou todas as RTs, incluindo as de elétrica e iluminação. Fiz a minha parte, o projeto ficou belíssimo, foi muito elogiado e não estourei o orçamento. Consegui me manter exatamente na faixa indicada sem que com isso, a qualidade e estética do projeto de Lighting fossem prejudicadas. Hoje ele passa por mim com a maior cara de pau e me chama de “amigo”. E pra completar, adora me ligar pedindo “dicas” de iluminação.

Outro ponto a ser destacado é que, gostem ou não, há décadas Arquitetura é uma coisa e Design é outra. Arquiteto NÃO É designer e designer NÃO É arquiteto. Quem insiste em afirmar isso deve seriamente repensar a sua escolha profissional, pois certamente errou lá atrás, portanto, volte para a faculdade e faça o curso certo. As duas áreas andam juntas em alguns aspectos, porém são fundamentalmente distintas e distantes em tantos outros. E repito: quem insiste em acreditar que o arquiteto se forma designer mostra o quão pífio é o seu conhecimento sobre o que é Design.

A “ira” contra os designers que se pode perceber em alguns arquitetos* relaciona-se, sobretudo, com a área de interiores. Como já destaquei acima, alguns pontos sim, muitos outros não. Apesar de trabalharmos o mesmo elemento – a edificação – a linha projetual é completamente diferente, as bases e conceitos idem, e as técnicas mais ainda. Engana-se quem acredita que estes cursos superiores de Design de Interiores tem as mesmas características daqueles antigos de decoração. As matrizes curriculares e ementários dos atuais cursos é bastante extensa e pesada e abrangem disciplinas de arquitetura, engenharia e, na maior parte, design (incluindo-se aqui criação e desenvolvimento de produtos, linha de produção, decoração, ergonomia e acessibilidade entre tantas outras, exclusivas da área de Design).

Vejo com tristeza quando não-designers aparecem na mídia “lançando” suas coleções de objetos e produtos “de design” sendo que, na verdade, o que foi trabalhado foi apenas a casca da escultura. Por exemplo, um estofado. A forma é linda, mas é difícil ver um arquiteto que trabalhe o todo da peça: forma, função, cor, textura, ESTRUTURA, MONTAGEM, CORTE, ENCAIXES, INSUMOS, ETC. Quem geralmente faz o trabalho duro (a parte técnica) é algum designer – muitas vezes estagiário do escritório.

O que tem de ficar claro é que o Designer de Interiores não é um mero “trocador de almofadas”. Quem ainda insiste nessa afirmativa está bem atrasado e desconhece completamente a formação que estes profissionais recebem e não faz a menor idéia do ganho real em qualidade que a parceria arquiteto x designer ou engenheiro x designer tem a oferecer aos projetos.

Cada um na sua função e todos interagindo a partir de suas especificidades, reconhecendo-as: esta deveria ser a premissa, mas o que vemos nem chega perto disso.

Para que esse longo discurso? Simples: a ética imposta pelas associações e conselhos não deve ser aplicada apenas com seus pares. Ela deve sim ser aplicada no todo afinal, colegas profissionais não são somente seus pares, mas sim o pedreiro, o pintor, o encanador, o construtor, a vendedora da loja, o jardineiro, o entregador de materiais, o técnico em telefonia, o designer, o padeiro, o ascensorista e todos os outros profissionais que você cruza em seu dia a dia.

Como coloquei no início, muitos adoram usar a ética apenas quando lhe convém, é pertinente, lhe é favorável. Mas quando percebem que se forem éticos corem o risco de “perder o cliente”, simplesmente a amassam como uma folha de papel usado e jogam no lixo.

Portanto, antes de levantar a bandeira da ética profissional, tem muita gente aí que precisa rever seus conceitos e ações diários para não correr o risco de ser chamado de hipócrita, por qualquer um.

*Novamente reafirmando: quando uso alguns arquitetos, não me refiro à toda a classe e sim, apenas àquela parcela de desinformados e alienados que se acham deuses e que, certamente, erraram na escolha de seu curso, pois não trabalham com arquitetura e sim com decoração.

Pós em Iluminação – IPOG – Londrina

Sob a coordenação da Jamile Tormann, o IPOG abriu as inscrições para uma turma de especialização em Iluminação e Design de Interiores aqui em Londrina – até que enfim!!!

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O início das aulas está marcado para os dias 6, 7 e 8 de novembro.

Este curso está sendo considerado o melhor na área aqui no Brasil. Também pudera, a lista de professores é de primeira grandeza:

Adriano Genistretti – Engenheiro eletrotécnico formado pela Escola de Engenharia Mauá. Gerente de Projetos de Iluminação Philips do Brasil Ltda. – Divisão Luminárias, com experiência de mais de 26 anos no ramo de Projetos (iluminação Pública, Esportiva, Comercial/Predial, Decorativa, Industrial, etc.), cursos de especialização na Holanda. Tem seus projetos aplicados em trabalhos como o Estádio do Morumbi, Vila Belmiro, Centro Empresarial Nações Unidas, Mosteiro de São Bento, Cais do Porto de Recife entre outros.
Claudia Amorim – Arquiteta. Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela UNB. Doutora pela Università Degli Studi di Roma “La Sapienza”. É docente da UnB, pesquisadora e consultora adHoc do CNPq.
Claudia Torres – Arquiteta. Mestre em Iluminação Arquitetônica PELA FAU/USP, Doutoranda pela UFPB, é sócia do escritório VIA ARQUITETURA Iluminação e design Ltda.
Farlley Derze – Mestre em Educação pela UNB. Especialista em História da Arte pela Faculdade de Artes Dulcina de Moraes (FADM) – DF; docente de graduação e pós-graduação na FADM. Pesquisador e Coordenador do Núcleo de História da Associação Brasileira de Iluminação (ABIL).
Gláucia Yoshida – Socióloga – UFG, Mestre em Educação – UFG, Especialista em Formação Sócio-econômica do Brasil – ASOEC, Especialista em Docência Universitária: Formação e Vivência – UNIVERSO, Especialista em Psicanálise e Inteligência Multifocal – Faculdade Michelangelo.
Glaucus Cianciardi – Mestre em Arquitetura e Urbanismo pelo Mackenzie; Especialista em História da Arte pela Fundação Armando Álvares Penteado – FECAP. Atualmente ministra aulas nos cursos de Design de Interiores, Design Gráfico e Design de Produtos no Centro Universitário Belas Artes. Professor de programas de aperfeiçoamento da Câmara de Arquitetos, IAB – SP, com Formação Continuada e AEA – Academia de Engenharia e Arquitetura; atuando em todo o território nacional.  Desenvolve projetos nas áreas residencial e comercial.
Guinter Parschalk – Arquiteto e designer, especialista em iluminação e percepção visual com atuação internacional. Especialista em desenho industrial na Hochschule für künstlerische und industrielle Gestaltung Linz – Áustria.
Isac Roizenblatt – Engenheiro elétrico formado pela Escola de Engenharia Mauá, São Paulo – Brasil – CREA 23171 (1968). Mestre em Energia pela Universidade de São Paulo. Especialista em Iluminação pela Universidade Tecnológica de Eindhoven – Holanda. Programa Interunidades do Instituto de Eletrotécnica e Energia, Escola Politécnica, Faculdade de Economia, Administração e Ciências Contábeis e Instituto de Física da Universidade de São Paulo. Consultor da Pró Light and Energy Consultants.
Jamile Tormann – Lighting – Designer, Fez Arquitetura e Urbanismo pela USU – RJ, Licenciatura Plena em Artes – Habilitação em Artes Visuais pela FADM-DF, é Pós-Graduada em Iluminação e Designer de Interiores pela UCB-RJ. Autora do livro Caderno de Iluminação: arte e ciência. Editora Música e Tecnologia – RJ, 2006. É Sócia fundadora da ABrIC e ABIL, e Membro da CIE-BR comissão 3 (Comission Internationale de L’Éclairage). Escreve artigos como colaboradora para a Revista Lume Arquitetura – SP e Tecnoprofile Magazine – Argentina.
Juliana Ramacciotti – Arquiteta e Urbanista pela FAAP-SP. Mestranda pela Mackenzie – SP. Atuou por 4 anos na Philips Lighting em  projetos luminotécnicos e por 7 anos como Country Manager da Lutron do Brasil.
Leonardo Moraes – Sociólogo pela UFG – Mestre em História pela UnB, Especialista em História Nacional de Goiás pela UFG. Especialista em Docência Universitária pela UNIVERSO.
Lori Crízel – Arquiteto. Mestre em Conforto Ambiental pela UFRJ – ênfase em Luminotécnica. Docente da UFRJ e UFPR.
Luiz Emiliano Lavendaño – Arquiteto e Designer pela Universidad Católica de Valparaíso – Chile. Mestre em Design pela FAU/USP, docente e coord. do curso de graduação em Desenho Industrial da FAITER – SP.
Marcos Simão – Arquiteto. Especialista em Tecnologia e Projeto de Iluminação pela UNESA.
Nelson Ruscher – Eng. Eletricista e Mestre em Eficiência Energética e Eletrônica de Potência pela UNB. Consultor técnico da Philips Iluminação, Vice-Presidente da ABIL – Associação Brasileira de Iluminação.
Nelson Solano – Arquiteto. Mestre. Doutorando em Arquitetura pela USP. Autor do Livro Iluminação e Arquitetura. Editora Geros – SP, 2001.
Plinio Godoy – Engenheiro, coordenador da Divisão 3 do Comitê Brasileiro de Iluminação – CIE-Br, representante brasileiro no Comitê Internacional de Iluminação – CIE, palestrante no curso de Iluminação de Exteriores da Universidade de Versailles (Fr), autor de projetos reconhecidos, como a Ponte Estaiada, em São Paulo (SP).
Silvia Bigoni – Arquiteta. Especialista em Marketing pela FGV. Mestranda pela USP. Consultora desde 2001 do segmento de iluminação. Ministra o curso de Pós-Graduação de Design de Interiores na FAESA/ES e presta consultoria para o Prêmio ABILUX de Projetos de Iluminação. Atuou  na OSRAM do Brasil por 11 anos e ministrou o curso de Projetos de Iluminação na FUPAM/FAU-USP. Desenvolve ao longo dos anos projetos de iluminação residencial e comercial tais como Livraria Cultura; Artefacto; Esfera.
Thais Borges Lima – Arquiteta. Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela UFBA. Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo pela UNB.
Wilson Salloutti – Formado nas Faculdades Integradas Alcântara Machado, é sócio-fundador e atual diretor de Marketing da FASA Fibra Ótica, empresa pioneira na iluminação em fibra ótica para fins arquiteturais, decorativos e de comunicação visual no país. Sua luminária ‘Floating’ recebeu o Prêmio Via Design 2005.
Convidado: Peter Gasper – Arquiteto e Cenógrafo. L.D. responsável pela maioria das luzes dos monumentos de Brasília. Trabalhou na Rede Globo, onde fez o cenário e iluminação das novelas. Iluminou a Hidrelétrica de Itaipu, o show de Frank Sinatra no Maracanã, a Missa do Papa e o Rock’n’Rio. Fez o projeto de iluminação da casa da Xuxa e BIG BROTHER BRASIL.

As disciplinas são todas voltadas ao Lighting Design:

•HISTÓRIA DA ILUMINAÇÃO
•GRANDEZAS E CALCULOS LUMINOTÉCNICOS
•FONTES DE LUZ ARTIFICIAL
•PERCEPÇÃO VISUAL
•SISTEMAS DE ILUMINAÇAO COM FIBRA ÓTICA
•CONFORTO AMBIENTAL
•DESIGN DE INTERIORES RESIDENCIAL
•DESIGN DE INTERIORES COMERCIAL
•DESIGN DE LUMINARIAS
•METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
•PROJETO DE ILUMINAÇÃO AUXILIADO POR COMPUTADOR
•ILUMINAÇÃO DE INTERIORES RESIDENCIAL
•ILUMINAÇÃO DE INTERIORES COMERCIAL
•ILUMINAÇÃO DE EXTERIORES
•ILUMINAÇÃO ESPORTIVA
•ILUMINAÇÃO CÊNICA
•ILUMINAÇÃO DE MUSEUS, GALERIAS E SALAS DE EXPOSIÇÃO
•A LUZ SOB CONTROLE
•GERENCIAMENTO DE OBRAS E GESTÃO DE PROJETOS
•CONCEPÇÕES E CRITICA DA ILUMINAÇÃO

A duração do curso é de 20 meses com aulas uma vez por mês (Sexta das 18h às 23h, Sábado 8h às 19h, Domingo 8h às 13h) e o investimento é:

•Matrícula = R$200,00
•Parcelas = 21
•Mensalidade = R$ 480,00

Para maiores informações e inscrições:

IPOG – Instituto de Pós-Graduação
Av. Cândido de Abreu, 776, 6* andar, Ed. World Business
Centro Cívico    Curitiba – PR
Fones: (41) 3203-2899 / Fax 3203-2884 / 9900-9657
curitiba@ipoggo.com.br
www.ipoggo.com.br

Cruel: Deborah Colker

Tive o imenso prazer de assistir no sábado, em Maringá, ao espetáculo Cruel da Cia de dança Deborah Colker.

Já sou fã dela desde que assisti em Curitiba ao Mix, Velox e Vulcão – para quem não se lembra, é aquela onde eles dançavam escalando uma parede.

Em Cruel, a Cia traz um elemento a mais à cena: interpretação. Os bailarinos tornam-se intérpretes de suas personagens onde cada um conta a sua história através da dança.

Crueldade humana. Essa é a tônica do espetáculo. Em meio ao amor, eles nos mostram o quanto o ser humano é cruel, mesmo amando.

A trilha sonora é espetacular levanto o expectador da calma à ansiedade em questões de milésimos de segundo. Forte, envolvente e vibrante. Pena que achei o som um pouco baixo mas isso não tirou o brilho.

Os movimentos de dança são belíssimos com ligações perfeitas onde não há espaço para o vazio, o vácuo. Isso é uma característica dela e, por isso mesmo, preferi me sentar mais atrás no teatro, para poder absorver todo o palco. Ou seria ser absorvido pelo mesmo? Sei lá, o fato é que não há como ficar indiferente a tudo o que acontece em cena.

Por falar em cena, conversando com o Zetão – ex iluminador do teatro e amigo meu – ele me confidenciou que para este espetáculo foram utilizados mais de 380 projetores. Não poderia ser diferente. É extasiante. Mesmo não tendo luzes móveis, a iluminação é precisa e lindíssima, perfeita!

Sobre a cenografia o espanto fica por ser algo absurdamente simples. No primeiro movimento, apenas quele grandioso pendente rendado – com um efeito extraodinário. No segundo elemento, uma mesa com 5m de extensão que vira um brinquedo nas mãos dos bailarinos e uma excelente base de apoio. No terceiro movimento, os quatro elementos espelhados e giratórios que simplesmente tornam a cena “louca”. Os efeitos proporcionados por estes espelhos às vezes conforta e às vezes intriga, incomoda como no baile de um Trisal (2 mulheres + 1 homem). Apesar de você ver os très à frente do palco, nos reflexos em um aparecia uma pessoa enquanto nos outros refletiam ou o trio ou a impressão de que estavam separados em um casal e a outra abandonada, trocada, traída. Louco demais.

Porém o que esta parte quer mostrar mesmo é que cada um de nós é um, externamente falando, mas dentro de nós, de nossas cabeças somos múltiplos, vários. Por isso mesmo essa parte chama-se Reflexos.

Dentre tudo o que vi e senti, não posso deixar de destacar um ponto que me marcou. É uma pena que não consegui encontrar uma foto desse momento. Os casais dançando, ainda no primeiro movimento, formam uma diagonal e as bailrinas “caem” com os braços abertos e são apoiadas pelos bailarinos. É uma cena sutil, delicada, leve. Porém a precisão movimento x música x iluminação me arrebatou! Estou até agora com a perfeição daqueles poucos segundos estampada em meus olhos. Lindo, sublime, divino!

Portanto, indico a quem forque, se possível, vá assistir. Vale cada centavo. Na verdade, ainda é barato pelo alto nível. Abaixo, um vpideo para que vocês degustem alguns momentos.

Pense nisso…

O que será que acontece quando 6 designers de moda ingleses, ligados às grifes da moda e consumistas, resolvem ir à Índia conhecer as confecções daquele país?

A resposta você pode ver nos vídeos abaixo.

Parte 1

Parte 2

Parte 3

Eu assisti esse programa no Multishow na semana passada e confesso que me tirou o sono. E que também, já comecei a repensar minhas ações consumistas.

Não está completo, mas estas três partes disponibilizadas já são suficientes para entender todo o processo. Processo esse que se iguala à indústria chinesa onde temos os navios fábrica que igualmente abusam dos trabalhadores, muitas vezes, chegando a aburdos como a escravidão independente se adulta ou infantil.

E também tem aquela velha frase que se encaixa perfeitamente nestes casos:

Quanto mais conheço os homens, mais gosto de meus cachorros.

O que se passa pela sua cabeça depois de ver isso tudo?

Assista e comece a fazer a sua parte também.