Lighting? Arte?
A mistura disso tudo deixando marcas e mensagens para refletir.
Lighting? Arte?
A mistura disso tudo deixando marcas e mensagens para refletir.
Quando fui incentivado para escrever este blog fiquei pensando sobre a melhor maneira de apresentar o Design de forma concisa, objetiva e clara. Sinceramente, não sou muito fã de colocar um amontoado de fotos de produtos e os nomes de lojas onde são comercializados e os respectivos preços. Entendo que isso não significa apresentar adequadamente o Design ao mercado. Ao contrário, esta maneira distorcida de reduzir o Design a uma comercialização tácita e leviana de produtos leva os leigos a compreendê-la como uma mera vitrine de consumo sem a menor fundamentação. Desta forma o Design torna-se refém de uma inversão mercadológica voltada para a criação de necessidades quase sempre “desnecessárias”. Entendo que uma mídia (e este meu blog faz parte desta) não pode resumir sua atuação ao interesse comercial, mas sobretudo informar corretamente.
Uma das minhas maiores preocupações desde meu ingresso na área do Design relaciona-se com o desconhecimento generalizado sobre o que vem a ser o Design. Para que serve o Design afinal de contas? Deparamo-nos constantemente com pessoas falando sobre Design. Entretanto, em seus discursos, demonstram claramente que não conhecem o que ele seja na realidade e deixam claro que não tem qualquer formação acadêmica em Design. Vemos também pessoas usando o termo Design para nomear quaisquer profissões que absolutamente nada tem a ver com o Design propriamente dito. Portanto, levo este blog por este caminho: busco conscientizar sobre o que é e para que serve o Design ao mesmo tempo que apresento alguns produtos e esclareço um pouco mais sobre as reais áreas do Design e a sua necessária formação acadêmica para o exercício profissional.
De início, convém esclarecer alguns aspectos. Muitas pessoas reclamam sobre nomear esta profissão com um termo estrangeiro. O fato é que, por incrível que pareça, não existe uma palavra na língua portuguesa que compreenda o todo do Design. Projetista? Não apenas isso. Desenhista? Muito mais que isso. Artista? Bastante criativo também. Arquiteto? Um pouco disso também. Engenheiro? Em algumas coisas sim. O Design é um complexo jogo multidisciplinar que agrega em si muitas outras áreas, da filosofia à engenharia. Se observarmos ao nosso redor, vivemos cercados pelo Design. Esta tela pela qual me lê, por exemplo, apresenta-se como fruto de áreas do Design: gráfico, interação, web, produto – isso sem contar a área a acadêmica na qual mergulho a cada post por mais simples que seja.
A área é Design e o profissional é Designer. Ainda, a título de exemplo, Design Gráfico (profissão) e Designer Gráfico (profissional).
Ultimamente temos visto uma enxurrada de “X” design como já coloquei anteriormente. No entanto, a aplicação do termo Design em algumas profissões apresenta-se incorreta pelo simples fato de não haver projeto do produto final e, principalmente, reduzir-se apenas a uma técnica. Logo, pintar unhas não tem absolutamente nada a ver com Design (mesmo se considerarmos o desenho), assim como misturar tintas e dar tesouradas no cabelo também não é Design. Receitas de seja lá o que for também não é design. É preciso ter consciência de que Design não é sinônimo de artesanato ou mera técnica. Também não se forma um designer em cursos de finais de semana ou de poucos meses ou ainda que ensine a utilizar softwares, mesmo que de última geração.
Aproveito então este post para explanar brevemente sobre quais são então, na verdade, as áreas principais do Design. Todas que apresentarei agora são “filhas” do Design (Desenho Industrial). Baseado nas necessidades mercadológicas o Design foi se especializando em diferentes áreas. Assim como ocorre na engenharia e na medicina com suas especialidades, da mesma forma, a complexidade do Design levou a compreender que um só profissional não conseguiria trabalhar com tudo. Portanto, dividiu-se o Design em áreas.
Design de produtos:
Design Gráfico:
Design de Embalagens:
Design de Interiores/Ambientes:
Esta área, pode-se dizer, é uma evolução da Decoração. Além de trabalhar a estética do ambiente como o decorador faz, o profissional de Design de Interiores/Ambientes vai mais além: ele foi habilitado em sua formação acadêmica para executar intervenções mais profundas nos ambientes que visam a melhoria da qualidade de vida do usuário final. Além da escolha de almofadas, acessórios e cores, o profissional é capaz de resolver os espaços através da aplicação de conhecimentos como ergonomia, conforto térmico, acústico e luminoso, semiótica, projeto de mobiliários, adequação e correção de fluxos, redesign arquitetônico e outros tantos mais. É um profissional cada vez mais requisitado já no momento do início de um projeto arquitetônico, trabalhando junto ao arquiteto. Também está aparecendo cada dia mais nas reformas de edificações já prontas pela sua facilidade em retrabalhar e readequar os ambientes para novos usos. Engana-se quem pensa que um Designer de Interiores/Ambientes trabalha apenas com ambientes residenciais. Este profissional está apto a trabalhar com ambientes comerciais, corporativos, clínicas, cenografia, eventos, stands, desfiles e editoriais de moda, interiores de automóveis, barcos e aviões ente outros. Da simples troca de almofadas, passando por uma redistribuição dos móveis até uma intervenção mais ampla com troca de pisos e algumas alvenarias, você pode contar com este profissional.
Design de Interação:
Lighting Design:
Design de Moda:
Existem ainda outras áreas específicas que estão desvinculando-se e formando seus próprios campos. Todas as áreas conversam entre si, trabalham juntas e às vezes com os mesmos projetos e produtos. Outras vezes, num mesmo produto, cada um desenvolvendo o seu foco.
Como se pode ver, o Design é uma ferramenta fundamental hoje em dia seja no campo corporativo ou pessoal.
A verdade é que não se vive sem Design hoje em dia.
A Haus Innen, tradicional mostra de decoração, arquitetura e design aqui de Londrina agora é:
Reformulada, a mostra promete grandes surpresas na comemoração de seus 15 anos de trajetória de sucesso aqui em Londrina.
Eu particularmente adorei essa mudança pois mostras conceituais são muito mais criativas e forçam os profissionais participantes a ir além do normal, do padrão de revistas, do certinho e arrumadinho. O conceito os deixa livres para criar. Neste tipo de mostra cabe a exposição de produtos de forma não convencional, o layout mais livre sem contudo perder a pontos cruciais de um projeto como a qualidade, acessibilidade, sustentabilidade.
Profissionais muito bem selecionados que estão criando ambientes exclusivos e especiais para brindar os visitantes. Muitas surpresas!!!
De 27 de agosto a 25 de setembro.
Av. Adhemar Pereira de Barros, 555 – Londrina – PR.
Uma bela casa à beira do Lago Igapó I está sendo totalmente reformada para abrigar este que é, sem sombra de dúvida, a maior e melhor mostra de decoração, arquitetura e design do interior do Paraná.
Além dos ambientes especialmente decorados, a Casa Conceito abrigará também diversos eventos.
Confira a agenda:
30 de Agosto – Exposição de Arte da artista Isabel Santacecília no ambiente Galeria Bahiarte da arq Marlene Ricci
31 de Agosto – Happy Hour BPW no Restaurante da Mostra dos arq Gilmar Mazari e Marcos Maia
31 de Agosto – Palestra J. Serrano na Tenda de Eventos
09 de Setembro – Desfile Solidário no ambiente Jardim de Esculturas da paisagista Fabíola Giocondo
12 de Setembro – Palestra “Como divulgar sua Empresa nas Redes Sociais“ com Leandro pascoal na tenda de Eventos
13 de Setembro – Tarde O Boticário no ambiente Galeria Bahiarte da arq Marlene Ricci
15 de Setembro – Exposição de Arte do artista Maragoni com a presença dele no ambiente Galeria Bahiarte da arq Marlene Ricci
21 de Setembro – Workshop Maquiagem com Roberta Peixoto na Tenda de Eventos
21 de Setembro – Desfile Coleção Primavera Verão loja Dallu no ambiente Piscina dos arq Alessandro Cavalcanti e Ricardo Mahkoul
Comprando o ingresso você tem acesso aos eventos!
A Jacque me falou que tem ainda vários outros eventos sendo agendados. Assim que ela for me repassando vou atualizando este post para que vocês não percam nada.
Ingressos:
R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 meia (estudantes com apresentação da carteirinha e pessoas acima de 60 anos)
Acesso somente a maiores de 12 anos.
Informações:
http://www.casaconceitopr.com.br/
Ou ainda:
licht@hausinnen.com.br
Andreia Scherer Hovgesen
Coordenadora Técnica
43 9117 2161
andreiash@sercomtel.com.br
Jacqueline Luz
Coordenadora Geral e Executiva
43 9911 6014
jacqueline@hausinnen.com.br
O que tá rolando de interessante pelo meu Reader:
1. Cienna Lounge by Bluearch:
Muito interessante a solução para o projeto de iluminação usando RGB.
Iluminação geral feita pelas sancas que não interfere no todo.
Iluminação mais pontual sobre as mesas.
Destaque também para o belo trabalho feito no balcão com iluminação built-in em cor contrastante com o entorno.
Muito bom o projeto.
2. Plenty of colour – RGB wallpapper:
Muito bom esse trabalho. O uso da luz em RGB e de tintas especiais favorecendo a mutabilidade do ambiente.
Se a luz branca reflete todas as cores, o que aconteceria se usássemos cores específicas com pigmentos que reagem à elas?
Está aí o resultado.
3. Rock
Apesar de alguns reflexos. mo geral este é um belo exemplo de projeto tanto de interiores quanto de iluminação.
Destaque para o elemento suspenso sobre o balcão acompanhando o desenho.
4. dilicias para ter em casa:
Olhem que delicia de mimo para ter em casa. Mega fácil de fazer e com um efeito surpreendente.
Adorei!!!
5. decoração floral através da luz:
Genial essa idéia para usar a luz rebatida.
Não fica uma luz agressiva e tampouco cansativa.
Esse projeto me fez lembrar de um outro que vi a algum tempo atrás usando o mesmo princípio:
Um outro recurso que gosto muito é o de desenhar com a luz. Um bom exemplo desse tipo de trabalho:
Mas percebam que este elemento não fica visível de forma direta aos olhos dos usuários, portanto não oferecem risco de ofuscamento.
E há também o recurso dos vitrais para a iluminação diurna, especialmente:
Além de embelezar as paredes, os vitrais oferecem a possibilidade de colorir os ambientes independente da cor das paredes. Percebam que nessa foto a parede é em concreto puro e mesmo assim a cor dos vitrais traz vida à frieza do material.
6. Aura Spa at the Park Hotel / Khosla Associates:
Um ambiente desse, com uma musiquinha zen de fundo… Precisa de algo mais???
Agora, observem que fantástica esta escultura e o efeito que ela causa no ambiente quando iluminada:
Apenas dois spots embutidos no teto iluminam esta peça. Revestidas com aqueles espelhinhos quadriculados, refletem a luz para o ambiente.
Agora tentem imaginar esta peça iluminada por 4 spots ligados num sequencial, acendendo um de cada vez, dimerizados. Cada facho irá gerar um efeito diferente, dinamizando o ambiente.
7. Vidros adesivados.
Bom, vi vários tipos e aplicações, aqui vai uma idéia:
Olhem que idéia bárbara para fazer no insufilm. Esse aqui foi feito em chapas mas dá pra fazer em insufilm e aplicar nos vidros. O efeito da luz que passa direto pelos vãos podem gerar e tudo vai depender do desenho e da luz que atinge diretamente o ambiente.
Mas também pode ser usado em panos de vidro que dividem ambientes com diferentes niveis e tipos de iluminação.
8. DIY (Do It Yourself)
Do blog de minha amiga Elenara uma idéia bárbara que me fez viajar na maionese aqui:
É, são moedas antigas… Ah se meu pai sonha com minhas reais intenções com relação à coleção de moedas que ele guarda que herdou de meu avô, que herdou de meu bisavô…
Mais DIY: Tol Dot é um imã bastante resistente ideal para pendurar objetos mais pesados. De fácil aplicação, basta usar a criatividade para atender as necessidades.
Vi no Bem Legaus!
9. Banco para jardim?
Da série#EuQuero…
Olhem que delicia de banco (rede, sei lá) para sentar, deitar e relaxar…
10. Customizar?
Aí sim!!!
Estas cadeiras são cópias portanto a idéia é mais que bem vinda para personalizar os ambientes.
Nada de sair fazendo isso com móveis originais ok pessoal?
As cópias existem para isso mesmo ;-))
Via: Chair Blog
11. Chuva de luz
O que muitos cristais, fibra ótica, criatividade e extremo senso estético podem fazer? Isso:
Fala sério… #EuQuero
E o que luminárias muito bem construídas e aplicadas podem fazer? Isso:
12. Aeronaves: interiores
Prestem atenção nas soluções. O ambiente não é grande – coisa mais que comum nos projetos que realizamos hoje em dia.
Bom, acho que já deu, acabou virando um mega post e não coloquei tudo.
Posto mais durante a semana.
Abraços.
Falei que teríamos mais uma promo aqui no blog em comemoração aos 700.000 acessos então lá vai:
Você quer ganhar este livro, mais um presente da Lume Arquitetura?
Tá fácil:
1 – Siga @lumearquitetura e @ldpaulooliveira no Twitter.
2 – Escreva aqui nos comentários uma frase respondendo:
O que você faria para VER o mundo melhor?
O sorteio será através do site Random.org respeitando a ordem de postagem dos comentários.
Data do sorteio: 01/04/2011
Horário: às 17:00 horas – horário de Brasília.
Boa sorte a todos!!!
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Sorteio realizado:
Parabéns Raiana,
por favor entre em contato com a Katia (katia@lumearquitetura.com.br) para verificar os procedimentos para receber o livro ok?
Agradeço a participação de vocês.
Em breve terei mais sorteios de brindes por aqui ;-)
Um assunto bastante interessante e que infelizmente ainda não é utilizado aqui pelo Brasil salvo pouquíssimas excessões: a luz dinâmica.
Mas o que vem a ser essa tal de “luz dinâmica”?
De uma forma simples e rápida é a luz não estática.
Entende-se por luz estática aquela que estamos acostumados a usar nos projetos, que utilizam luminárias “normais” como spots embutidos ou nao, pendentes, arandelas, projetores, etc.
Já a luz dinâmica pode-se dizer que nasceu da iluminação cênica pura, especialmente a de shows musicais e boates.
Ela pode ser “fixa”: sofrendo alteração de cores (RGB e filtros), texturas ou imagens (através de gobos e filtros) sobre a superfície iluminada.
Mas ela também pode ser “móvel” utilizando-se de equipamentos específicos.
O vídeo a seguir mostra uma bela apresentação de efeitos para boates e eventos:
Toda esta movimentação, cores e texturas projetadas podem ser aproveitadas num projeto de LD voltado para a arquitetura ou Design de Interiores/Ambientes.
Observe neste vídeo uma fantástica aplicação para o espaço urbano:
Bom né? Pois observe este outro vídeo do mesmo grupo com outras idéias geniais:
Olha só o que este grupo de estudantes de design aprontaram:
Curti muito especialmente a parte de projeções de sombras dos transeuntes. Vivemos em cidades violentas, estressantes e este tipo de produção certamente pode ajudar a contrapor isso. Lembro-me de uma oficina que ministrei em Curitiba para professores da rede estadual de educação, na disciplina de educação Artística, e que mostrei a eles como é fácil brincar com o teatro de sombras nas escolas usando um retroprojetor e um lençol. Professores com 40, 50,60 anos viraram crianças ao brincar com suas proprias sombras. E é isso que a população necessita nas cidades.
Já postei este vídeo aqui num outro tópico mas vale a pena mostra-lo de novo pela beleza da instalação:
Agora, misturando LD com um painel cinético, diga que isso não caberia perfeitamente dentro de um shopping, uma boate ou até mesmo dentro de uma residência ou loja, guardadas as devidas proporções?
Outra boa forma de aplicação da luz dinâmica é com a aplicação de paineis fixos em LED que promovem maravilhosas alterações do espaço e o melhor de tudo: são programáveis. Sei que ainda são equipamentos caros, porém a beleza que estes trazem para os ambientes é incrível. Observe este vídeo de instalação e teste de um destes painéis:
Observem como a simples aplicação de um sistema RGB pode mudar muito o visual urbano, seu skyline:
Aqui no próximo, a aplicação em um objeto que pode ser, tranquilamente, uma mesa de centro ou apoio numa loja ou numa residência de um cliente mais descolado:
Ou também numa instalação parietal como estas de um estande da Flos e de algumas outras imagens que tenho aqui em meu PC, que eu acho geniais pela aplicação destes diversos recursos:
Finalizando, para quem acha que os LEDs ainda são ineficientes para iluminação de grandes áreas, dê uma olhadinha neste próximo vídeo. Observem que em alguns momentos aperecem aplicações, por vezes simples, mas que fazem muita diferença:
Então, dá para encarar? Dá para pensar em como aplicar estas soluções em nossos projetos?
Bom, vou começar uma série de posts nesse estilo para compartilhar com vocês um pouco sobre o que ando lendo pela web, aqui em meu reader.
Vamos lá então?
1 – No Arch Daily, dois posts me chamaram a atenção hoje:
primeiro o TED Prize-winner JR com suas impressionantes instalações fotográficas levando beleza e, em muitos casos, humor para as ruas das cidades seja em muros, fachadas, áreas degradadas ou qualquer outro ponto. Belíssimo trabalho, merecedor do prêmio.
Depois o Tourist Stop Hardanger Fjord do Huus Og Heim Architecture. Um belíssimo exemplo de projeto para o que chamamos por aqui de Ponto de Apoio Turístico. Mas infelizmente, assim como o nome feio que recebe por aqui no Brasil, os projetos são geralmente ridículos de feios. Quem sabe um dia cheguaremos a esse nivel de projeto.
2 – Do excelente blog de minha amiga Marcia Nassrallah, um excelente post sobre casa acessível. Um post muito bem elaborado sobre como devemos pensar os projetos que realizamos. Não somente visando o hoje mas também pensando e prevendo questões futuras que poderão tornar os ambientes inviáveis. São as casas para uma vida inteira, alguns cuidados que devem ser considerados na hora de projetar.
3 – No Kuriositas um post com mais uma bela apresentação em vídeo sobre mapeamento arquitetural, trabalho de Lighting Design e Arte digital: The LightLine of Gotham.
4 – No deliciosamente machista Papo de Homem, uma cobertura excelente sobre o Salão do Automóvel, em especial um post para aqueles que assim como eu, adoram os carrões.
5 – Do sempre excelente e muito crítico Urbanismo: ainda mais negligências, um post fora do contexto do blog falando sobre as problemáticas RTs. De forma simples e curta a Mary conseguiu levantar alguns pontos fundamentais e suas consequências possíveis. O que fazer?
#pausa… sinceramente não sei pq continuo seguindo alguns blogs…. #pensandoalto
5 – Já no Born Rich – que sepois que eu li o livro A Linguagem das Coisas, passei a vê-lo como um desserviço ao Design pela futilidade de muitas coisas ali – continuo acompanhando pelos excelentes projetos de interiores de embarcações e aviões, como este aqui, realizado pela empresa International Jet Interiors de New York.
6 – No sempre excelente Brainstorm9, confesso que ri muito com esse vídeo sobre o Serra e a Dilma pós-eleições.
7 – Do ChairBlog, uma verdadeira biblioteca sobre este móvel, um post apresentando o trabalho incrível do Sebastian Brajkovic. São peças muito inusitadas que brincam com a sensação motion gerando cadeiras e poltronas muito interessantes. A impressão é de uma foto tirada movimentando o objeto, ou esticando-o, deformando-o. Não sei se são confortáveis, ergonômicas ou seguras, mas que são lindas são!
8 – Já o Contemporist, apresenta um grupo que trabalha com paisagens urbanas: o Urban Landscape Group. Vale a pena a visita ao site deles pois tem uns projetos incríveis para áreas públicas e algumas intervenções e/ou soluções bastante interessantes como a apresentada no post para iluminação de uma via pública.
Por hoje está bom né pessoal?
Depois volto com mais news e infos pra vocês sobre o que ta rolando pelo meu reader.
Abs e um excelente final de semana!
Postei aqui ha um tempo atrás – pouco antes do natal – os vídeos da série Lighting Fantastic que a BBC de Londres fez.
Deixei avisado que por questões de direitos autorais aquele material acabaria sendo retirado do Youtube e pimba! Não durou mais que uma semana.
Mas como sempre tem gente “do bem”, os vídeos foram repostados. Então corra e assista pois é uma mega viagem pela história da iluminação.
Ah, clique aqui para a página do youtube com os vídeos. Perceba que são vários capítulos divididos em partes, então atenção na sequência correta para não se perder e achar tudo sem pé e sem cabeça.
Ah, e também uma outra informação: está em inglês.
Só para aguçar a curiosidade, aqui vai a primeira parte do primeiro episódio:
Estava me preparando para ir dormir e um link no Google me chamou a atenção. Fui ver e cá estou eu, três horas depois, ainda acordado, zonzo de tanto ler, para compartilhar com vocês este achado.
Trata-se de uma página, na verdade uma biblioteca de artigos e teses específicos sobre Design dentro do site modavestuario.
Você pode ler e salvar em PDF aqueles que você quiser.
Destaco alguns interessantes que li e outros que salvei para ler depois:
– O Processo de Design de Aeronaves: um Estudo Exploratório
– Questões de Ética: Relações entre o Design e a Ecologia Profunda
– O tratamento do espaço pela cenografia nos desfiles de moda
– Percepção de conforto por meio da avaliação visual de assentos: parâmetros para o design ergonômico de mobiliário
– Design e Significação sob uma Perspectiva Mitológica
– Desenvolvimento de Alternativas Sustentáveis Para Habitação de Baixa Renda
– As transformações dos estilos de vida na modernidade e a (re)configuração dos interiores domésticos
– Reflexões sobre a caracterização da pesquisa científica e da prática profissional no design
– O resgate da ética no design: a evolução da visão sustentável
– Análise de maçanetas cilíndricas e de alavanca por usuários idosos – aspectos de uso e percepção
– Design de Interiores e Consumo Sustentável
– Aproximações entre Arte e Design: Paisagem urbana e olhar de artista
– Valorização do território através do design estratégico: um estudo dos indicadores de qualidade de vida urbana no âmbito do bairro
– Design versus Artesanato: Identidades e Contrastes.
– Cores e Iluminação Aplicadas num Projeto de Interior de Aeronaves
– Informação ou poluição: processos de descaracterização do espaço urbano
– Lighting Design e Planos Diretores de Iluminação Pública: A Requalificação da Cidade por meio da Luz Artificial.
Tem muita coisa boa ali dentro. São mais de 500 artigos sobre interiores, lighting, moda, produtos, embalagens, educação, história, têxtil, arquitetura, eco-design, design social, ética, etc.
Acesse a página e divirta-se com uma boa leitura!
Dando sequência aos posts sobre SET Design, quero agora falar um pouco dessa área voltada para a Moda.
Como já expliquei anteriormente, SET refere-se a algo “fake”, no bom sentido. Um excelente exemplo é o caso da cenografia para TV onde temos falsas paredes, falsas fachadas, etc.
No mercado da Moda isso não é diferente mas veja bem, não vou me referir aqui a lojas e show-rooms pois estes são Projetos de Interiores/Ambientes. O SET Design voltado para a Moda compreende os trabalhos destinados a divulgação e publicidade da marca.
Ainda não temos um mercado forte neste meio aqui no Brasil uma vez que geralmente quem faz este trabalho é o Designer de Moda junto com o Fotógrafo. Porém é um nincho que está aí disponível e as empresas e profissionais que já o descobriram tem avançado grandemente em questões de qualidade estética do produto final e agilidade na conclusão do trabalho. Eles deixando esta área nas mãos de um profissional especializado ganham tempo para cumprir as suas outras funções na produção.
E já vou avisando: quem quiser entrar nessa área que se prepare para carregar muitos mobiliários, acessórios, montar e desmontar cenários rapidamente, alterar detalhes e também ajustar a parte da iluminação juntamente com o Fotógrafo (incluindo segurar os equipamentos de iluminação e rebatedores).
Vamos começar falando sobre produção de Editoriais e de Catálogos de Moda. Pra que servem os editoriais e catálogos e onde estes são utilizados?
Pois bem, os editoriais são utilizados basicamente em revistas ou TV. Nem sempre um editorial está ligado a uma marca exclusivamente. Ele tem a função de mostrar idéias, conceitos e tendências. Já os catálogos são aqueles distribuídos para lojistas e clientes no formato revista (hoje em dia também encontramos estes disponíveis nos sites das confecções). Quem assistiu ao filme “O diabo veste Prada” teve a oportunidade de visualizar a produção de vários editoriais e catálogos.
Para que um editorial/catálogo seja bem feito, deve haver uma sintonia muito forte entre marca/designer de moda/set designer/stylist/fotógrafo.
Essa sintonia se faz necessária, especialmente entre os designers de moda e de SET, para que a linguagem utilizada na produção esteja afinada com os conceitos, idéias e ideais que representam a coleção em questão e a empresa que representa.Tem também a linguagem relativa ao público alvo da marca que deve ser muito bem pensada e planejada dentro de todo esse contexto pois uma foto mal produzida pode destruir uma clientela cativa.
(Os editoriais e catálogos nem sempre são feitos com fotos.Hoje em dia, especialmente com a internet, os vídeos estão em alta.)
Os editoriais e catálogos podem ser realizados in ou outdoor e tudo vai depender das negociações entre estes dois profissionais (Moda e SET). Caso seja optado por uma produção externa, é função do SET Designer buscar a locação perfeita que represente o momento, a linguagem da coleção ou uma que possa ser adaptada para esta representação.
Enquanto o pessoal da moda faz os preparativos (make-up, produção) o SET Designer e o Fotógrafo devem dialogar sobre os pontos fortes da locação, buscar focos, ângulos e pontos a serem fotografados. Por isso é importantíssimo que o SET Designer já tenha conhecimento prévio de todo o espaço da locação e seus possíveis pontos que possam ser aproveitados. As poses também são discutidas e escolhidas nesse momento.
Outro fator importantíssimo a ser observado no caso de externas é a luz. Ela pode valorizar ou destruir um editorial caso o olhar não seja técnico o suficiente sobre o assunto provocando manchas de luz ou sombras. Por isso é importantíssimo trabalhar sempre com fotógrafos que tenham em mãos os materiais e equipamentos corretos e suficientes para estes ajustes.
Para os editoriais indoor, a função do SET Designer é preparar o estúdio cenograficamente caso seja necessário ou, no caso de fundo infinito, analisar as possibilidades que este proporciona para melhores closes e poses.
Já no caso do SET Design voltado para desfiles, o trabalho é bem mais pesado e complexo pois consiste em áreas bem específicas e detalhes que devem ser pensados na hora do projeto. Sim, este tem de ser cuidadosamente projetado, incluindo o atendimento às normas de segurança, especialmente.
O SET Design de um desfile engloba basicamente:
– Área de Recepção: onde os convidados são recebidos, nomes conferidos e informações;
– Lounge: é o espaço onde os convidados permanecem até ser liberada a entrada na área de desfiles. Aqui deve-se pensar numa área de bar, outra para descanço e a circulação além de sanitários;
– Camarins: é a área de preparação dos modelos. Não visível para os convidados esta área deve conter 5 espaços basicamente: alimentação, make-up, produção, espera e sanitários;
– Área de Desfile: esta é a parte mais complexa da produção pois devem ser respeitadas algumas áreas bem específicas e com localização pré-determinada. As áreas “soltas” são aquelas relativas à platéia que dependerão do formato da Passarela e da “boca de cena ou palco” (coloquei entre aspas pois existem vários nomes para esta última, depende da região). Além destas, a área de mídia destinada à imprensa, especialmente fotógrafos e filmagens, deve ser locada bem de frente à passarela. Além disso há ainda o espaço para a equipe de produção (som, luz e efeitos) que devem ter uma visualização completa do espaço.
Neste último tópico, vamos separar estas partes para melhor compreensão.
Para a platéia, é de bom tom que esta seja montada de forma a que todos tenham uma perfeita vizualização da passarela e as cadeiras sejam confortáveis. A melhor disposição é a do tipo arquibancada.
Área de mídia: é um “box” localizado bem na ponta da passarela destinada aos fotógrafos e à imprensa televisiva. Deve ser o suficiente para acomodar toda a mídia convidada e estar delimitada por algum tipo de barreira para que não seja invadida pelo público. Quando a passarela é alta, geralmente esta área encontra-se nivelada com a mesma e, mesmo assim, faz-se necessário pensar em desníveis tipo arquibancada para que todos possam ter ângulos de visão melhor da passarela.
Área de produção: é o espaço destinado a equipe de som, luz e efeitos. Deve ser elevada e permitir uma visão completa do espaço todo. Aqui, a luz deve ser o suficiente para a manipulação dos equipamentos, porém esta não deve ultrapassar esta área iluminando o entorno.
Passarela: Esta deve atender às necessidades do desfile. Se for reta simples, deve ter largura suficiente para ida e vinda, incluindo o cruzamento de modelos sem provocar os esbarrões. Também deve ser de uma cor diferente do piso do espaço para balizamento e uma melhor visualização pelos modelos evitando aquelas quedas toscas. Também evite trabalhar com um revestimento muito brilhoso que pode refletir a iluminação para os modelos e sobre a área da platéia. Como citei as quedas, evite sempre que possível trabalhar com desníveis na passarela pois além de dificultarem o trânsito, lembre-se que os modelos já estão cansados com a preparação que começa horas antes do desfile além de ter toda a iluminação e os flashes que são bastante ofuscantes.
(Isso não é mapeamento e sim barras leds que permitem esse efeito)
Palco, ou boca de cena: aqui está a grande surpresa dos desfiles além, é claro, da coleção mostrada. Este elemento deve ser muito bem pensado e planejado em conjunto com o Designer de Moda e deve refletir ao mesmo tempo a identidade corporativa e o conceito da coleção. Sempre bastante chamativo, é ele que dará o tom do desfile e direcionará o olhar do público. Existem dois tipos básicos. O primeiro é o tipo “show” onde busca-se mostrar o poder da marca:
E o tipo simples onde reforça-se o foco no produto:
Independente do estilo do desfile, a iluminação é um elemento importantíssimo. Esta deve proporcionar uma perfeita visualização em 360° dos produtos seja em cores, texturas e detalhes bem como não pode em hipótese alguma causa ofuscamento a quem quer que seja.
Bom, acho que é isso. De forma rápida, uma explicação de mais uma área que podemos trabalhar.
E para terminar, mais um da Victoris Secrets cujos desfiles são sempre mega shows. Aqui sim foram utilizados o mapeamento e a projeção arquitetural num belíssimo exemplo de produção:
Espero que tenham gostado e apreciem os vídeos analisando e identificando nos mesmos os dados e elementos que destaquei no texto.
Abraços e muita luz a todos vocês!
Estão cada dia melhores e versáteis:
E o melhor: cada dia mais brilhantes:
No post anterior mostrei um vídeo de mapeamento arquitetural. No Mapeamento, buscamos as formas arquitetônicas e trabalhamos a luz em cima destas.
Na Projeção, as formas nem sempre são respeitadas, mas as percebemos sempre.
Observem agora estes com projeção arquitetural (alguns tem elementos de mapeamento):
Já postei aqui no blog tempos atrás sobre mapeamento arquitetural, um trabalho que envolve Lighting Design e Design de Interação.
Prestem atenção neste vídeo:
Tudo bem, estão pensando: “Ah mas isso foi feito dentro de uma sala usando módulos…”
Ok, vejam então a aplicação arquitetural disso neste próximo que mistura mapeamento com projeção:
E neste aqui também:
É…
Não temos como negar que a luz nos surpreende a cada lumen liberado.
No último módulo da pós, o professor de fontes de luz artificial, Isaac, nos apresentou o que está sendo pesquisado no mundo em novas tecnologias e, dentre tudo o que apresentou-nos, estava o OLED.
Eu já postei aqui anteriormente sobre os OLEDs mas devido à correria do dia a dia acabei deixando de observar o movimento deste produto e confesso que fiquei pasmo como já está muito adiantada a pesquisa deste material bem como o desenvolvimento de novos produtos comfeccionados com ele.
Então resolvi fazer uma seleção mostrando algumas novidades nesta área:
Primeiramente lembro que o OLED é uma fina película:
Mesmo sendo finíssima, ela é composta por várias camadas de componentes:
A espessura reduzida, a maleabilidade e resistência garantem a aplicação deste produto em inimagináveis produtos reduzindo drasticamente algumas medidas:
Além de produtos, a industria de iluminação está investindo pesado em cima deste produto que promete ser, sem sombra de dúvida, o futuro da iluminação:
Fontes das imagens:
http://www.atulo.net/Palavra/netbook/
http://electronics.howstuffworks.com/oled1.htm
http://www.engadget.com/2005/05/20/samsungs-40-inch-oled-tv-pics/
http://www.ubergizmo.com/15/archives/2007/10/bendable_oled_display_from_samsung.html
http://oooled.blogspot.com/2008/11/o-que-oled.html
http://www.tvsnob.com/archives/2008_06.php
http://dvice.com/archives/2008/10/sony_flaunts_se.php
http://blogadois.blogspot.com/2008_07_01_archive.html
http://informed-architect.blogspot.com/2009_10_01_archive.html
http://www.imelmaterialeletrico.com.br/noticias.php?codigo=15
http://www.hitechlive.com.br/papel-de-parede-oled-quem-precisa-de-janela/
http://www.printedelectronicsworld.com/articles/oled_lighting_has_a_bright_future_00000551.asp
É, as festas da iluminação estão ganhando o mundo. Só aqui no Brasil que não acontece nada…
Desta vez foi o Vale de Loreley, na Alemanha, que rendeu-se aos encantos da luz. Na verdade esta é uma mostra mais artística onde foram trabalhadas projeções sobre a paisagem, montes, construções, ruínas e outros elementos às margens do Rio Reno. O resultado é surpreendente:
Neste trabalho, temos projeções de palavras sobre uma colina.
Aqui temos uma pesquisa da história das ruínas do Castelo de Rheinfels, a montagem grafica e de projeção (com mapeamento arquitetônico) de um filme contando esta história. Musica, imagens e luz.
Neste uma homenagem à reunificação da Alemanha.
Projeções urbanas.
Mais projeções sobre ruínas.
Mapa de localização das instalações.
Infelizmente, para quem vai viajar pra lá, a mostra já foi encerrada, Mas ano que vem, no mês de outubro acontecerá novamente. Então, agende-se.
Muita gente me questiona sobre quais os cursos de pós são interessantes fazer após o curso superior de Design de Interiores/Ambientes. Bom, isso depende da sua formação superior, da modalidade em que se formou.
Se você se formou em um curso sequencial poderá optar por especializações (lato senso). Já aqueles que optaram por um curso tecnológico podem entrar em especializações (lato senso) , mestrados e doutorados (lato senso – profissionalizantes). Importante não confundir técnico (ensino médio) com tecnólogo (ensino superior).
Se a sua formação for uma graduação (licenciatura/bacharelado) poderá optar pelas especializações (lato senso) ou os mestrados e doutorados (strictu senso).
É importante salientar que no caso dos cursos tecnológicos e sequenciais, de acordo com o MEC, nenhuma universidade ou faculdade pode proibir o ingressos de pessoas formadas nessas modalidades nos cursos de especializações. Assim como, para o ingresso nos mestrados e doutorados (profissionalizantes), o acesso dos tecnólogos é garantido por Lei (Lei 9394/96, Parecer do Conselho Nacional de Educação – CNE/CP 29/2002, Resolução CNE/CP nº 3, de 18/12/2002 e Decreto 5773, de 09 de maio de 2006).
A IES que faz isso está infringindo a Lei.
Assim temos hoje as seguintes modalidades de Ensino Superior aqui no Brasil e suas respectivas características:
Bacharelado:
Formação de profissionais como médicos, engenheiros, advogados.
Horas De 2.400 horas (por exemplo museologia) a 7.200 horas (medicina).
Anos De 3 a 6 anos.
Pós-Graduação: Pode fazer qualquer tipo (profissional chamado de latu sensu, mestrado ou doutorado).
Tecnologia:
Formação de profissionais com ênfase na atividade prática.
Horas: Carga horária menor, varia entre 1.600 horas e 2.400 horas.
Anos: De 2 a 3 anos.
Pós-Graduação: Pode fazer qualquer tipo (profissional chamado de latu sensu, mestrado ou doutorado).
Licenciatura:
Formação de professores para ensino fundamental, médio e técnico.
Horas: No mínimo 2.800 horas Pelo menos 300 horas devem ser de estágio.
Anos: De 3,5 a 4 anos.
Pós-Graduação: Pode fazer qualquer tipo (profissional chamado de latu sensu, mestrado ou doutorado).
Sequencial de Formação Específica:
Não são cursos superiores de graduação. Oferecem formações diversas.
Horas: No mínimo 1.600 horas e 40 dias letivos.
Anos: No mínimo 2 anos.
Pós-Graduação: Só pode fazer pós-graduação profissional, chamada de latu sensu.
(fonte: Universitário)
Então, por partes, vamos aos cursos que são interessantes para a nossa formação:
Para aqueles que pretendem tornar-se professores universitários, o curso de Metodologia e Didática do Ensino Superior é fundamental, pois nele são repassadas a base pedagógica que não tivemos em nossa formação. Na maioria das IES, este curso é obrigatório para o ingresso no corpo docente.
Outros cursos de especialização:
– Design de Interiores: eu sempre digo que é interessante assistir mais de uma palestra ou ler mais de um livro/artigo sobre o mesmo tema, pois cada palestrante/autor tem uma visão diferente sobre o mesmo assunto, uma abordagem diferenciada. Além disso há a possibilidade de realizar pesquisas que, infelizmente aqui no Brasil, nossa área é tão carente. Portanto, é interessante sim uma pós em nossa área específica.
– Artes: serve tanto para quem pretende atuar como professor quanto para aqueles que querem aumentar o repertório/conhecimento artístico. Aqui encontram-se os cursos em artes plásticas, cênicas, música e dança em todas as suas vertentes: história, aplicadas, arteterapia, etc.
– Artes cênicas: coloco este em separado também pois nestes cursos você poderá optar pela área de cenografia.
– ECO’s: desenvolvimento, ecodesign, eficiência energética e tantos outros na linha “ECO” são cada dia mais solicitados pelo mercado de trabalho. O formação e conscientização correta sobre como projetos ECO podem melhorar a vida do ser humano e de nosso planeta deve ser uma constante em nosso trabalho.
– Gestão: como administrar/gerir/empreender um projeto ou a área do Design é o foco destes cursos.
– Ergonomia: cada dia mais presente e importante nos projetos, a ergonomia vem sendo valorizada tanto pelos clientes quanto pela indústria.
– Moda: para aqueles que, como eu, trabalham com moda também. Entender o universo e os processos da moda é fundamental para a realização de trabalhos coerentes e que atendam as necessidades do cliente/produto.
– Lighting Design: para aqueles que querem trabakhar nesta área é fundamental a conclusão deste curso pois, a formação recebida no curso superior faz apenas o iluminador básico. E, uma iluminação de qualidade técnica/estética pressuõe uma ampla especialização na área.
– Produtos: para aqueles que desejam melhorar a qualidade técnica de seus projetos de mobiliários, equipamentos e acessórios ou até mesmo seguir profissionalmente a área de produtos.
– Conforto Ambiental: iluminação, acústica e térmica são os pontos chaves desse curso e elementos essenciais num projeto.
– Gráfico: é um curso bastante interessante para anossa área pois através dele teremos maior fundamentação sobre cor, semiótica, imagens, linguagens e tantos outros elementos gráficos que usamos rotineiramente em nossos projetos.
– Paisagismo: para quem quer ampliar conhecimentos e o leque de mercado neste segmento.
– Design de Interação: cada dia mais em voga e real, o design de interação busca aprimorar a experiência entre o usuário X produto, seja este físico ou sensorial.
– Eventos: voltado para profissionais que atuam com produção/decoração de eventos.
Além destes existem muitos outros cursos de pós graduação possíveis. Basta que você analise o que deseja profissionalmente e direcionar a sua formação.
É meus amigos, realmente está bastante complicada a minha agenda e estou postando muito pouco aqui no blog.
Mas isso é por um bom motivo.
Além de projetos de clientes, estou envolvido num projeto que envolve gestão, direito, mercado corporativo e outras coisas. Estamos em fase de estudos, captação e análises de dados para formatar e finalizar a implantação.
Assim que tudo estiver OK vou postar aqui para vocês tomarem conhecimento do que se trata. É muito bom para todos.
Para não deixar em branco este post, algumas coisinhas que estao aparecendo na Euroluce.
Vi hoje mais uma artimanha do Ingo Maurer.Agora ele resolveu brincar com peças feitas em silicone, inclusive luminárias:
Se é prática e qual o efeito eu nao sei dizer pois nao a manuseei ainda, mas é bastante interessante as possibilidades de aplicações.
Já a Danese Milano, apresenta uma nova linhagem de luminárias:
Album: apresentam o Sistema Orbite, bastante interessante. Um resgate e releitura das abandonadas e extremamente versáteis cordoalhas. O “tchan” está inclusive na variedade de cúpulas. São mais de 20 modelos para varias aplicações.
Outros modelos de luminárias Album:
The Halle Tony Garnier, surgiu após uma uma estrutura industrial construída em 1889 ser transformada num espaço para eventos e shows, em Paris. Com um grandioso projeto envolvendo áreas como arquiteura, engenharias, lighting e design, fizeram uma revolução.
O projeto de 17.000m² que mescla estruturas originais de madeira e alvenaria com grandes panos de vidro e outras estruturas metálicas no teto e nas paredes.
O resultado desse trabalho em parceria entre diversos profissionais só poderia resultar num projeto de excelência e belíssimo.
Imagens: Aphex Twin, Xuan NGUYEN aka Xuxu, Leandro’s World Tour on flickr, and from wikipedia
O vídeo dispensa maiores comentários…
CURSO DE ILUMINAÇÃO PRÁTICA E ECONÔMICA EM SÃO PAULO
A fabricante de lâmpadas Golden Plus promoverá no dia 8 de abril em seu Centro de Treinamento, localizado no bairro do Belenzinho, em São Paulo (SP), o curso “Iluminação prática e econômica”, ministrado por Leandro de Barros, responsável pelo Centro de Treinamento da empresa. O objetivo do evento é conscientizar o participante sobre o uso inteligente de lâmpadas; explicar como funciona a economia de energia elétrica por meio do uso de lâmpadas eficientes; apresentar os principais conceitos de iluminação e o mix de produtos da Golden Plus com as respectivas aplicações. O curso é destinado a profissionais ligados direta ou indiretamente ao mercado de iluminação e aos demais interessados no assunto.
Iluminação prática e econômica
Data: 8 de abril
Horário: das 9 às 17 horas
Local: Centro de Treinamento da Golden Plus
Endereço: Rua Visconde de Parnaíba, nº 2568 – Belenzinho – São Paulo (SP)
Preço: 1 kg de alimento não perecível
Inscrições: (11) 2122-6696 ou pelo site
MANHÃS ILUMINADAS
O V Manhãs Iluminadas, evento anual com palestras, debates e oficinas gratuitas sobre iluminação cênica, acontecerá entre os dias 23 e 25 de março, em Curitiba (PR). Organizado pela AbrIC ( Associação Brasileira de Iluminação Cênica), representante brasileira da OISTAT (Organização Internacional dos Cenógrafos Técnicos e Arquitetos do Teatro), o evento contará com conceituados profissionais da área.
V Manhãs Iluminadas
Data: 23 a 25 de março
Local: Teatro da Caixa
Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, nº 280, Curitiba (PR)
Preço: gratuito
Mais informações: AbrIC