Novo parceiro: Fasa Fibra Ótica

Bom meus amigos, conforme escrevi aqui tempos atrás, tenho novidades para vocês:

Logo_blogA Fasa Fibra Ótica agora é parceiríssima deste blog.

Eu já conhecia a Fasa a bastante tempo e sempre admirei muito todo o trabalho realizado por eles. E essa admiração aumentou quando conheci pessoalmente o mestre Wilson Sallouti e aumentou mais ainda quando tive o prazer de tê-lo como professor em um dos módulos da pós em iluminação (uma perda imensurável a retirada deste módulo da pós do Ipog).

A Fasa é a mais tradicional empresa especializada de iluminação com fibra ótica aqui no Brasil. Foi fundada em 1990 e hoje conta com uma estrutura própria para a fabricação dos sistemas de iluminação com fibra ótica e uma equipe de profissionais capacitados.

Ao longo dos anos a Fasa vem acumulando diversos prêmios:

– Prêmio Abilux 2010 Design de Luminárias

– Prêmio Senai-SP Excellence 2010

– Prêmio Abilux Empresarial de Design 2007

– Prêmio Via Design 2005

– Prêmio Abilux Empresarial de Design 2004

– Prêmio Best Mex de Mídia Exterior

– Prêmio Abilux Empresarial de Design 2002

– Prêmio Top of Business

A Fasa é responsável pelos mais expressivos projetos com fibra ótica no Brasil em diversos segmentos: museus, entretenimento, paisagismo, comunicação visual, e outros.

Vejam algumas imagens:

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Clique aqui e aqui para ver imagens do Museu Carlos Costa ìnto – Salvador/BA

Clique aqui para ver imagens do Museu Homem do Nordeste – Recife/PE

Clique aqui e aqui para ver imagens do Museu Dom Bosco (Museu do Índio) – Campo Grande/MS

Clique aqui para ver um espaço zhen lindo! É, a fibra ótica pode e deve ser aplicada também em piscinas, spas e outras áreas com água!!!

E engana-se quem pensa que a fibra ótica solta luz apenas pela ponta. Olhem esse exemplo de sidelight.

Pode ser usada também para dar um UP no comércio de seus clientes. Olhe aqui e aqui.

O melhor da fibra ótica é que você pode soltar a sua imaginação e criar, criar e criar. Ela dá conta do recado sempre!!!

E fiquem atentos pois vão rolar promos aqui durante este ano tendo como prêmios kits de iluminação doados pela Fasa!!!

Além das promos, o Wilson se predispôs a escrever também aqui para o blog falando sobre a Fibra Ótica.

E que venha 2013!!! Iluminado agora com a Fibra Ótica da Fasa!!!

Quer conhecer mais sobre a Fasa?

Acesse o site> http://www.fibraotica.com.br/

IPOG – Pós-Graduação em Iluminação – Campinas

 

O IPOG – Instituto de Pós-Graduação – inaugura no dia 22 de março próximo, a primeira turma do curso de Pós-Graduação em Iluminação & Design de Interiores na cidade de Campinas.

As aulas acontecerão no seguinte endereço:

Av. Aquidaban, no. 400, Centro.

Coordenado pela arquiteta, lighting designer e designer de interiores Jamile Tormann, mestre em Arquitetura e Urbanismo pela UNB o curso já está presente em 24 estados do Brasil, através de 85 turmas.

O Curso, organizado nos termos da resolução CES 01/2007 do Conselho Nacional de Educação, tem por objetivos principais: – Formar Especialistas em Iluminação e Design de Interiores capazes de elaborar projetos de iluminação (de interiores, exteriores, pública, de museus, esportiva e cênica) e design de luminárias, de residências e de ambientes comerciais a partir do conhecimento teórico e prático adquirido no Curso; – Qualificar o profissional para a consultoria em iluminação e design de interiores; – Qualificar o aluno para a pesquisa; – Formar profissionais que atenda aos desafios propostos, inserindo a iluminação e o design como ferramenta qualitativa, com uma visão integrada de projeto e consultoria a empresas; – Capacitar profissionais para a investigação, compreensão e desenvolvimento do projeto de iluminação e design, considerando seus aspectos estéticos, funcionais, técnicos, ambientais e de gestão.

Público alvo:

Profissionais e alunos com curso superior especialmente nas áreas de Arquitetura, Engenharia e Design de interiores, bem como iluminadores, fotógrafos, cenógrafos, e outros profissionais com curso superior.

Formação curricular:

História da Iluminação Percepção Visual

Grandezas e Cálculos Luminotécnicos

Fontes de luz artificial

Design de Luminárias

Design de Interiores Residencial

Iluminação de Interiores Residencial

Projetos de Iluminação e Design de Interiores Residencial

Design de Interiores Comercial

Iluminação de Interiores Comercial e Corporativo

Projeto de Iluminação e Design de Interiores Comercial e Corporativa

Iluminação Cênica

Iluminação de Exteriores

Projetos de Iluminação de Exteriores

Iluminação Esportiva

Iluminação Natural e Eficiência Energética

Estratégias projetuais de iluminação natural

A luz sob controle

Metodologia do Trabalho Científico

Gestão de Carreira e Marketing Pessoal

Carga Horária:

480 horas/aula

Certificação:

Será considerado aprovado o participante que cumprir as seguintes exigências:

– Frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária de cada disciplina;

– Nota final igual ou superior a 7 (sete) em cada disciplina;

– Aprovação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Documentos:

Cópia do Diploma de Graduação AUTENTICADO em cartório;

Cópia do RG e CPF;

1 foto 3×4.

Na cidade de Campinas, o IPOG ainda vai oferecer descontos para quem entrar em contato e disser que faz parte do “GRUPO VALMIR PEREZ”. Isso vale para quem é assinante da lista de “Dicas de Iluminação”, do grupo CLD e ex-alunos da disciplina de introdução á iluminação da Unicamp. Eis os descontos:

Valor do Curso sem desconto para pagamento até dia 20 de cada mês.

Inscrição :R$ 250,00 R$

24X de R$ 700,00

Valor do curso com desconto GRUPO VALMIR PEREZ

Inscrição: R$ 250,00

24X de R$ 570,00

Importante :  Benefício de R$ 130,00 de desconto em cada parcela, que equivale a R$ 3.120.00 do valor total do curso, condição válida apenas para pagamento até o dia 10 de cada mês. Além disso, os dois primeiros matriculados do grupo “Valmir Perez” ainda ganharão um exemplar do livro “Luz e Arte – Um paralelo entre as ideias de grandes mestres da pintura e o design de iluminação” – Valmir Perez – De Maio Comunicação e Editora.

Para pré-matrícula e informações detalhadas visite o endereço: http://www.ipog.edu.br/nao-aluno/pos-graduacao/engenharia-arquitetura/iluminacao-e-design-de-interiores

Se preferir, entre em contato através do telefone: (11) 3251 1560 ou envie e-mail para: sp@ipog.edu.br

Trabalho final da pós

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É pessoal, finalmente terminei meu artigo da pós em Iluminação do IPOG. Já foi devidamente entregue, corrigido e liberado para publicação.

Bem diferente dos trabalhos que tenho visto sendo publicados onde o foco são os projetos, parti em outra direção: uma análise do mercado profissional brasileiro, associações e ações ilícitas destas últimas, especialmente a AsBAI.

O trabalho consiste na construção de uma cartilha informativa sobre o Lighting Design. Esta já é uma idéia antiga que eu vinha amadurecendo em conversas com o Valmir Perez e outros profissionais da área.

Segue então os arquivos em PDF:

– Artigo: Cartilha informativa sobre Lighting Design

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– Modelo inicial da Cartilha

cartilhaLDfinal

É sempre bom lembrar que eu não sou designer gráfico, portanto a apresentação da cartilha é apenas uma ideia.

Espero que gostem (a AsBAI sei que não vai gostar nem um pouco ah ah ah) e que dele surjam novos movimentos profissionais e acadêmicos.

IPOG> Percepção Visual

Bom pessoal, infelizmente eu perdi a oportunidade de assistir ao módulo Percepção Visual aqui em Londrina, agora ministrado pela excelente professora Vivian Ritter (a figuraça da foto à seguir:

Fui no domingo pela manhã até o hotel onde a turma Londrina2 está tendo aulas para pegar uma encomenda com o Sandro e descobri que o módulo era o dela. Fiquei doido pois queria e muito assistir novamente a este módulo.

Para quem não sabe, a Vivian entrou substituindo o antigo professor. Em menos de um ano de casa (IPOG) ela conquistou o primeiro lugar na avaliação geral entre todos os professores do IPOG. Pouco competente a loira aí heim??? ^^

Como estava para começar a apresentação dos trabalhos dos grupos, o Sandro me chamou para assisti-las. Entrei e me surpreendi muito com tudo que vi.

A começar com a forma das apresentações que foi totalmente diferente do que a minha turma fez. Algo bem mais leve porém com um foco preciso não apenas na percepção visual, mas sim, em todos os 5 sentidos humanos.

Não foram trabalhos focados apenas na percepção visual da arquitetura ou da iluminação mas sim trabalhos que exigiam a aplicação de elementos que favorecessem aos usuários a utilizar – consciente ou inconscientemente – seus 5 sentidos.

Por aí já deu para perceber a grande diferença e na qualidade extra que o curso ganhou ao chamar a Vivian para ser professora.

Após o final da aula fomos almoçar (o Sandro como sempre correndo foi voar para Curitiba). Eu, Vivian, a arquiteta e aluna do curso Carina Müller e o Bianco.

Passamos um bom tempo ali no Mercado Palhano papeando sobre assuntos diversos e nos conhecendo um pouco melhor. Idéias surgindo, planos para colocá-las em prática e dando altas gargalhadas.

Com certeza irei à Curitiba assistir à aula dela daqui uns dois meses mais ou menos.

Assim que eu receber o material dela vou degustá-lo e farei um post sobre.

E, Vivian, quero e muito uma entrevista com você aqui no blog ok?

Além de uma mega profissional, é gente boa pacas!!!

Valeu e muito conhecê-la pessoalmente! Daquelas gratas surpresas que a vida nos guarda!!!

Especialização em Design de Interiores – IPOG

É isso mesmo pessoal, o IPOG está com inscrições abertas para a especialização em Design de Interiores.

Fruto do incansável trabalho do Glauccus, o curso foi pensado e moldado nos padrões do curso de Iluminação, ou seja, primando pela qualidade acima de tudo.

OBJETIVOS:
– Aprimorar os conhecimentos dos profissionais através dos mais inovadores procedimentos metodológicos no que tange à concepção e projeto de espaços interiores e design do mobiliário;
– Enfatizar as premissas de Design, Tecnologia, Funcionalidade e Estética no tocante ao Design de Interiores;
– Viabilizar a atualização dos profissionais sobre a organização de espaços interiores, públicos/privados e residenciais/comerciais, dentro de novas concepções de ambientação e tendências.  tanto brasileiras quanto mundiais.

PÚBLICO ALVO:
Graduados nas áreas de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil, Artes Plásticas e Designers;
Empresários, executivos e profissionais dos setores industrial, comercial, de serviços, da administração pública/ privada e educação, que desejam aprofundar e qualificar seus conhecimentos na área de Design de Interiores

MATRIZ CURRICULAR:
A Psicologia do Ambiente: Influência  do ambiente no comportamento do usuário
A Linguagem do Design de Interiores
Composição Espacial
Design Informacional
Design Universal na Ergonomia do Cotidiano
A Cor e suas Influências
Materiais de Revestimentos e Acabamentos na Composição de Interiores
Comportamento do Consumidor e Simbolismo
Design de Interiores Residenciais
Projeto de Design de Interiores Residenciais
Retail Design
Design Corporativo
Design de Interiores Comerciais
Projeto de Design de Interiores Comerciais
Metodologia do Trabalho Científico
Projetos Conceituais: Design e Interiores
Projeto de Paisagismo e Jardinagem
Sistemas, Equipamentos e Instalações
Gestão de Carreira e Marketing
Gestão do Projeto e do Escritório

Carga horária total: 480 horas / aula

Para mais informações sobre o curso, turmas e matrículas, acesse o site do IPOG.

LD – Palestra do IPOG em Londrina

Pois é pessoal de Londrina e região. Mais uma bela palestra, presente do IPOG, para vocês:

LOCAL DA PALESTRA: HOTEL BLUE TREE PREMIUM LONDRINA
DATA: 19/01/2012
HORÁRIO: 19 ÀS 21H

ENTRADA: 1KG DE ALIMENTO NÃO PERECÍVEL

Eu certamente não vou perder a oportunidade de ouvir o “mestre” Farlley. Tenho certeza que será brilhante esta palestra.

Lembro também que o IPOG está com inscrições abertas para a turma LDII da pós em Iluminação e Design de Interiores aqui em Londrina.

Entre em contato, converse com o Sandro diendo que fui eu quem indicou. Tenho certeza que ele oferecerá uma proposta irrecusável para você ;-))

Ah Sandro, pode reservar a minha vaga na palestra ok?

Nos vemos na palestra pessoal???

O cheiro da luz

Por Farlley Derze*

Texto originalmente publicado na Revista Luz & Cena, edição número 148, nov/2011, autorizado pelo professor Farlley a sua publicação aqui em meu blog. Este faz parte de uma série de 5 artigos que serão publicados na revista.

Durante milênios para se produzir luz artificial foi necessário alguma forma de combustão: foi assim com nossos ancestrais paleolíticos das cavernas há aproximadamente 500.000 anos, quando descobriram o valor do fogo para aquecer o grupo e iluminar o espaço noturno. A chama como fonte de luz artificial foi uma situação que perdurou até o final do século 19. Conclusão: a luz artificial tinha cheiro. Uáu! Então nossos tataravós e toda aquela gente famosa como Platão, Cleópatra, Nero, Joana D’Arc, Galileu, Mozart e quem mais você puder se lembrar tinha o seu ambiente noturno iluminado por chamas. Podemos então inverter o velho ditado e dizer: “onde há fogo há fumaça” (e um cheirinho). Roupas, cortinas, cabelos, tapetes, paredes… o ar…, se o ambiente era escuro sem janelas, ou quando a noite chegasse, a luz tinha seu cheiro. De 2009 a 2011, compilei mais de 600 entrevistas em 14 capitais brasileiras com idosos que foram testemunhas da iluminação artificial produzida por uma chama. Ouvi relatos de que ao se dormir com as lamparinas de querosene acesas, à meia-luz, as narinas amanheciam pretas da fumaça. Os cabelos e os pijamas tinham os vestígios do cheiro do querosene. Voltemos no tempo: imaginemos nossos ancestrais das cavernas, Aristóteles ou Beethoven e nossos tataravós que também não conheceram a iluminação elétrica, essa que temos hoje – inodora. Que tal voltarmos nos tempos de Shakespeare para nos sentarmos dentro de um teatro elisabetano e assistir a uma de suas obras à luz de velas? E a fumaça? Há inúmeros filmes de época que mostram a realidade tecnológica da iluminação artificial, e lembrei-me agora do filme “Em nome de Deus”, que se passa no século 12. Lá tem uma cena no interior de uma taberna onde se desenrola uma peça teatral. Você vai ver a quantidade de fumaça que exala das velas situadas na boca de cena – as luzes da ribalta daquela época.

A essa altura você já deve ter concluído: uáu, a luz artificial além de ter cheiro tinha apenas uma cor, a cor amarelada da chama… … inclusive a cor da luz se manteve amarelada mesmo com a chegada das primeiras lâmpadas elétricas no século 19. Basta compararmos a chama acesa da combustão com aquele pedaço de brasa do filamento incandescente que foi engarrafado dentro de uma bolha de vidro. Concordo com sua conclusão, e acrescento um tempero a ela. Foi o químico inglês Humphry Davy que deu o ponta-pé inicial para a conquista da luz elétrica, ao demonstrar em 1802 que um filamento de platina incandescia quando oferecia resistência à passagem da corrente elétrica. Em 1808 ele criou a primeira lâmpada elétrica, que não era incandescente e sim a arco-voltaico, que iluminou cidades da Europa nas duas últimas décadas do séc. 19 e nossa antiga capital Rio de Janeiro até 1920, além de servir ao cinema para projeções até os anos 80. Durante o séc. 19, um francês, um russo e outro inglês inventaram suas lâmpadas elétricas incandescentes, mas nenhum deles teve a perspicácia de Thomas Edison. Foi Thomas Edison que… digamos…socializou o artefato, pois criou a primeira fábrica em 1890 – a Edison General Eletric (GE). Pronto: luz elétrica em casa, luz sem cheiro. Edison tentou 2.000 tipos de filamentos: bambu carbonizado, platina…e até cabelo de seus funcionários ele arrancava de suas cabeças para fazer passar a corrente elétrica…enfim, testava tudo que a imaginação permitisse. Mas foi uma simples linha de algodão (daquelas de costura) que se demonstrou ser o melhor filamento para deixar a lâmpada acesa por aproximadamente 45 horas – um recorde. Bastou impregnar a linha com alguns restos carbonizados que ficavam depositados no fundo dos lampiões a querosene. E a linha enegrecida ficou em brasa com a passagem da corrente elétrica. Luz elétrica, e luz sem cheiro.

Hoje a vedete tecnológica é o LED, isto é, os “diodos emissores de luz”, que eu gosto de pensar neles como uma espécie de vagalumes artificiais.

Agora você chegou a mais uma conclusão: o mundo se coloriu a partir da luz elétrica. Quem não se lembra da luz colorida da lâmpada de néon, inventada pelo químico francês George Claude em 1902? Hoje as cores luminosas estão em telas de computadores, celulares, tablets, TVs, nas ruas e nos olhos apaixonados. Contudo, justiça seja feita, o teatro deu sua contribuição às cores da luz muito antes da eletricidade, lá nos tempos de Pedro Álvares Cabral. Foi uma ideia do italiano Sebastiano Serlio, em 1551, que deu origem à iluminação colorida na cena, história que vou contar na próxima edição. Despeço-me com um abraço a todos os iluminadores cênicos, essas criaturas geniais que criam colmeias de luz na caixa cênica.

*Farlley Derze é Prof.do Instituto de Pós-Graduação; Diretor de Gestão e Pesquisa da empresa Jamile Tormann Iluminação Cênica e Arquitetural; membro do Núcleo de Estética e Semiótica da UnB. Doutorando em Arquitetura. diretoria@jamiletormann.com

Pós em iluminação do IPOG – Londrina TLD2

Pessoal do norte pioneiro e noroeste do Paraná e região sul e noroeste de São Paulo, atenção:

o IPOG já tem uma nova turma sendo formada aqui em Londrina da pós em Iluminação e Design de Interiores. É a turma LD2.

A data de início das aulas será nos dias 25, 26 e 27 de novembro próximo.

Corra e faça a sua inscrição.

Garanto que este curso vale a pena!!!

São aulas distribuídas em módulos mensais (1 final de semana por mês) e a coordenação do curso é da mega profissional de LD Jamile Tormann.

Maiores informações:

www.ipog.edu.br

E-mail> curitiba@ipog.edu.br

Telefones> (41) 3203-2899 / 3203-2884 / 9655-7756.

Fale com o Sandro e diga que viu aqui em meu blog sobre a pós. Garanto que ele dará um atendimento mais que especial para vocês ;-))

P.S.> é claro que vou assistir à aula do Farley sobre história da iluminação que perdi por estar com H1N1…

pós: A luz sob CONTROLE

Pois é, tive esse final de semana o último módulo da pós do IPOG.

Começou na sexta feira a tarde com uma palestra da Jamile Tormann falando sobre mercado e projetos de iluminação. Super como sempre.

Depois entrou o professor Ricardo Honório ( sales engineer-Brasil da Lutron) com o módulo “A Luz sob Controle”.

Ok, vou organizar os materiais aqui e preparar um post especial sobre este módulo.

Você trabalha com automação? Pois saiba que isso é coisa do passado. Automatizar hoje qualquer um automatiza.

Eu não quero mais só isso.

Agora eu quero é o controle total da luz, certificação LEED.

Automação se preocupa apenas com cenas (ao menos é o que é vendido e mostrado) dimerizadas ou equipamentos controlados. O controle da luz vai muito além disso. Para o controle, temos de planejar e projetar o tipo de carga, as  zonas, circuitos, as cenas e os pontos e tipos de controle.

Apesar da semelhança com a automação, este é um trabalho muito mais complexo e que vai bem além dos controles “xikes” via i-pad, i-phone e “i-coisa”.

Foi mega cansativo pois foi muita informação em pouco tempo, mas cada segundo deste módulo valeu diamantes!!!

Pós em iluminação – IPOG – novas turmas

Amigos, recebi um e-mail da Jamile Tormann informando a abertura de mais duas turmas do curso de especialização em Iluminação e Design de Interiores:

Curitiba III – 05 de novembro de 2010

Porto Alegre V – 26 de novembro de 2010

O planejamento de 2011 está iniciando este mês e assim que tivermos a confirmação das filias repassaremos. Creio que isto ocorrerá após reunião do dia 20 de dezembro.

Bom, assim que eu receber estas informações vou postar aqui para vocês ok?

Ah, claro, para maiores informações, entre em contato com a secretaria do IPOG.

Entrevista: Jamile Tormann – iluminadora

Bom, prometi que iria começar a sessão de entrevistas aqui no blog em alto estilo. Cumpro a promessa com esta entrevista exclusiva da lighting designer Jamile Tormann.

Uma “iluminadora de bolso” (como ela mesma se entitula) que tem um trabalho de excelência e respeitadíssimo. Pesquisadora, autora de livros, coordenadora de cursos, faz parte e ajudou a fundar as principais associações de iluminação do Brasil além de ser uma pessoa adorável.

Agradeço a ela pela presteza e simpatia de sempre no atendimento aos seus contatos e também, por aceitar compartilhar -e muito – de sua experiência profissional com todos através desta entrevista.

Para quem desejar conhecer mais de seu trabalho, visite o site dela, sempre recheado de informações e novidades.

Segue a entrevista:

Jamile, fale um pouco sobre a sua formação e início de carreira.

Trabalho há 21 anos com iluminação. Tornei-me iluminadora graças à minha fada madrinha, Marga Ferreira, que desde os meus seis anos, me levava para os teatros gaúchos todos os finais de semana. Minha escolha profissional teve influência também em minha mãe, que foi professora de artes dramáticas, em meu pai, que chegou a ser editor de revistas, meu irmão que sempre me incentivou e por muita gente que sem saber passou por mim, e me influenciou no jeito de ver “luz”, de conceber, de agir, de pensar e de ser. Como diz Kafka: “somos a quantidade de pessoas que conhecemos”. Com 14 anos me tornei assistente de iluminação de João Acir de Oliveira, então chefe do Teatro São Pedro e, entre separar um filtro e outro, meu interesse pela área cresceu. Hoje, moro em Brasília, realizo projetos de iluminação cênica e arquitetural, sempre executado por equipes das empresas atuantes no mercado, supervisionadas por minha equipe. Como pesquisadora, investigo há seis anos a educação profissional no mundo produtivo da iluminação, com o objetivo de atuar no processo de formação, bem como de encontrar subsídios para desenvolver minha proposta de regulamentação profissional no Brasil, junto à Câmara Legislativa.

Sou sócio-fundadora de duas associações: A Associação Brasileira de Iluminação (ABIL) e a Associação Brasileira de Iluminação Cênica (ABrIC). Coordeno o curso de especialização em Iluminação e o Master em Arquitetura, ambos do Instituto de Pós-Graduação (IPOG). Cursei Arquitetura e Urbanismo, no Rio de Janeiro, e Licenciatura Plena em Artes Visuais, em Brasília, tenho pós-graduação em Iluminação, mestrado em arquitetura.

Quais as principais dificuldades encontradas nesse início? Como as superou?

O problema, desde sempre, foi a ausência da regulamentação da profissão de iluminador.  O governo necessita deste olhar mais apurado e urgente sobre o assunto para colocar ordem na casa. Fala-se tanto em eficiência energética e etiquetagem de edifícios, sabe-se que a economia gerada pelo entretenimento é a quarta maior do mundo, que sem luz não vivemos, e ainda assim não sabemos qual profissional estará de fato qualificado para atender estas demandas e lidar com a tecnologia de ponta que nos invade a cada dia. Quem sabe projetar com luz ? Ser projetista de iluminação é ser responsável por direcionar o olhar do outro. É ser um alfabetizador visual. É oferecer conforto luminoso para todos que quiserem nos contratar e usufruir deste prazer necessário. No entanto, ainda não há esse reconhecimento e nossa profissão sequer consta na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO, do Ministério do Trabalho). Somos aquele item “outros” para a lei e para os formulários que preenchemos quando, por exemplo, fazemos um check in nos hotéis. Essa é uma das razões para eu realizar uma pesquisa, por meio do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília, sob a coordenação da professora doutora Cláudia Naves Amorim. Esta pesquisa pretende revelar qual a importância do profissional de iluminação, sua trajetória, área de atuação, organização, atribuições, condições de trabalho e formação profissional e, ainda, se o mercado está apto a recebê-lo. A pesquisa será a base para a elaboração do projeto de lei que pretende regulamentar o setor e será apresentado à Câmara dos Deputados pelo deputado federal Luiz Paulo Velloso Lucas (PSDB/ES).

A falta de formação do profissional de iluminação e a falta de uma metodologia de projeto, com uma linguagem unificada, são duas coisas que sempre me incomodaram muito desde o inicio. Busco desafios e tento abrir o mercado de trabalho para os que estão se formando, pesquisando e estudando, pois o empirismo acabou nos anos 90 e precisamos dar um basta a ele.


Jamile, você que também trabalha diretamente com educação, sendo coordenadora e professora do curso de pós em iluminação do IPOG, como vê a formação em iluminação nos cursos de superiores (não pós) existentes no Brasil? Falta alguma coisa?

Não há exigência de diploma para que iluminadores/lighting designers, eu chamo “projetistas de iluminação”, possam exercer suas atividades. Não há cursos regulares de iluminação, mas sim cursos livres, esporádicos, inclusive oferecidos por empresas de iluminação.

Os interessados devem procurar estágios com profissionais que tenham escritórios, em teatros, TVs, produtoras, lojas de iluminação, empresas de iluminação ou a indústria, para aprender na prática. Para quem tem graduação em outra área, já podem contar com os cursos de especialização em Iluminação que algumas Universidades oferecem em cidades como: Rio de Janeiro, Florianópolis, Brasília, Belo Horizonte, Manaus, Belém, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Londrina, Fortaleza, Salvador, Aracaju, João Pessoa, Natal, Vitória, São Paulo, Florianópolis e São Luiz. Tais cursos trazem em sua grade excelentes profissionais e docentes, com uma boa proposta pedagógica e de especialização para o profissional voltar ao mercado de trabalho com formação adequada.

Uma proposta de curso, em nível superior, poderia criar diferenciais para se crescer na profissão, seja pela aquisição de um conhecimento objetivamente sistematizado, isto é, para aplicação na vida prática do mundo produtivo, seja pela inserção do profissional no campo da pesquisa, que ainda é quase inexistente no Brasil. Eu apresentei um projeto de graduação em iluminação em 2006 mas ao longo de minha pesquisa descobri que falta mesmo é função técnica, de nível técnico, no mercado. Temos deficiência de profissionais qualificados em executarem nossos projetos. Profissionais que saibam ler o que está nas plantas e ser reconhecido como tal. Espero que a pesquisa e a regulamentação da profissão, possam ajudar a modificar para melhor o cenário da formação do profissional em iluminação, no Brasil, com o apoio da indústria, das empresas e dos profissionais deste segmento.

Pós -formação. Qual a importância disso na vida do profissional?

Sabe-se que o mercado de trabalho, nos dias de hoje, vem exigindo dos trabalhadores níveis de formação cada vez mais altos, para que desenvolvam competências cada vez mais refinadas, exigidas pela complexidade que caracteriza a vida em sociedade.

Segundo relatório da UNESCO para a Educação do século XXI (UNESCO, p. 1, 2002) a Educação Profissional no Brasil está mudando. O país alertou-se para o fato de que sua população economicamente ativa não pode permanecer com tão baixos níveis de escolaridade e de formação profissional.

Nesse contexto, a educação profissional precisa proporcionar às pessoas um nível mínimo de competências que lhes possibilitem:
– Capacidade de adaptação a um aprendizado ágil e contínuo;
– Flexibilidade na aprendizagem;
– Domínio das novas tecnologias, incorporadas ao mundo do trabalho e ao conhecimento humano;
– Refletir sobre o que diz Berger Filho, quando escreveu em 2002 sobre a educação profissional e o mundo produtivo, que “o princípio da educação profissional é o da empregabilidade, pois não adianta formar pessoas para um mercado que não existe.

O mercado existe e isso explica meu esforço para com a educação profissional.

Hoje existem cursos de pós-graduação em iluminação, e o acesso ao conhecimento está mais fácil do que há 10 anos. A troca de informações entre os profissionais também melhorou bastante. Existe uma demanda grande no mercado de iluminação para profissionais capacitados e, nesse sentido, se o profissional quer sobreviver ao mercado, precisa se especializar. Não tem para onde correr.

Com relação ao mercado de trabalho, percebo que fora dos grandes centros, a resistência do mercado a projetos de Lighting Design ainda é grande. O que vemos na maioria das vezes é a aplicação daqueles “splashes” de luz colorida. Qual a situação atual e as perspectivas para o Lighting Design aqui no Brasil fora dos grandes centros?

O fazer iluminação evoluiu e transformou-se no mundo produtivo, mas não tão rápido e nítido como os equipamentos de iluminação disponíveis atualmente no mercado. A razão disto está ligada ao fato de que o material humano não é tão maleável como a aparelhagem técnica. (ROUBINE, 1998, p.182).

Quando o assunto diz respeito aos profissionais de iluminação, o ato de intervir no espaço com a luz agrega um conjunto de ações que resultam no ato de iluminar, ato sujeito às especificidades de cada situação (local, prazos, objetivos, espaço, estrutura física, outros profissionais envolvidos, tipos de equipamentos, materiais disponíveis, nível de conhecimento do projetista de iluminação (lighting designer) sobre o “objeto” que vai iluminar). Ser um profissional de iluminação significa pertencer a uma categoria com funções determinadas pela natureza do trabalho e conhecimento na área, que não pode se desvincular do desenvolvimento tecnológico da área e das áreas multidisciplinares com as quais é necessário dialogar.

O cenário de iluminação no Brasil, muitas vezes, apresenta uma dicotomia: de um lado profissionais com muita prática e sem o aprendizado teórico, e outros com muita formação teórica e nenhuma prática.

Não se trata aqui de julgar ou atribuir valores aos tipos de formação existentes, mas, antes, questionar o que seria necessário ou suficiente em termos de formação profissional. O que está na pauta, atualmente, nas reflexões que busco nutrir juntos aos pares, junto aos alunos, por exemplo, é que o mercado de trabalho, de maneira geral, vem buscando cada vez mais o profissional com conhecimento específico, aprimorado e atualizado. Em suma, alguém com desenvoltura artística e técnica, prática e teórica. Principalmente em virtude dos avanços tecnológicos e dos altos custos dos equipamentos de iluminação, bem como a sua manutenção.

Como o debate gira em torno de formação profissional, ou, ainda, a educação profissional e a sua relevância para as demandas do mundo produtivo, que são grandes, seria o caso de reconhecer o valor de uma formação que compreenda, no objeto de estudo, a prática e a teoria como fatores indissociáveis e complementares. Pois a teoria precisa estar vinculada à prática e esta, muitas vezes, precisa recorrer à teoria para obter respostas e soluções.

Assim, para que isto seja viável, entretanto, o mercado de trabalho precisa se adequar e promover as adaptações que se mostrarem necessárias para responder ao conjunto de necessidades que estiverem em jogo, seja por parte do empregador, seja por parte do novo ou antigo profissional.

A demanda é grande em centros urbanos mais populosos, mas fora deles não existe ainda a cultura de se contratar um profissional de iluminação. Muitas pessoas sequer sabem da nossa existência (profissional com formação acadêmica e pós-graduado) e quando sabem, por se tratar de algo ‘novo’, muitas vezes não querem pagar o valor que cobramos.

Quais pontos falham nesse sentido e que medidas poderiam ser tomadas visando o reconhecimento da profissão fora dos grandes centros?

Neste contexto de idéias que citei anteriormente, é necessário promover ajustes no espírito de um novo paradigma: a educação profissional do projetista de iluminação (lighting designer). Valorizar-se o estudo, o aperfeiçoamento, a teoria e a prática – o conhecimento cientifico (realização de pesquisas) em diálogo com o conhecimento adquirido empiricamente, situações de ensino e aprendizagem em favor do profissional, em favor da produção artística, em favor do mercado. Penso que há muita demanda de trabalho, mas os profissionais e o mercado de trabalho estão mais preocupados em resolver o agora e não a sustentabilidade do mercado e do profissional qualificado. É difícil o reconhecimento deste profissional fora dos grandes centros, pois as grandes indústrias estão nas grandes capitais brasileiras. No entanto, creio que o reconhecimento, por meio de lei, da nossa profissão, ajudará muito. Os profissionais também precisam se reconhecerem e compreenderem que pertencem a um núcleo de profissionais ou a uma categoria profissional.

Uma mostra pública – como a Luminalle, Fête dês Lumières, etc – não tornaria mais fácil a visualização por parte do mercado da diferença entre o trabalho do Lighting Designer especializado do daqueles profissionais com apenas a carga horária acadêmica de sua formação universitária? Quais as possibilidades disso acontecer aqui no Brasil mesmo que em menor porte que estas internacionais?

No Brasil já existem alguns eventos específicos, prova de que já existe um vasto mercado nessa área e público para essas mostras. Um exemplo é a Expolux, que já está indo para a 13ª edição e a Lighting Week Brasil, que acontecerá em São Paulo, no mês de setembro de 2010. Os organizadores precisam investir no material humano e a indústria precisa investir em pesquisa. O que se tem feito é marketing cultural e não cultura de disseminação em iluminação tampouco eventos de cunho científico.

“A aplicação de elementos cênicos na iluminação arquitetural” ou “A iluminação hoje em dia tem um caráter cênico”. Frases desse tipo já caíram nos discursos de profissionais não especializados na tentativa de trazer para o seu trabalho um valor a mais. Eu particularmente não percebo o Lighting Design presente nos projetos de grandes nomes da arquitetura e Design de Interiores (nacionais e locais) e sim apenas uma iluminação melhorzinha – esteticamente falando – que a anterior. Quais os pilares que o projeto deve estar alicerçado para poder realmente ser considerado um projeto de Lighting Design?

Meu processo de desenvolvimento de projetos é sempre criar o espaço a partir da luz, encontrar a função e o significado da luz naquela obra de arte, objeto ou espaço que estou iluminando, contar uma história com ela, depois analiso os recursos que tenho disponíveis e quais podem me auxiliar a contar esta história.  Ou seja, só depois parto para as especificidades de cada situação (local, prazos, objetivos, espaço, estrutura física, outros profissionais envolvidos, tipos de equipamentos, materiais disponíveis). Neste caso, creio que os principais fatores que devem ser levados em conta são:

1º. – cuidado e atenção. Tento pensar em várias possibilidades e achar soluções eficientes para aquele projeto. Pois não existe uma solução e sim uma para cada projeto. Projetar em escala e fazer o que está ao nosso alcance, com os pés no chão. Projeto que não é executado é sonho, não é realidade. A realidade, ou seja, a implantação do projeto de luz é que nos permite fechar o círculo infinito da criação, da contemplação, da reflexão, da mudança.

2º. – observar onde o projeto estará inserido, sob que contexto, que cultura. Que tipo de espectador ou usuário estará se apropriando dele, o quanto o usuário se apropria, o quanto este compreende os seus signos e valores, o quanto aquela luz é importante no cotidiano de vida dele. Eu acredito que a luz influenciou e influencia até hoje a vida e o comportamento das pessoas. Gosto de projetar pensando nestas questões e o quanto posso intervir e interferir neste percurso.  Procuro conhecer as pessoas, tento me familiarizar com o “modus operandi” delas.  Observo muito e fico calada. Depois, troco idéias com quem me contratou para projetar e tento trabalhar dentro da realidade local, agregando valor àquela cultura, através da iluminação.

Concordo com o Lighting Designer mexicano Gustavo Avilés, quando diz que “a luz pode ser considerada um elo entre aspectos subjetivos e objetivos da humanidade, pois funciona como mensageiro visual que permite ao ser humano fazer diversas correlações, como medidas lineares, volumes, área, geometria, contagem do tempo, outros eventos”.

3º. – projeto coerente ao orçamento, para que possa ser realizado integralmente.

E por fim – a escolha dos equipamentos (abertura de facho, desenho do facho, alcance em metros da luz, potência de luz – lumens – e temperatura de cor), em virtude dos fatores supramencionados.

Finalizando, sobre a ABIL. Como e porque surgiu esta associação?

A ABIL é uma associação, cultural e social, sem fins lucrativos, que surgiu para desenvolver o conhecimento da luz no âmbito nacional, criando assim uma cultura da luz.  Nossa missão é oferecer cursos, organizar palestras, organizar simpósios e mostras, que visam à divulgação da produção mundial das técnicas e arte de iluminar. Editar ou reeditar publicações nacionais e estrangeiras. Disponibilizar informações sobre assuntos luminotécnicos e afins de maneira mais eficaz. Mas a correria do dia-a-dia tem nos impedido de sermos mais eficientes como gostaríamos. Mas isso não anula os motivos que deram origem à Associação Brasileira de Iluminação (ABIL), isto é, a paixão pela iluminação em suas diversas linguagens e inserção no ambiente onde o ser humano interage. Já arcamos do próprio bolso a vinda de profissionais da França, Estados Unidos, Argentina, Chile, Áustria, Alemanha, além dos profissionais residentes nas várias cidades brasileiras. Tudo isso para mobilizar idéias, compartilhar experiências, produzir uma cultura da iluminação e consolidar a profissão. Nesse sentido, quero lhe parabenizar, Paulo Oliveira, por sua gestão na proliferação da cultura da iluminação, quando idealiza a realização de entrevistas com profissionais, quando administra um blog chamado Design: Ações e Críticas. Precisamos de mais pessoas como você. Obrigada.

Pós.. pesquisas e metepe

Ha dois meses tive aula da pós (do IPOG) e dessa vez o módulo foi sobre a famigerada e odiada METEPE (Metodologia e Técnicas de Pesquisas).

Apesar do receio inicial geral da turma com relação à disciplina, conseguimos atingir um nivel bastante interessante nas propostas dos trabalhos desenvolvidos.

Entrei com três idéias para a Monografia e saí com cinco… Está difícil escolher pois são temas distintos e polêmicos dentro de áreas distintas do universo do LD. Mas este não é o foco deste post.

Foi interessante perceber como as pessoas tem dificuldade em focar um elemento dentro de um tema e, por vezes, resistem quando alguém tenta mostrar que não existe um foco e sim vários no que foi apresentado. Tentam se justificar e não prestam atenção no que está sendo apontado.

Pelas nossas profissões (arquitetura e Design) serem bastante criativas – e exigirem muito disso da gente – acabamos por “viajar na maionese” jogando tinta demais sobre a tela. No entanto, quando vamos escrever um artigo temos de ser extremamente específicos e focados. Interessante notar que nos outros módulos mais práticos isso não tina aparecido ainda na turma.

Vou exemplificar usando o meu grupo e o que aconteceu nele. Escolhemos como área, “Iluminação e Terceira Idade”.  Na hora de recortar o tema foi um auê geral pois cada um apontava uma coisa. Da acessibilidade ao tipo de lâmpada com características menos danosas aos idosos, rolou de tudo:

– Segurança

– Acessibilidade

– Características fisiológicas dos idosos

– tipos de lâmpadas mais adequadas

– tipos de luminárias mais adequadas

– tipo de iluminação mais adequada

– efeitos psico-fisiológicos da luz na terceira idade

– adequação projetual de espaços voltados à terceira idade

Enfim, idéias não paravam de borbulhar em nossas cabeças. Mas analisando as idéias acima, começamos a perceber que mesmo assim, cada uma nos davam margem para vários focos, ou artigos distintos, que é o caso do curso.

Depois de horas debatendo, conseguimos focalizar em um problema e escolher um objeto:

Area:

Iluminação e Terceira Idade.

Tema:

Melhoria da qualidade de vida para pessoas da terceira idade através da implantação de iluminação artificial adequada em residências institucionais.

Imagem: joaobem

Parece ainda bastante aberto o tema não é mesmo? Porém, ele já está bem fechado e isso fica claro nos itens seguintes descritos no trabalho:

Problemas:

1 – Como trabalhar a iluminação artificial para as pessoas da terceira idade que já não tem a mesma percepção visual e espacial do jovem e do adulto.

2 -As necessidades de adequação do projeto de iluminação artificial para idosos visando saúde, segurança e bem-estar.

Hipóteses:

1 -A ausência de projetos de iluminação artificial específica para a terceira idade nas instituições.

2 -Os cuidados com o bem estar dos idosos e o desconhecimento sobre a iluminação adequada.

3 -O alto custo para implantação de um projeto de iluminação adaptado.

Objetivo Geral:

1 -Identificar as necessidades fisiológicas de idosos para que através da adequação da iluminação artificial possa melhorar sua qualidade de vida.

Objetivos Específicos:

1 -Verificar os pontos deficientes da iluminação artificial nos ambientes;

2 -Coletar dados para viabilizar a elaboração de projetos adequados;

3 -Demonstrar que o custo inicial para implantação de um projeto de iluminação adaptado para idosos tem retorno a curto prazo.

Metodologia:

1 – Método: Monográfico.
2 – Universo: Iluminação de Interiores.
3 – População: Iluminação artificial para terceira idade.
4 – Amostra: Iluminação artificial para terceira idade em residências institucionais em Londrina.
Imagem: djibnet

Não entenderam nada? Claro, isso aqui é apenas uma cópia do powerpoint da apresentação. Vamos entender melhor como se daria este trabalho de pesquisa:

Dentro de todos os recortes que o grupo fez vinham ligados de uma forma ou de outra às questões sociais, especialmente aquelas ligadas a entidades assistenciais que carecem de recursos.

Ponto 1 – clientela:

Trabalharemos apenas com entidades não privadas e sim aquelas mantidas pelo estado (ou que o estado tenta manter).

Mas o que fazer?

O foco do curso é a iluminação, logo, recortamos mais ainda o tema especificamente em cima da iluminação e excluímos todo o resto. Qualquer coisa que não tenha a ver com iluminação estava em definitivo descartado.

Veja bem, o projeto de interiores existente é mantido, porém a análise fica sobre como a iluminação interfere e interage com este também,

Ponto 2 – O que fazer exatamente?

1 – Através de pesquisas bibliográficas, buscar elementos e dados para

2 – realizar uma avaliação da iluminação instalada no ambiente visando

3 – detectar erros, falhas e problemas buscando e propondo

4 – soluções  e ajustes no sistema de iluminação que

5 – atendam as necessidades dos usuários.

Clareou?

Perceberam como conseguimos focar em um determinado problema?

Não?

Pois bem, o que isso quer dizer é que formataríamos – caso este fosse um projeto real – um modelo avaliativo para os sistemas de iluminação existentes especificamente nos espaços voltados a guarda e cuidados de idosos em situação de risco.

De posse destes dados coletados nessa análise, pode-se então seguir adiante para a proposta de melhoria através de projeto que vise atender as reais necessidades dos idosos usuários do espaço. Mas isso já não entra na proposta nem no artigo. É apenas um direcionamento para o trabalho pós-artigo. E também, por se tratar de um espaço mantido pelo estado, busca-se então no projeto, além do bem-estar dos usuários, elementos que visem ajustar o custo/benefício: um projeto de excelente qualidade, a baixo custo, de fácil manutenção. É a tão falada viabilidade econômica da gestão pública.

Entendeu agora?

Mas porque de ser assim tão fechado?

Porque no curso, a construção de artigos monográficos tem um limite de páginas. Então, se abrirmos demais o tema  corremos o risco de falar sobre muitas coisas sem ser aprofundado em quase nada ou seja, muito blablabla para pouco resultado.

Houveram alguns casos de grupos que não conseguiram ser tão específicos e acabaram com seus temas dando margem para muitas suposições.

Outro ponto interessante foi a metodologia de avaliação utilizada pela professora Glaucia Yoshida:

Foi montado na frente da sala uma banca (duas mesas) onde cada grupo era avaliado por esta banca composta de 3 membros-alunos do curso. Inicialmente era esta banca que avaliava, inquiria, apontava problemas sobre os projetos. Após isso, abria-se para o restante da turma que quisesse fazer alguma pergunta. E a professora fazia as suas considerações finais.

Cada membro desta banca recebia um papel com elementos que deveriam ser avaliados no projeto:

1 – Tema (englobando a área e o recorte, se foi bem recortado)

2 – originalidade e execução (se é exequível, dentro da realidade, etc)

3 – apresentação (clareza na apresentação, firmeza nos argumentos)

Muito interessante a metodologia empregada pela professora Glaucia e os resultados obtidos.

Bom, é isso, finalmente consegui finalizar este post que estava aqui nos rascunhos desde o dia seguinte da aula.

Espero que os ajude.

Pós IPOG – novas turmas

Pós-Graduação Iluminação e Design de Interiores – IPOG

O Instituto de Pós-Graduação (IPOG) lançará, ainda este ano, mais dez novas turmas de Pós-Graduação em ILUMINAÇÃO E DESIGN DE INTERIORES. O curso, coordenado pela projetista de iluminação JAMILE TORMANN, tem como foco capacitar os profissionais às exigências do mercado de trabalho e as novas tendências mundiais em iluminação e design. Por meio de aulas teóricas e práticas, ministradas pelos mais renomados professores, os profissionais especializados pelo IPOG estarão aptos a inserir a iluminação e o design como ferramenta qualitativa, considerando seus aspectos estéticos, funcionais, técnicos, ambientais e de gestão.

VERIFIQUE A CIDADE MAIS PROXIMA DE SUA REGIÃO. PROXIMAS ABERTURAS

1. Salvador III (BA) – abertura prevista para 09 de julho
2. São Paulo III (SP) – abertura prevista para 06 de agosto
3. Curitiba III (PR) – abertura prevista para 13 de agosto
4. Foz do Iguaçu I (PR) – abertura prevista para 03 de setembro
5. NATAL II (RN) – abertura prevista para 24 de setembro
6. Brasília V (DF) – abertura prevista para 08 de outubro
7. Recife I (PE) – abertura prevista para 22 de outubro
8. Vitória – (ES) abertura prevista para 05 de novembro
9. Porto Alegre IV (RS) – abertura prevista para 19 de novembro
10. Ribeirão Preto I (SP) – abertura prevista para 03 de dezembro

Pós-Graduação Iluminação e Design de Interiores

Para saber de outros cursos acesse o site do IPOG.

Horário: 20 Meses (Aulas um final de semana por mês) – Sexta das 18 às 23 horas; Sábado 8 às 19horas e Domingo 8 às 13 horas.
Local: 19 capitais brasileiras
Inscrições e informações: (62) 3945-5050 ou pelo site do IPOG.

Atenciosamente,

Jamile Tormann
Projetista de Iluminação
55 61 3208 4444 / 7812 4442 radio 85 *38415
jamile@jamiletormann.com
www.jamiletormann.com

IPOG – pós em iluminação

Pessoal, vocês já sabem que estou fazendo o curso do IPOG em Iluminação (lighting).

Vim aqui fazer um breve relato sobre o mesmo.

Até agora tivemos 3 módulos:

História da Iluminação: este módulo não participei pous estava de quarentena por causa da H1N1. Mas a turma disse que foi excelente. Pelo material que o professor nos passou pude comprovar que realmente é bastante aprofundado e tem muitos dados que eu não fazia a menor ideia rsrsrrss e olha que conheço bastante sobre esta parte.

Grandezas e cálculos: excelente! Apesar de ser uma constante em meus projetos e de qualquer outra pessoa que projete iluminação. Mesmo assim, muitos detalhes e dicas importantíssimas que facilitaram bastante o projeto.

Fontes de Luz artificiais: foi neste final de semana. Só o trabalho de campo já valeu a pena o módulo. De um modo geral tivemos a apresentação das fontes de luz e depois fomos aplicar os conhecimentos na prática. Excelente!

O próximo módulo será sobre Conforto Ambiental.

Assim, indico a vocês que estão procurando uma pós para fazer e que realmente gostem de iluminação que façam este curso.

Dê uma olhadinha no site www.ipoggo.com.br e vejam onde tem uma turma aberta próximo de onde você está. Vale cada centavo investido.

Vale aqui lembrar também que eles estão com outra pós com inscrições abertas: o Master em Arquitetura, que promete ser tão bom quanto este de Iluminação.

Pós em Iluminação – IPOG – Londrina

Sob a coordenação da Jamile Tormann, o IPOG abriu as inscrições para uma turma de especialização em Iluminação e Design de Interiores aqui em Londrina – até que enfim!!!

logoIpog2

O início das aulas está marcado para os dias 6, 7 e 8 de novembro.

Este curso está sendo considerado o melhor na área aqui no Brasil. Também pudera, a lista de professores é de primeira grandeza:

Adriano Genistretti – Engenheiro eletrotécnico formado pela Escola de Engenharia Mauá. Gerente de Projetos de Iluminação Philips do Brasil Ltda. – Divisão Luminárias, com experiência de mais de 26 anos no ramo de Projetos (iluminação Pública, Esportiva, Comercial/Predial, Decorativa, Industrial, etc.), cursos de especialização na Holanda. Tem seus projetos aplicados em trabalhos como o Estádio do Morumbi, Vila Belmiro, Centro Empresarial Nações Unidas, Mosteiro de São Bento, Cais do Porto de Recife entre outros.
Claudia Amorim – Arquiteta. Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela UNB. Doutora pela Università Degli Studi di Roma “La Sapienza”. É docente da UnB, pesquisadora e consultora adHoc do CNPq.
Claudia Torres – Arquiteta. Mestre em Iluminação Arquitetônica PELA FAU/USP, Doutoranda pela UFPB, é sócia do escritório VIA ARQUITETURA Iluminação e design Ltda.
Farlley Derze – Mestre em Educação pela UNB. Especialista em História da Arte pela Faculdade de Artes Dulcina de Moraes (FADM) – DF; docente de graduação e pós-graduação na FADM. Pesquisador e Coordenador do Núcleo de História da Associação Brasileira de Iluminação (ABIL).
Gláucia Yoshida – Socióloga – UFG, Mestre em Educação – UFG, Especialista em Formação Sócio-econômica do Brasil – ASOEC, Especialista em Docência Universitária: Formação e Vivência – UNIVERSO, Especialista em Psicanálise e Inteligência Multifocal – Faculdade Michelangelo.
Glaucus Cianciardi – Mestre em Arquitetura e Urbanismo pelo Mackenzie; Especialista em História da Arte pela Fundação Armando Álvares Penteado – FECAP. Atualmente ministra aulas nos cursos de Design de Interiores, Design Gráfico e Design de Produtos no Centro Universitário Belas Artes. Professor de programas de aperfeiçoamento da Câmara de Arquitetos, IAB – SP, com Formação Continuada e AEA – Academia de Engenharia e Arquitetura; atuando em todo o território nacional.  Desenvolve projetos nas áreas residencial e comercial.
Guinter Parschalk – Arquiteto e designer, especialista em iluminação e percepção visual com atuação internacional. Especialista em desenho industrial na Hochschule für künstlerische und industrielle Gestaltung Linz – Áustria.
Isac Roizenblatt – Engenheiro elétrico formado pela Escola de Engenharia Mauá, São Paulo – Brasil – CREA 23171 (1968). Mestre em Energia pela Universidade de São Paulo. Especialista em Iluminação pela Universidade Tecnológica de Eindhoven – Holanda. Programa Interunidades do Instituto de Eletrotécnica e Energia, Escola Politécnica, Faculdade de Economia, Administração e Ciências Contábeis e Instituto de Física da Universidade de São Paulo. Consultor da Pró Light and Energy Consultants.
Jamile Tormann – Lighting – Designer, Fez Arquitetura e Urbanismo pela USU – RJ, Licenciatura Plena em Artes – Habilitação em Artes Visuais pela FADM-DF, é Pós-Graduada em Iluminação e Designer de Interiores pela UCB-RJ. Autora do livro Caderno de Iluminação: arte e ciência. Editora Música e Tecnologia – RJ, 2006. É Sócia fundadora da ABrIC e ABIL, e Membro da CIE-BR comissão 3 (Comission Internationale de L’Éclairage). Escreve artigos como colaboradora para a Revista Lume Arquitetura – SP e Tecnoprofile Magazine – Argentina.
Juliana Ramacciotti – Arquiteta e Urbanista pela FAAP-SP. Mestranda pela Mackenzie – SP. Atuou por 4 anos na Philips Lighting em  projetos luminotécnicos e por 7 anos como Country Manager da Lutron do Brasil.
Leonardo Moraes – Sociólogo pela UFG – Mestre em História pela UnB, Especialista em História Nacional de Goiás pela UFG. Especialista em Docência Universitária pela UNIVERSO.
Lori Crízel – Arquiteto. Mestre em Conforto Ambiental pela UFRJ – ênfase em Luminotécnica. Docente da UFRJ e UFPR.
Luiz Emiliano Lavendaño – Arquiteto e Designer pela Universidad Católica de Valparaíso – Chile. Mestre em Design pela FAU/USP, docente e coord. do curso de graduação em Desenho Industrial da FAITER – SP.
Marcos Simão – Arquiteto. Especialista em Tecnologia e Projeto de Iluminação pela UNESA.
Nelson Ruscher – Eng. Eletricista e Mestre em Eficiência Energética e Eletrônica de Potência pela UNB. Consultor técnico da Philips Iluminação, Vice-Presidente da ABIL – Associação Brasileira de Iluminação.
Nelson Solano – Arquiteto. Mestre. Doutorando em Arquitetura pela USP. Autor do Livro Iluminação e Arquitetura. Editora Geros – SP, 2001.
Plinio Godoy – Engenheiro, coordenador da Divisão 3 do Comitê Brasileiro de Iluminação – CIE-Br, representante brasileiro no Comitê Internacional de Iluminação – CIE, palestrante no curso de Iluminação de Exteriores da Universidade de Versailles (Fr), autor de projetos reconhecidos, como a Ponte Estaiada, em São Paulo (SP).
Silvia Bigoni – Arquiteta. Especialista em Marketing pela FGV. Mestranda pela USP. Consultora desde 2001 do segmento de iluminação. Ministra o curso de Pós-Graduação de Design de Interiores na FAESA/ES e presta consultoria para o Prêmio ABILUX de Projetos de Iluminação. Atuou  na OSRAM do Brasil por 11 anos e ministrou o curso de Projetos de Iluminação na FUPAM/FAU-USP. Desenvolve ao longo dos anos projetos de iluminação residencial e comercial tais como Livraria Cultura; Artefacto; Esfera.
Thais Borges Lima – Arquiteta. Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela UFBA. Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo pela UNB.
Wilson Salloutti – Formado nas Faculdades Integradas Alcântara Machado, é sócio-fundador e atual diretor de Marketing da FASA Fibra Ótica, empresa pioneira na iluminação em fibra ótica para fins arquiteturais, decorativos e de comunicação visual no país. Sua luminária ‘Floating’ recebeu o Prêmio Via Design 2005.
Convidado: Peter Gasper – Arquiteto e Cenógrafo. L.D. responsável pela maioria das luzes dos monumentos de Brasília. Trabalhou na Rede Globo, onde fez o cenário e iluminação das novelas. Iluminou a Hidrelétrica de Itaipu, o show de Frank Sinatra no Maracanã, a Missa do Papa e o Rock’n’Rio. Fez o projeto de iluminação da casa da Xuxa e BIG BROTHER BRASIL.

As disciplinas são todas voltadas ao Lighting Design:

•HISTÓRIA DA ILUMINAÇÃO
•GRANDEZAS E CALCULOS LUMINOTÉCNICOS
•FONTES DE LUZ ARTIFICIAL
•PERCEPÇÃO VISUAL
•SISTEMAS DE ILUMINAÇAO COM FIBRA ÓTICA
•CONFORTO AMBIENTAL
•DESIGN DE INTERIORES RESIDENCIAL
•DESIGN DE INTERIORES COMERCIAL
•DESIGN DE LUMINARIAS
•METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
•PROJETO DE ILUMINAÇÃO AUXILIADO POR COMPUTADOR
•ILUMINAÇÃO DE INTERIORES RESIDENCIAL
•ILUMINAÇÃO DE INTERIORES COMERCIAL
•ILUMINAÇÃO DE EXTERIORES
•ILUMINAÇÃO ESPORTIVA
•ILUMINAÇÃO CÊNICA
•ILUMINAÇÃO DE MUSEUS, GALERIAS E SALAS DE EXPOSIÇÃO
•A LUZ SOB CONTROLE
•GERENCIAMENTO DE OBRAS E GESTÃO DE PROJETOS
•CONCEPÇÕES E CRITICA DA ILUMINAÇÃO

A duração do curso é de 20 meses com aulas uma vez por mês (Sexta das 18h às 23h, Sábado 8h às 19h, Domingo 8h às 13h) e o investimento é:

•Matrícula = R$200,00
•Parcelas = 21
•Mensalidade = R$ 480,00

Para maiores informações e inscrições:

IPOG – Instituto de Pós-Graduação
Av. Cândido de Abreu, 776, 6* andar, Ed. World Business
Centro Cívico    Curitiba – PR
Fones: (41) 3203-2899 / Fax 3203-2884 / 9900-9657
curitiba@ipoggo.com.br
www.ipoggo.com.br