EAD NÃO!

Dias atrás fiz um post no Instagram onde me posicionei contra o ensino EAD, em nível de graduação, do Design de Interiores.

De pronto, choveram comentários indignados contra meu posicionamento. De “preconceito” até a ataques pessoais, apareceu de tudo um pouco.

Só não apareceu qualquer argumento que merecesse ser refutado.

Honestamente me deu preguiça ler tudo aquilo e uma vergonha imensa com duas pontas:

Primeira: dos alunos desse curso que não se dão conta do quão superficiais esses são e o quanto estão sendo enganados.

Segunda: dos profissionais envolvidos na criação e implantação desses cursos virando as costas para a dignidade da profissão em favorecimento dos interesses das IES privadas que lhes dão emprego.

Não vou me estender aqui nesse post sobre o assunto pois a questão é muito técnica e estou elaborando um material sobre o assunto. Mas ficam algumas pistas:

  1. Afirmar que EAD é o futuro eu concordo. Porém, não há como inserir levianamente nesse futuro os alunos da realidade brasileira que, em aulas presenciais, tem dificuldades imensas para compreender o conteúdo. Quiçá no EAD onde o professor não está à disposição ali, no momento do ato, para sanar e ensinar. São realidades distintas entre os países onde os alunos tem uma sólida formação básica e os daqui.
  2. Se os materiais fossem realmente bons (e sei que não são), os tais cursos não se recusariam a encaminhá-los para apreciação de um corpo docente qualificado – como, por exemplo, o Conselho Acadêmico da ABD. Mas eles se negam.
  3. Fui convidado anos atrás para elaborar o material da disciplina de iluminação para o primeiro destes cursos. Dos 25 tópicos que elenquei, recebi um aviso que somente poderia abordar os CINCO indicados e teria apenas 40 páginas de uma apostila para explorar o conteúdo. IM-POS-SÍ-VEL! Primeiro pela quantidade de conteúdos e, segundo, por causa dos itens fundamentais para o desenvolvimento de projetos luminotécnicos que ficaram de fora. Qualquer youtuber bem ruinzinho oferece vídeos com muito mais conteúdo que estes cursos EAD. Óbvio que me recusei a participar dessa enganação.

Existem muitos outros motivos ainda que me levam a esse posicionamento. O principal (que ultrapassa os interesses financeiros das IES privadas, vergonhosos por sinal) diz respeito ao que a imagem acima apresenta. Qualquer especialidade do Design na modalidade EAD somente serve para aqueles que já dominam e tenham conhecimento pregresso do que é Design, suas técnicas, ferramentas e abordagens.

Não vejo problema nos cursos técnicos em EAD pois estes trabalham apenas com projetos de baixa complexidade, bem diferentes e mais simples que os trabalhados pelos profissionais de nível superior.

Por hora fica isso exposto.

Me convençam de que estou errado e mudo meu pensamento.

Mas já aviso: sem mimimi.

Manifesto ABD sobre EAD.

Este é um material que tive o imenso prazer e muito orgulho de ajudar na elaboração.

Design é uma área muito séria e complexa e não dá para ser ensinada nessa modalidade pelos motivos apresentados no manifesto e por, ainda, diversos outros.

A modalidade EAD deve sim ser aproveitada por outras áreas que não sejam técnicas. Já para estas técnicas, é imperativa a convivência diária professor-aluno e aluno-aluno para a plena compreensão, entendimento e colaboração entre as partes no tocante à todas as etapas projetuais. Isso não se atinge na modalidade EAD.

Acesse e leia o manifesto:

http://abd.org.br/manifesto-ead

#eadnão #ensino #designdeinteriores #ABD #ManifestoEAD

Cursos Online – CUIDADO!

Pessoal atenção!

Tenho visto uma proliferação de cursos livres online e fiz alguns utilizando codinomes para não ser identificado. É estarrecedor a quantidade de desinformação e de conteúdos errados que estão sendo repassados por pseudos “influencers”, youtubers, instagrammers e outros “ers”.

A modinha de buscar conhecimento fácil e rápido com baixo custo está corrompendo a integridade profissional de muitos. Vejo profissionais graduados aplaudindo (e idolatrando) sandices ditas por estes supostos especialistas com carinha bonitinha e jeitinho descolado mas que na realidade só tem condiçõe$$ de realizar vídeos com excelente produção áudio-visual para encobrir suas deficiências de conhecimento e prática.

Tomem muito cuidado com esses. Não passam de buscadores de likes ou de 15 minutos de fama.

De iluminação a paisagismo, passando por diversos tipos e etapas de projetos, encontrei de tudo um pouco e TODOS com graves problemas de conteúdos. Muitos falam sem mal conhecer do assunto e lançam seus achismos (Morin), disseminando DESINFORMAÇÃO e lucrando às custas de vocês.

A maioria posta em seus Instagram fotos de projetos caçados na web que não são de sua autoria. Quando alguém elogia, agem de forma absolutamente desprovida de ética agradecendo como se fossem autores dos projetos.

Sem contar que tem muito conteúdos nos materiais dos cursos que não são de autoria deles/delas e sim de outros profissionais (como eu, aqui em meu blog) que tem seus textos copiados descaradamente e assinados por eles. Porém, nos vídeos e comentários na interação fica claro que não dominam os assuntos e tergiversam enganando – MAIS UMA VEZ – seus alunos que, por inocência, acreditam em suas palavras.

CUIDADO!

Quer fazer algum curso sem correr o risco de ser enganado(a)? Pergunte a mim, a outros blogueiros de conteúdo já estabelecidos, a profissionais sérios e com carreiras firmadas e, especialmente, analise se o curso oferecido é vinculado a alguma escola ou instituição de ensino.

Não vou citar nomes aqui pois esses safados ainda podem me processar por “difamação”. Mas já estão sendo tomadas as devidas providências jurídicas contra vários deles seja por plágio de meus materiais ou por enganação aos consumidores.

Educação é coisa muito séria, especialmente em áreas técnicas onde a responsabilidade é parte indissociável da prática.

PRÊMIO LÁUREA MÁXIMA BRASIL DESIGN DE INTERIORES

laurea

PRÊMIO LÁUREA MÁXIMA BRASIL DESIGN DE INTERIORES

REGULAMENTO

 

Baixe o edital completo aqui. REGULAMENTO LAUREA MAXIMA BRASIL DESIGN DE INTERIORES VF

 

A Associação Brasileira de Designers de Interiores – ABD, com sede na capital do Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ sob o nº 45.292.224/0001-52, realiza a 1a Edição do PRÊMIO LÁUREA MÁXIMA BRASIL DESIGN DE INTERIORES. Este Concurso possui caráter meramente cultural, não se sujeitando a quaisquer fatores aleatórios, modalidades de sorteio ou pagamento pelos participantes, nem vinculação destes ou dos contemplados à aquisição ou uso de qualquer bem, direito ou serviço, sendo dispensado de autorização, nos termos do Artigo 3º, II, da Lei Nº 5.768/71 devidamente regulamentada pelo Decreto Nº 70.951/72.

EMENTA

Concurso Nacional ABD de trabalhos de conclusão de cursos superiores – bacharelados e tecnologias – e técnicos em Design de Interiores, direcionado a estudantes formandos. Exercícios acadêmicos por excelência, os Trabalhos de Conclusão de Curso [1] – doravante chamados TCCs – devem necessariamente obedecer aos critérios e à orientação didática dos respectivos cursos no que se refere a tema, conteúdo, área e desenvolvimento, devendo necessariamente constituir-se como um PROJETO de design de interiores.

PARTICIPAÇÃO

1. A participação é aberta aos estudantes que tenham desenvolvido seus TCCs em cursos superiores – bacharelados e tecnologias – e técnicos na área de Design de Interiores (e denominações correspondentes) nos anos de 2015 e 2016, em instituições brasileiras devidamente autorizadas pelo Ministério da Educação – MEC ou reconhecidas pelas Secretarias de Educação de seus respectivos Estados;

2.  Os trabalhos – projetos de design de interiores – serão sempre individuais, não se aceitando a participação dos elaborados em equipe, mesmo que parcialmente.

INSCRIÇÃO

3.  A inscrição é feita em três fases:

     3.1.  FASE 1: CREDENCIAMENTO DOS CURSOS

           3.1.1. Caberá a cada Curso, através da Coordenação ou Direção Acadêmica, preencher via internet o cadastro da instituição através do Formulário 1 disponível até o prazo limite de 23h59min de 16 de setembro de 2016 no site do Concurso http://www.abd.org.br;

            3.1.2. Neste Formulário 1, deverão ser fornecidas:

                     a)  nome da instituição e do curso, nível (bacharelado, tecnológico ou técnico), cidade, estado;

                  b)  as listagens dos alunos que tiveram seus TCCs aprovados no ano de 2015 e no primeiro semestre de 2016, assim como os que pretendem finalizá-lo no segundo semestre de 2016;

                   c)  os nomes, em número máximo, de três professores da área de projeto de interiores da instituição para comporem listas de docentes a serem sorteados como membros das Comissões Julgadoras, segundo os critérios estabelecidos no item 5;

           3.1.3. A confirmação do credenciamento se dará através de e-mail da Comissão Organizadora do Concurso com a remessa de login e senha para acesso das instituições ao site do Concurso na segunda fase.

     3.2.      FASE 2: INDICAÇÃO DOS TRABALHOS SELECIONADOS

         3.2.1. Caberá a cada Curso realizar, através da Coordenação ou Direção Acadêmica, uma seleção dos trabalhos para participação nesta 1a Edição do Concurso, indicando percentual máximo de 30% do número total de discentes que tiveram seus TCCs aprovados nos anos de 2015 e 2016[2];

        3.2.2. Este percentual, se número racional, será sempre arredondado para o número natural imediatamente superior;

         3.2.3. Cursos com número inferior a 10 trabalhos aprovados por ano têm direito a indicar três projetos;

         3.2.4. Através do site, utilizando login e senha, deverão ser fornecidos no Formulário 2, os seguintes dados:

             a) Projetos selecionados pela instituição, de acordo aos subitens 3.2.1, 3.2.2 e 3.2.3, explicitados separadamente para os anos de 2015 e 2016;

                   b)  Tema sucinto[3] de cada projeto cadastrado;

       3.2.5. O cadastro de cada trabalho indicado para concorrer nesta edição poderá ser realizado e enviado em acessos distintos, até o prazo limite de 23h59min do dia 23 de dezembro de 2016;

       3.2.6. A confirmação do cadastro de cada trabalho será realizada pela Comissão Organizadora através de um número de inscrição e senha individual enviados por e-mail para a Coordenação ou Direção Acadêmica e para o autor do projeto, que dele farão uso na fase 3.

    3.3.      FASE 3: EFETIVAÇÃO DE INSCRIÇÃO

       3.3.1. Caberá ao autor de cada projeto efetivar a inscrição por meio da realização de upload do trabalho, obrigatoriamente via internet, através do wetransfer para o e-mail concurso@abd.org.br até as 23h59min do dia 13 de janeiro de 2017, dos seguintes arquivos:

                  a)  Projeto: em 1 (um) único arquivo no formato .pdf com no máximo 30 MB, seguindo o formato de apresentação estabelecido no subitem 4.1;

                    b) Resumo para divulgação: em 1 (um) único arquivo no formato .pdf, com no máximo 1 MB, conforme indicado no subitem 4.2;

                c) Escopo resumido do trabalho, elaborado pelo Professor Orientador ou pela banca examinadora da instituição, em 1 (um) único arquivo no formato .pdf, com no máximo 1MB, conforme indicado no subitem 4.3;

            d) Formulário 3:  impressão, preenchimento do mesmo e assinaturas do Professor Orientador ou Coordenador do curso (Diretor Acadêmico) e do autor do projeto, em 1 (um) único arquivo no formato .pdf, com no máximo 1 MB, em que se garante a fidelidade do projeto enviado ao TCC elaborado na instituição;

         3.3.2. Após o recebimento do material pela Comissão Organizadora e da conferência dos arquivos até o prazo limite de 23h59min de 23 de janeiro de 2017, a confirmação da inscrição será feita por e-mail para a Coordenação de Curso e para o autor do projeto.

APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS

4.  Todos os trabalhos inscritos deverão seguir as normas gerais de apresentação definidas a seguir:

     4.1.  Projetos devem ser apresentados em um único arquivo digital, no formato .pdf, com até 30 MB, com no máximo 10 (dez) pranchas A2 da ABNT (42 X 59,4cm), orientação PAISAGEM. As pranchas deverão ser numeradas no canto inferior direito ou esquerdo, 1/10, 2/10, 3/10, 4/10 e assim sucessivamente, indicando o seu número e o número total de pranchas. Ver diagrama a seguir:

           4.1.1. O título do trabalho[4] deverá constar obrigatoriamente da primeira prancha (1/…), podendo, se o autor julgar conveniente, estender-se às demais;

            4.1.2. O número de inscrição deve constar em todas as pranchas;

           4.1.3. Informações necessárias à compreensão do trabalho e que não impliquem na sua identificação devem ser apresentadas na Prancha 1 (programa, briefing – território, função e perfil do usuário, conceito). No entanto, nas pranchas não poderão aparecer o nome ou o logotipo do autor, orientador, universidade, curso ou escola e assinatura de desenhos que possibilitem a identificação do trabalho;

      4.1.4. Não poderão constar nas pranchas quaisquer menções a marcas comerciais, sendo sumariamente desclassificado o projeto que não obedecer a esse quesito;

          4.1.5. É permitida a inclusão de crédito para fotos cuja autoria pertença a fotógrafo profissional;

    4.1.6. Todos os textos, memoriais, explicações ou especificações complementares deverão constar obrigatoriamente nas pranchas, não podendo ser entregue texto avulso para fins de avaliação;

       4.1.7. As pranchas devem ser consideradas independentes para fins de apresentação e leitura, não devendo ser utilizado o recurso de continuidade do desenho de uma para outra para fins de visualização completa do objeto;

    4.2.  Resumo para divulgação: deverá ser enviado em arquivo digital à parte, no formato .pdf, com no máximo 1 MB e no máximo 30 linhas, texto com breve descrição do trabalho, destinado exclusivamente à posterior divulgação. Esse texto deverá ser a síntese explicativa do trabalho final de graduação e não será submetido à análise da Comissão Julgadora;

    4.3.  Escopo resumido do trabalho[5]: deverá ser enviado em arquivo digital à parte, no formato .pdf, com no máximo 1 MB e no máximo 80 linhas, texto elaborado pelo Professor Orientador ou pela Banca Examinadora da instituição com o escopo resumido do trabalho, onde constem os dados necessários para a compreensão do projeto proposto e suas exigências de apresentação: indicação do território (características físicas e culturais de sua localização, orientação e demais dados de interesse), função (a destinação dos espaços quanto às funções e atividades) e público alvo (o perfil do usuário), assim como as exigências de apresentação do mesmo;

         4.3.1. Este texto será submetido à análise da Comissão Julgadora, dele não podendo constar qualquer elemento de identificação, exceto o título do trabalho (V. 4.1.1) e o número de inscrição;

        4.3.2. Para fins de identificação da origem de autoria do texto deverá ser inserido o cargo/função do seu autor para posterior nomeação na etapa final, caso o trabalho seja classificado (Ex. Professor Orientador, Membro da Banca Examinadora, Coordenador ou Diretor Acadêmico);

    4.4.  Não será permitida a apresentação de trabalhos audiovisuais, vídeos, com animação e/ou semelhantes, bem como material descritivo ou levantamento de dados, em separado. O campo de expressão do autor constitui apenas as dez pranchas previstas no subitem 4.1. Os trabalhos maiores deverão ser resumidos nas dez pranchas; os desenvolvidos em processos não convencionais deverão ser transpostos para duas dimensões (exemplo: maquetes poderão ser fotografadas), desde que garantida pela instituição a fidelidade ao TCC aprovado, conforme a nota de rodapé assinalada no subitem 4.3;

    4.5.  Respeitadas as restrições de número, tamanho e diagramação básica (subitem 4.1 e seus desdobramentos), a apresentação é livre, assim como a organização das pranchas, permitindo-se o uso de qualquer técnica de desenho (manual ou digital), plotagem, fotografia, colagem, maquete eletrônica e outras mídias, sendo obrigatório o uso da cor nos desenhos, evidenciada a ambiência proposta pelo autor;

    4.6.  O concorrente deverá atentar para a legibilidade dos textos e desenhos que possibilitem a sua perfeita compreensão e avaliação.

COMISSÕES JULGADORAS 

5.  Em cada uma das etapas do Concurso – na Primeira Etapa e na Etapa Final – serão três as Comissões Julgadoras dos projetos: as duas primeiras para os trabalhos oriundos de cursos de nível superior – bacharelados e tecnologias, e a terceira para os trabalhos oriundos de cursos de nível técnico;

    5.1.  No ato do credenciamento, cada instituição participante se comprometerá a indicar pelo menos três docentes responsáveis por disciplinas de projeto em seus cursos, devidamente associados à ABD[6], encaminhando seus dados através do Formulário 1 (subitem 3.1.2, alínea c), pressupondose, por princípio, sua aceitação em participar dos sorteios para as Comissões Julgadoras, observadas as datas de avaliações das duas etapas já estabelecidas (V. 6.2.1 e 6.3.1 );

    5.2. Cada Comissão Julgadora será composta por docentes oriundos de cursos dos mesmos níveis aos dos trabalhos em avaliação;

    5.3.  As três listagens completas dos eventuais partícipes das Comissões Julgadoras da Primeira Etapa e da Etapa Final, referentes aos trabalhos de cursos superiores – bacharelados e tecnologias – e de cursos técnicos serão disponibilizadas via site do Concurso, pelo menos 14 dias após o término do credenciamento dos cursos (Fase 1), ou seja, no dia 30 de setembro de 2016;

    5.4.  As Comissões Julgadoras, com cinco membros cada, serão compostas por docentes sorteados das listas de professores com a qualificação indicada, em cada nível; seus suplentes serão igualmente sorteados na mesma lista, não podendo haver em cada uma das Comissões mais de um professor sorteado por instituição;

    5.5.  Para a Primeira Etapa e para a Etapa Final, os sorteios das três Comissões por nível serão realizados na sede da ABD no dia 21 de novembro de 2016;

              5.5.1. Os nomes dos componentes titulares (5) e suplentes (5) sorteados para cada etapa serão divulgados até o dia 28 de novembro de 2016;

    5.6. As três Comissões Julgadoras da Primeira Etapa terão os nomes dos seus componentes titulares (5) e suplentes (5) ratificados ou retificados no dia 12 de janeiro de 2017, sendo esses responsáveis pela escolha dos semifinalistas nos três níveis, através de avaliação online dos trabalhos;

           5.6.1. As instruções, o formulário de avaliação e as senhas de acesso individuais serão encaminhados aos membros nas vésperas do início dos trabalhos;

    5.7.  Para a Etapa Final os nomes dos componentes titulares (5) e suplentes (5) serão ratificados ou retificados no dia 03 de fevereiro de 2017, não podendo compor a banca nenhum docente oriundo de instituição semifinalista;

            5.7.1. Esses docentes serão responsáveis pela classificação dos finalistas nos três níveis, através de avaliação online dos trabalhos;

           5.7.2. As instruções, o formulário de avaliação e as senhas de acesso individuais serão encaminhados aos membros nas vésperas do início dos trabalhos;

             5.7.3. Poderá a Presidente da ABD, a seu critério, participar desta Etapa como membro avaliador, sendo então a Comissão Julgadora composta por seis membros;

    5.8.  Os professores membros das Comissões Julgadoras receberão certificados de participação.

PROCESSO SELETIVO E A AVALIAÇÃO

6.  O processo seletivo se dará em três fases:

    6.1.  Seleção interna na instituição de ensino dos melhores trabalhos finais de conclusão de curso nos anos de 2015 e 2016 (V. 3.2.1 do subitem 3.2 e nota de rodapé); percentual máximo de 30% do número total de discentes que tiveram seus TCCs aprovados nos anos de 2015 e 2016 poderão ser selecionados (V. 3.2.2, 3.2.3 e 3.3.4 do item 3.2);

    6.2.  Na Primeira Etapa, avaliação online pelas Comissões Julgadoras em nível nacional para seleção dos projetos semifinalistas:

             6.2.1. Seleção de até 5 melhores projetos de cada um dos níveis dos cursos participantes (totalizando até 15 projetos semifinalistas), seguindo os critérios de avaliação estabelecidos;

             6.2.2. A avaliação da Primeira Etapa se dará de 24 a 31 de janeiro de 2017;

    6.3. Na Etapa Final, avaliação online pelas Comissões Julgadoras em nível nacional para seleção dos projetos finalistas;

          6.3.1. Seleção, entre os 15 semifinalistas, dos 3 melhores projetos de cada um dos níveis dos cursos participantes (totalizando até 9 projetos finalistas), através da análise dos mesmos em relação às exigências estabelecidas em cada instituição e aos critérios de avaliação do Concurso;

              6.3.2. A avaliação da Etapa Final se dará de 07 a 09 de fevereiro de 2017.

    6.4. Em ambas as Etapas, será atribuída pontuação e justificativa para cada um dos quesitos dos itens de avaliação;

     6.5.  As decisões das Comissões de Avaliação serão fundamentadas e delas não caberão recursos.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

7. Serão adotados os seguintes critérios de avaliação, para todos os trabalhos participantes que estejam em conformidade com as exigências deste regulamento: a) Programa, briefing e o conceito do projeto;

    b)  Concepção do projeto, coerência entre conceito e partido;

    c)  Criatividade, viabilidade e exequibilidade de solução;

    d) Atendimento ao conceito de design universal;

    e) Eficiência energética e atendimento aos conceitos de sustentabilidade;

    f) Conforto térmico, acústico, lumínico;

    g) Representação gráfica, apresentação e comunicação do projeto.

DIVULGAÇÃO DOS SEMIFINALISTAS 

8. Realizada a seleção da Primeira Etapa, será encaminhado pela Comissão Organizadora, até o dia 02/01/17, e-mail para os Coordenadores de Curso ou Diretores Acadêmicos, autores e Professores Orientadores com os resultados;

    8.1. Serão divulgados no site http://www.abd.org.br, os nomes das instituições que tiverem seus trabalhos entre os semifinalistas;

   8.2. Os autores e Professores Orientadores receberão uma declaração de participação no Concurso como semifinalistas.

DIVULGAÇÃO DOS FINALISTAS E VOTAÇÃO ABERTA

9.  Serão divulgados no site http://www.abd.org.br, os três primeiros trabalhos classificados (finalistas) em cada um dos níveis (totalizando 9 projetos) no dia 20 de fevereiro de 2017;

10. Os projetos finalistas estarão disponibilizados online para apreciação e votação aberta ao público no período entre 20 de fevereiro até as 23h59min do dia 03 de março de 2017;

    10.1.   Os votos serão dados contra inserção de número de CPF, e preenchimento de dados de profissão e indicação de cidade de origem do eleitor;

    10.2.   Os votos de associados à ABD de qualquer categoria (profissional, estudante ou professor), devidamente comprovados mediante a indicação do número de registro da ABD – terão peso 2; os votos do público em geral terão peso 1.

DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS FINAIS E PREMIAÇÃO

11. A divulgação da classificação dos trabalhos vencedores nacionais, assim como a identificação do trabalho vencedor na votação aberta ocorrerão em cerimônia específica de premiação da 1a Edição do PRÊMIO LÁUREA MÁXIMA BRASIL DESIGN DE INTERIORES, a realizar-se na Feira REVESTIR em 7 de março de 2017, em horário e local a serem definidos oportunamente;

12. Instituições de ensino responsáveis pelos trabalhos finalistas, autores e Professores Orientadores receberão certificados conferidos pela ABD e terão seus projetos publicados no site http://www.abd.org.br, entre outros meios a serem definidos a critério da Comissão Organizadora;

13. Os alunos classificados em primeiro lugar nos três diferentes níveis receberão como prêmio um tablet.

14. Na votação aberta, o aluno com trabalho vencedor receberá como prêmio uma viagem nacional com acompanhante, a ser marcada com pelo menos 60 dias de antecedência e de acordo a critérios estabelecidos pelo patrocinador;

    14.1. A viagem deve ser realizada no prazo máximo de um ano, contado a partir da data de divulgação da premiação.

DISPOSIÇÕES GERAIS

15. Não há impedimento de participação de trabalhos que tenham concorrido em outras premiações regionais, nacionais e internacionais, porém não serão aceitos aqueles premiados em outros concursos.

16. Trabalhos que possam ser configurados como plágio, por evidente similaridade em tema, implantação, solução, dentre outros itens, serão automaticamente desclassificados.

17. A simples entrega dos trabalhos implica no conhecimento e aceitação de todas as condições e normas deste regulamento e dos seus resultados, renunciando o autor e/ou Professor Orientador e/ou instituição a quaisquer ações judiciais, interpelações e/ou recursos.

18. Ao inscrever-se neste Concurso, nos termos deste regulamento, os participantes estarão, automaticamente reconhecendo e aceitando expressamente que a ABD não é responsável, nem poderá ser responsabilizada, por qualquer dano ou prejuízo oriundo desta participação ou da eventual aceitação do prêmio.

19. Serão desclassificados, em qualquer fase do concurso, os autores e projetos que não cumprirem todas as exigências deste regulamento.

20. Em caso de necessidade e com objetivo de garantir os trabalhos de avaliação dentro dos prazos estabelecidos, pode a Presidente da ABD delegar a um ou mais membros de sua diretoria a participação nas Comissões Julgadoras  em qualquer das etapas.

21. A premiação atribuída aos projetos não será suscetível de recursos ou impugnações, estando os participantes cientes e de acordo que os possíveis prêmios divulgados serão cedidos pelos patrocinadores do concurso, sendo, portanto, de sua total responsabilidade.

22. Prova de envio não será considerada prova de recebimento pela Comissão Organizadora que não se responsabiliza por nenhum problema técnico, defeitos de qualquer linha telefônica, sistemas de computadores, servidores, provedores, hardware/software, perda ou indisponibilidade de conexão de rede ou transmissão de computador com falha, incompleta, adulterada ou atrasada ou qualquer combinação destas que possa limitar a capacidade do usuário de participar do Concurso; não se responsabiliza ainda por qualquer dano a qualquer sistema/software de computador ou telefone celular do participante relacionado a ou decorrente da participação ou download de quaisquer materiais deste Concurso; não assume nenhuma responsabilidade por e-mails não entregues resultantes de qualquer forma de filtragem ativa ou passiva de e-mails por parte do provedor de serviços de Internet e/ou cliente de e-mail do usuário ou por espaço insuficiente na conta de e-mail do usuário para receber/enviar e-mail.

23. Todos os autores e Professores Orientadores, premiados ou não, concordam em ceder os direitos de publicação dos trabalhos apresentados em qualquer meio de divulgação, bem como permitem a utilização de seus nomes e imagens para divulgação deste concurso e dos seus resultados em qualquer órgão de comunicação, sem qualquer ônus para as partes envolvidas.

24. O presente regulamento e a sua premiação poderão ser alterados e/ou o concurso suspenso ou cancelado, a qualquer tempo e por qualquer motivo sem que a ABD seja por esse motivo  responsabilizada; nesta situação, a ABD comunicará aos participantes por meio de divulgação em seu site http://www.abd.org.br.

25. O e-mail para consultas à Comissão Organizadora é: concurso@abd.org.br, sendo a mesma composta por Rosane Gulhak, Luciana Teixeira e Raphael Oliveira.

26. Todos os casos omissos, dúvidas e/ou questões surgidas neste concurso serão solucionadas pela ABD e parceiros da ação, considerando a legislação em vigor. Das decisões da ABD não caberá nenhum tipo de recurso, sendo sua decisão soberana e irrecorrível e irrevogável.

27. Fica eleito o Foro da Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, para dirimir eventuais questionamentos do presente concurso, com exclusão de qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

28. Calendário anexo.

Barra

NOTAS EXPLICATIVAS:

[1] Os Trabalhos de Conclusão de Curso também chamados Trabalhos Finais de Graduação, em alguns cursos constituem-se como disciplinas de último período, com o mesmo perfil e configuração; todos estes estão igualmente inclusos neste Concurso.

[2] Nesta 1a Edição do Regulamento, o cálculo do número de trabalhos selecionados deve ser feito, separadamente, por ano, com um resultado para 2015 e outro para 2016, independente do sistema curricular semestral ou anual praticado pela instituição.

[3] Exemplos: Hotel urbano; Centro cultural; Residência de praia; Loja em shopping.

[4] Refere-se ao título do projeto, conforme consta nos desenhos praticados na instituição. Exemplos: Clínica Santa Marta; Hotel da Serra do Mar; Escola de Albuquerque; Sapataria Afrânio.

[5] O objetivo deste item é dar uma visão de conjunto sobre as exigências do trabalho em cada instituição, devido à possibilidade de que a remessa integral do projeto talvez não seja possível, devendo – autor e Professor Orientador – realizarem uma seleção e uma adaptação ao formato exigido no Concurso, garantida a fidelidade ao TCC aprovado, responsabilidade do Coordenador ou Diretor Acadêmico da instituição.

[6] O associado pode ter vínculo como professor ou como profissional.

Barra

ANEXO: CALENDÁRIO DAS ETAPAS DO PROCESSO E ATRIBUIÇÕES

ScreenHunter_23 Jun. 15 12.29

Você tem medo de quê? Você tem fome de quê?

Revista Lume Arquitetura
Coluna Luz e Design em Foco
Ed. n° 67 – 2014
“Você tem medo de quê? Você tem fome de quê?”
By Paulo Oliveira

67É perfeita essa frase tirada da música “Comida”, da banda Titãs, para representar o momento atual com relação ao mercado de LD aqui no Brasil. Explico: Chip Israel esteve aqui no início de fevereiro palestrando em um evento da LIGHTFAIR International, que foi realizado em São Paulo. Após a palestra, fui conversar com ele sobre a Resolução N° 51 do CAU, com relação a quem pode e quem não pode trabalhar com iluminação arquitetônica. Ele me falou que isso está acontecendo em alguns poucos lugares do mundo também. Pouquíssimos!

Questionado então sobre qual a melhor maneira – e mais justa – de resolver essa problemática, ele comentou sobre uma possível saída: a aplicação de uma prova, pela IALD, com a finalidade de atestar os conhecimentos de quem quiser trabalhar com iluminação, outorgando, assim, a chancela deste importante órgão internacional aos aprovados. Isso não é oficial ainda, mas ele acredita ser o melhor caminho. Eu também!

No entanto, percebe-se que aqui no Brasil há uma forte resistência à aplicação desta – ou de qualquer outra – prova, especialmente pelo pessoal ligado à arquitetura. Já li diversas vezes que as “autoridades nacionais” em iluminação arquitetônica se posicionam fortemente contra esta ideia. Qual o medo? Quais os motivos dessa negativa?

Bom, primeiro temos que lembrar a tentativa de legislar em benefício próprio do CAU com a Resolução Nº 51. Por esta, qualquer recém-formado em arquitetura já encontra-se apto a ser um “arquiteto de iluminação”.

Mas não podemos nos esquecer de que todos os presidentes da AsBAI – incluindo o atual – e diversos outros profissionais de arquitetura entrevistados por esta revista são categóricos em afirmar que os cursos não se aprofundam o suficiente em iluminação e que em muitos esta área é diluída dentro da disciplina conforto. Há até entrevistas onde eles afirmam que precisam retrabalhar as matrizes dos cursos de arquitetura para aumentar a carga horária, visando cobrir esta falha para que os arquitetos aprendam realmente como iluminar a sua própria arquitetura.

Oras, se é necessário isso tudo por que então a 51 vai contra a realidade da academia e do mercado? Perguntem a qualquer vendedor de lojas de iluminação o quão corretas são as especificações de lâmpadas e luminárias feitas por um arquiteto comum – não especializado em iluminação. É um show de erros crassos!

É óbvio então que o pessoal que comanda a arquitetura nacional iria se posicionar fortemente contra a aplicação desta ou de qualquer outra prova: a maioria absoluta dos egressos seria reprovada. Muitos com anos de mercado também. E a vergonha seria imensa.

Mas essa movimentação tem a ver simplesmente com a reserva de mercado (que é crime), deixando-o livre e fechado apenas para eles, mesmo aqueles que não sabem diferenciar uma lâmpada incandescente de uma halógena. É puro desespero por um mercado altamente rentável. Não tem absolutamente nada de questões técnicas ou de conhecimentos maiores que os habilite mais que qualquer outro profissional que teve iluminação na academia.

É a fome desesperada e desenfreada. Desesperada pela garantia de exclusividade de um mercado em grande expansão e seus consequentes lucros. Desenfreada por egos exacerbados e arrogantes que mancham cada dia mais a arquitetura brasileira. Sim, pois até agora de argumento real não houve nada em defesa dos arquitetos além das suposições e especulações.

E eles continuam com o bordão: “A gente não quer só dinheiro, a gente quer inteiro e não pela metade…

RESOLUÇÃO N° 51 DO CAU

Um abuso de poder sobre áreas que não fazem parte do CAU, especialmente Design de Interiores e Lighting Design. É assim que eu vejo toda esta situação provocada e imposta pela Resolução n° 51 do CAU.

Estas duas profissões ainda não são regulamentadas e o CAU está agindo de má fé, aproveitando-se deste fato, para eliminá-las do mercado.

Devo destacar aqui que já tentamos, por mais de cinco vezes, regulamentar a profissão de Designer de Interiores e em todas fomos derrotados. Fomos derrotados pelo lobby que os arquitetos mantém constantemente ativo dentro do Congresso Nacional visando derrubar qualquer lei, emenda ou o que for que eles julguem que atinja as suas atribuições e até mesmo o que eles julgam sê-las.

Estamos atualmente tramitando o PL 4692/2012, de autoria do Dep. Ricardo Izar, visando a nossa regulamentação. No entanto, já fomos informados que este lobby está agindo de maneira dura lá dentro tentando derrubá-lo. Estão em cima dos deputados como urubus sobre a carniça plantando DESINFORMAÇÃO e INVERDADES sobre a nossa área.

Afinal, fica a questão:

Vivemos numa democracia multi-profissional visando atender às demandas do mercado atual e que, com isso, torna-se necessário trabalhar em equipes multidisciplinares ou vivemos numa ditadura arquitetônica onde somente o arquiteto pode e tem poder e competência para decidir tudo, incluindo gerar Leis Federais?

Esta resolução não só prejudica como elimina a nossa profissão atribuindo em caráter exclusivo aos arquitetos as atribuições de projetos de interiores.

A resolução e as notas de esclarecimento têm deixado claro isso tanto que nos apontam como leigos desconsiderando todos os anos de estudo e prática profissional. Estão causando conscientemente um dano imenso à imagem de nossa profissão quanto às pessoas que praticam este ofício.

Temos diversos profissionais com diploma de nível superior e até pós-graduados que estão sendo notificados pelos fiscais do CAU por exercício ilegal da profissão da Arquitetura. Incluindo profissionais que estão com seus ambientes parados em mostras comprometendo até mesmo o cronograma destas mostras.

Ressalto o caso de uma designer que tem um escritório em sociedade com uma arquiteta cujo ambiente numa mostra foi notificado mesmo tendo a ART. Ou seja, o CAU está abusando, desrespeitando e prejudicando não somente os profissionais de Design de Interiores pois suas ações estão afetando outras esferas do mercado.

Esta resolução – e as notas de esclarecimento – extingue a minha profissão promovendo uma descarada reserva de mercado para os arquitetos na área de projetos de interiores e também de Lighting Design. Estamos proibidos de atuar profissionalmente.

Estamos sendo, caluniosamente, chamados de leigos pelo CAU e por alguns arquitetos.

Existem hoje três modalidades de formação para o Design de Interiores ressaltando que todas atendem às Diretrizes Curriculares do MEC e cujos cursos são reconhecidos por ele:

– Técnicos: de nível médio em cursos que duram em média 2 anos e com carga horária média de 400 h/a.

– Tecnólogos: de nível superior, com duração de 2 a 3 anos e carga horária que varia de 1700 a  3000 h/a.

– Bacharelados: nível superior, com duração de 4 anos e carga horária de aproximadamente 4000 h/a.

Em relação aos currículos, vou ater-me aos de nível superior. São distintos e variam entre as universidades, mas geralmente contemplam saberes dentro destas áreas do conhecimentos:

Fundamentos da construção civil além de análise de plantas relacionadas à construção civil e seus componentes, conforto térmico, iluminação e acústica, psicologia, percepção, representação técnica, ergonomia, fatores sociais e culturais, história da arte e do design, elementos da composição, princípios o design, metodologia científica, metodologia do design, fatores econômico, estudos de mercado, empreendedorismo, prática projetual, botânica aplicada ao paisagismo, história dos jardins, design de móveis, semiótica, materiais e processos de produção, gestão de projetos e processos, normas técnicas de diversas naturezas: RDC’s da ANVISA; NR’s do MTE, Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros, Normas do IPHAN e IEPHA, NBR’s (em respeito a legislação brasileira e visando ótimos resultados para o indivíduo), cessibilidade Sustentabilidade Paisagismo e Jardinagem

Mesmo com de todas estas disciplinas listadas o CAU nos julga como LEIGOS e incapazes para executar as atividades pelas quais fomos formados.

Sempre pautamos o nosso trabalho visando a parceria e o respeito profissional, a complementação entre as áreas. Mas sempre fomos vítimas de bullying por parte de alguns arquitetos, especialmente os mais xiitas – que geralmente são os piores que estão no mercado.

Esta resolução é apenas o espelho do que sofremos no mercado há anos. Este foi o golpe de misericórdia que os arquitetos – não todos que fique bem claro – lançaram sobre nós através do recente instituído CAU.

A formação em Arquitetura e Urbanismo, ou somente em Arquitetura, é muito complexa e compreende um universo de saberes e conhecimentos imenso. É desumano e mentiroso alguém querer afirmar que uma pessoa curse cinco ou seis anos e saia de lá apto a executar tudo o que viu dentro da universidade com perfeição. Eles saem sim com um conhecimento generalista ou seja, aquele que conhece um pouco sobre tudo.

Exemplificando, na medicina temos as residências e suas especializações afinal, a medicina é tão complexa e o corpo humano idem que é impensável uma pessoa capaz de entende-lo em todas as suas especificidades. Isso também ocorre no Direito onde os acadêmicos tem um conhecimento geral e após um período do curso (ou após o mesmo) focam a sua atenção na área que desejam. São generalistas em Direito, mas especialistas em determinada área. A prova da OAB mostra isso claramente.

Fica claríssimo que os arquitetos saem das universidades sem saber trabalhar a plenitude de um projeto de interiores. Observe as grades dos cursos de Arquitetura que tem em média um bimestre ou semestre de uma disciplina que mesmo assim ainda é vaga sobre o assunto. Não repassa a eles o conhecimento específico que estudamos com detalhes por 2, 3 ou 4 anos dentro das universidades. Um fato que comprova isso é que muitos arquitetos procuram as especializações em Design de Interiores para tentar, ao menos, ter alguma base um pouco mais sólida sobre o assunto que é muito extenso e digno de anos de formação específica. Pergunte à qualquer coordenação de especialização em Design de Interiores e Lighting Design (ou Iluminação) e terá esta resposta sobre o número de arquitetos dentro de cada turma com relação àqueles de outras áreas.

Não podemos nos esquecer que a maior escola de Arquitetura – a italiana – não mistura a área com nada. Não só ela, mas existem outras pelo mundo que também são assim. Eles ensinam a Arquitetura pura. Lá não se vê urbanismo e paisagismo ocupando grandes espaços nas matrizes de seus cursos desviando o foco de sua área: a Arquitetura. Tanto que os profissionais que vem de lá para o Brasil encontram muita dificuldade na validação de seus diplomas aqui.

O mercado – e aqui se incluem necessidades dos usuários, novas tecnologias e materiais e muitos outros elementos – hoje impõe que não cabe mais o profissional generalista ou seja, aquele que sabe um pouco de tudo. Verifica-se a necessidade real de profissionais específicos em cada etapa que compõe uma obra. Hoje não podemos falar em parcerias entre engenheiros e arquitetos apenas. Faz-se necessário um trabalho em rede, de coworking ou ainda melhor, coautoria através de equipes multidisciplinares, onde tudo é analisado e planejado por todos, descartando-se os melindres e egos em nome do que realmente interessa e importa: a satisfação do usuário que recebe um projeto complexo e que realmente atenda às suas necessidades.

Neste sentido, observa-se escritórios renomados e consolidados no mercado nacional e internacional como, por exemplo,  Rosenbaum e  Zaha, que eles já sacaram que sem estas equipes seriam apenas mais um na multidão.

Arquitetura é uma área muito ampla, existem muitos nichos de mercado para os arquitetos, alguns específicos. Mas eles querem atuar em interiores por ser, segundo a ótica deles, mais rentável. Porém o que eles fazem nem de longe é Design de Interiores. É mero toque de estética. Veja bem, comprar móveis prontos e de grife e arrumá-los de uma forma bonitinha dentro de um espaço não é Design. Fazer uns esboços ou desenhos básicos de algum mobiliário apontando apenas as medidas básicas, suas divisões internas com vista superior, lateral e frontal para chegar ao marceneiro e deixar que ele solucione questões relativas à produção (ferragens, encaixes, planos de corte, quantificação de materiais e insumos entre outros mais)  não é Design. Entender sobre Neufert aplicado a peças de mobiliário e julgar que ele por si resolve questões de acessibilidade e usabilidade mostra claramente que arquitetos não entendem nada de Design. Eles julgam que porque alguns tiveram a disciplina de História do Design em suas matrizes, já são designers. Eles não entendem que a estética é apenas uma  das partes do Design de Interiores, dentre tantas outras que compõem o todo de nossa profissão já exemplificado acima.

Outro ponto que devo destacar é sobre as questões estruturais que eles alegam para proibir o nosso exercício profissional. Veja bem, não fazemos alterações estruturais em nossos projetos, não saímos por aí derrubamos paredes deliberadamente e inconsequentemente. Só PROPOMOS estas alterações muito esporadicamente quando as necessidades do projeto assim exigem. Mas apenas propomos e não as executamos. Para executá-las sempre trabalhamos em parcerias com engenheiros especialistas em estruturas que irão analisar a viabilidade técnica da alteração e, em caso positivo, realizarão e  executarão este projeto estrutural específico.

Neste ponto eles alegam que assim o fazendo estaremos infligindo o direito autoral da obra arquitetônica. Oras, a obra arquitetônica é um produto que foi comprado por alguém. O proprietário da casa pagou caro por este produto sendo portanto, dono dele o que lhe garante o direito de fazer o que quiser com ele. No entanto os arquitetos alegam que somente o autor da obra tem poder e autoridade para executar qualquer alteração na edificação, até mesmo a simples alteração da cor de uma fachada. Oras, o que é isso senão uma reserva de mercado às avessas mascarada por trás do direito autoral? Eles mantem quem comprou o projeto e os outros que comprarão a edificação durante a existência da mesma, reféns de um autor. Este direito já está garantido através do registro do acervo técnico que garantirá ao autor, em caso de cópias, segurança jurídica e indenizações diversas. Este é outro ponto que a Arquitetura deveria reanalisar com seriedade, transparência e ética. Isso é muito mais importante solucionar que ficar caçando encrenca ou buscando pelo em ovo.

Mas preferem ficar na Arquitetura cômoda e não se envolver com os verdadeiros pepinos e abacaxis que assolam a sociedade e nossas cidades.

Outro ponto que merece ser destacado nesse contexto todo é que os arquitetos roubam para si uma área sobre a qual não tem domínio além do básico: o Paisagismo.

Há que se fazer a correta distinção entre paisagismo, jardinismo e jardinagem. Se formos analisar corretamente e friamente a etimologia da palavra Paisagismo, nem mesmo os arquitetos poderiam usá-la como titulação profissional uma vez que ela envolve elementos gigantescos como matas ciliares (e todos os seus elementos/componentes), tipologias de solos (muito além das questões relativas a jardins). Cito ainda questões ambientais e botânicas como os micro e macro sistemas que compõem a flora e a fauna, que nem de longe se pensa/estuda isso dentro de um curso de Arquitetura. Eles são sim jardinistas, assim como nós designers de interiores. De paisagistas, merecem no máximo o título de aprendiz júnior dada a complexidade da área e o desconhecimento técnico/teórico desta totalidade por eles.

Nesse ponto deixo a dica aos agrônomos, geólogos, botânicos e outros mais, para que lutem pois uma área claramente de vocês está sendo roubada de vocês pelos arquitetos.

O que mais me estranha – na verdade não mesmo – é que o CAU esperou que Niemeyer morresse para fazer isso. Eu tenho absoluta certeza de que se ele estivesse aqui neste plano ainda esta resolução estaria fechadinha dentro de alguma gaveta de algum xiita da Arquitetura brasileira pois este tem ciência que Niemeyer jamais permitiria isso.

Tenho certeza que a partir do momento da publicação desta resolução, onde quer que ele esteja, rasgou a sua carteira n° 1 do CAU, cuspiu nela e pisou em cima além de ter berrado algo como: “Assim vocês me matam de vergonha!”.

Oras, vejam a obra dele. Não sou seu maior fã mas uma coisa que sempre notei nele é o caráter multiprofissional que ele tinha. Seu escritório sempre foi, especialmente depois dos anos 70 e muito mais claro após os anos 80, um grande escritório de coworking.

Minha gente, ele chamou a sua filha que não era arquiteta para ficar responsável pelos projetos de ambientação internas de suas obras. Lucy Niemeyer sempre aplicou seus conhecimentos em Design Grafico nas obras dele. O próprio Niemeyer chamou Peter Gasper para iluminar as suas obras. Ele tinha plena consciência de que nem mesmo ele, tão vultuoso mestre e referência da arquitetura nacional, era capaz de fazê-lo e que precisava de alguém apto para isso. Nesse aspecto optou por um profissional da iluminação que NÃO É ARQUITETO, mas que ilumina a a sua (e outras mais) arquitetura com maestria. O paisagismo de seus projetos não era feitos por ele e sim por outro profissional que era especialista no assunto.

Atenção AsBAI nesse aspecto. O próprio mestre derruba os argumentos falaciosos e utópicos de vocês ok??

 

O QUE SE ESPERAVA DO CAU

Veja bem, antes do CAU (e os arquitetos) fazer uma coisa dessa magnitude deveria voltar seus olhos para a Arquitetura, o que ela representa, o que a sociedade e os governos esperam dela, o que os calouros esperam para seu futuro visando atender à estas demandas.

Eles deveriam lutar para libertar a Arquitetura da dureza imposta pelo pensamento da Bauhaus que destruiu a Arquitetura humanizada impondo a Arquitetura industrializada refletida nos caixotes que povoam nossas cidades em todas as dimensões.

Deveriam lutar por mais espaço – e até mesmo poder – dentro dos governos para solucionar problemas graves urbanísticos (tem muita coisa nessa área que é competência da Arquitetura e poucos profissionais dispostos a atuar nelas) contribuindo com a sociedade como um todo, não somente com nichos relacionados à elite. Não são os programinhas dos CAUs regionais que irão ajudar nisso tudo.

Deveriam ficar em cima dos gestores dos poderes municipais, estaduais e federal, especialmente em cima dos planos diretores, leis de zoneamento e dos políticos corruptos que vendem autorizações e emendas alterando-os tornando as cidades espaços impossíveis.

Deveriam ficar em cima dos poderes municipais, estaduais e federal no tocante aos projetos de escolas esdrúxulas que temos visto sendo levantadas com muito elementos que colocam a vida de todos os usuários em risco, espaços mal planejados e pensados, com péssima circulação e acessibilidade e que não atendem às reais necessidades.

Deveriam ficar em cima dos poderes municipais, estaduais e federal no que diz respeito às unidades de Saúde, Pronto Socorros e Hospitais que estão sendo construídos e que são verdadeiros açougues se analisarmos os projetos e planejamentos dos mesmos no tocante à Arquitetura.

Deveriam ficar em cima dos poderes municipais, estaduais e federal e, a cada orçamento apresentado para uma obra pública, rebate-los apresentando orçamentos reais, com valores de mercado auxiliando, desta forma, a zelarmos pelo nosso país e ao menos diminuir este gargalo por onde bilhões de reais escoam anualmente para os bolsos de gente safada auxiliando o Ministério Público e os Tribunais de Contas a perceberem estes gargalos e punir os responsáveis.

Deveriam bater de frente com as construtoras que estão impondo espaços cada vez mais impossíveis de serem habitados (ainda reflexo do absurdo imposto pela Bauhaus) por uma família comum em nome do custo.

Deveriam lutar, por exemplo, contra o que a MRV faz ao pegar um mesmo projeto arquitetônico de um edifício (e do condomínio) e sair por 20, 30 cidades repetindo-o insanamente com uma qualidade deplorável de materiais e altamente duvidosa em questões de segurança. Não posso esquecer-me de citar ainda as dimensões absurdas dos ambientes.

E, nesse sentido, esta lista fica praticamente infindável, como prova de que há muito trabalho para os arquitetos fazerem, que a sociedade necessita que eles o façam e que eles preferem ignorar completamente por julgarem como atividades menores ou menos rentáveis ou seja, não lhes garantirão o tão esperado “status cus”.

Repensem as atitudes que vocês vem tomando aqui no Brasil. Repensem as grades curriculares de seus cursos fazendo-as voltar à Arquitetura Pura. Parem de tentar impor esta Arquitetura Obesa, impraticável, que se julga no direito de apoderar-se de tudo.

FINALIZANDO

Esperamos que os juízes que pegarem esta causa sejam sensatos e considerem todo o nosso histórico de contribuição com a sociedade e economia do país e, especialmente, que não somos leigos e sim aptos a exercer a nossa profissão garantindo a segurança para os operários da obra e para os futuros usuários.

Gropius, ao idealizar a proposta original da Bauhaus, tinha a visão de que tudo (todas as artes e ofícios) não existiam sem a Arquitetura e dela eram eternamente dependentes e inseparáveis (DE MASI, 1997). O que é essa ação arquitetada nos bastidores atuais senão uma volta à essa ideia de Gropius? Devemos lembrar que já se passou muitas décadas e que o mundo no qual vivemos hoje é outo.

O Design vem para compreender as demandas dos indivíduos e intervir nos espaços construídos de modo a melhorar a relação desses com os outros indivíduos bem como facilitar o uso dos objetos, o entendimento das informações a percepção da paisagem e a compreensão de mundo. Isso é design para ambientes!

É triste a manifestação de ignorância apesar de tanta pesquisa produzida desde então pela Arquitetura mundial. No Brasil os arquitetos não perceberam que o mundo, as pessoas, as tecnologias, as aplicações e as necessidades humanas não giram mais em torno apenas da Arquitetura?

Tanto Lighting Design quanto Design de Interiores/Ambientes não existem apenas por causa da Arquitetura. O objeto arquitetônico é apenas UM dos espaços construídos que estamos capacitados tecnicamente para atuar.

Como mencionado, os técnicos, tecnólogos e bacharéis em design para interiores/ambientes estudam teoria e prática de diversos espaços onde vivem e convivem os indivíduos. Aliás, é bom ressaltar que o principal valor do trabalho dos designers é o seu olhar atento às necessidades, desejos e possibilidades do indivíduo. Saber o que ele quer na sua casa, o que ele precisa em seu escritório, o que é desejado num evento, a experiência esperada num automóvel dentre outros.

Não estamos nem queremos trabalhar com arquitetura de interiores. Somos e desejamos o design como premissa projetual que considera o homem como centro de suas soluções projetuais!

No mundo todo estas áreas existem, são exercidas e compartilhadas livremente por profissionais de diversas áreas sem qualquer problema ou melindre. Em nenhum outro lugar do planeta os arquitetos agem como os brasileiros, mais preocupados com corporativismo e o próprio status e não com a qualidade de vida das pessoas e o desenvolvimento social, econômico e cultural a partir da compreensão e respeito da diversidade.

É dada a hora do trabalho em equipe e o respeito aos saberes das diversas áreas. É isso o que é ensinado nas escolas de Design no país, muitas oferecendo o curso há mais de 5 décadas.

Mas não posso finalizar este extenso post sem citar uma incoerência absurda nesta situação toda: no mesmo momento em que o CAU tenta eliminar do mercado profissionais de duas áreas (Design de Interiores/Ambientes e Lighting Design) já consolidadas no mercado, este órgão está chamando seus associados para reuniões e plenárias para debaterem, a fim de aprovar e implantar, o seu Código de Ética Profissional.

Como falar em ética profissional diante de tudo isso que estão fazendo demonstrando claramente nenhum respeito por outras áreas que deveriam ser tratadas como parceiras de trabalho?

Triste a constatação que as ações foram nitidamente premeditadas e foram pautadas na fragilidade da não regulamentação da profissão de designer, que aliás, ainda não o foi por influências desses profissionais junto ao legislativo brasileiro.

Por fim, esperamos que os deputados e senadores responsáveis pela regulamentação da profissão de design olhem para a experiência de outros países desenvolvidos e usem tais informações para aprovarem nosso trabalho no mercado brasileiro. Entendam definitivamente que o design é fator primordial para a melhoria das condições de vida dos indivíduos, indiscriminadamente.

___

Agradeço às colegas Samantha Moreira Cidaley e Viviane Gomes Marçal pela revisão e indicações na construção deste texto.

Cursos 2013 – Museu da Lâmpada

cursosMuseuLampada

 

Pessoal, taí a agenda de cursos do Museu da Lâmpada para o primeiro semestre 2013:

 

Cursos de MARÇO

05/mar 10:00 – 13:00  MUSEU DA LÂMPADA | Conceitos de Iluminação Básica e Introdução a Projetos :: R$ 40,00

06/mar 09:00 – 10:30 Prysmian | Cabos elétricos não são todos iguais + DCE – residencial (aplicação e simulação de funcionamento de software de dimensionamento elétrico) :: R$ 20,00

07/mar 09:00 – 10:00  CEMAR | Curso Centrinho de distribuição – conceitos e aplicações :: R$ 20,00

12/mar 10:00 – 12:30 MUSEU DA LÂMPADA | Conceitos e tecnologias de iluminação de Lojas :: R$ 40,00

13/mar 09:15 – 13:30  FASA | Fibra Ótica – A Iluminação além da Imaginação :: R$ 60,00

19/mar 10:00 – 11:30 PEDLED | A iluminação sustentável :: R$ 40,00

20/mar 09:00 – 10:30 PIAL | Noções de regras técnicas e instalações elétricas :: R$ 20,00

21/mar 10:00 – 12:30 MUSEU DA LÂMPADA | Conceitos e tecnologias de iluminação de Hotéis :: R$ 40,00

22/mar 09:30 – 10:30 GIMAWA | Reatores  :: R$ 20,00

26/mar 10:00 – 12:30 Abalux | Conceitos básicos de iluminação e eficiência das luminárias :: R$ 60,00

27/mar 10:00 – 13:00 PHILIPS | Curso Automação em Iluminação :: R$ 60,00

28/mar 10:00 – 12:30 MUSEU DA LÂMPADA | Conceitos e tecnologias de iluminação Residencial :: R$ 40,00

Cursos de ABRIL

02/abr 10:00 – 13:00  MUSEU DA LÂMPADA | Conceitos de Iluminação Básica e Introdução a Projetos :: R$ 40,00

09/abr 09:00 – 12:00  OSRAM | Portfólio da Eficiência Energética  :: R$ 60,00

11/abr 09:00 – 10:00  TIGRE | Linha elétrica – conceitos e aplicações  :: R$ 20,00

12/abr 09:00 – 10:00  DAISA | Produtos DAISA – Conceitos e aplicações  :: R$ 20,00

17/abr 10:00 – 13:00  PHILIPS | Curso sobre LED’s – Tecnologia inovadora  :: R$ 60,00

19/abr 09:30 – 10:30 GIMAWA | Reatores  :: R$ 20,00

24/abr 09:00 – 10:00  STECK | Produtos STECK – Conceitos e aplicações  :: R$ 20,00

30/abr 10:00 – 12:30 Intral | Princípios da Luz e Luminotécnica e introdução e aplicação dos leds :: R$ 60,00

Cursos de MAIO

02/mai 09:00 – 10:00  CEMAR | Curso Quadro de comando – conceitos e aplicações :: R$ 20,00

07/mai 10:00 – 13:00  MUSEU DA LÂMPADA | Conceitos de Iluminação Básica e Introdução a Projetos :: R$ 40,00

15/mai 09:15 – 13:30  FASA | Fibra Ótica – A Iluminação além da Imaginação :: R$ 60,00

21/mai 10:00 – 11:30 PEDLED | A iluminação sustentável  :: R$ 40,00

22/mai 10:00 – 13:00 PHILIPS | Curso Automação em Iluminação :: R$ 60,00

23/mai 09:00 – 10:00  3M | Fitas isolantes de baixa tensão – Conceitos e aplicações :: R$ 20,00

24/mai 09:30 – 10:30 GIMAWA | Reatores  :: R$ 20,00

28/mai 10:00 – 12:30  Abalux | Conceitos básicos de iluminação e eficiência das luminárias :: R$ 60,00

29/mai 09:00 – 10:30  Prysmian | Cabos elétricos não são todos iguais + DCE – residencial (aplicação e simulação de funcionamento de software de dimensionamento elétrico) :: R$ 20,00

Cursos de JUNHO

04/jun 10:00 – 13:00  MUSEU DA LÂMPADA | Conceitos de Iluminação Básica e Introdução a Projetos :: R$ 40,00

06/jun 09:00 – 10:30 PIAL | Automação linhas Nereya e BTicino  :: R$ 20,00

12/jun 10:00 – 13:00  PHILIPS | Curso iluminação de Lojas – Conceitos e Tecnologias :: R$ 60,00

13/jun 09:00 – 10:00  TIGRE | Linha elétrica – conceitos e aplicações  :: R$ 20,00

14/jun 09:00 – 10:00  DAISA | Produtos DAISA – Conceitos e aplicações  :: R$ 20,00

19/jun 09:15 – 13:30  FASA | Fibra Ótica – Influências da iluminação com fibras óticas em ambientes clínico-hospitalares :: R$ 60,00

21/jun 09:30 – 10:30 GIMAWA | Reatores  :: R$ 20,00

25/jun 10:00 – 12:30  Intral | Princípios da Luz e Luminotécnica e introdução e aplicação dos leds :: R$ 60,00

26/jun 09:00 – 10:00  STECK | Produtos STECK – Conceitos e aplicações  :: R$ 20,00

Desconto de 50% para pagamentos até 28/02. Aproveite!

Para inscrever-se é só clicar neste link. No calendário ao lado direito da tela busque a data desejada e efetue a sua inscrição no curso de maneira fácil e ágil.

PARTICIPE!

Av. João Pedro Cardoso, 574 | CAMPO BELO, SÃO PAULO – SP

Após a inscrição serão informados por e-mail os próximos passos para a participação.

Pagamento via PAG SEGURO

* Caso haja imprevistos, você será informado com antecedência e todo o valor pago será restituído.

Trabalho final da pós

Escrever-Rápido1

É pessoal, finalmente terminei meu artigo da pós em Iluminação do IPOG. Já foi devidamente entregue, corrigido e liberado para publicação.

Bem diferente dos trabalhos que tenho visto sendo publicados onde o foco são os projetos, parti em outra direção: uma análise do mercado profissional brasileiro, associações e ações ilícitas destas últimas, especialmente a AsBAI.

O trabalho consiste na construção de uma cartilha informativa sobre o Lighting Design. Esta já é uma idéia antiga que eu vinha amadurecendo em conversas com o Valmir Perez e outros profissionais da área.

Segue então os arquivos em PDF:

– Artigo: Cartilha informativa sobre Lighting Design

artigo_apresentação_cartilha

– Modelo inicial da Cartilha

cartilhaLDfinal

É sempre bom lembrar que eu não sou designer gráfico, portanto a apresentação da cartilha é apenas uma ideia.

Espero que gostem (a AsBAI sei que não vai gostar nem um pouco ah ah ah) e que dele surjam novos movimentos profissionais e acadêmicos.

Antes do designer, vem o Design.

Como se já não bastasse toda a problemática que enfrentamos entre profissões – alguns profissionais de outras áreas são ardilosamente maldosos – e a desinformação geral, ainda temos de lidar com preconceitos dentro do próprio Design!

É corriqueiro e comum no meio do Design preconceitos entre as áreas. Rola de tudo um pouco. É só olhar em qualquer fórum de Design e também nos das áreas.

Toda piadinha, por mais inocente que seja, carrega em si um lastro de preconceito. Já as acusações vêm impregnadas do preconceito e uma absurda ignorância sobre o assunto.

“Ah, ele partiu pra Produto porque não tem o dom da arte”, diz um gráfico.

“Ah, ele foi pra Gráfico porque é péssimo em matemática” diz o de produto.

“Ah, Interiores é coisa de patricinha ou de viadinho”, dizem muitos.

São imensuráveis as piadinhas. No último NDesign ouvi muitas delas, especialmente sobre a minha área, Interiores.

A não inserção de minha área na Regulamentação do Design tem muito a ver com isso.

Basta de apartheid! Chega de guetinhos!

O que ocorre é o seguinte: quando entramos para a faculdade pensamos que vamos encontrar um mundo maravilhoso, um universo infinito de possibilidades. Mas rapidamente percebemos que não é bem assim. Ou não, às vezes não nos damos conta de que as coisas não são bem assim. Somos forçados a acreditar que as coisas são exatamente como nos pintam.

Por exemplo: numa universidade existem quatro cursos de Design: Produto, Moda, Gráfico e Interiores (Ambientes). Cada um tem o seu departamento, seus laboratórios, suas salas, seus professores (alguns compartilhados, mas em horários distintos), seus alunos, seus espaços.

Muitas vezes percebemos que se trata de guetos que não se misturam nunca e/ou raramente algum maluco ousa interagir com outro grupo quando já é rapidamente repreendido seja lá de que maneira for.

Não há interação, não há integração. Ficam todos fechados em seus mundinhos, observando e absorvendo apenas o que está em seu campo visual (aproximadamente 150° somando a visão central + a periférica) nos esquecendo dos 210° restantes.

Não os culpo afinal, já foram condicionados a isso desde quando cursaram suas universidades. Na verdade o ser humano sempre é condicionado a isso, desde quando nasce:

– Somos ricos, não se misture com “aquela gentinha” (pobres);

– Aquele menino não é uma boa companhia para você;

– A sociedade, que devemos participar, é apenas aquela à qual pertencemos;

– Não devemos nos casar com outro de jugo desigual (igrejas);

Entre outras incontáveis frases que ouvimos desde que nascemos que condicionam, normatizam e engessam o nosso desenvolvimento como seres humanos. Se ousarmos quebrar uma destas regras somos tirados como loucos, irresponsáveis, etc. Na verdade,

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ruN_LR60ZfQ

A gente se acostuma numa vã ilusão de que seguindo estas regras seremos felizes… a gente se acostuma até mesmo a engolir e sofrer calados quando estas regras nos trazem tristeza, sofrimento e dor…

Durante os cursos, a gente se acostuma a focar em nossa especialidade, a conviver com nossos colegas de curso, a pensar apenas em nossa área. Chegamos à faculdade e vamos direto para o nosso gueto. Se vamos à biblioteca buscamos as prateleiras de nossa área. Se encontrarmos com professores pelos corredores, só paramos para conversar com os de nosso curso. Na verdade só conhecemos estes. Só lemos revistas, livros, artigos, blogues, sites e toda forma de informação relativa à nossa área. Somos condicionados a isso. O sistema nos leva a isso.

Pergunte a um professor: “o que é Design?”.

Certamente ele irá começar um discurso teórico que rapidamente entrará em sua especialidade. Se ele for de produto, levará o discurso para esse lado.

Interrompa-o. “Professor, eu perguntei o que é Design, não Design de Produto.” Tenho certeza que a maioria dos professores não conseguirá fazê-lo ou tentará algo que ficará genérico demais.

A gente se acostuma a viver em nossos mundinhos, em nossos guetos, fechados em nossas conchas. E isso tem muito a ver com os profissionais no mercado também.

Daí nascem essas piadinhas e comentários maldosos e errados sobre as áreas.

Quando cheguei ao NJeitos, conversando com alguns encontristas e convidados ou ouvindo conversas paralelas, ouvi diversas vezes a frase  de que “interiores é coisa de patricinha ou viadinho”. Ficava quieto e apenas lançava: procure assistir a mesa redonda ou a palestra de amanhã sobre esta área. Acho que vai ser interessante para vocês.

E o pessoal de gráfico que não aceita muito bem seus próprios colegas de curso que preferem trabalhar com ilustração? Porque não foram fazer artes plásticas então já que gostam tanto de desenhar?

Mesmo diante de uma grade de conteúdos cobrindo uma imensidão de assuntos, percebe-se que o pessoal prefere informar-se apenas sobre a sua área. Muitos se tornam “achistas” sobre vários assuntos porque ouviram outros “achistas” dizer que é assim e aceitaram passivamente a desinformação como se fosse informação. Tornam-se achistas porque recebem uma informação e não vão pesquisar sobre o assunto para ver se confere com a realidade. Perguntam para um professor de Produto, o que é o curso de Interiores, por exemplo. Se este não tiver ligação com o curso de Interiores, certamente não conhece a especialidade para poder falar sobre com autoridade e acaba lançando ideias e teorias erradas.

Professores também são assim. Vem direto para as aulas, quando tem um tempinho ficam na sala de professores de seu departamento/curso, não interagem – ou muito pouco – com professores de outros cursos. Muitos nem conhecem a maioria dos professores dos outros cursos além do visual.

O de Grafico “acha” que sabe o que é Moda. O de Produto “acha” que sabe o que é Interfaces. O de Moda “acha” que sabe o que é Interiores. E o ciclo segue: a desinformação vai imperando.

As associações segmentadas também contribuem alimentando esse tipo de desinformação e apartheid. Elas até conversam entre si, mas não – ou pouco – cooperam umas com as outras.

E as coisas não devem, não podem continuar assim.

Essa linha de pensamento afeta o mercado onde profissionais se digladiam e não se entendem. Isso está afetando até mesmo o processo de regulamentação profissional em trâmite no Congresso Nacional.

Temos de ter em mente que:

Antes do designer (especialidade), vem o Design (área).

Não podemos e nem devemos manter ou alimentar estes guetinhos como se fossem coisas absolutamente distintas, não misturáveis, não integráveis ou integrantes da mesma raiz: o Design.

Um exemplo rápido: o pessoal de Moda quando faz um desfile, não busca conversar com o pessoal de Interiores/Ambientes para que estes desenvolvam a cenografia de seus desfiles ou produções de catálogos e editoriais. E as salas de aulas são ali, uma ao lado da outra. Mas ficam isolados em seus mundinhos.

Não podemos nos esquecer de que a base de todas as especialidades é a mesma: o Design.

Pregam que o Design é multidisciplinar, mas na pratica não vemos isso acontecer de maneira efetiva. Produto pega parte de Gráfico apenas no que lhe interessa. Interiores pega parte de Moda apenas no que lhe interessa. E não há uma busca real de integração, interação, complementação, cooperação. O que temos é apenas um aproveitamento de conhecimentos.

Prefiro afirmar que o Design é trans ou até “megadisciplinar”. Ele não é apenas multidisciplinar. Ele passeia e dialoga por praticamente todas as áreas do conhecimento que seus conteúdos abrangem.

Portanto, entes de sermos designers, temos de ter em mente que temos uma raiz em comum: o Design.

Então, não leiam e pesquisem apenas sobre a sua especialidade.

Professores, não falem sobre outra especialidade se não tem autoridade sobre o assunto. Não fechem as possibilidades de seus alunos apenas na sua especialidade. Não limitem os TCCs ou TFGs à especialidade.

Alunos, interajam com alunos de outros cursos, busquem formas de integração, cooperação. Ampliem seus conhecimentos.

Porque não uma associação nacional que agregue todas as áreas do Design? Seria muito mais forte, teria muito mais peso e, consequentemente, mais facilidade de trânsito e visibilidade que as segmentadas.

Somos muito mais do que nos condicionam e nos acostumamos a pensar.

O NJeitos foi um excelente exemplo disso. Apesar das piadas paralelas, a integração entre especialidades foi excelente e engrandeceu o Design e a compreensão sobre o Design.

Quem não é da área e assistiu ao Dedo de Prosa ou à minha palestra sobre Design de Interiores/Ambientes saiu com uma visão diferente da que tinha sobre a mesma. Conseguiu compreender – além do porque é sim Design – como é importante e integração e cooperação entre as áreas. E assim foicom as outras atividades. Isso ficou bastante claro nos dois últimos dias nas conversas que tive com o pessoal e pude perceber a alteração positiva de pensamento sobre a área pelo pessoal de outras áreas.

Viemos do Design, e ele é muito maior que as especialidades.

Museu da Lâmpada

Bom, chegando de Sampa, vamos às news!!!!

Tive o imenso prazer de ir conhecer o Museu da Lâmpada.

Apesar de ser um espaço ainda pequeno posso afirmar que é bárbaro!!! Uma grande contribuição e ferramenta para o conhecimento!!!

E importantíssimo ressaltar que é o 1° Museu do gênero da América Latina!!!

Uma breve história:

Dois sócios, Gilberto Pedroni e Wladimir Pedroni, abriram ha 24 anos atrás a Gimawa Materiais Elétricos. Empresa séria e consolidada no mercado paulistano.

Com o comércio de lâmpadas surgiu a curiosidade e paixão pelas lâmpadas. E, na lida com os fornecedores e fabricantes começaram a aparecer as “velhinhas” e a coleção.

Sentindo a falta de um espaço que tratasse com a seriedade e o respeito que este elemento tão importante nas nossas vidas merece, surgiu um sonho de cria-lo. Assim nasceu o Museu da Lâmpada, dentro da própria empresa Gimawa, que é a mantenedora e patrocinadora do Museu.

A marketóloga Bruna Alves, responsável pelo departamento de eventos da Gimawa, é quem assumiu o Museu. Toda a parte de pesquisas, a criação dos vídeos, eixo temático, programação visual enfim toda a parte expositiva e documental ficou sob sua responsabilidade. E cumpriu o papel com primor!!! Olha eu e ela aqui:

Apresentados os responsáveis, vamos rodar pelo Museu da Lâmpada.

Nada mais justo que as estrelas do Museu tenham a sua própria calçada da fama!!! Ficou muito bom isso!!! ;-)

Bom, e tudo começou onde?

Pois é gente!!! Tudo começa lá atrás, ainda na época dos homens das cavernas quando dominaram o fogo. Na verdade,a relação dos seres vivos com a luz sempre existiu. O bicho-homem e outros bichos sempre dependeram da luz natural seja ela a luz da lua, a luz do sol, a luz das estrelas ou a luz do fogo. Esta última foi a que o homem na época conseguiu dominar – com muito trabalho, observação, medo e ferimentos – e nos trouxe ao hoje.

Mas para chegar ao hoje, passamos por muitas fases, tochas, fogueiras, apetrechos, velas, lamparinas, óleos, e um monte de coisas…

Tudo isso (além das várias peças expostas tem muito mais nos vídeos dos diversos monitores espalhados pelo espaço) chegamos ao nosso mestre e “pai” Thomas Edison que está ali presente com a sua lâmpada:

Arrepiantemente hipinotizante olhar para esta lâmpada ao vivo….

Bom, na sequência, viajamos pela evolução da lâmpada até chegarmos aos dias de hoje. A evolução é mostrada por tipo de lâmpada. Temos desdeas primeiras incandescentes até as últimas; das primeiras halógenas até as mais recentes; das primeiras fluorescentes até as mais recentes e assim por diante além de expor todos os tipos de lâmpadas:

Um elemento bastante interessante é o expositor sobre o IRC. Temos três nichos, cada um iluminado por uma lâmpada com um IRC:

Observando-os (na foto não ficou muito visível a diferença) você consegue perceber claramente a importância do bom IRC. Mas tirei essa outra foto mostrando dois deles:

Você sabe dizer qual braço está sendo iluminado por uma lâmpada com maior IRC?

Outro elemento que chama muito a atenção é uma lâmpada fluorescente tubular desenvolvida pela Philips especialmente para o Museu. Trata-se de uma lâmpada comum, porém ela está sem o revestimento de fósforo (aquela “capa” branca que vemos). Assim, quando acesa vemos o fluxo (um risco) do raio ultravioleta em seu interior:

Gente, isso é “lindo de doer”!!!! É para ficar parado na frente dela, olhando, e olhando, e olhando e viajando… Não faz parte da linha de produção e tampouco encontra-se à venda. Também SE – se somente SE – fôssemos aplica-la num projeto, seria para algo meramente decorativo…

Tem também toda a parafernália LED e fibra ótica exposta onde o visitante tem a possibilidade de conhecer o equipamento e visualizar produtos aplicados pelo espaço:

E, claro que não poderia faltar, um espaço para nos fazer refletir sobre a importância da reciclagem das lâmpadas e sobre a sustentabilidade afinal, lidamos e convivemos com produtos agressivos e/ou nocivos ao meio ambiente e à nossa vida:

Enfim, este Museu mostra claramente que A LÂMPADA É

Pois, quem aqui consegue imaginar a humanidade vivendo sem a luz?

Acesse o site do Museu da Lâmpada, agende a sua visita e deleite-se nesse espaço feito para conhecer e para o conhecimento!!!

A Bruninha (olha a intimidade ahahaha) irá recebê-los com esse sorriso lindo e uma simpatia ímpar!!!

E já vou avisando: a Bruna entende muito mais de lâmpadas e iluminação do que muitos profissionais da área rsrsrsrs.

Ah, claro que eu não poderia deixar de citar que o projeto de LD foi feito pelo Everton Cordeiro, projetista da Gimawa.

Um outro detalhe: o sucesso do Museu é tanto que ele mal nasceu e já está prestes à ser ampliado!!!!

Pensam que acabou??

Que nada!!!

Tem mais!!!

A Gimawa, junto com o Museu da Lâmpada ainda montou um auditório onde estão sendo oferecidos cursos de iluminação!!!

Para vocês terem uma idéia, a Philips que teve o LAC (espaço físico) desativado, está começando a oferecer seus cursos lá, a Fasa fibra ótica também e adivinhem???

Fui convidado para ministrar cursos lá também!!!

(UEBAAAA!!!!)

Para ver a grade de cursos já disponíveis acesse esse link.

Finalizando, gostaria – e é mais que necessário – deixar uma nota:

Em nosso mercado brasileiro onde temos empresas (lojistas, fabricantes, etc) nacionais e multinacionais, que movimentam milhões de dólares – algumas mensalmente – ver uma ação desta importância surgir de uma empresa de pequeno porte (se comparada às grandes) deve ser motivo de orgulho não só para ela, para mim, para as revistas e para os visitantes.

Isso deve ser, com urgência, reconhecido pelos governos estadual e federal e também, principalmente, pelas Universidades dando um Título Honorífico à Gimawa Materiais Elétricos dada a importância deste empreendimento que é, aberto ao público e não cobra ingresso, apenas um pré-agendamento pelo site.

Para mim, a Gimawa merece um prêmio diamante, uma distinção de honra e todo respeito e louvor de todos nós cidadãos brasileiros!!!

É motivo de orgulho nacional!!!

Outro detalhe: se você tem filhos em idade escolar e é de São Paulo, a Bruna me falou que eles estão começando a agendar visitas monitoradas para escolas, principalmente as públicas. É só conversar com os professores e direção da escola e pedir para entrer em contato com ela para agendar.

Bom, é isso gente. Não tinha como fazer um post menor. Espero que tenham gostado!!!

“Y” x especializações

É bastante comum aparecer aqui em meu blog, nos comentários, pessoas formadas em áreas distintas e não correlatas à Design de Interiores/Ambientes questionando sobre as especializações.

A questão é sempre a mesma:

“Sou formado(a) em “Y” e estou pensando em fazer uma especialização em Design de Interiores. É suficiente para o exercício profissional?”

Sinceramente? Na maioria dos casos, não é não. A formação será bastante falha. Explico:

Um curso de especialização tem, geralmente, uma média de 360 h/a. São aulas em finais de semana e modulares onde o professor tem de passar todo o conteúdo da ementa. Assim, você tem todo o conteúdo de História das Artes num final de semana lembrando ainda que tem o trabalho/avaliação no meio disso tudo.

Digamos que uma pessoa formada em Administração queira fazer essa especialização. A parte de gerenciamento ela tirará de letra (e melhor que muitos formados em arquitetura, design, engenharia, etc). Porém na parte mais importante que é a técnica – envolvendo estrutural, cores, texturas, layout, ergonomia, desenho técnico e artístico e etc, ela certamente terá muitas dificuldades pois é um mundo estranho à sua realidade.

As especializações são boas para quem está procurando uma atualização profissional, não para quem está em busca de uma nova profissão, especialmente se são de áreas “estranhas”. É aquela coisa: eu não posso fazer uma especialização em cardiologia e sair fazendo cirurgias ou prescrevendo tratamentos bem como não posso fazer uma especialização em estruturas e sair projetando pontes. E também não é porque eu fiz uma especialização em arquitetura de interiores que vou sair me apresentando como arquiteto (não tendo feito uma graduação em arquitetura).

Logo, não é porque você fez uma especialização em Design de Interiores, que você pode intitular-se Designer.

Especializações (aqui incluem-se os MBAs) são cursos – como o nome já diz – de especialização em algo. É o necessário “focar em algo” profissionalmente. Todas as áreas possuem hoje nichos de mercado (ou sub áreas, ou complementares) que necessitam de profissionais especialistas nelas. Eu sempre foquei em iluminação e lighting design, por isso optei por esta pós, esta especialização, esta linha de formação bastante específica.

Portanto, se você quer entrar numa área estranha à sua (como é o caso de Design de Interiores/Ambientes) procure investir num curso de formação específica – pode ser sequencial, tecnológico ou graduação – pois aí sim você terá a formação acadêmica necessária para o pleno exercício profissional.

Quando digo pleno, leia-se: detentor dos conhecimentos necessários para o exercício profissional. E isto não se consegue através de módulos de 20 h/a de Espaço Cenográfico, nem de iluminação, nem de desenho de detalhamento de móveis, nem de ergonomia, nem de conforto ambiental, ou de nenhuma outra disciplina constante na matriz curricular do curso.

Se quer ser um Designer de Interiores/Ambientes, faça um curso completo.

Quem força a entrada pela porta dos fundos cai sempre no depósito.

Quem busca atalhos, sempre acaba machucado.

Ciclo de Palestras “Design de Iluminação” – 4o. Encontro

Estão abertas as inscrições para o 4° Encontro do Ciclo de Palestras “Design de Iluminação”, produzido pelo Laboratório de Iluminação da Unicamp, com apoio do GGBS – Grupo Gestor de Benefícios da Universidade.

O evento acontecerá dia 27 de setembro próximo, à partir das 18:00 horas, no auditório da AFPU – Agência de Formação profissional da Unicamp, Praça das Bandeiras s/no. Campus Unicamp – Campinas.

Para inscrições clique aqui AQUI ou através do site do laboratório de Iluminação, clicando AQUI

A partir das 18:00 horas será servido um coffee break para o público inscrito.

Como sempre, iremos contar com a presença de dois palestrantes.

A partir das 19:00 horas, Maíra Vieira Dias abordará o tema “Projeto Industrial e Iluminação Natural: Identidade e Desempenho”, inicialmente ilustrando como se dava o aproveitamento da luz natural nesse tipo de edificaçao nos seculos XVIII e XIX e como isso interferia na concepçao espacial das fabricas. A partir daí, relatarará as alteraçoes ocasionadas com o advento da iluminacao eletrica e os problemas enfrentados com economia de energia. Para encerrar, discorrerá sobre quais seriam as estrategias e vantagens da luz natural nesse tipo de edificação.

Já das 20:00 ás 21:00 hs. Luis Henrique Rabello, Coordenador de Serviços e Obras da empresa TELEM, nos brindará com a palestra “Infraestrutura de espaços culturais – iluminação e cenotecnia”, Seja na construção ou na atualização tecnológica, o projeto e a instalação de todos os elementos que compõem um teatro ou sala de espetáculos seguem preceitos que aliam qualidade, flexibilidade e tecnologia de ponta, da estrutura elétrica ao acabamento.Em Infraestrutura de espaços culturais – iluminação e cenotecnia, Luis Henrique Rabello apresenta cases ímpares, discorrendo sobre os equipamentos e as tecnologias utilizadas na adequação e atualização de edifícios tombados pelo Patrimônio Histórico e na construção dos mais modernos espaços culturais do Brasil e do exterior.

Portal Lighting Now

Apresentando mais um parceiro do blog: Portal Lighting Now.

O Lighting Now acaba de completar 1 ano de estrada e ao longo desta curta jornada vem colecionando excelentes resultados.

Além do reconhecimento da ferramenta pelos profissionais do mercado (mais de 1500 profissionais cadastrados), o site tem apoio de diversas empresas, tais como: Philips, GE, Lume Arquitetura, ABD, Aureside, AD Fórum, Academia de Engenharia e Arquitetura, entre outros.

O site, que é definido como um sistema de informações qualitativas sobre o mercado de iluminação nacional, foi criado por Alexandre Rautemberg, arquiteto, MBA em marketing e com experiência de 12 anos neste mercado e tem por objetivo, estreitar o relacionamento entre profissionais e fornecedores, facilitando as rotinas do dia a dia.

Segundo Rautemberg, o grande problema da WEB é que existe uma grande quantidade de dados espalhados, com pouca consistência e desta forma deixam “pobre” a informação. O site veio para juntar estes dados em um único lugar, de forma organizada e prática para todos aqueles que atuam ou se relacionam com este mercado, transformando tais dados em informação de qualidade.

O sistema tem o foco muito bem definido e totalmente orientado para o Marketing e TI (tecnologia da informação). “Não temos um cunho jornalístico, por isso não temos matérias ou entrevistas. Isto os nossos amigos das Revistas e Blogs fazem com extrema perfeição”, acrescenta Rautemberg.

Algumas ferramentas já estão disponíveis, tais como:

– Cadastro de Fornecedores (fabricantes, distribuidores, representantes, lojas e serviços)
– Pesquisa (por região, atividade, produto/serviço, materiais, etc…)
– Vitrine de Lançamentos
– Agenda e Cursos
– Auditório Virtual
– Catálogos On-Line
– Biblioteca Virtual
– Newsletter, etc…

Para o mês de aniversário, o site vem prevendo mais seções e funcionalidades tais como:

– Espaço Lighting Designer
Seção onde os profissionais poderão divulgar seus principais projetos, com fotos, ficha técnica, contatos, curriculm, etc…

– Acontece no Mercado
Post de notícias sobre produtos, lançamentos, cursos, eventos e tudo o que acontece no mercado de iluminação.

– Versão para IPAD
Novo layout para possibilitar ser consultado pelos equipamentos da Apple.

O Cadastro é gratuito e outras funcionalidades, principalmente aquelas que vão auxiliar o departamento de marketing das empresas estão sendo implantadas à medida que o sistema ganha corpo.

www.lightingnow.com.br

Design de Interiores/Ambientes – localização

Tenho visto ja a um bom tempo pessoas tentando definir ou explicar o Design de Interiores/Ambientes. Porém percebo que tais visões encontram0-se sempre distorcidas por vários fatores tácitos ou explícitos.

Então, lá vou eu tentar resumir um pouco essa bagaça e tentar botar ordem na casa.

Estou bem sem tempo agora, portanto vou apenas lançar algumas idéias que podem servir como direcionamentos para debates e pesquisas sobre o assunto ficando, portanto, bem longe de querer bater o martelo sobre este assunto.

Sobre o projeto de regulamentação do Design, Interiores/Ambientes foi excluído do projeto como já exposto aqui neste post.

Mas vamos desenvolver a análise sobre os pontos que provocaram essa exclusão:

1) ABD

A ABD insiste em não fazer a distinção correta entre os profissionais que são associados a ela. Ali, encontramos Designers, arquitetos, engenheiros, decoradores (sim há muita diferença) e pessoas não formadas em POHHA nenhuma. Assim, ela lança o status “Designer” para qualquer um. A impressão que fica é: pagou a mensalidade, és dezáiner (SIC).

É óbvio que a ABD não vai se mecher nesse sentido. Afinal, as estrelinhas são, em sua maioria, arquitetos. E se a ABD fizer esta distinção, certamente muitas estrelinhas irão se sentir ofendidas e sairão da associação. E, associação sem estrelinhas, é o mesmo que associação sem crédito na praça.

Esta semana mesmo vi uma arquiteta paisagista  se apresentando na TV como “Designer de Exteriores” (PASMEM!).

É o KCT!

É paisagista ou arquiteta e ponto final.

Assim, fica mais fácil$$ para a ABD manter-se calada comodamente. Faz vista grossa sobre este e diversos outros detalhes e só se mexe quando a água bate na propria bunda – caso aconteceu no caso da Brandalise.

Sobre a avaliação dos cursos indicados pela ABD, pelo que se percebe, qualquer lixo entra naquela lista. E também há o caso de que a própria ABD estimula as diversas formações dando status igual a elas. Sem contar que tem cursos que aparecem no site da ABD como reconhecidos que tem qualidade altamente questionável seja pela estrutura curricular, ementário e corpo docente.

Eu, sinceramente, estou perdendo o crédito – novamente – na ABD. Jéthero, me perdoe dizer isso mas essa é a verdade. Acreditei em você, por isso me associei. Mas vejo que você não passa de mais um voto vencido lá dentro, infelizmente, como sempre aconteceu com quem tentou levar a VERDADE lá para dentro.

Isso já está cansando.

2) Outras associações

ADP, ADEGRAF e tantas outras associações das outras áreas que existem no Brasil. São válidas sim e estas – ao que parece – agem com mais dignidade que a ABD, lutando por seus profissionais representados.

No entanto, é um descabimento ter de ler profissionais de Design Gráfico ou Produto – apenas – tentando definir o que é ou onde se encaixa Design de Interiores/Ambientes dentro da raiz DESIGN.

Nem vale à pena repetir aqui as asneiras que tenho lido. Isso se deve a um simples fator: eles não são da área, não a conhecem profundamente como conhecem as suas próprias. Acabam se deixando levar por “achismos” (Morin) e disseminam estes absurdos como se verdades fossem.

Devo ressaltar aqui também o preconceito de alguns com relação à Interiores/Ambientes. Ressalto que preconceito = pré-conceito de algo, desconhecido com exatidão.

3) Design

Se formos analisar friamente, hoje não existe mais essa de Produto ou Gráfico puro. O que existe, na verdade, é o Design e as suas possíveis especialidades.

Vejam bem, esta imagem vem de um PDF da ADEGRAF explicando alguns dos porquês da necessidade da regulamentação:

Como se vê, Design é uma área permeável, multi, intra e transdisciplinar. Assim como ela influencia e/ou avança sobre outras áreas, também sofre influências destas.

É impensável hoje em dia alguém afirmar que a área de produto lida apenas com produtos. Isso é MENTIRA!!! Assim como Gráfico também não lida apenas com Gráfico.

Para desenvolver um produto, por exemplo, invariavelmente, o profissional terá de lidar com outras “disciplinas” – vamos chamar assim – à saber alguns exemplos bem rápidos:

– do produto vem a concepção desenho (gráfico) e detalhamento geral do objeto, o conhecimento técnico, estrutural, materiais, texturas, etc.

– do gráfico temos toda a parte de representação gráfica necessária para a apresentação e entendimento do objeto, cores e grafismos, etc

– das engenharias vem a parte estrutural, resistencia dos materiais, produção, etc

– da psicologia vem tudo o que engloba a parte sensorial, perceptiva, usabilidade, conforto, etc

– da administração vem todo o processo produtivo, vendas, etc

Da mesma forma podemos fazer a análise acima com relação ao Gráfico ou a qualquer outro tipo de Design.

Como se vê, não existem mais áreas dentro do Design, o que existem são as especialidades que dialogam entre si. O que acontece é que cada profissional é quem escolhe como e com o que trabalhar.

4) Design de Interiores/Ambientes

Este faz parte da arquitetura?

Pode até fazer, mas é um elo tão infimamente ridículo que resume-se apenas à edificação. O uso que se fará desta e como se dará este uso.

As imagens abaixo ( também do PDF da ADEGRAF) reforçam esta minha visão:

Existe alguma diferença no método de desenvolvimento de projetos entre um Designer de Interiores/Ambientes e outros Designers?

Não! É exatamente a mesma coisa. Tudo gera em torno de um problema (o ambiente e seu uso) e na busca da melhor solução para ele (o produto final).

As dificuldades de inserção ou diálogo com equipes multidisciplinares é a mesma. E, da mesma forma, estas equipes acham que sabem/entendem o sufuciente sobre Design a ponto de acreditar que não necessita de um profissional desta área junto delas. Porém, aquelas que já perceberam esse erro e assumiram profissionais de Interiores/Ambientes como membros das mesmas estão obtendo resultados fantásticos, antes impensáveis.

Com relação à sua participação na área DESIGN, esta se faz bem mais presente pois o que o profissional desta área busca é a solução de problemas assim como qualquer outra área do Design. Não é o mero ajeitar de peças dentro de um espaço buscando a disposição mais “bonitinha”. É bem mais que isso.

– Projeto de mobiliários: sim, o Designer de Interiores/Ambientes é capaz de realizar projetos de mobiliarios da mesma forma e padrão que um designer de produtos faz. A diferença é que este produto pode ser confeccionado como peça exclusiva (que também acontece no DP) ou seriada. O projeto é o mesmo.

– No trabalho com cores e texturas entra a parte gráfica. Sim, pois não é raro vermos grafismos em projetos sejam na pintura de uma parede, na paginação de um piso, na composição têxtil de um jogo de cama ou panejamento (têxtil), entre outros alémde que sempre nos vemos desenvolvendo novos padrões de texturas para superfícies.

– Superfícies? Porque não? Afinal sempre nos vemos trabalhando com materiais diversos buscando a melhor solução estética para alguma coisa através do tratamento das diversas superfícies de um projeto (produto final).

– Materiais também pois nos vemos constantemente pesquisando e até mesmo desenvolvendo novos materiais ou aplicações para os já existentes.

– Produtos novamente pois é bastante comum – especialmente na área de lighting ou num projeto de iluminação (que faz parte de Interiores) – desenvolvermos luminárias, suportes e outras partes para servir de suporte para o projeto  ou até mesmo para ser a peça central do projeto. Aqui inclui-se até mesmo alteração/inserção de elementos arquitetônicos.

– Gráfico mais uma vez que engloba toda a parte de apresentação de um projeto – dos rabiscos na concepção ao desenho final do projeto executivo.

Enfim, se formos esmiuçar tudo ainda cabem diversas transições entre-áreas do design que formam o Design de Interiores/Ambientes. Esta lista ficaria bastante extensa. Assim ocorre em qualquer outra área do Design. Pegue um caderno aí (ou o word) e procure fazer isso com a sua área e perceberá o quanto ela é maleável, dialoga e por vezes usa especialidades de outras áreas sem que você se dê conta.

Assim, se for para falar ou tentar definir sobre Design de Interiores/Ambientes, que o façam os Designers desta área.

Portanto, reitero aqui a minha posição: regulamentem o DESIGN.

Depois, dentro do Conselho, regulamenta-se as especialidades.

Diverso Design 2010 – Biônico

Saiu a programação completa do Diverso Design 2010 que esse ano tem como tema o Design Biônico:

Segunda 13/09

Abertura (19h)
Design Biônico – Inspiração no Natural.

Oficinas (19h30 Às 22h30)

– Customização Automotiva – Parte I.
(Fabrício E. Fujishima)
Local: Oficina/Prédio da Oficina

– Street Art – Parte I.
(Marcelo Campos da Paixão)
Local: Sala de Desenho 2/Teatro

– Tye Dye e Flores – Parte I.
(Carmen Laranjeira)
Local: Sala de Desenho 1/Teatro

– Expressão Corporal.
(Camila Paes)
Local: Estudio Fotográfico/Teatro

Terça-Feira 14/09

Oficinas (19h30 Às 22h30)

– Customização Automotiva – Parte II.
(Fabrício E. Fujishima)
Local: Oficina/Prédio da Oficina

– Street Art – Parte II.
(Marcelo Campos da Paixão)
Local: Sala de Desenho 2/Teatro

– Tye Dye e Flores – Parte II.
(Carmen Laranjeira)
Local: Sala de Desenho 1/Teatro

– Tipografia Estrangeira.
(Rafael Arrivabene)
Local: Sala 64/Teatro

– Design de Calçados
(Flavio Cardoso Ventura)

Debate (19h às 22h30)
“Design Biônico”.

Quarta-Feira 15/09

Palestras (19h às 22h30)

19h – Falando em público.
(Franco Junior)

21h – Design Automotivo.
(Luigi Comini)

Quinta-Feira 16/09

19h – Design e Mercado de Animação.
(Quiça Design)

21h – Design de Interiores.
(Rômulo Cavalcanti)

Sexta-Feira 17/09

Encerramento (19h)
Prêmio “Diverso Design”.

Local: Teatro Edson Celulari
Rua Rubens Arruda, nº 3-33
Bauru – SP
Custo R$ 30,00 (todas as palestras e 1 ou 2 oficinas)
As inscrições podem ser feitas diariamente na Rua Cussy Jr, 4-55 das 20h30 às 21h ou na hora do evento. Lembrando que o valor é referente ao pacote fechado com todas as palestras e oficinas, em caso de avulso o valor é de R$ 15,00 por dia.
www.diversodesign.com.br

Não existe designer melhor do que a natureza. (Alexander McQueen)

Via: designZando

Agenda:

A seguir tres eventos importantes que vão acontecer até o final do ano:

De 25/8 a 1º/12/2010, o Senac realiza o Design Essencial 2010  em 18 unidades da capital e do interior do Estado de São Paulo. São diversas atividades ligadas ao universo de concepção e produção em design, como exposições, workshops, palestras e encontros com o tema Brasilidade no Design. Mais informações aqui.

De 14/09 a 31/10 de 2010 – Curitiba – Paraná. Maiores informações aqui.

Participe!

Entrevista: Jamile Tormann – iluminadora

Bom, prometi que iria começar a sessão de entrevistas aqui no blog em alto estilo. Cumpro a promessa com esta entrevista exclusiva da lighting designer Jamile Tormann.

Uma “iluminadora de bolso” (como ela mesma se entitula) que tem um trabalho de excelência e respeitadíssimo. Pesquisadora, autora de livros, coordenadora de cursos, faz parte e ajudou a fundar as principais associações de iluminação do Brasil além de ser uma pessoa adorável.

Agradeço a ela pela presteza e simpatia de sempre no atendimento aos seus contatos e também, por aceitar compartilhar -e muito – de sua experiência profissional com todos através desta entrevista.

Para quem desejar conhecer mais de seu trabalho, visite o site dela, sempre recheado de informações e novidades.

Segue a entrevista:

Jamile, fale um pouco sobre a sua formação e início de carreira.

Trabalho há 21 anos com iluminação. Tornei-me iluminadora graças à minha fada madrinha, Marga Ferreira, que desde os meus seis anos, me levava para os teatros gaúchos todos os finais de semana. Minha escolha profissional teve influência também em minha mãe, que foi professora de artes dramáticas, em meu pai, que chegou a ser editor de revistas, meu irmão que sempre me incentivou e por muita gente que sem saber passou por mim, e me influenciou no jeito de ver “luz”, de conceber, de agir, de pensar e de ser. Como diz Kafka: “somos a quantidade de pessoas que conhecemos”. Com 14 anos me tornei assistente de iluminação de João Acir de Oliveira, então chefe do Teatro São Pedro e, entre separar um filtro e outro, meu interesse pela área cresceu. Hoje, moro em Brasília, realizo projetos de iluminação cênica e arquitetural, sempre executado por equipes das empresas atuantes no mercado, supervisionadas por minha equipe. Como pesquisadora, investigo há seis anos a educação profissional no mundo produtivo da iluminação, com o objetivo de atuar no processo de formação, bem como de encontrar subsídios para desenvolver minha proposta de regulamentação profissional no Brasil, junto à Câmara Legislativa.

Sou sócio-fundadora de duas associações: A Associação Brasileira de Iluminação (ABIL) e a Associação Brasileira de Iluminação Cênica (ABrIC). Coordeno o curso de especialização em Iluminação e o Master em Arquitetura, ambos do Instituto de Pós-Graduação (IPOG). Cursei Arquitetura e Urbanismo, no Rio de Janeiro, e Licenciatura Plena em Artes Visuais, em Brasília, tenho pós-graduação em Iluminação, mestrado em arquitetura.

Quais as principais dificuldades encontradas nesse início? Como as superou?

O problema, desde sempre, foi a ausência da regulamentação da profissão de iluminador.  O governo necessita deste olhar mais apurado e urgente sobre o assunto para colocar ordem na casa. Fala-se tanto em eficiência energética e etiquetagem de edifícios, sabe-se que a economia gerada pelo entretenimento é a quarta maior do mundo, que sem luz não vivemos, e ainda assim não sabemos qual profissional estará de fato qualificado para atender estas demandas e lidar com a tecnologia de ponta que nos invade a cada dia. Quem sabe projetar com luz ? Ser projetista de iluminação é ser responsável por direcionar o olhar do outro. É ser um alfabetizador visual. É oferecer conforto luminoso para todos que quiserem nos contratar e usufruir deste prazer necessário. No entanto, ainda não há esse reconhecimento e nossa profissão sequer consta na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO, do Ministério do Trabalho). Somos aquele item “outros” para a lei e para os formulários que preenchemos quando, por exemplo, fazemos um check in nos hotéis. Essa é uma das razões para eu realizar uma pesquisa, por meio do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília, sob a coordenação da professora doutora Cláudia Naves Amorim. Esta pesquisa pretende revelar qual a importância do profissional de iluminação, sua trajetória, área de atuação, organização, atribuições, condições de trabalho e formação profissional e, ainda, se o mercado está apto a recebê-lo. A pesquisa será a base para a elaboração do projeto de lei que pretende regulamentar o setor e será apresentado à Câmara dos Deputados pelo deputado federal Luiz Paulo Velloso Lucas (PSDB/ES).

A falta de formação do profissional de iluminação e a falta de uma metodologia de projeto, com uma linguagem unificada, são duas coisas que sempre me incomodaram muito desde o inicio. Busco desafios e tento abrir o mercado de trabalho para os que estão se formando, pesquisando e estudando, pois o empirismo acabou nos anos 90 e precisamos dar um basta a ele.


Jamile, você que também trabalha diretamente com educação, sendo coordenadora e professora do curso de pós em iluminação do IPOG, como vê a formação em iluminação nos cursos de superiores (não pós) existentes no Brasil? Falta alguma coisa?

Não há exigência de diploma para que iluminadores/lighting designers, eu chamo “projetistas de iluminação”, possam exercer suas atividades. Não há cursos regulares de iluminação, mas sim cursos livres, esporádicos, inclusive oferecidos por empresas de iluminação.

Os interessados devem procurar estágios com profissionais que tenham escritórios, em teatros, TVs, produtoras, lojas de iluminação, empresas de iluminação ou a indústria, para aprender na prática. Para quem tem graduação em outra área, já podem contar com os cursos de especialização em Iluminação que algumas Universidades oferecem em cidades como: Rio de Janeiro, Florianópolis, Brasília, Belo Horizonte, Manaus, Belém, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Londrina, Fortaleza, Salvador, Aracaju, João Pessoa, Natal, Vitória, São Paulo, Florianópolis e São Luiz. Tais cursos trazem em sua grade excelentes profissionais e docentes, com uma boa proposta pedagógica e de especialização para o profissional voltar ao mercado de trabalho com formação adequada.

Uma proposta de curso, em nível superior, poderia criar diferenciais para se crescer na profissão, seja pela aquisição de um conhecimento objetivamente sistematizado, isto é, para aplicação na vida prática do mundo produtivo, seja pela inserção do profissional no campo da pesquisa, que ainda é quase inexistente no Brasil. Eu apresentei um projeto de graduação em iluminação em 2006 mas ao longo de minha pesquisa descobri que falta mesmo é função técnica, de nível técnico, no mercado. Temos deficiência de profissionais qualificados em executarem nossos projetos. Profissionais que saibam ler o que está nas plantas e ser reconhecido como tal. Espero que a pesquisa e a regulamentação da profissão, possam ajudar a modificar para melhor o cenário da formação do profissional em iluminação, no Brasil, com o apoio da indústria, das empresas e dos profissionais deste segmento.

Pós -formação. Qual a importância disso na vida do profissional?

Sabe-se que o mercado de trabalho, nos dias de hoje, vem exigindo dos trabalhadores níveis de formação cada vez mais altos, para que desenvolvam competências cada vez mais refinadas, exigidas pela complexidade que caracteriza a vida em sociedade.

Segundo relatório da UNESCO para a Educação do século XXI (UNESCO, p. 1, 2002) a Educação Profissional no Brasil está mudando. O país alertou-se para o fato de que sua população economicamente ativa não pode permanecer com tão baixos níveis de escolaridade e de formação profissional.

Nesse contexto, a educação profissional precisa proporcionar às pessoas um nível mínimo de competências que lhes possibilitem:
– Capacidade de adaptação a um aprendizado ágil e contínuo;
– Flexibilidade na aprendizagem;
– Domínio das novas tecnologias, incorporadas ao mundo do trabalho e ao conhecimento humano;
– Refletir sobre o que diz Berger Filho, quando escreveu em 2002 sobre a educação profissional e o mundo produtivo, que “o princípio da educação profissional é o da empregabilidade, pois não adianta formar pessoas para um mercado que não existe.

O mercado existe e isso explica meu esforço para com a educação profissional.

Hoje existem cursos de pós-graduação em iluminação, e o acesso ao conhecimento está mais fácil do que há 10 anos. A troca de informações entre os profissionais também melhorou bastante. Existe uma demanda grande no mercado de iluminação para profissionais capacitados e, nesse sentido, se o profissional quer sobreviver ao mercado, precisa se especializar. Não tem para onde correr.

Com relação ao mercado de trabalho, percebo que fora dos grandes centros, a resistência do mercado a projetos de Lighting Design ainda é grande. O que vemos na maioria das vezes é a aplicação daqueles “splashes” de luz colorida. Qual a situação atual e as perspectivas para o Lighting Design aqui no Brasil fora dos grandes centros?

O fazer iluminação evoluiu e transformou-se no mundo produtivo, mas não tão rápido e nítido como os equipamentos de iluminação disponíveis atualmente no mercado. A razão disto está ligada ao fato de que o material humano não é tão maleável como a aparelhagem técnica. (ROUBINE, 1998, p.182).

Quando o assunto diz respeito aos profissionais de iluminação, o ato de intervir no espaço com a luz agrega um conjunto de ações que resultam no ato de iluminar, ato sujeito às especificidades de cada situação (local, prazos, objetivos, espaço, estrutura física, outros profissionais envolvidos, tipos de equipamentos, materiais disponíveis, nível de conhecimento do projetista de iluminação (lighting designer) sobre o “objeto” que vai iluminar). Ser um profissional de iluminação significa pertencer a uma categoria com funções determinadas pela natureza do trabalho e conhecimento na área, que não pode se desvincular do desenvolvimento tecnológico da área e das áreas multidisciplinares com as quais é necessário dialogar.

O cenário de iluminação no Brasil, muitas vezes, apresenta uma dicotomia: de um lado profissionais com muita prática e sem o aprendizado teórico, e outros com muita formação teórica e nenhuma prática.

Não se trata aqui de julgar ou atribuir valores aos tipos de formação existentes, mas, antes, questionar o que seria necessário ou suficiente em termos de formação profissional. O que está na pauta, atualmente, nas reflexões que busco nutrir juntos aos pares, junto aos alunos, por exemplo, é que o mercado de trabalho, de maneira geral, vem buscando cada vez mais o profissional com conhecimento específico, aprimorado e atualizado. Em suma, alguém com desenvoltura artística e técnica, prática e teórica. Principalmente em virtude dos avanços tecnológicos e dos altos custos dos equipamentos de iluminação, bem como a sua manutenção.

Como o debate gira em torno de formação profissional, ou, ainda, a educação profissional e a sua relevância para as demandas do mundo produtivo, que são grandes, seria o caso de reconhecer o valor de uma formação que compreenda, no objeto de estudo, a prática e a teoria como fatores indissociáveis e complementares. Pois a teoria precisa estar vinculada à prática e esta, muitas vezes, precisa recorrer à teoria para obter respostas e soluções.

Assim, para que isto seja viável, entretanto, o mercado de trabalho precisa se adequar e promover as adaptações que se mostrarem necessárias para responder ao conjunto de necessidades que estiverem em jogo, seja por parte do empregador, seja por parte do novo ou antigo profissional.

A demanda é grande em centros urbanos mais populosos, mas fora deles não existe ainda a cultura de se contratar um profissional de iluminação. Muitas pessoas sequer sabem da nossa existência (profissional com formação acadêmica e pós-graduado) e quando sabem, por se tratar de algo ‘novo’, muitas vezes não querem pagar o valor que cobramos.

Quais pontos falham nesse sentido e que medidas poderiam ser tomadas visando o reconhecimento da profissão fora dos grandes centros?

Neste contexto de idéias que citei anteriormente, é necessário promover ajustes no espírito de um novo paradigma: a educação profissional do projetista de iluminação (lighting designer). Valorizar-se o estudo, o aperfeiçoamento, a teoria e a prática – o conhecimento cientifico (realização de pesquisas) em diálogo com o conhecimento adquirido empiricamente, situações de ensino e aprendizagem em favor do profissional, em favor da produção artística, em favor do mercado. Penso que há muita demanda de trabalho, mas os profissionais e o mercado de trabalho estão mais preocupados em resolver o agora e não a sustentabilidade do mercado e do profissional qualificado. É difícil o reconhecimento deste profissional fora dos grandes centros, pois as grandes indústrias estão nas grandes capitais brasileiras. No entanto, creio que o reconhecimento, por meio de lei, da nossa profissão, ajudará muito. Os profissionais também precisam se reconhecerem e compreenderem que pertencem a um núcleo de profissionais ou a uma categoria profissional.

Uma mostra pública – como a Luminalle, Fête dês Lumières, etc – não tornaria mais fácil a visualização por parte do mercado da diferença entre o trabalho do Lighting Designer especializado do daqueles profissionais com apenas a carga horária acadêmica de sua formação universitária? Quais as possibilidades disso acontecer aqui no Brasil mesmo que em menor porte que estas internacionais?

No Brasil já existem alguns eventos específicos, prova de que já existe um vasto mercado nessa área e público para essas mostras. Um exemplo é a Expolux, que já está indo para a 13ª edição e a Lighting Week Brasil, que acontecerá em São Paulo, no mês de setembro de 2010. Os organizadores precisam investir no material humano e a indústria precisa investir em pesquisa. O que se tem feito é marketing cultural e não cultura de disseminação em iluminação tampouco eventos de cunho científico.

“A aplicação de elementos cênicos na iluminação arquitetural” ou “A iluminação hoje em dia tem um caráter cênico”. Frases desse tipo já caíram nos discursos de profissionais não especializados na tentativa de trazer para o seu trabalho um valor a mais. Eu particularmente não percebo o Lighting Design presente nos projetos de grandes nomes da arquitetura e Design de Interiores (nacionais e locais) e sim apenas uma iluminação melhorzinha – esteticamente falando – que a anterior. Quais os pilares que o projeto deve estar alicerçado para poder realmente ser considerado um projeto de Lighting Design?

Meu processo de desenvolvimento de projetos é sempre criar o espaço a partir da luz, encontrar a função e o significado da luz naquela obra de arte, objeto ou espaço que estou iluminando, contar uma história com ela, depois analiso os recursos que tenho disponíveis e quais podem me auxiliar a contar esta história.  Ou seja, só depois parto para as especificidades de cada situação (local, prazos, objetivos, espaço, estrutura física, outros profissionais envolvidos, tipos de equipamentos, materiais disponíveis). Neste caso, creio que os principais fatores que devem ser levados em conta são:

1º. – cuidado e atenção. Tento pensar em várias possibilidades e achar soluções eficientes para aquele projeto. Pois não existe uma solução e sim uma para cada projeto. Projetar em escala e fazer o que está ao nosso alcance, com os pés no chão. Projeto que não é executado é sonho, não é realidade. A realidade, ou seja, a implantação do projeto de luz é que nos permite fechar o círculo infinito da criação, da contemplação, da reflexão, da mudança.

2º. – observar onde o projeto estará inserido, sob que contexto, que cultura. Que tipo de espectador ou usuário estará se apropriando dele, o quanto o usuário se apropria, o quanto este compreende os seus signos e valores, o quanto aquela luz é importante no cotidiano de vida dele. Eu acredito que a luz influenciou e influencia até hoje a vida e o comportamento das pessoas. Gosto de projetar pensando nestas questões e o quanto posso intervir e interferir neste percurso.  Procuro conhecer as pessoas, tento me familiarizar com o “modus operandi” delas.  Observo muito e fico calada. Depois, troco idéias com quem me contratou para projetar e tento trabalhar dentro da realidade local, agregando valor àquela cultura, através da iluminação.

Concordo com o Lighting Designer mexicano Gustavo Avilés, quando diz que “a luz pode ser considerada um elo entre aspectos subjetivos e objetivos da humanidade, pois funciona como mensageiro visual que permite ao ser humano fazer diversas correlações, como medidas lineares, volumes, área, geometria, contagem do tempo, outros eventos”.

3º. – projeto coerente ao orçamento, para que possa ser realizado integralmente.

E por fim – a escolha dos equipamentos (abertura de facho, desenho do facho, alcance em metros da luz, potência de luz – lumens – e temperatura de cor), em virtude dos fatores supramencionados.

Finalizando, sobre a ABIL. Como e porque surgiu esta associação?

A ABIL é uma associação, cultural e social, sem fins lucrativos, que surgiu para desenvolver o conhecimento da luz no âmbito nacional, criando assim uma cultura da luz.  Nossa missão é oferecer cursos, organizar palestras, organizar simpósios e mostras, que visam à divulgação da produção mundial das técnicas e arte de iluminar. Editar ou reeditar publicações nacionais e estrangeiras. Disponibilizar informações sobre assuntos luminotécnicos e afins de maneira mais eficaz. Mas a correria do dia-a-dia tem nos impedido de sermos mais eficientes como gostaríamos. Mas isso não anula os motivos que deram origem à Associação Brasileira de Iluminação (ABIL), isto é, a paixão pela iluminação em suas diversas linguagens e inserção no ambiente onde o ser humano interage. Já arcamos do próprio bolso a vinda de profissionais da França, Estados Unidos, Argentina, Chile, Áustria, Alemanha, além dos profissionais residentes nas várias cidades brasileiras. Tudo isso para mobilizar idéias, compartilhar experiências, produzir uma cultura da iluminação e consolidar a profissão. Nesse sentido, quero lhe parabenizar, Paulo Oliveira, por sua gestão na proliferação da cultura da iluminação, quando idealiza a realização de entrevistas com profissionais, quando administra um blog chamado Design: Ações e Críticas. Precisamos de mais pessoas como você. Obrigada.

Cursos MAM – SP

Para quem não sabe, o Museu de Arte Moderna de São Paulo oferece diversos cursos abertos à comunidade.

Dentre os oferecidos destaco um que irá iniciar em agosto e vai até novembro sobre cenografia. Seguem as informações:

CENOGRAFIA

O curso tem por objetivo introduzir o aluno à cenografia, interligando teatro, artes plásticas, cinema e televisão para ampliar a capacidade da construção visual contemporânea. Partindo de um breve panorama sobre o desenvolvimento do espaço cenográfico, os exercícios são propostos a partir da análise de textos dramatúrgicos, pesquisa e elaboração de maquete.
Professor – Mário Saladini – cenógrafo
Início – 11 AGO 2010
Duração – 04 meses
Público –  adulto
Dias das aulas: Quartas-feiras, 17H30 – 19H30
Vagas – 20 vagas
Investimento – R$ 230 / mês

Além deste, o MAM oferece vários outros cursos e  oficinas como por exemplo:

DESENHO

O desenho de observação é usado como instrumento para o desenvolvimento da percepção visual e como ponto de partida para discussão de questões ligadas à arte contemporânea. Aulas com modelo vivo alimentam o debate sobre a produção dos participantes.
Professor: Dudi Maia Rosa – Artista plástico
Início: 10 ago 2010
Duração: 04 meses
Público – adulto
Dia das aulas:Terças – feiras, das 17H – 19H30
Vagas – 25 vagas
Investimento – R$ 250 / mês

DESENHO DA FIGURA HUMANA
O objetivo do curso é exercitar o olhar para a leitura e a construção da imagem gráfica por meio do desenho de observação. Conceitos como composição, proporção, claro – escuro são aprofundados nas sessões de desenho com modelo vivo, objetos relacionados ao corpo e de uso cotidiano. A prática do desenho com várias técnicas e a análise de obras gráficas produzidas por diversos artistas enriquecem a experiência e estimulam a reflexão.
Professor – Teresa Berlinck – Artista plástica
Início – 10 ago 2010
Duração – 04 meses
Público – adulto
Dia das aulas – Terças-feiras, das 20H – 22H
Início – 10 AGO 2010
Duração – 04 meses
Vagas – 15 vagas
Investimento – R$ 240 / mês

Acesse a página de cursos do MAM e fique por dentro da agenda.

Maiores informações podem ser obtidas através do site do MAM-SP.

MAM
Parque do Ibirapuera, portão 3 – s/nº
São Paulo – SP – Brasil
04094-000
Tel. – (11) 5085-1300
Fax – (11) 5549-2342
http://twitter.com/MAM_SP
http://tiny.cc/facebookmam

Horário
Bilheteria: terça a domingo e feriados das 10h às 17h30
Visitação: terça a domingo e feriados das 10h às 18h

Bienal de Design 2010 – Curitiba

Pois é pessoal, muitos já devem saber que este ano a Bienal Brasileira de Design acontecerá em Curitiba – PR, de 14 de setembro a 31 de outubro.

Andei olhando o site da Bienal e lá pude encontrar informações bem detalhadas sobre tudo o que vai rolar neste evento impostantíssimo para o Design nacional.

Vale a pena conferir os workshops, cursos, palestras, eventos paralelos, etc.

Só me entristece perceber que mais uma vez o Design de Interiores foi deixado de lado pelo grupo que organiza a Bienal. Já percebi em diversos fóruns que alguns* profissionais e associações de Desenho Industrial tem uma resistência enorme contra o Design de Interiores e não conseguem – ou não querem – ver as características reais da profissão e dos cursos. estes só conseguem ver os cursos como sendo algo ligado apenas à decoração.

Isso ficou claro tempos atrás na formação de mais uma associação aqui no Paraná onde, de forma jocosa e irresponsável, o Design de Interiores foi excluído do rol de profissões associadas. No entanto aceitaram publicitários… vai entender….

Assim, fica aqui mais uma dica para a ABD: lutar pelo nosso reconhecimento dentro da nossa propria área mãe/raiz: o Design.

* – não me refiro a todos e sim a alguns profissionais.

CONAD 2010 – ainda dá tempo de participar

Olá pessoal, depois de um longo período estou aqui tentando atualizar este blog.

Seguinte, essa semana acontece em São Paulo mais uma edição do CONAD. Pelo que pude observar na programação este nem de longe vai lembrar os anteriores estando mais voltado e focado na área técnica. Parabéns à nova diretoria por esta alteração importantíssima.

Abaixo a programação:

Programação do CONAD 2010:

16 de junho

8h00 – Credenciamento dos palestrantes
9h00 – Abertura do evento com Carolina Szabó – presidente da ABD
9h15 – palestra 1: O design da emoção: quando a forma excede a função – Andrea Naccache
10h30 – Coffee break
11h00 – Palestra 2: Vitrinismo para emocionar os clientes – Sylvia Demetresco
12h30 – Almoço
14h00 – Palestra 3: Luz é emoção – Esther Stiller
15h30 – Coffee Break
16h00 – salas especiais
Sala 1: Como projetar barcos (espaços pequenos) – Ana Cláudia Moreno
Sala 2: Como projetar espaços corporativos – Cláudia Andrade
Sala 3: Como projetar salões de beleza – Paulo Pascotto
17h30 – Encerramento

17 de junho

9h00 – Palestra 1: Muito além do cool design – Luciana Stein
10h30 – Coffee break
11h00 – Palestra 2: Como entender e aproximar o projeto da expectativa do cliente – Sheila Walbe Ornstein
12h30 – Almoço
14h00 – Palestra 3: Pedrão e os neurônios virgens – Henrique Szcklo
15h30 – Coffee Break
16h00 – salas especiais
Sala 1: Como cobrar honorários – Painel ABD
Sala 2: Sustentabilidade e o Design de Interiores – Paola Figueiredo
Sala 3: Como projetar áreas de saúde e o impacto em projetos de interiores – Silvana Tersi
17h30 – Encerramento

18 de junho

9h00 – Palestra 1: Como a linguagem do teatro ajuda no contato com o cliente – André Garolli
10h30 – Coffee break
11h00 – Palestra 2: A construção invisível: uma viagem pelo processo criativo – Jum Nakao
12h30 – Almoço
14h00 – Palestra 3: Economia criativa – Ana Carla Fonseca
15h30 – Coffee Break
16h00 – salas especiais
Sala 1: Como projetar academias – Patrícia Totaro
Sala 2: Empreendedorismo: como alavancar a sua carreira – Eliana Mota
Sala 3: Criando lojas de impacto – Caio Camargo
17h30 – Encerramento